Jeremy “Ampliando os Limites da Terapia Cognitiva – o
relacionamento terapêutico, a emoção e o processo de mudança”. Editora Artmed, Porto Alegre, 2002 1ª edição.
O livro “Ampliando os Limites da Terapia Cognitiva” irá trazer o
relacionamento terapêutico utilizando-se dos princípios da psicoterapia interpessoal. A partir do livro, teóricos trazem uma aproximação entre a terapia cognitiva e outras tradições, sendo que se baseiam em princípios da psicologia cognitiva e também na experimental sendo que decorrente dessas surgem às bases para os terapêutas. Surgi um conceito a personificação e dela se originam a percepção do self e a percepção do outro sendo que estes conceitos são destacados por Sullivan e segundo ele tais conceitos se desenvolvem através de experiências de aprendizagem e ainda denomina-os como dinamismo. Portanto Sullivan diz que o terapêuta deve estar envolvido com o comportamento do cliente. Sullivan tem como seu conceito central a ansiedade, pois diz que a personificação do self e do outro causam impacto sobre o comportamento interpessoal individual gerando a ansiedade, relacionando-se também com a perda da auto-estima. Sendo que o self personificado possui aspectos: o bom eu, o mau eu e o não eu. O que pode facilitar a identificação do comportamento e importantes pensamentos automáticos é um dos princípios básicos denominado ciclo cognitivo interpessoal. É importante saber como os processos cognitivos são estruturados. Kiesler trás duas estruturas – os processos cognitivos centrais e periféricos que se juntam com o processo terapêutico. Apesar dos pensamentos automáticos e de atitudes disfuncionais, existe um processo de exploração que pode ser de dois tipos: exploração horizontal e exploração vertical através destes os terapêutas trabalham na investigação do significado e ampliação de eventos que podem perturbar o cliente. Já nessa parte o livro trás a idéia de esquema que logo pode ser identificado por vários conceitos, daí tem o esquema interpessoal que funciona como regras de ação em um roteiro. Segundo Safran uma aliança terapêutica pode levar a um entendimento mais profundo. Pois diz que o ser é uma interação com o meio, o ser humano opera sobre o meio e é adaptado através de um processo evolutivo. Com um entendimento de alguns conceitos como a da perspectiva do processamento de informações e a perspectiva ecológica trazem à tona a importância funcional da ação e emoção no funcionamento humano o que facilita trabalhar com “pensamentos quentes” já que não é recomendável o trabalho individual de psicoterapia. A meta da psicologia cognitiva é identificada como processamento de informações, este é o enfoque ecológico á percepção enfatizando, o papel de fatores biológicos no funcionamento humano. Para o ser humano, as emoções fazem parte de um processo evolutivo e protegem vários objetivos, alguns inatos e outros aprendidos. É muito importante uma aliança terapêutica entre paciente e cliente, mas, alguns fatores promovem uma ruptura dessa aliança, mas, mesmo assim não se deve tratar deste assunto diretamente com o cliente, pois pode ser uma experiência desagradável e até mesmo ameaçadora. Tais fatores quando resolvidos podem ajudar clientes a terem uma melhor resolução final. Também ajudam os clientes a se auto avaliarem e também trazem uma importante experiência emocional. As rupturas normalmente surgem no começo da terapia e duram um longo tempo. Uma visão pós – moderna diz que a integração da psicoterapia pode auxiliar teóricos e práticos a irem além do superior. Tem-se outra forma de psicoterapia que consiste no discernimento dos princípios comuns da mudança através de diferentes terapias e ainda ajuda os clientes a se conscientizarem e desafiarem sua auto - critica. Toda essa integração da psicoterapia enfatiza a importância de uma mente aberta com relação a métodos além daqueles que são experimentais ou correlacionais e muitas vezes o que importa na realidade é a simplificação de todos esses métodos. CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE