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A FUTURA RESTAURAÇÃO
DA NAÇÃO DE ISRAEL NO LIVRO DE EZEQUIEL
Pinhais – 2017
Seminário Batista Regular do Sul
A FUTURA RESTAURAÇÃO
DA NAÇÃO DE ISRAEL NO LIVRO DE EZEQUIEL
Pinhais - 2017
SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................................... 03
1.1 - Definição...................................................................................................... 05
4.2 - A Remoção dos Inimigos (cap. 35.1 ao cap. 36.7 e cap. 38 ao cap. 39)... 14
4.3 - O Propósito de Deus em Restaurar Israel (cap. 36.8 ao vers. 38) .......... 15
Conclusão ...................................................................................................................... 20
INTRODUÇÃO
1 - A Teologia da Substituição
1.1 - Definição
1.2 - Origem
atrocidades das Cruzadas. Mais tarde, o pensamento de que Deus rejeitou o povo judeu,
culminou no Holocausto e teve influência no Apartheid.
1.3 - Características
Deus”, está se referindo aos judeus crentes. Fica claro que o Israel de Deus não é todos
os cristãos, mas os cristãos judeus.
Gálatas 3.29: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão
e herdeiros segundo a promessa (ARA).” Este texto mostra que todos os cristãos são
herdeiros da bênção espiritual contida na aliança abraâmica que é a justificação pela fé,
mas o texto não anula a benção material exclusiva do povo judeu. O texto não está
fazendo uma troca das promessas ao povo judeu para a Igreja, apenas mostrando que
todos os crentes são descendentes de Abraão no sentido espiritual, mas não está
colocando a Igreja no lugar de Israel, ou em continuidade de Israel, nem mostrando
igualdade entre os dois.
Agora vejamos alguns textos que indicam distinção entre Israel e a
Igreja:
Atos 15.14-16: “expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os
gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as
palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei
o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei (ARA).” No
início da Igreja o apóstolo Pedro divide a humanidade em três grupos, no versículo 14:
“visitou os gentios”, se referindo aos não judeus, ainda no mesmo versículo: “a fim de
constituir dentre eles um povo para o seu nome” se referindo a igreja e o versículo 16
claramente se refere aos judeus e a futura restauração de Israel.
I Co 10.32: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem
para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus,” Neste texto o apóstolo Paulo
claramente faz distinção entre Israel e a Igreja, e também, divide a humanidade em três
grupos.
por estar escrito dentro e fora do rolo e em Ezequiel 3.14 a palavra amargurado quer
dizer que Ezequiel estava indo até o povo anunciar os juízos de Deus.
É interessante notar que em Ezequiel 3.16-21 é mostrado quatro situações
a respeito do atalaia, mas quero me deter no versículo vinte e um onde mostra que o
atalaia é fiel em anunciar as advertências de Deus e o povo não é julgado por ouvi-las.
Conforme textos posteriores de Ezequiel veremos a promessa do futuro arrependimento
do remanescente que Deus tem preservado, por então, mesmo tarde, ouvirem a
mensagem de Deus e não serem julgados, mas restaurados na sua terra conforme as
promessas de Deus a Abraão.
(6) Ezequiel 14.6-11: Este texto indica que haverá judeus que se
arrependerão e se voltarão a Deus e no versículo onze mostra que
estes serão o povo de Deus. Neste caso o povo se refere a uma raça,
os judeus, o contexto nos confirma isto e desta forma não pode ser a
Igreja, pois ela não é o povo de Deus em relação a raça judaica.
(7) Ezequiel 16.53-63: Este texto é interessante porque mostra a
restauração de outras cidades além de Jerusalém como Sodoma e
Samaria e o versículo 63 é chave por mostrar o perdão de Deus
àqueles que haviam se desviado, ou seja, os judeus. Se há perdão é
porque houve arrependimento.
(8) Ezequiel 20.33-44: Mais uma vez temos um texto que deixa claro a
restauração futura de Israel, pois Deus diz que reinará sobre eles
tirando eles dentre os povos aos quais foram dispersos e os
congregará. Não tem como encaixar a Igreja aqui porque ela é
constituída de várias pessoas de vários povos. Para ajuntar um povo
este primeiramente precisa ser disperso e neste caso temos o povo de
Israel.
Deus prometeu castigar seu povo por causa da desobediência obstinada, e
cumpriu com o castigo, também, conforme os versículos expostos acima podemos
observar a promessa de Deus em relação à futura restauração de Israel, e de igual modo
que foi cumprido referente ao castigo Deus, também, cumprirá com relação à futura
restauração de Israel.
Em Ezequiel 24.15-27 encontramos a triste realidade na vida do profeta,
pois seu casamento teve um fim, sua amada esposa veio a falecer. Esta dura realidade na
vida de Ezequiel, a morte de alguém que ele tanto amava mostra o fim do casamento
entre Deus e seu povo, este que Ele tanto amou morreu nos seus pecados. Ezequiel veria
sua amada novamente na eternidade e Deus reatará sua comunhão com Israel
novamente no futuro. Este casamento teve um fim para uma determinada geração que
foi corrupta, mas não é um fim permanente para Israel, pois Deus voltará a ter sua
esposa novamente e este será a mesma esposa de sempre, Israel, é claro com outra
geração de judeus, arrependidos e fiéis. A Igreja não pode tomar este lugar reservado a
Israel, a Igreja tem seu próprio lugar no plano de Deus, mas não o lugar de Israel.
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não habita seguro em sua terra. Vejamos o que escreveu Liebe a respeito destes
versículos:
“Os versículos 25 e 26 do capítulo 28 constam no coração das profecias sobre
as nações, e entre esses oito capítulos o Senhor dá uma maravilhosa promessa
para Israel: o povo judeu voltará da dispersão para a terra de seus
antepassados. Essa promessa já se cumpriu consideravelmente até hoje: três
milhões de judeus retornaram para Israel, vindos de todos os cinco
continentes. Eles construíram casas, plantaram vinhas (v. 26a).” (Liebe, 2016,
p. 132).
Deus tem um propósito para castigar as nações vizinhas, e este propósito,
além de seu pecado de irem contra o povo de Deus, também é para que Israel viva em
paz na futura restauração desta nação.
4.2 - A Remoção dos Inimigos (cap. 35.1 ao cap. 36.7 e cap. 38 ao cap. 39)
Mais uma vez temos profecia de juízo contra Edom, mas também,
referindo-se a todas as nações vizinhas de Israel e o motivo disso é para preparar a terra
para a futura restauração de Israel viver em paz. Além desses inimigos antigos de Israel
encontramos inimigos que ainda se levantarão contra Israel para destruí-los.
Além de remover inimigos do passado Deus removerá inimigos que
ainda estão por vir contra Israel e o motivo principal é para mostrar que Deus é o
Senhor soberano sobre tudo, que Deus tem planos para Israel e para mostrar ao seu
povo sua bondade. Estes inimigos dos judeus que virão para destruí-los serão nações do
norte, e algumas do sul que unirão forças para varrer Israel do mapa e interessante que a
época mais provável para esta tentativa de invasão será na metade dos sete anos de
tribulação. Vejamos o que escreveu Ice:
“Independente do que o mundo pensa e do que os meios de comunicação vão
dizer sobre Israel naquele dia, o Senhor Deus declara que a nação invadida é,
conforme Suas próprias palavras, “o meu povo de Israel”. Como o apóstolo
Paulo escreve acerca de Israel no Novo Testamento: “Deus não rejeitou o seu
povo, a quem de antemão conheceu...” (Rm 11.2). Baseado em quê Paulo
podia fazer tal afirmação? Ele pôde dizer isso: “... porque os dons e a
vocação de Deus são Irrevogáveis” (Rm 11.29). No entanto, muitas pessoas
em nossos dias sofrem sob o efeito ilusório e falso da “Teologia da
Substituição”, cuja concepção propõe que Deus substituiu “o meu povo de
Israel” pela Igreja. É evidente que a Igreja, composta pelos eleitos de Deus
dentre os judeus e os gentios, também é o povo de Deus na presente era.
Contudo, Deus não extinguiu o Israel étnico e nacional, pelo contrário, Ele
tornará a concentrar Sua atenção no povo judeu após o Arrebatamento da
Igreja. O Senhor também chama a terra de Israel de “a minha terra”. Em
outras palavras, Seu povo de Israel estará vivendo em Sua terra, que também
se denomina Israel, nos últimos dias, quando Gogue e seu bando descerão
para atacá-los. Portanto, esse texto deixa muito claro que um ataque contra o
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Com a eliminação dos inimigos de Israel a terra ficará livre para a volta
do povo judeu sem muitas preocupações com os vizinhos e a terra seria sarada, pois
Deus abençoaria com abundancia como prometido na sua aliança em Levítico 26.3-5. A
sequência dos acontecimentos da futura restauração de Israel é que primeiramente Deus
os reunirá em sua terra de todos os cantos do planeta, depois Deus purificará seu povo
arrependido (Ez 36.31) e por último este povo salvo entrará no reino milenar de Cristo.
Agora, porque Deus fará tudo isso?
Versículo 21: Deus teve compaixão de seu nome porque Israel o profanou
por esteve.
Versículo 22: Deus restauraria Israel por amor ao seu nome porque Israel
o profanou por onde viveu.
Versículo 23: Deus restituirá ou recuperará a santidade de seu grande
nome para que as nações saibam que Ele é o Senhor.
Versículo 32: A restauração de Israel não era por amor a eles, pois eles
não mereciam.
Versículo 37: As nações que tiverem a oportunidade de permanecer ao
redor de Israel saberão que Deus é o Senhor.
Versículo 38: Todos os judeus, também, saberão que Deus é o Senhor.
Realmente é um milagre de Deus em preservar um remanescente judeu,
em salvar este remanescente trazendo arrependimento ao seu coração e em restaurar
completamente a terra e a nação de Israel de uma forma bem melhor do que era
anteriormente fazendo lembrar-se da segunda situação de Jó que Deus o fez ser bem
melhor do que a primeira situação. Todo este milagre é para que o universo saiba que
Deus é o Senhor. Por que remover tantos inimigos de Israel, por que julgar a iniquidade
dos judeus a ponto de quase destruí-los totalmente e por que destruir com catástrofes
naturais um exército enorme vindo do norte contra Israel? Por tantos detalhes em
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relação à restauração de Israel e por que pronunciar tantas vezes que todas estas ações
são em amor ao seu nome e para revelar a santidade de seu nome perante as nações se
nada disso for literal? A santidade do nome de Deus continua sendo profanada pela
Igreja, pois há igrejas que agem desonestamente, e neste texto Deus apenas fala dos
judeus e dos gentios, não há menção da igreja aqui.
quarenta.
muitas árvores frutíferas para a alimentação e para remédio, este rio será abundante de
peixes, purificará as águas do Mar Morto e tudo que depender deste rio viverá. No
milênio haverá um novo templo onde a glória de Deus o encherá e deste templo cheio
da glória de Deus fluirá um rio que abençoará toda a terra, pois no milênio Deus será o
provedor da vida, como o é hoje em dia, mas não reconhecido pelos incrédulos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS