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JOÃO PESSOA
2019
JOÃO PESSOA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….…..3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA…………………………………………………….….5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………….…11
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………….....12
APÊNDICE
1 INTRODUÇÃO
A exploração sexual envolve uma série de fatores, sejam eles sociais, culturais
ou econômicos, tornando-se, portanto, um fenômeno complexo que refletirá
profundamente na vida do(a)s adolescentes envolvido(a)s. O seguintes trabalho
buscou resgatar conceitos, causas, bem como consequências e possíveis medidas
para combater a ESCCA. Aspectos estruturais, familiares, sociais e pessoais podem
anteceder esta concretização nas suas vidas, ou seja, crescer em uma família na qual
o abuso sexual é corrente ou há a presença de outros fatores de risco, como
empobrecimento, violência psicológica e física, uso de drogas e álcool, prostituição,
conflitos com a lei, prisões, residência em comunidade violenta, desemprego, entre
outros (Koller e De Antoni, 2004).
A invisibilidade dos casos torna o combate a exploração sexual um desafio
ainda maior. No entanto, atualmente, é visto que mesmo o número de casos
aumentando a cada dia, é positivo o fato de que o número de denúncias também
aumenta, fazendo com que sejam maiores as chances de intervenções, e assim
mudar realmente esse quadro.
Em 13 de julho de 1990, foi criado o Estatuto da criança e do adolescente, com
o objetivo de proteger a integridade de crianças e adolescentes brasileiros, a fim de
lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições
de liberdade e de dignidade. O Art. 5º do ECA cita claramente que nenhuma criança
ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, e que tal ato será punido na forma de
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Sendo assim, fica
claro a contrariedade da exploração sexual a tais termos, sendo considerado crime
previsto no código penal e no ECA, apesar da sociedade não reconhecer, ou saber.
Por fim, faz-se esclarecido a importância para que tal tema não seja
invisibilizado, tanto pela sociedade quanto pela justiça. Mudando o atual cenário de
falta de informações, e cuidados aos direitos das crianças e dos adolescentes, pois
eles não são apenas objetos de prazer, e muito menos mercadorias de comércio. são
vidas, e elas precisam ser protegidas, definidas, e direcionadas.
REFERÊNCIAS
Comentários:
Durante a entrevista conseguimos identificar traços comuns a pessoas que sofreram
violência e exploração sexual. Foi possível observar que participante número um
possui sérios problemas de vício com o álcool, já teve contato com drogas, violência
e possui alto índice de agressividade. Em relação a participante número 2 o mesmo
afirmou desde a tentativa de estupro que sofreu aos 7 anos sofre com transtorno
depressivo maior, ansiedade, baixo rendimento escolar, crises do pânico e fobia
social, tornando-o uma pessoa introvertida e com baixa interação social, diferente do
seu perfil antes do abuso.
QUESTIONÁRIO DOS PROFISSIONAIS:
1-Quando falado acerca do tema Exploração sexual infanto-juvenil foi relatado pela
psicóloga que o conselho tutelar da região do cristo redentor possui uma pequena
demanda de casos relacionados ao tema devido ao pequeno número de denúncia.
2-Em relação aos casos mencionados foi citado o de uma adolescente de 15 anos,
diagnosticada com retardo mental leve, no qual possui atualmente um relacionamento
com um adulto de 37 anos, há então nesse caso, uma relação de exploração sexual.
Foi emitida contra a responsável que por sua vez é avó da vítima uma denúncia
alegando que a mesmo aprova o relacionamento e permite que ambos saiam a sós
de casa.