Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Capa;
02.
Índice;
03-09.
SAVITRI DEVI – A prisão;
09-12.
ALFRED ROSENBERG – Raça, alma e religião indo-ariana;
12-14.
MIGUEL SERRANO – Führer e Jung;
14-22.
ARTHUR DE GOBINEAU – A história não existe senão entre nações brancas;
22-28.
THOLF – O sacrifício revisionista.
“Na Grécia, a grandeza histórica esteve nos homens; em Roma, nos feitos. Na Grécia, privou o gênio; em Roma, a força.
Foi necessário algo tão corrosivo como a moral, aparecida com Sócrates, para iniciar a decadência da Grécia e acabar
com a sua grandeza; e foi necessário um princípio de dissolução, tão ativo como o cristianismo, para acabar com a
grandeza e o esplendor dos romanos. A moral socrática não soube dar à história senão um povo de sofistas, pronto para a
escravidão; a barbárie cristã não soube dar ao mundo senão povos sem gênio e impérios sem grandeza – homens e povos,
todos foram feridos de decrepitude à sombra enfermiça da árvore da cruz.".
2
A PRISÃO*
Savitri Devi
Fui para a parte de baixo do trem e, após deixar minhas coisas em uma
espécie de armário, direcionei-me à Missão Católica onde eu deveria
perguntar a uma mulher algo que, a meu ver, algo bastante incomum: "Por
acaso, você poderia me dizer o endereço do Sr. W., que esteve aqui uma
semana trás, há procura de um quarto? Ele me disse que deixaria seu
endereço com você.”.
3
Eu não sabia que o Sr. W. já se encontrava preso, tão pouco que, pelos
últimos quatro ou cinco dias, a polícia estava à minha procura na Alemanha
toda.
"Sim, Sr. W.", disse. "Conversei com ele aqui, neste lugar, exatamente
há uma semana atrás. Não sei dizer se a Missão Católica ajudou-o a
encontrar um quarto ou não. Mas ele havia me dito que ele deixaria seu
endereço aqui, onde quer que ele esteja. Surpreende-me que ele não tenha
feito isso. Você poderia olhar novamente, de forma minuciosa?"
4
O homem à mesa ofereceu-me uma cadeira. Sente. Então, o policial
que havia capturado meu passaporte, passou-o ao outro homem, e em
seguida ele examinou-o com muita atenção, demoradamente. "Um
passaporte britânico", disse ele. "Mas você não é inglesa, ou é?"
"Você viajou um pouco demais, pelo que vejo nos vistos de seu
passaporte", disse ele. "O que a trouxe para a Alemanha?"
"Vim colher informações em primeira mão, com o intuito de escrever um
livro," respondi — e isso era verdade; Eu estava, na verdade, escrevendo
meu Gold in the Furnace, uma apaixonada ilustração da Alemanha Nacional
Socialista nas garras de suas perseguições, e, ao mesmo tempo, uma
demonstração pessoal da fé em Adolf Hitler. Complementei: "Isso começa em
uma carta que você irá encontrar em meu passaporte; uma carta do Bureau
des Affaires Allemandes francês, recomendando-me para que eu me ocupe
junto das autoridades aliadas." E isso também era verdade. Nesta carta, o
principal do Bureau implorava que "a França e as autoridades aliadas
dispunham toda e qualquer proteção possível ao Sr. Mukherji, autor de vários
livros de cunho historiográfico e filosófico, que agora está indo para a
Alemanha e Áustria com o intuito de colher material necessário para um livro
que irá escrever sobre tais países." (Torna-se desnecessário dizer que ele, o
policial, não conhecia nada sobre minhas convicções, e não poderia suspeitar
que tipo de livro eu pretendesse escrever, ou que tipo de atividade eu estava
me encarregando de executar na Alemanha).
Percebi que me seria difícil 'escapar' desta vez. Mesmo assim, estava
me sentindo excessivamente calma — pensei como se estivesse atuando,
como se eu fosse uma pessoa que estivesse sentada em meu lugar,
respondendo perguntas que não eram propriamente reais. (E nem que eu era
5
ela. Minha alma real, livre e indestrutível, vive em milhões de individuais, na
Alemanha e para fora dela; onde quer que existam Arianos que compartilham
de nossos ideais; onde quer que o espírito N.S. esteja envolto em todo seu
poder e orgulho. Preocupava-me menos, saber o que iria acontecer ao
material limitado, sobre o qual eu estava conversando na delegacia de polícia
da estação de Köln, na noite de Fevereiro de 1949).
6
livre. Se não, significaria que após uma longa corrida, eu seria mais útil na
prisão — ou morta, se o inimigo tivesse a honra de me matar.
7
O policial não tardou em retornar. Ele estava segurando minha mala de
viagens em uma mão, minha bolsa e minha pasta em outra. Ele colocou
aquela em um canto, no chão, enquanto estas sobre a mesa. Então, arrancou
de minha pasta um de meus cartazes, dobrados em quatro (havia poucos
deles ali, pois eu havia distribuído boa parte no trajeto até Köln). Ele
desdobrou-os, deitando-os em seguida antes do oficial à mesa. "São
exatamente os mesmos que encontrei com G.W.", disse ele. "Esses Nazis"
Mais ativos e arrogantes que nunca! O que você acha disso?"
8
Eu estava sorrindo. Lembrava-me da minha primeira jornada através da
Alemanha arruinada, há menos de um ano atrás. "Se eu não puder fazer mais
nada por eles, nesses dias de horror, devo, então, sofrer junto das pessoas
do Führer!", orei a todos os deuses do céu. Durante nove minutos, tive a
mínima experiência dos sofrimentos aos quais os alemães estiveram
submetidos nos últimos quatro anos. Agora, eu estaria em pé por eles, nas
mãos dos inimigos da Alemanha. Os deuses concederam-me o desejo de
meu coração.
"Estou feliz", disse eu, "pela oportunidade de ser testemunha aos ideais
de minha vida".
E então as três pessoas presentes puderam ver que eu não estava
mentindo, nem "fazendo um show". Eu me senti tão contente que precisava
ser notada.
Eram por volta de duas da manhã.
*Texto original em inglês, sob o título de “The arrest”, pgs. 10-20, do capítulo
1, “Part one – Triumph”.
9
feito se dera como conseqüência de longas batalhas contra os ideais dos
aborígines racialmente inferiores.
10
própria, apenas os remanescentes do que outrora lhes fora ensinado,
destituídos de pré-requisitos raciais.
FÜHRER E JUNG*
Miguel Serrano
12
alemão, se são arianos automaticamente sentem-se atraídos, hipnotizados
por suas palavras, porque ele representa a todos, fala por todos. E se surgem
gritos, é porque uma nação inteira, toda uma raça, está se expressando
através dele.”. Assim, Hitler é a encarnação do deus ariano Wotan. Está
possuído por ele, não sendo assim um simples humano. E Jung chega a
compará-lo a Maomé, com o seu fenômeno em si – o que ele foi e o que é
para o mundo islâmico.
Não creio que o professor Jung tenha tido o livro de Kubizek, “Adolf
Hitler, mein Jugendfreund” (Adolf Hitler, meu amigo de juventude), o mais
importante livro que tenha sido escrito sobre o Führer alemão e que nos
ilustra como ninguém, a confirmar suas apreciações, a narrar, por exemplo,
uma cena extraordinária em uma noite de sua juventude. Junto de dois
amigos, assistiu a representação de Rienzi, em Linz, de Richard Wagner.
Tamanha a profunda impressão que esta obra deixou em Hitler (obra que
talvez mostrasse a ele o espetáculo do seu próprio futuro), que, após o
espetáculo, caminhou com seu amigo pela calada noturna em direção ao
bosque próximo de uma montanha, estando em completo silêncio. E conta
Kubizek que, uma vez chegados ali, ele tomou sua mão, pondo-a entre as
suas, e começou a falar como se estivesse em transe, com uma voz que não
o pertencia, estando ele próprio admirado ao escutar-se. S referia à
Alemanha, aos alemães e ao que ele faria por esse povo: uma revolução
total. E o que fora declarado era fruto de um menino austríaco de não mais
que dezesseis anos – um desconhecido por completo. Revela Kubizek que
muitos anos depois, quando Adolf Hitler já ocupava o posto de Führer da
Alemanha, o fez relembrar a cena extraordinária de uma noite distante de sua
juventude. E Hitler lhe disse: “Sim, eu jamais poderia esquecer, porque foi ali
onde tudo começou.”.
13
Internacional de Psicoterapia, tendo substituído o irmão de Göring. Ademais,
houve a ruptura com Freud, culminando em sua teoria que diz respeito aos
“Dois inconscientes coletivos”, entregando com ela uma arma formidável ao
Nazismo, porém este jamais a usou, devido à essencial desconfiança que o
hitlerismo possuía de tudo o que tivesse origem na psicanálise e de sua
terminologia.
Não há dúvidas de que para Jung, o fim da guerra foi uma catástrofe,
pois estava a temer que toda a sua obra também pudesse ser destruída à
medida que vínculos fossem criados junto do hitlerismo, ainda que fosse
apenas de um modo filosófico, e também por sua concepção do Arquétipo,
referindo-se a Wotan ou a Vishnu, de modo que Adolf Hitler, ao ser possuído
por Wotan, passava a ser um Avatar, ocupando assim uma divindade
externa, extraterrestre como se diz atualmente. Ao fim de seus dias, Jung,
declarou no prefácio do meu livro “Las visitas de la reina de Saba” (As visitas
ao reino do Sabá), que o Arquétipo seria uma entidade superconsciente, um
deus, e não uma “representação dos instintos”, como até então seus alunos o
haviam definido.
Tradução feita a partir do texto original em Espanhol, sob o título de Führer &
Jung.
Fonte: http://www.letras.s5.com/archivoserrano.htm
14
A HISTÓRIA NÃO EXISTE SENÃO ENTRE NAÇÕES BRANCAS
*Arthur de Gobineau
15
Nem sequer se deixá-la reivindicar a direção constante dos interesses
civilizadores e, a este aspecto, permito-me criticar de forma radical a célebre
obra de Giobierti – Primato civile e morale dell' Italiani. Somente através do
ponto de vista moral é que se resulta a lícita sustentação que, à margem de
todas as preocupações patrióticas, o centro de gravidade do mundo social
oscila sempre nos países ocidentais, sem deixar-se nunca de si mesmos e
tendo, com base nos tempos, dos limites extremos, ou seja, Babilônia e
Londres, do Leste a Oeste. Estocolmo e Tebas, no Egito, de Norte a Sul;
mais adiante desses limites, isolamento, personalidade restringida,
impotência para despertar a simpatia geral e, finalmente, a barbárie abaixo de
todas as suas formas.
16
consiste em defender-se contra a invasão, contra a imersão do fluxo de
princípios estranhos aos seus. Este trabalho preservador se prossegue com
energia, com consciência do perigo e com ajuda de meios que nos cabe
chamar desesperados, e que seriam verdadeiramente novelescos se não
tivessem dado resultados tão práticos. Esta luta tão real, tão verdadeira, não
é, sem dúvidas, com o intuito de produzir sua História propriamente dita.
Como a raiz branca posta em ação está, segundo acabo de dizer, compacta e
tem um objetivo único, uma só idéia civilizadora, basta-lhe apenas vencer e
viver. Pouca variedade na origem dos movimentos engloba escassos desejos
de conservar seus vestígios; e do mesmo modo que se tem feito notar que os
povos felizes carecem de história, cabe acrescentar que não as possuem,
não têm nada que contar que não seja do domínio de todos. Assim o
desenvolvimento de uma civilização unitária tal como a da Índia, que não
oferece à reflexão nacional senão poucas inovações surpreendentes, nem
muitas trocas inesperadas em suas idéias, nem em doutrinas, nem em
costumes, não têm nada grave que se referir, e de ali vem que as crônicas
hindus estiveram sempre revestindo a forma teológica, as sombras da poesia,
e apresentam uma carência tão completa de cronologia, deixando
consideráveis lacunas no registro dos acontecimentos.
17
razão. À continuação, encontra-se a China, onde resulta algo maior, devido
ao fato de que seus atritos com o Ariano estrangeiro foram reiterados, e se
chega assim ao território ocidental do mundo, à Ásia Anterior, aos países
europeus, de onde os anais se desenvolvem com um caráter permanente e
uma atividade infatigável. É porque ali não se enfrentam somente um dos três
ramos da espécie nobre ocupadas em defender-se tenazmente contra o
entrelaçar dos ramos inferiores da árvore humana. O cenário é
completamente diferente, e neste teatro turbulento, a partir do Século VII de
nossa era, numerosos grupos de mestiços brancos, dotados de diferentes
costumes, todos em luta entre si, combatendo com o punho e sobretudo com
as idéias que modificam incessantemente suas civilizações recíprocas em
meio a um campo de batalha onde os povos negros e amarelos não
aparecem já senão desfigurados por mesclas seculares e não influem sobre
seus vencedores senão mediante uma infusão latente e inadvertida cujo
único auxílio é o tempo. Em outras palavras, se a História se desenvolve
desde este momento nas regiões ocidentais, é porque no sucessivo que se
figurará à idéia de todas as partes estará mesclado de branco, porque
somente se tratará de Arianos, de Semitas (os Camitas estavam já
mesclados com estes), de Celtas, de Eslavos, povos, todos, originariamente
nobres e com idéias especiais, tendo se formado sobre a civilização um
sistema mais ou menos refinado, porém possuindo toda uma origem em
comum, e surpreendendo-se, estranhando-se uns aos outros por doutrinas
que eles emitem acerca de todas as coisas e cujo triunfo persegue sobre as
doutrinas rivais. Este imenso e incessante antagonismo intelectual parece
sempre, àqueles que os motivaram, muito digno de ser observado, recorrido,
registrado hora por hora, ao passo que outros povos menos atormentados
não julgavam útil conservar uma grande recordação de uma existência social
sempre uniforme, apesar das vitórias alcançadas sobre raças pouco menos
que mudas. Assim, o Oeste da Ásia e da Europa é o grande semeador de
uma luta civilizadora – tende inevitavelmente a concentrar-se em tudo o que,
no mundo, oferece um valor capaz de excitar a cobiça.
18
apoderou do quanto à ciência egípcia possuía de mais valioso, assim como a
Filosofia hindu demonstrava ser sutil.
Não renovarei meus argumentos contra esta doutrina. Não repetirei que,
se as leis militares de Alexandria, de Constantinopla, estavam fatalmente
indicadas para converter-se em grandes centros de população, teriam
subsistido e seguido de forma igual em outros tempos, sob a alegação de
serem desmentidas pelos feitos. Nem sequer recordaria que, raciocinando
assim, nem Paris, nem Londres, nem Viena, nem Berlin, nem Madrid, teriam
título algum para ser as célebres capitais que são, e que em seu lugar
teríamos visto como, desde a aparição dos primeiros mercadores, Cádiz, ou
talvez melhor Gibraltar, Alexandria muito antes que Tiro ou Sidão,
Constantinopla, excluindo eterna de Odesa, Veneza, sem esperança alguma
para Trieste, acamparam uma supremacia natural, incomunicável, alienável,
indomável, se me é lícito utilizar esta palavra; e teríamos visto, portanto,
como a história humana girava eternamente ao redor destes pontos
predestinados. Em efeito, são certamente os lugares melhor situados para
19
fomentar o tráfico. Porém, afortunadamente, o mundo tem interesses maiores
se comparados aos das mercadorias. Seus negócios não andam a mercê da
seta economista. Movem-se mais elevados que as considerações do dever e
ter presidem seus atos e, desde a aurora do mundo, a Providência
estabeleceu assim as regras da gravitação social: que o lugar mais
importante do Globo não é necessariamente o meio para comprar ou vender,
para fazer transitar os gêneros ou para fabricá-los, para recorrer às matérias
primas ou para cultivá-las. É, contudo, aquele em que, em um dado
momento, habita o grupo branco mais puro e mais inteligente e forte. Ainda
que o caso de que, por uma série de circunstâncias políticas invencíveis,
reside-se este grupo entre os elos polares ou abaixo dos raios do fogo do
equador, o mundo intelectual se inclinaria até este lado. Convergir-se-iam ali
todas as idéias, todas as tendências, todos os esforços, e não haveria
obstáculos naturais que pudessem impedir que os gêneros e os produtos
mais distantes chegassem ali através dos mares, dos rios e montanhas.
20
prever que as nações se mostrem cada vez mais realistas, cada vez menos
artistas, na medida em que avancem até o Oeste. Mostrando-se assim, não
se deverá isso, seguramente, a motivos calcados na influência climática.
Deve-se unicamente ao fato que resultarão cada vez mais mescladas com
elementos amarelos e carregadas de traços negros. Tracemos aqui, a fim de
nos convencermos melhor, uma lista de gradação dos resultados que indico.
É necessário que o leitor coloque nisto muita atenção. Os iranianos, como
veremos em seguida, foram mais realistas, mais viris que os Semitas, os
quais, em maior número se comparados aos Camitas, permitem estabelecer
esta progressão: Negros, Camitas, Semitas, Iranianos.
21
Estado que luta em esplendor e vive mais anos se comparados aos
outorgados mais sólidos.
*Texto original em espanhol, sob o título de “La historia no existe más que
entre las naciones blandas, porqué casi todas las civilizaciones se han
desarrollado en el occidente del globo”, pgs 1-8, do livro quatro,
“Civilizaciones semíticas del Sudoeste”.
O SACRIFÍCIO REVISIONISTA
Tholf
22
Por vezes, fazem-nos lembrar os meios acadêmicos sobre listas de
livros que um dia foram proibidos sob o olhar de determinados regimes,
fazendo-nos sentir orgulho da tão repetida democracia que gozamos. Mas, o
regresso ao qual estamos submetidos neste sentido não chega a ser
diferente se comparado com outros tempos, com a pequena diferença de que
por agora, aqueles que exercem o poder possuem mecanismos infinitamente
mais eficientes na pretensão de justificar suas ações como um bem comum a
todos. Estando atrelados à academia, os meios de comunicação em geral
mostram-se profundamente eficientes em toda a propaganda negativa,
regada de uma triste ignorância, no que diz respeito ao revisionismo histórico,
transformando-o, pode-se assim dizer, em um gênero literário do ódio. Seus
leitores, por sua vez, seriam pessoas que encontram na leitura um espaço
para aguçar a chama de sua fúria e de alguma forma encontram neste gênero
um incentivo para contribuir com o caos mundial. É, pois, desta forma ignóbil
que vem sendo tratado um dos mais brilhantes e, por isso mesmo,
inquietantes meios de discussão a respeito de grandes e pequenos
acontecimentos na história da humanidade. Diferentemente de outros
tempos, em que a grande massa assistia com indiferença ou, em alguns
poucos casos com temor, à limpeza de gêneros literários indesejáveis, hoje
nosso povo está a aplaudir a proibição do revisionismo histórico. Aqueles cuja
absorção da mensagem sionista se dera com mais eficácia, exaltam-se a
pedir por maiores punições àqueles tidos como disseminadores do ódio.
Causa perigo, à sua ótica ofuscada pelos senhores do mundo, o
questionamento em relação aos acontecimentos referentes à Segunda
Guerra Mundial – não única e exclusivamente a respeito dela, mas que de
algum modo tenham algum tipo de relação – e um possível despertar
daqueles que por tanto tempo mantiveram-se, sem que notassem, como
marionetes de uma opinião inescrupulosa. Aplaude-se com entusiasmo a
toda a repressão sofrida por pessoas simples, cujo interesse pelo
questionamento referente aos acontecimentos históricos fez-se presente com
maior vivacidade, ao ponto de dedicarem parte de suas vidas a pesquisas
sérias. São as mesmas pessoas que aplaudem toda a repressão ao
revisionismo histórico – pessoas inquestionavelmente bem instruídas – que
ao retornarem aos seus lares, estarão a cantarolar sobre músicas que tendo
livre circulação, propagam o uso de drogas, a violência sobretudo contra as
autoridades, o homossexualismo ou a experiências bissexuais, o luxo
exacerbado e a veneração e posteriormente a adesão à arte escrava. Diante
de nós, cai o mundo. O incentivo dado a nossos jovens não mais se
caracteriza como a sede pela descoberta de lugares, idiomas e leituras como
outrora fora: incentivam-nos às mais bizarras e anti-naturais experiências
sexuais, o uso de drogas sem qualquer finalidade, o desinteresse pelas
raízes que conseqüentemente traz um distanciamento da família. Quantos
destes jovens estão cônscios que talvez suas próximas gerações assistam ao
estado mais catastrófico de nosso planeta? Há, entre o que eles tanto
23
respiram através do que ouvem, sequer uma menção à sustentabilidade?
Não! E digo-o simplesmente porque não caracteriza isto uma preocupação
interessante às suas interpretações. Dá-se ao jovem uma infinidade de
drogas e que goze das mais bizarras experiências sexuais, criando-se a idéia
de que é, pois, assim que uma vida é aproveitada. Junto, alimenta-se sua
revolta contra aquilo que sem perceber o quão manipulados estão, é visto
como preconceito. Incita-se ao jovem que defenda o criminoso, justificando
suas ações como fruto de um meio, a descartar a autonomia da consciência;
que defenda a libertinagem sexual que sendo por si só antinatural, os faz crer
que quando todos forem apenas objeto de prazer sexual, tornar-se-á o mundo
um lugar melhor de se viver. Mas, diante de todo o caos do mundo, incita-se
que haja por parte de todas as camadas da população o desencadeamento
da aversão àquilo que vem sido tido como ameaça: o revisionismo histórico.
24
razão. Relembro ao caso deste meu amigo para pensar que assim como sua
irmã, há provavelmente uma infinidade de pessoas que estão a carregar uma
aversão à inquietude dos escritores e simpatizantes do revisionismo histórico
e, certo dia, terão a oportunidade, talvez levados por uma pulsante
curiosidade, de estar em contato com as obras e de alguma forma crer que
há uma infinidade de motivos para justificar esta inquietude nossa. Alguns
decerto fechar-se-ão ao silêncio, sem que se esqueçam das lições tiradas
quando um dia estiveram em contato com os frutos do questionamento
histórico. Não terão a vontade, ou talvez a coragem, de tratar sobre aquilo
que estiveram a conhecer, mas não mais se deixarão levar pela difamação
bem elaborada. Mas àqueles cuja personalidade, cujas raízes, cuja sede pela
mudança bater-lhe à porta ao contato com o revisionismo histórico, teremos,
enfim, ganhado novos adeptos que estarão compromissados em levar esta
fonte adiante, susceptíveis às mais distintas reações. Muitos cujo potencial,
intelectualmente falando, permite com que compreendam nossas causas
mantêm-se, infelizmente, em silêncio. Com seu silêncio, demonstram que
apesar da grandiosidade que cerca às questões revisionistas, não estão
dispostos a deixar de lado sua comodidade para carregar estigmas.
25
nobre, e pensar que ao limitar seus argumentos e justificativas a si próprio,
estará, com a arma do silêncio, fazendo com que a mesma chama não seja
contemplada por outrem. Aquele que está disposto a sacrificar-se por nossos
ideais, deverá eliminar o egoísmo de seu vocabulário nesse sentido.
Caracteriza-se simplesmente como um descaso ao depararmo-nos com a
atual situação de grandiosos nomes como Ernst Zündel ou Siegfried
Ellwanger Castan que tendo por décadas enfrentado inúmeros problemas por
levar adiante a chama de nosso ideal, mantêm-se firmes aos seus princípios
– à fidelidade ao modo streicheriano. Diante disto, relembro ao nome de
Reinhold Elstner e sua mensagem deixada junto de seu corpo, quando ateara
fogo contra si próprio em frente ao histórico monumento de Feldherrenhalle
onde em 1923, dezesseis nacional-socialistas foram assassinados pela
polícia da República de Weimar. Deixara ele isto, antes de ensopar o corpo
com gasolina: “50 anos de infindáveis difamações, terríveis mentiras e a
demonização de todo um povo... é demais. 50 anos de inacreditáveis insultos
aos antigos soldados alemães, extorções que custam bilhões, e de ódio
‘democrático’ – é mais do que alguém pode suportar. 50 anos de vingança
judicial sionista é suficiente. 50 anos criando lacunas entre gerações de
alemães, com a criminalização de seus pais e avós, é demais. O que ainda
teremos de suportar neste ano de ‘comemorações’ será simplesmente
inimaginável. Uma avalanche de mentiras e difamações tem nos inundado.
Com 75 anos já não posso fazer muito mais, mesmo assim, neste último ato,
com a minha morte por auto-imolação, quero ser uma luz para a volta ao
sentido da realidade. E se minha morte servir para a conscientização de um
único alemão, e assim encontrar o caminho da verdade, então meu sacrifício
não terá sido em vão”. Elstner não fora um revisionista propriamente dito, no
sentido de atuar como escritor, mas parte da matéria do revisionismo: alguém
que vivenciara a realidade da Segunda Guerra Mundial e, justamente por isto,
encontrava-se inconformado diante de todo um universo irreal que fora
imposto às novas gerações, sob as ordens dos aliados. Temos diante de nós,
inúmeros casos para pensarmos que se hoje estamos a reclamar por toda a
procura que temos de fazer m busca de um raro livro revisionista, isto nos é
um grande conforto se compararmos com as situações a que muitos
revisionistas ou matérias do revisionismo estiveram submetidos. Que conforto
estamos a desfrutar quando vasculhamos a sebos por certas obras, sem nos
darmos conta que foram elas o fruto de um glorioso sacrifício. Quantas
apreensões, difamações, prisões e torturas estiveram enfrentando estes
escritores, enquanto você pensa no perigo em simplesmente provocar uma
discussão polêmica frente a outras pessoas? E pensar que enquanto muitos
revisionistas estão a padecer atrás das grades, não por causas marginais,
mas por um dia terem reunido argumentos convincentes para arrancar a
máscara do sionismo, você por vezes está a fechar-se em seu mundo e gozar
de uma vida sem estigmas e riscos. Tenha a consciência de que você é fruto
de seu tempo e seu sacrifício, independente dos resultados, há de garantir
26
sua paz de espírito ao pensar que você se manteve fiel e corajoso frente ao
seu ideal – relembrando as palavras de Ghandi, pensar que você ao menos
tentou ser a diferença que pretendeu ver no mundo. E diante daqueles que
atribuem a você as piores definições possíveis por seus princípios, mantenha-
se firme, imponente, altivo e com seu comportamento nobre, faça ganhar
respeito. Absorvamos, pois, a mensagem que nos fora deixada através dos
tempos, por aqueles que estiveram a se sacrificar pelo despertar ariano,
trazida a nós pelo revisionismo histórico, e sendo nós adeptos desta ponte
dourada, também seremos nós um exemplo, com nossos sacrifícios, às
próximas gerações. Assim como as tradições pagãs que nos foram roubadas,
devemos pensar que somos nós raízes de uma árvore imortal e da mesma
forma com que nossa vida é fruto de sacrifícios por parte de nossos
antepassados, tenhamos, pois, a obrigação de sacrificarmo-nos por novas
vidas.
Por fim, estou certo de que toda a difamação por parte dos sionistas e
seus instruídos em relação ao revisionismo irá prosseguir. No entanto,
façamos nossa parte: mostremo-nos pessoas exemplares, com boa
capacidade argumentativa, bem-educadas, ganhando assim respeito aos
meios que freqüentamos. Não deixemos com que pessoas que talvez
dotadas de traumas da infância, desprovidos de boa capacidade cognitiva, se
apropriem do revisionismo histórico para servir-se de iscas à difamação
crescente por parte daqueles que detém o poder. Nossa causa não está
atrelada a arruaceiros, encrenqueiros, drogados ou pessoas presas às vestes
de um ou outro estilo musical. Mostremo-nos, pois, como pessoas que
ganham a admiração por parte de outrem, abrindo assim espaço para que
nossos ideais encontrem eco. Mostrando-nos como pessoas fiéis aos seus
princípios, de costumes aristocráticos, podemos em longo prazo mudar a
impressão que vem sido atrelada àqueles que estão de alguma forma ligadas
ao revisionismo. Podem nos colocar como disseminadores do ódio,
propagandistas do negacionismo, racistas, terroristas, mafiosos, desumanos,
dentre tantas outras denominações pejorativas, mas se de alguma forma
pretendemos mudar, em longo prazo, a situação pelo que cremos, teremos
inevitavelmente de realizarmos sacrifícios e neste sentido, que não vem a ser
propriamente um sacrifício, mostremo-nos exemplares e de alguma forma
deixemos com que aqueles que nos enxergam estando fora de nosso
movimento, percebam por seus próprios olhos que estamos distantes daquilo
que dizem ser parte de nosso comportamento.
Desta vertente literária que por sermos adeptos, à qual vem sido tratada
como um alvo em meio a uma guerra que insistentemente o sionismo procura
prevalecer, mantemos a certeza de que somos frutos de um gênero sincero.
Relembremos, pois, as palavras de Castan: “Não dispomos de ouro nem
jóias... apenas dispomos, nós da Editora Revisão, de bons livros”. Somos
27
adeptos de um gênero que não tem à sua disposição o apoio por parte das
autoridades, do estado, dos meios de comunicação, universidades e bancos.
Estamos, ao fim, sozinhos e como um povo que está a enfrentar uma
enxurrada, sejamos solidários no sentido de fazer com que nossos ideais se
perpetuem, criando barreiras à torrente de mentiras que tem sido depositadas
desde o fim da Segunda Guerra mundial.
28