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Título: BEM-ESTAR ANIMAL

Palavras-chave: BEM-ESTAR. VACAS. CONFORTO.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

BEM-ESTAR DE VACAS LEITERAS

SINAIS DE BEM-ESTAR

BEM-ESTAR NO CONFINAMENTO

ESTRESSE DE VACAS LEITEIRAS

ÁRVORES NA PASTAGEM, CONFORTO AOS ANIMAIS

CONSIDERAÇÕES

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

O bem-estar animal é proporcional ao ambiente onde ele vive, ou seja,


quanto melhor o ambiente em relação à temperatura, umidade, instalações e
manejo melhor será seu bem-estar e por consequência haverá aumento da
produtividade.

Esse tema está presente no cotidiano do consumidor, principalmente quando


ele exige que o alimento de origem animal seja produzido respeitando seu bem-
estar. Do ponto de vista ético e de grupos que defendem os animais, há limites que
devem ser respeitados na produção animal, principalmente quando se trata de
mercados externos mais exigentes, como a Europa que aumenta a exigência em
relação aos meios de criação e manejo dos animais.

O bem-estar abrange a saúde física e mental do rebanho, do ponto de vista


físico está relacionado às necessidades biológicas como a alimentação e prevenção
de doenças, também está relacionado à saúde geral do animal que deve ser bem
tratado. Já a saúde mental é promovida com o uso de técnicas de manejo
humanizadas, com foco em promover o conforto dos animais, sem gerar nenhum
tipo de estresse.

Quando as vacas estão sob estresse, seja ele originado pelo calor,
alimentação ou manejo, os animais produzem menos. Observar o bem estar animal
é fundamental para obter altas produções e aumentar os ganhos da empresa rural
leiteira.

O empresário do leite que fornece para seus animais instalações adequadas


e alimentação de qualidade tem maior produtividade. O treinamento com as
pessoas que lidam com as vacas são importantes para evitar agressões ao animal e
aumentar a lucratividade, por meio do aumento da produção.

BEM-ESTAR DE VACAS LEITERAS

Segundo a revista de Ciência Veterinária (2010), para que seja completo o


bem-estar das vacas devem ser observados três fatores:

1- O estado psicológico, que se refere aos sentimentos e emoções dos animais,


porque se o animal tiver medo, frustração ou ansiedade seu desempenho
será prejudicado;
2- Funcionamento biológico, os animais deverão ter suas funções do organismo
em equilíbrio, de forma que cresçam e se reproduzam normalmente, sem
doenças, machucados ou sinais de má nutrição;
3- Vida natural, os animais deverão ser mantidos em ambientes semelhantes a
seu habitat natural, ou seja, no pasto, onde possa expressar seu
comportamento natural.

Dessa forma poderíamos concluir que animais confinados não tem bem-
estar, mesmo que estejam bem alimentados e sem doenças. Mas, não é tão
simples, o que fica claro é que deve haver um equilíbrio e para que seja respeitado
o bem-estar é necessário que as vacas expressem seu comportamento natural, o
hábito de pastar, por exemplo, que em sistemas confinados não é possível.

Longe de tentar desestimular os confinamentos, até porque se todos os


bovinos fossem à pasto, será que teríamos área suficiente e produção suficiente. O
que é certo é que muitos consumidores querem o leite da vaca que vive e come
pasto verde ao ar livre (para mais informações ver relatório SIS/SEBRAE – Leite à
base de pasto).
Salienta-se que não adianta a vaca permanecer ao ar livre, sem pastagem
de qualidade, ou sem acesso a água e sombra, portanto, é o equilíbrio de vários
fatores juntos que proporciona bem estar animal.

No Brasil, em 2008, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


(MAPA), estabeleceu a Instrução Normativa 56 (IN 56), que rege os procedimentos
e Recomendações de Boas Práticas de Bem-estar para os Animais de Produção e de
Interesse Econômico (REBEM), abrangendo os sistemas de produção, no que se
refere a manejo, instalação, sanidade, comportamento e transporte.

Em Santa Catarina a Lei Nº 12.854/2003, Código Estadual de Proteção aos


Animais, define normas que devem ser seguidas pelos produtores e empresas no
que se refere ao bem-estar.

A maioria das pesquisas feitas sobre bem-estar animal se refere a animais


confinados e há poucos trabalhos sobre esse tema em relação a animais criado a
pasto. Como as características dos diferentes sistemas de produção tem inúmeras
particularidades, não é possível avaliar igualmente o bem estar animal de um
sistema confinado ou a pasto da mesma forma.

SINAIS DE BEM-ESTAR

Vários indicadores devem ser avaliados para dizer se há ou não bem estar.

Clínica - ocorrência de mastite;


- ocorrência de problemas locomotores;
- escore de condição corporal (vacas magras);
- ocorrência de problemas respiratórios;
- carga parasitária (bernes, carrapatos, vermes);
- ferimentos e machucados.
Fisiológica - ocorrência de estresse metabólico;
- secreção láctea;
- quantidade de leite residual.
Comportamento - agressividade exagerada;
- frequência de disputas no cocho (cabeçadas);
- reatividade durante a ordenha;
- teste de distância de fuga;
- morder instalações;
- ruminação.
Indicadores de bem-estar em vacas leiteiras.

Fonte: Revista Ciência Veterinária nos Trópicos (2010).

Os indicadores acima mostram o que influencia no bem-estar animal e por


consequência seu comportamento, onde os principais fatores que favorecem ou
desfavorecem, são: a área por animal, o acesso e disponibilidade de cochos e
bebedouros, limpeza e manutenção das instalações, qualificação das pessoas e
manejo realizado.

BEM-ESTAR NO CONFINAMENTO

Vacas leiteiras confinadas permanecem cerca de 12 horas por dia deitadas


porque sua produtividade leiteira é prejudicada quando os animais são privados de
deitar-se. Além da produção leiteira, também a saúde dos cascos pode ser
prejudicada e por consequência a locomoção é afetada quando as vacas não têm
liberdade e tempo suficiente para deitar.

Há recomendação de colocar até 20% mais vacas em um confinamento do


que a quantidade de camas existentes, ou seja, com 100 camas pode-se colocar
120 animais, pois há um rodízio no descanso. Porém, já há estudos que mostram
que a superlotação em confinamento reduz o tempo em que a vaca fica deitada e
aumenta as interações agressivas entre os animais.

Qual a fonte dessas informações?

ESTRESSE DE VACAS LEITEIRAS

Já sabemos que a produtividade das vacas é afetada pelo clima, em especial


as temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Altas temperaturas, alta radiação
solar e alta umidade relativa do ar afetam negativamente o desempenho animal,
causando estresse.

A vaca necessita de pelo menos 8 horas de descanso diário em local fresco,


seco e confortável. Muitas vezes não há sombra e os locais de descanso têm pedras
ou barro. Se a vaca permanece no local de descanso em pé, ou fica agitada
balançando a cabeça esse é um sinal de estresse. Vacas que permanecem em pé
produzem menos do que aquelas que estão deitadas, devido ser maior o fluxo
sanguíneo para a glândula mamária em vacas deitadas.

Outro sintoma de estresse é quando, as vacas ao entrarem em um piquete


novo com pastagem fresca, preferem deitar-se a pastar e isso significa menos
consumo de pasto e por consequência menor produção de leite.

Vacas gostam de deitar-se em locais limpos, frescos, secos e macios, o


concreto está longe disso, portanto, vacas que se deitam no piso não tem outra
opção. Também é importante lembrar-se dos corredores de acesso aos piquetes
que devem ser livres de pedras e umidade em excesso.

Vacas tranquilas deitadas na pastagem ruminando.

Fonte: Jonas Ramon.

Vacas leiteiras também ficam estressadas quando há presença de cães, já


que os bovinos se sentem ameaçados, pois veem os cães como predadores.

Outro fator de estresse é o uso de tratamentos veterinários em locas não


apropriados, muitos utilizam a sala de ordenha para aplicação de injeções, por
exemplo, mas as vacas associam o local a tratamentos dolorosos e
consequentemente pode haver diminuição da produção ou aumento de leite
residual que predispõe a mastite. O ideal é que haja bretes com locais específicos
para a correta contenção do animal, que inclusive previne acidentes com a pessoa
que maneja os animais.

Outro bom exemplo é a respeito do uso de analgésicos quando se faz um


procedimento doloroso em um animal, como é o caso da descorna. A maioria nada
usa, e os animais sentem dor.

ÁRVORES NA PASTAGEM, CONFORTO AOS ANIMAIS


Observa-se que em pastagem arborizada os animais têm acesso ao tronco
das árvores onde podem se roçar, manifestando o hábito natural de defesa contra
bernes e carrapatos.

A interação de fatores na produção animal, com a nutrição, o ambiente e as


doenças determinam a manifestação do potencial genético produtivo. Assim, sendo
otimizados esses fatores, o animal poderá manifestar todo seu potencial de
produção. As condições de temperatura do ar e a velocidade dos ventos atuam
sobre a intensidade do metabolismo dos animais. Quando essas condições atingem
valores extremos, o animal consome mais energia para manter o equilíbrio da
temperatura corporal (homeotermia), refletindo negativamente na produção de
leite.

O estresse por calor pode reduzir a fertilidade, afetando a ovulação das


fêmeas, o estro a concepção e a sobrevivência do embrião, além de produzir
bezerros menores e aumentar o intervalo entre uma cria e outra.

Existe uma faixa de temperatura na qual o gado não precisa gastar muita
energia para manter a temperatura corporal, que é a chamada zona de conforto.
Acima da zona de conforto, há vasodilatação, suor e aumento dos movimentos
respiratórios.

A zona de conforto térmico para bovinos europeus (raça holandesa) está


entre 0,5 e 15°C. Dessa maneira, nas nossas pastagens, principalmente no verão
os bovinos estão sob estresse térmico calórico, que varia de médio a severo para os
animais sem proteção, durante boa parte do ano. (Qual a fonte dessas
informações?)

No caso de vacas leiteiras, especialmente as de origem europeia, o consumo


de alimento pode cair de 15 a 20% nos períodos de estresse calórico intenso. Dessa
maneira, se a temperatura permanecer acima de 30°C por mais de 6 horas, a
produção de leite pode se reduzir em 4 kg/dia para uma vaca que produza 27 kg de
leite/dia, representando enormes prejuízos para o produtor (ZOOTEC, 2005).

De acordo com Silva e Mazuchowski (1999), vacas de raças leiteiras


especializadas como da raça holandesas que tiveram acesso à sombra, produziram
20% a mais leite do que aquelas que não tiveram sombra, fator muito importante
principalmente quando se trabalha com animais mais especializados que são mais
suscetíveis. As melhores sombras são as naturais, decorrentes de árvores, pois
além de interceptar a radiação direta, amenizam a temperatura, regulando a
umidade do ar.
Para garantir o conforto animal, vacas leiteiras necessitam de pelo menos
cinco metros quadrados cada uma de área de descanso e sombreada, daí a
importância do sistema Silvipastoril de além de oferecer um ambiente favorável ao
animal, também há produção de madeira (para mais informações ver relatório
SIS/SEBRAE – Sistema Silvipastoril).

Sistema silvipastoril, integração de tifton com sobressemeadura de aveia e eucalipto.

Fonte: Jonas Ramon

A região oeste possui uma das maiores bacias leiteiras do Brasil, a base
genética dos animais em sua maioria é a raça holandesa, uma raça especializada.
Como a evolução dessa raça se deu em regiões frias, são animais que sofrem com
altas temperaturas no verão, o uso do sistema silvipastoril pode minimizar esses
efeitos e proporcionar maiores produtividades a base de pastagem, já que os
animais terão menos estresse calórico.

Quando se fala em conforto de vacas a pasto, o primeiro passo é fornecer


sombra aos animais, pois o calor os afeta. Não só a produção é prejudicada pela
diminuição no consumo de pasto, mas a reprodução também é afetada, há redução
no tempo de ruminação e por consequência diminuição na absorção de nutrientes,
sem contar o aumento no metabolismo animal em decorrência da manutenção da
temperatura corporal, o que diminui a disponibilidade de energia para reprodução e
produção.

CONSIDERAÇÕES
O consumidor está cada vez mais consciente em relação a produção de
alimento de origem animal, evitando produtos que provoquem sofrimento animal. A
consciência mundial está se direcionando para alimentos produzidos em condições
amigáveis para os animais e vários produtores já compreenderam que o bem-estar
impacta diretamente na produtividade e por consequência na lucratividade.

Se quisermos exportar leite para mercados mais exigentes como a União


Europeia, só ter qualidade não basta, é preciso também repeitar as normas desses
mercados externos no que se refere ao bem-estar animal.

Já possuímos uma legislação específica que define as normas para que se


obtenha bem-estar dos animais, mas apenas a norma não basta, é necessário
apoio popular, fiscalização e punição quando necessário.

Segundo o Conselho de Bem-estar de Animais do Reino Unido, país que foi o


precursor nesse tema, os animais devem ter cinco liberdades: livre de medo e
angústia; livre de dor, sofrimento e doença; livre de fome e sede; livre de
desconforto; e livre para expressar seu comportamento natural.

Percebe-se em muitas propriedades algumas deficiências em relação ao bem


estar animal, principalmente em relação ao fornecimento de água de qualidade, do
acesso dos animais a sombra nas horas mais quentes do dia, alto número de
animais com mastite e ectoparasitas como os carrapatos e bernes.

Conhecendo os efeitos negativos das altas temperaturas e que é possível


minimizar os extremos climáticos com a implantação do sistema silvipastoril, pode-
se então oferecer um ambiente favorável para que a vaca expresse todo seu
potencial genético.

Vacas leiteiras calmas, manejadas por pessoas calmas dão mais leite. Há
estudos que mostram que ao bater em uma vaca ela chega a diminuir 10% sua
produção.

Fornecer conforto as vacas não custa caro, pelo contrário o empresário rural
economiza, evitando problemas na saúde das vacas e aumenta a produtividade
leiteira.

REFERÊNCIAS
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