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Por fim eu gostava de referir duas frases que eu gostei muito particularmente,
uma dita pela Lídia e outra por Fernando Pessoa. A frase dita por Lídia captou a minha
atenção pois gostei muito da sua definição acerca do que é o povo, que nos deixa a
refletir, ou pelo menos que me deixou a mim, sobre o facto de que muitas vezes
acabamos por nos submeter a coisas contra os nossos próprios ideais.
“O povo é isto que eu sou, uma criada de servir que tem um irmão revolucionário e se
deita com um senhor doutor contrário as revoluções”
A outra frase que é dita por Fernando Pessoa transmite uma ideia com a qual
eu me identifico bastante, e que acho de extrema importância. A ideia de que estamos
em uma constante mudança e de que não há problema em mudar de opinião em um
determinado assunto com o passar dos anos porque o ser humano esta em constante
evolução e aprendizagem.
“Você esquece a importância das contradições, uma vez fui eu ao ponto de admitir que
a escravatura fosse uma lei natural da vida das sociedades sãs, e hoje não sou capaz de
pensar o que penso do que então pensava e me levou a escreve-lo”
E é com estas duas reflexões que acabo a minha oral, pois é realmente este o
intuito de Saramago, o de fazer o leitor refletir sobre questões importantes da
sociedade.