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Edição Nº 16

PRIMEIRA DIETA
CARDIOPROTETORA
BRASILEIRA
Programa alimentar inédito
desenvolvido pelo HCor em parceria
com o Ministério da
Saúde oferece dicas sobre
cardápios saudáveis

EXERCÍCIO
Planejamento e acompanhamento permitem
praticar atividades físicas com maior segurança
e benefícios para saúde

MEDICINA FETAL
Nova técnica minimamente invasiva pode tratar
fetos com doenças congênitas na coluna
HCor Saúde

HCor - Hospital do Coração HCor - Consultórios/IP - Instituto de Pesquisa


(11) 3053-6611 (11) 3889-3939
Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 – Paraíso Rua Abílio Soares, 250 – Paraíso

HCor Diagnóstico | Unidade Paraíso Edifício Dr. Adib Jatene


(11) 3889-3939 (11) 3053-6611
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HCor Diagnóstico | Unidade Cidade Jardim HCor Onco | Clínica de Radioterapia


(11) 3889-3939 – Av. Cidade Jardim, 350 – 2º andar (11) 3053-6611 Ramal: 3350
Jardim Paulistano (11) 3053-5250
Estacionamento: R. Gumercindo Saraiva, 239 Rua Tomás Carvalhal, 172 – Paraíso

2 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


EDITORIAL

Cardápio que protege o coração

A
alimentação é uma parte fun-
damental na prevenção e no
combate a diversas doenças.
Para orientar melhor a população bra-
sileira sobre a escolha de cardápios
equilibrados e saudáveis, esta edição
da HCor Saúde traz como destaque
a Dieta Cardioprotetora. Trata-se
de um conjunto inédito de ações
educativas criadas pelo HCor, em
parceria com o Ministério da Saú-
de, para promover a alimentação
saudável, acessível e adaptável
em todas as regiões do país.
A iniciativa foi inspira-
da na Dieta Mediterrânea,
conhecida por privilegiar
alimentos que protegem o
coração, mas oferece alterna-
tivas de alimentos tipicamente quem deseja com-
brasileiros com as mesmas pro- preender melhor cada
priedades que ajudam a preve- uma delas, as formas de prevenção
nir doenças cardiovasculares. A e também de tratamento. Apesar de
matéria ainda explica como pla- serem cada vez mais comuns, proble-
nejar cardápios balanceados, os todos diagnósticos e mas de saúde deste tipo podem causar
tipos de alimentos, a frequência de cirúrgicos destas espe- complicações sérias quando não tra-
consumo recomendada entre outras cialidades. tados devidamente, como bronquite e
informações valiosas para manter o Tecnologia é outro tema em desta- pneumonia.
coração firme e forte. que nesta edição. A aplicação do Gam- Nesta edição ainda há espaço
Outro componente importante ma Knife, avançado equipamento de para celebrar uma importante con-
para um estilo de vida saudável é a neurocirurgia com precisão milimé- quista do HCor: o 4º ciclo de acredita-
prática de exercícios, considerada por trica para o tratamento de Transtor- ção da Joint Commision International.
muitos especialistas como o melhor nos Obsessivos Compulsivos (TOC) Após receber a rigorosa certificação
remédio na prevenção de doenças. abre novas perspectivas para pacien- em 2006, o hospital é avaliado a cada
Entretanto cerca de 80% dos adoles- tes com quadros psiquiátricos. três anos para garantir que o padrão
centes e um em cada quatro adultos A Unidade Fetal do HCor tam- de qualidade nos serviços de saúde
não fazem a quantidade mínima de bém aplica o que há de mais avançado oferecidos é mantido e estendido para
exercícios. Por isso, esta edição tam- na medicina e desenvolveu uma nova outas áreas. Em 2016 o HCor passou
bém aborda o assunto e explica a im- técnica para corrigir a mielomelingo- pelo mais recente teste e teve sua cer-
portância de contar com atendimento cele em fetos, uma doença congênita tificação renovada. Isto mostra que o
especializado para planejar e praticar que deixa exposta a medula espinhal HCor mantém um nível de excelência
atividades físicas. e as raízes nervosas, causando diver- que atende aos mais rigorosos padrões
Na entrevista desta edição, o Prof. sas alterações neurológicas. A técnica, internacionais, sempre visando à me-
Dr. Fabio Jatene fala sobre cirurgias que já beneficiou mais de 50 bebês, é lhoria constante do bem-estar e da
cardíacas e torácicas. Com mais de 30 minimamente invasiva e mais segura qualidade de vida dos pacientes.
anos de experiência nestas áreas, o mé- para as gestantes.
dico retoma um pouco da história e ex- As doenças respiratórias são as-
plica a importância da evolução de mé- sunto de uma matéria dedicada a Boa leitura!

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HCor Saúde Índice

EXPEDIENTE

A HCor Saúde é uma publicação do


HCor – Hospital do Coração
Associação do Sanatório Sírio
Conselho Diretor:
Presidente: Antonio Carlos Kfouri
Conselho Editorial:
Bernardete Weber, Carlos Alberto
Buchpiguel, Jorge André Bacha dos
Santos, Ronald Nicolau
Jornalista Responsável e Editor:
Ronald Nicolau - MTB 23.068
e-mail: ronald@targetsp.com.br
Coordenação Geral: 6 8
Gerência de Marketing e Comunicação ENTREVISTA EXCELÊNCIA
do HCor – Sérgio Luiz Henrique Prof. Dr. Fabio Jatene explica a evolução, a Em 2016 o HCor foi novamente acreditado por
importância e o futuro das cirurgias cardíacas e organização internacional que verifica qualidade e
Produção Editorial: torácicas segurança no atendimento dos pacientes
Target Estratégia em Comunicação
Tel.: (11) 3063-0477
Redação:
Acácia Paes, Ana Vinhas, Diego
Cordeiro, Italo Genovesi, Ricardo Costa,
Rita Nogueira
Fotos: Roberto Loffel
Hospital do Coração
Associação do Sanatório Sírio
Diretora Presidente:
Théa Trabulse Namour
Diretoria do HCor – Hospital do Coração
Diretor Clínico:
Dr. Edson Renato Romano
Superintendente Corporativo:
Antonio Carlos Kfouri 10 12
CLÍNICA DO ESPORTE CORAÇÃO BEM ALIMENTADO
Superintendente Médico:
Serviço avalia e acompanha atletas amadores, Dieta Cardioprotetora é o primeiro projeto
Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel profissionais ou pacientes em recuperação médica adaptado à realidade brasileira para promover
na prática de exercícios físicos uma alimentação saudável e prevenir doenças
Superintendente de Operações:
cardiovasculares
Jorge André Bacha dos Santos
Superintendente de Serviços
Ambulatoriais e Comercial:
Dr. Ary Costa Ribeiro
Superintendente de Qualidade
e Responsabilidade Social:
Bernardete Weber
Superintendente Financeiro:
Marcelo Lebre

Correspondência:
R. Desembargador Eliseu Guilherme,147
Paraíso, São Paulo - CEP 04004-030
A/C: Depto. de Marketing
Tel.: (11) 3053-6611
www.hcor.com.br
e-mails:
hcorsaude@hcor.com.br
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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS TRATAMENO DE TOC
redacao@targetsp.com.br
Sintomas como tosse, secreção e febre (maior do Projeto experimental utiliza o Gamma Knife,
que 37,7º) sinalizam comprometimento das vias equipamento de neurocirurgia de última
aéreas e exigem acompanhamento médico geração, para tratamento de Transtorno
Obsessivo Compulsivo

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MEDICINA FETAL

Nova técnica minimamente invasiva permite


corrigir lesões na coluna do feto
Cirurgia é realizada em uma fase mais precoce da gestação e oferece menos riscos neurológicos

cirurgia intra-útero convencional para


mielomeningocele. No entanto, opera-
mos o feto por uma abertura no útero
de 2,5cm, o que praticamente elimina o
risco de rotura uterina após a cirurgia e
expõe a paciente e o feto a riscos míni-
mos e controláveis durante e após o pro-
cedimento”, esclarece o neurocirurgião
do HCor, Dr. Antonio De Salles.

Unidade
Fetal HCor
A
Unidade Fetal do HCor, refe- beneficiou cerca de 50 bebês com ex-
rência no tratamento de pato- celentes resultados.
logias fetais, desenvolveu uma De acordo com Dr. Peralta, com a Referência internacional em
nova técnica para a correção da mielo- nova técnica a medula do feto fica me- cirurgia fetal, o HCor tornou-se
meningocele, defeito da coluna do feto nos tempo exposta ao líquido amnió- um dos mais importantes
que deixa exposta a medúla espinhal e tico e há menos lesão ao tecido neu- centros de tratamento de
as raízes nervosas, levando a inúmeras rológico. O bebê tem mais chance de
doenças fetais do Brasil.
alterações neurológicas. não ter sequelas e de precisar de um
Desde a sua inauguração,
O novo procedimento, realizado dreno no cérebro - para retirar o líqui-
entre a 20a e 23a semanas de gestação, do que pode acumular e causar lesões em 2007, a unidade já rea-
é feito por meio de uma pequena in- nos nervos expostos. lizou mais de 300 cirurgias
cisão de 2,5cm no útero, com o auxí- A correção intra-útero da mielo- em fetos com malformações
lio de microscópios de alta resolução. meningocele já era realizada no país neurológicas, cardíacas, pul-
Diferente da técnica cirúrgica consi- por meio de técnicas convencionais, monares, urológicas entre
derada padrão, que faz um corte um ou seja, através de incisões de 4cm a outras.
pouco maior (de 4cm a 5cm), em uma 5cm no útero. Este tipo de acesso ao Para a gestante, essas inter-
fase mais adiantada da gravidez (na feto está associado a significativa taxa venções são consideradas
26a semana), esta nova técnica resulta de complicações maternas e fetais, de muito seguras, sendo raras
em maior segurança para a gestante rotura prematura de membranas, de as complicações, como san-
durante e após a cirurgia. prematuridade, além de deixar a ges-
gramentos ou infecções.
Idealizada pelo coordenador do tante com grande cicatriz no corpo do
Todo esse cuidado é justi-
grupo de cirurgias fetais do HCor, útero (o que pode comprometer o futu-
Dr. Fábio Peralta, e pelos doutores ro reprodutor da paciente). ficado diante da incidên-
Antônio de Salles, responsável pelo “Na cirurgia que realizamos, o úte- cia de bebês portadores de
Departamento de Neurociência, e ro é exposto através de uma incisão no malformações congênitas,
Rafael Botelho, responsável pela abdômen da gestante, semelhante à da que chega a 2% de todos os
Obstetrícia, o novo procedimento já cesariana, da mesma forma que é feito na nascidos.

5
HCor Saúde

Avanços das cirurgias cardíacas e torácicas

D
esde que começaram a se des-
tacar, na primeira metade do
século passado, as cirurgias Na cirurgia cardíaca
cardíaca e torácica se alternaram em avançamos muito no
importância ao longo de décadas. Hoje, HCor. E hoje contamos
com a tecnologia empregada, tanto com tudo que há
nos métodos diagnósticos quanto nos
de mais moderno
procedimentos terapêuticos, ambas se
consolidaram como opções eficazes no
no segmento com
tratamento das diversas doenças que implantes de dispositivos
atingem essas áreas do corpo humano. de assistência
Para entender um pouco mais sobre as circulatória, cirurgia
duas especialidades, a HCor Saúde con- minimamente invasiva
versou com um dos principais cirurgiões
do país e gabaritado para atuar nas duas
e transplantes ”
áreas. Prof. Dr. Fabio Jatene
O Prof. Dr. Fabio Jatene explicou de
que maneira as áreas se desenvolveram
no país, falou sobre o cenário atual e as
perspectivas. O cirurgião contou, tam-
bém, um pouco de sua atuação nos mais
de 30 anos dedicados às especialidades.

HCor Saúde – O senhor é espe-


cializado tanto na cirurgia cardíaca
quanto na torácica. Quais as caracte-
rísticas de cada uma delas?
Prof. Dr. Fabio Jatene – São duas es-
pecialidades diferentes, mas que se inter-
relacionam pela proximidade dos órgãos,
das estruturas e regiões do corpo em que
se realizam as operações. Convencionou- H. S. – De que maneira as especia- o tamanho das cavernas onde ficavam o
-se que cirurgia cardiovascular aborda lidades se desenvolveram no Brasil? bacilo da tuberculose. Com o advento do
as doenças cardiovasculares, do coração F. J. – Começaram a se desenvolver antibiótico, a tuberculose passou a ser
e dos grandes vasos, incluindo a aorta. A entre as décadas de 30 e 50. A cirurgia controlada e logo depois foi desenvolvida
torácica aborda as doenças do pulmão, da torácica se destacou mais nesse momen- a máquina de coração-pulmão artificial.
parede costal e do mediastino, engloban- to, porque para operar o coração havia
do traqueia, gânglios, esôfago, brônquios, muita dificuldade, pois as operações H. S. – Como essa descoberta au-
entre outros. Existem profissionais que no coração poderiam provocar parada xiliou no desenvolvimento da cirurgia
atuam nas duas especialidades, como cardíaca, arritmia, sangramento, então, cardíaca?
é meu caso. Outros colegas só fazem basicamente o que se fazia era tratar os F. J. – Com a conexão do paciente à
cirurgia cardíaca e outros, só torácica. problemas do pulmão e do mediastino. O máquina, por meio de tubos, parava-se o
Essa associação não é muito comum no cirurgião torácico era muito ativo nesse coração e assim era possível operá-lo. A
Brasil, alguns cirurgiões fazem as duas, período. Além das doenças de pulmão, partir daí a cirurgia cardíaca começou a
mas nos Estados Unidos e na Europa, como o câncer, a tuberculose era o gran- se desenvolver, pois existia uma grande
por exemplo, é muito frequente. Talvez de problema da época. Como não exis- quantidade de indivíduos que já tinham
pelas características próprias dos países tia medicação, levava-se o paciente para diagnóstico e precisavam ser operados.
ou mesmo de como as especialidades se cidades de maior altitude e eram feitas Boa parte dos cirurgiões torácicos pas-
desenvolveram em cada região. manobras operatórias para tentar reduzir sou a fazer cirurgias cardíacas, pois as

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ENTREVISTA

incisões eram parecidas, as estruturas ticas da lesão, entre outros. Hoje temos avançando na área cardiovascular, mas
eram próximas e a região era conheci- na cardiologia como um todo a possi- as outras especialidades contam com
da. Os professores Euryclides Zerbini bilidade de realizar um determinado o que existe de mais moderno hoje em
e Adib Jatene, por exemplo, operavam tratamento com medicamentos, hemo- dia.
muito pulmão e migraram para a cirur- dinâmica, cirurgia, e até mesmo com
gia cardíaca. Alguns permaneceram na procedimentos híbridos, dependendo H. S. – Qual a importância das ou-
área e outros seguiram fazendo as duas. de cada caso. tras especialidades?
Isso ocorreu nas décadas de 60 e 70. F. J. – O carro chefe do HCor é co-
H. S. – Como é definido o melhor ração, mas sempre teve outras especia-
H. S. – E a utilização das pontes tratamento? lidades, pois são importantes para au-
de safena e mamária? F. J. – Nos centros acadêmicos, cos- xiliar eventualmente em complicações
F. J. – Nessa mesma época tivemos tumamos discutir os casos em reuniões que ocorrem na cirurgia. Por exemplo,
a introdução das válvulas artificiais e clínicas com cirurgião, clínico, hemo- um paciente operou o coração e teve
das pontes de safena e mamária, a cha- dinamicista, ou seja, a equipe multi- problema abdominal, então precisa
mada revascularização do miocárdio, disciplinar. Esse conceito avança cada de uma cirurgia gastroenterológica. O
que possibilitou o tratamento de uma vez mais nos centros não acadêmicos. mesmo se aplica para a cirurgia toráci-
quantidade extraordinária de pacientes. A ideia de poder realizar procedimen- ca. Um problema na pleura ou problema
A tuberculose, por sua vez, passou a ser tos com uma discussão e entendimento de drenagem precisa de uma interven-
tratada com antibióticos, o que promo- prévio dos casos passou a ser cada vez ção especializada. O HCor atua em vá-
veu um período de declínio da cirurgia mais observada. O grupo chamado de rias áreas cirúrgicas com equipes muito
torácica e ascensão da cardíaca. “heart team” (time do coração) discute competentes e ótimos resultados.
a melhor conduta para cada caso, isso
H. S. – O que colocou a cirurgia baseado não apenas na opinião e expe- H. S. – A tecnologia pode tornar a
torácica novamente em evidência? riência das pessoas, mas também em cirurgia obsoleta?
F. J. – Nos anos 80, o avanço dos informações de trabalhos da literatura F. J. – De forma alguma. Existem al-
métodos diagnósticos permitiu iden- que estudaram milhares de pacientes. gumas estratégias que são permanentes.
tificar precocemente problemas como Então, a discussão hoje é suportada por Os transplantes hoje têm uma terapêuti-
o câncer de pulmão e outras doenças opinião, experiência e dados baseados ca bem definida. Talvez a melhor para
torácicas. Com isso, a cirurgia torácica em evidências científicas. casos de insuficiência cardíaca avança-
voltou a ocupar outro patamar. Além da. Outra possibilidade é a cirurgia de
disso, foi introduzido o conceito da to- H. S. – Que tipo de cirurgia o se- revascularização, existem situações em
racoscopia, menos invasiva e de grande nhor realiza no HCor? que o stent não resolve com eficiência,
eficiência para procedimentos dentro F. J. – Atuo nas duas especialidades seja por problemas anatômicos, artérias
da cavidade das pleuras, onde estão os que me dediquei: cardíaca e torácica. finas ou calcificadas. Nestes casos, a ci-
pulmões. Opero pulmão no HCor desde os anos rurgia de revascularização tem um papel
80, ininterruptamente. Na cirurgia car- fundamental e sempre terá seu espaço.
H. S. – Quais as novas tendências díaca avançamos muito no hospital. E Outro caso é a doença das válvulas
para as especialidades? hoje contamos com tudo que há de mais cardíacas. Existem iniciativas que es-
F. J. – Os procedimentos menos moderno no segmento, com implantes tão sendo bem sucedidas na aplicação
invasivos. A cirurgia torácica cresceu de dispositivos de assistência circula- de válvulas cardíacas sem necessidade
muito e a cardíaca continuou forte com tória, cirurgia minimamente invasiva de cirurgia, mas ainda não se prestam
o surgimento de métodos de tratamento e transplantes. Nosso grupo já fez al- para todas as situações. O mesmo po-
hemodinâmicos. Começamos a ter si- guns transplantes de coração e talvez, demos falar das doenças congênitas. Já
tuações em que o tratamento pode ser no futuro, poderemos fazer também de é possível tratar algumas doenças com
feito de várias maneiras. O foco é conju- pulmão, uma vez que temos todos os método de cardiologia hemodinâmica,
gar a melhor forma de tratamento para métodos diagnósticos disponíveis, gru- mas na prática não se aplicam a todos
cada situação. Existem guias de condu- pos clínico e cirúrgico e realizamos ci- os casos. Então, tenho certeza que a ci-
ta baseados na condição do paciente, rurgias toracoscópicas. Enfim, o HCor rurgia cardíaca tem ainda um espaço
gravidade da doença, idade, caracterís- conseguiu ao longo dos anos seguir muito grande.

7
HCor Saúde

HCor é acreditado internacionalmente


pela 4ª vez
Desde 2006 a Joint Commission International visita o hospital para uma rigorosa
avaliação da qualidade no atendimento oferecidos aos pacientes

A
busca pela excelência é um ciente e na família, aliada a um am-
objetivo estratégico do HCor. biente com recursos necessários para
Em 2006 o hospital recebeu a oferecer o tratamento adequado e um
primeira acreditação da Joint Commis- atendimento digno e respeitoso, em
sion International (JCI), uma entidade um ambiente acolhedor e confortável.
dedicada a certificar a qualidade de O Dr. Evandro Felix, Gerente
serviços hospitalares no mundo todo Executivo de Planejamento, Quali-
de acordo com uma rigorosa avaliação, dade e Inovação do HCor, explica
que é refeita em ciclos de três anos. Em que o processo é muito exigente, mas
2016 o HCor foi avaliado e acreditado fundamental para a busca pela exce-
pela quarta vez, uma evolução impor- lência. “Observamos que a cada ciclo
tante na busca por oferecer os melhores da acreditação, o HCor está cada vez
serviços aos seus pacientes. mais maduro e comprometido com as
Este processo de acreditação da questões de qualidade e segurança”, forma de fiscalização, mas sim uma
JCI é um indicador claro de qualida- explica o Dr. Evandro Felix. forma de programa de educação per-
de. A segurança também está direta- Este processo contínuo é impor- manente. O objetivo principal é au-
mente associada à qualidade da ges- tante por manter o quadro de profis- mentar a qualidade e segurança com
tão hospitalar, que proporciona uma sionais do HCor sempre em evolução. que prestamos nossos serviços aos pa-
equipe preparada, com foco no pa- “A acreditação pela JCI não é uma cientes”, afirma Dr. Evandro Félix.

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ACREDITAÇÃO

A acreditação da JCI exige que o selo que garante um lugar entre os planejamento e mobilização de todos
diversos padrões de qualidade sejam principais hospitais do mundo. Os os profissionais envolvidos no cuida-
cumpridos pelo HCor para receber ciclos de acreditação exigem intenso do e na segurança dos pacientes.

Acreditação proporciona mais segurança aos pacientes


Para conquistar o quarto ciclo da acreditação, o HCor atendeu mais de 1300 padrões de
excelência internacionais exigidos pela JCI para buscar a melhoria contínua no que diz res-
peito à segurança e qualidade no atendimento. Entre estes padrões estão as Metas Interna-
cionais de Segurança, que estão entre os principais pilares para a segurança assistencial.
A primeira delas é a identificação correta do paciente. Para atender esta exigência, o
protocolo de atendimento do hospital prevê que cada pessoa receba uma pulseira com
nome completo e data de nascimento, que permite uma rápida identificação para que os
profissionais do HCor tomem qualquer ação necessária para garantir a segurança e a
eficiência no atendimento ao paciente.
Outra exigência da JCI é a comunicação eficiente entre as equipes do hospital. Checar as
informações recebidas é vital para a segurança dos pacientes. As equipes do HCor são
instruídas a conferir e confirmar todas as informações, especialmente em casos críticos ou
passagens de plantão. Desta forma os pacientes têm segurança de que estão recebendo
o tratamento de acordo com suas necessidades.
A atenção com os medicamentos de alta vigilância também é um critério para a acredi-
tação hospitalar. O cuidado com estas medicações, que ficam em locais diferentes pela
sua periculosidade, recebe atenção redobrada por parte dos colaboradores do HCor. A
confirmação de informações reduz as chances de erros na hora de manipular ou adminis-
trar estes medicamentos.
Outro protocolo que aumenta a qualidade no atendimento é o processo de checklist, ti-
meout e checkout, fundamental para qualquer cirurgia ou procedimento invasivo, realizado
ou não dentro do centro cirúrgico. As equipes do HCor estão sempre alertas a cada uma
destas etapas para o correto manejo dos pacientes.
Todos os colaboradores higienizam constantemente as mãos para manter um ambiente livre
de riscos e reduzir as chances de infecção. A sexta exigência da JCI para a acreditação
hospitalar internacional é a prevenção de quedas entre pacientes. Por isso, pacientes de
risco recebem uma pulseira verde de identificação.

9
HCor Saúde

Saiba como planejar atividades


físicas com segurança
Pioneiro no Brasil, HCor oferece serviço especializado em medicina esportiva e cardiologia do
esporte para orientar atletas amadores ou profissionais, esportistas em geral e pacientes em
continuação de tratamento médico ou que pretendem iniciar seus exercícios físicos

as principais consequências da falta de


exercícios estão a obesidade, o diabetes,
a hipertensão arterial, os infartos e os
acidentes vasculares cerebrais.
Neste cenário, incentivar e aumen-
tar o nível de atividades físicas é um
desafio de saúde pública. Muitas vezes
o exercício é visto como uma obriga-
ção. Mudar esta visão é fundamental.
“As crianças devem conhecer a maior
quantidade de esportes possíveis para
escolherem o que se adaptam melhor
e mais gostam de fazer, sem imposição
dos pais. É mais fácil aprender desde
cedo a gostar de exercícios. O exemplo
também é importante: pais ativos têm
filhos ativos”, afirma.
Planejar corretamente as ativida-

Q ual o melhor remédio para a saú-


de? Para o Dr. Nabil Ghorayeb,
cardiologista, médico do espor-
te e coordenador da Clínica do Esporte
nização Mundial da Saúde (OMS), a fal-
ta de exercícios é um dos 10 principais
fatores de risco causadores de mortes no
mundo. Um em cada quatro adultos e
des é indispensável. Atualmente di-
versas pessoas buscam informações na
internet e recebem um conteúdo ge-
neralista, que muitas vezes não é feito
HCor, a resposta está na ponta da língua: 80% dos adolescentes de todo o planeta por profissionais, como nos chamados
“Não há pílula mais eficaz do que a prá- não mantêm o nível mínimo de ativida- blogs fitness e de coach fitness. “Pessoas
tica de atividades físicas regulares. É a des físicas recomendadas. sem formação especializada orientando
melhor e mais moderna forma de preve- “Segundo dados da Federação atividades físicas é um problema grave
nir e tratar doenças em crianças, adultos Mundial de Cardiologia, mais de 3,5 com altos riscos de lesões”, afirma o Dr.
e idosos”, afirma. milhões de mortes ocorrem por ano Ghorayeb. O ideal é que o planejamento
O sedentarismo é um dos maiores em decorrência do sedentarismo”, co- respeite limites individuais e seja feito
vilões da saúde. De acordo com a Orga- menta o cardiologista do HCor. Entre com orientação profissional.

Equipe multidisciplinar e estrutura avançada


A Clínica do Esporte HCor é um serviço especializado e geral, como lesões, colesterol elevado e pressão arterial,
único na sua concepção, que oferece avaliação e acom- que podem prejudicar a continuidade da prática de exer-
panhamento individualizado para a prática de exercícios cícios, hoje fundamental na prevenção e no tratamento
físicos e esportes, amadores ou profissionais, e também de doenças em geral. São raras as doenças que proíbem
pacientes que desejam fazer exercícios físicos e esportes atividades físicas.
fora do hospital. O atendimento é feito por uma equipe A coordenação geral é do Dr. Nabil Ghorayeb, em par-
multidisciplinar, com cardiologista, ortopedista, nutricionis- ceria com o ortopedista geral e do esporte Dr. Gilberto
ta e fisiologista do esporte. Isto diminui o risco médico em Camanho.

10 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


MEDICINA DO ESPORTE

O melhor remédio para a saúde

Benefícios:
DICAS
• Melhora funções psicológicas
• É preciso combinar diversos
tipos de exercícios que trabalhem
a força e o equilíbrio corporal,
além dos aspectos funcionais.
• Melhora o tratamento
da hipertensão arterial, • Atividades aeróbicas quatro
de doença aterosclerótica vezes por semana, como
coronária do coração, do caminhar, nadar, correr e andar
diabetes e alguns tipos de de bicicleta.
câncer.
• Exercícios de força duas vezes
por semana, como fortalecimento
muscular ou treinos funcionais.
• Atividades que trabalhem o
equilíbrio duas vezes por semana,
• Melhora a capacidade como a dança e outros de
metabólica, osteomuscular, academia.
funcional e cardiorrespiratória

• Ajuda no controle do peso • Reduz o risco de quedas e


e no combate à obesidade. fraturas.

Quanto exercício é preciso fazer?


Para benefícios adicionais à saúde, o tempo de atividade física moderada para adultos deve ser de 300 minutos
semanais. Comece a planejar sua rotina de exercícios
• 150 minutos de atividades físicas de intensidade moderada por semana, que podem ser divididas em 30
minutos diários;
• 75 minutos de atividades físicas de alta intensidade por semana, que podem ser divididos em 25 minutos em
três dias por semana;
• Atividades de força muscular duas ou mais vezes por semana;

11
HCor Saúde

HCor cria Dieta Cardioprotetora Brasileira


Programa inédito no país considera os hábitos alimentares das mais variadas regiões,
classifica os alimentos e mostra como consumi-los de forma equilibrada

o controle desses problemas, o HCor


desenvolveu em parceria com o Mi-
nistério da Saúde o Programa Dieta
Cardioprotetora Brasileira. “Trata-
-se de um conjunto inédito de ações
educativas para compor um cardápio
saudável, acessível e que possa ser
adaptado em todas regiões do país”,
afirma a nutricionista e superinten-
dente de Qualidade e Responsabili-
dade Social do HCor, Dra. Bernardete
Weber.
Inspirada na consagrada Dieta
Mediterrânea, que preconiza consu-
mo de legumes, frutas, verduras, pei-
xe, grãos integrais, azeite de oliva,
uma taça de vinho (ou suco de uva in-
tegral) diariamente, a Dieta Cardio-
protetora contempla opções de ingre-
dientes com os mesmos benefícios,
acessíveis à população e que possam
ser adaptados aos hábitos alimentares
das várias regiões do país. “Podemos
substituir o vinho recomendado na
Dieta do Mediterrâneo pela própria
uva, no Rio Grande do Sul, ou pelo
açaí, no Pará, uma vez que as fru-
tas têm propriedades semelhantes”,
exemplifica Dra. Bernardete.
A ideia do projeto, segundo Dra.
Bernardete, é transformá-lo na pri-
meira dieta brasileira que ajuda na
prevenção de doenças cardiovascu-
lares. O segredo é não restringir o
cardápio e sim valorizar algumas
adaptações em receitas regionais
típicas como frango no tucupi, ar-
roz de cuxá, feijão tropeiro, baião

A
incidência de doenças car- brasileiro, repleta de exageros na de dois, bobó de camarão e acarajé
diovasculares cresceu 9% nos quantidade de sal, açúcar, produ- assado, por exemplo. Mas tudo com
últimos 20 anos, segundo o tos industrializados, frituras, entre parcimônia, valorizando os ingre-
Ministério da Saúde. Um dos fatores outros abusos que são gatilhos para dientes mais saudáveis e em porções
preponderantes para impulsionar as problemas como hipertensão, diabe- que correspondam às necessidades
estatísticas é a má alimentação do tes e obesidade. Para contribuir com diárias de cada paciente.

12 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


MATÉRIA DE CAPA

Grupo verde
Composto por frutas, verduras, legumes, feijão,
leite e iogurte desnatado, por exemplo. São
opções que podem ser consumidas mais vezes
ao dia. São considerados os alimentos mais
cardioprotetores, que só têm nutrientes bons, como
antioxidantes, fibras, vitaminas e minerais.

Grupo amarelo
É formado por arroz, macarrão, pão,
margarinas, óleos e castanhas, entre outros.
Devem ser consumidos de forma moderada,
por fornecer mais energia e carboidratos.

Grupo azul
São alimentos como carnes vermelhas, ovos, manteiga e queijos, que
precisam ser ingeridos em menor quantidade ao longo do dia, por causa
da quantidade de gordura saturada, colesterol e sódio, mas que, ao
mesmo tempo, também são necessários para a nossa saúde.

Levante a bandeira a pessoa consegue montar um cardá-


pio equilibrado que ajude a proteger
No cuscuz paulista, que está no grupo
amarelo, o caldo industrializado, camarão,
da saúde! seu coração”, explica Rosana Perim atum enlatado e azeitona foram substi-
Na prática, significa que o pa- Costa, gerente do Serviço de Nutrição tuídos pelo caldo de carne caseiro e pelo
ciente pode comer de tudo que está do HCor. “Queremos mostrar que é frango. “O sabor também ficou agradável e
acostumado na sua região, mas de possível prevenir um novo problema com menos quantidade de sódio e coleste-
uma forma balanceada. A dieta consi- cardiovascular comendo alimentos rol.” Já na sopa de feijão com macarrão, do
dera o que tem na mesa do brasileiro, acessíveis e respeitando peculiarida- grupo verde, não houve grandes modifica-
classifica os alimentos e mostra como des das culturas regionais.” ções, apenas não foram utilizamos ingre-
consumi-los de forma equilibrada. No baião de dois, por exemplo, dientes como bacon e linguiça.
Além de elaborar o livro Receitas que faz parte do grupo azul, o bacon e Além da variação do menu regio-
Cardioprotetoras, o programa tem um a carne seca foram abolidos e são uti- nal, é levado em conta também o bolso
recurso lúdico que associa as cores da lizadas apenas duas colheres de sopa do brasileiro. No café da manhã, é per-
bandeira brasileira aos alimentos, o de linguiça picada e sete colheres de mitido comer pão francês, leite desna-
que ajuda a entender a proporção de sopa de queijo coalho. Na receita tra- tado e café. O pão integral, com mais
consumo no dia a dia. dicional, além de 500g de carne seca e fibras, pode ser substituído pelo pão
“Nossa pesquisa se baseia no 70g de bacon, vai um gomo inteiro de branco, que é mais barato. Tudo vai de-
controle de energia e no monitora- linguiça e 200g de queijo. “A nossa re- pender da quantidade. Óleo de soja, que
mento de itens como sódio, colesterol ceita não perdeu o sabor e melhorou o custa menos que o azeite e que o óleo
e gordura saturada. Cada grupo de perfil de nutrientes no quesito coleste- de canola, também é indicado, em uma
alimento (verde, amarelo e azul) vai rol, gordura saturada e sódio”, afirma quantidade adequada à saúde.
fornecer quantidades diferentes dos Camila Ragne Torreglosa, nutricio- Apontar os “mocinhos” e “vilões”
nutrientes. Desta forma, utilizando nista e especialista de gerenciamento não é o foco da dieta cardioprotetora.
as cores da bandeira como referência, de centros do HCor. Apesar disso, tem um grupo de alimen-

13
HCor Saúde

tos ultraprocessados que são vetados fora do país. Não havia pesquisa com os lar nos últimos dez anos, como infarto
ou que devem ser consumidos o míni- alimentos brasileiros e quais seriam as ou AVC.
mo possível. Fazem parte do chamado combinações indicadas ao tratamento Essas pessoas foram acompanha-
“grupo vermelho” os embutidos, salga- do paciente com doença cardiovascular. das por três meses e orientadas a se-
dinhos de pacote, congelados, comida “Por que não indicar alimentos brasilei- guir o programa alimentar brasileiro
pronta, sopa industrializada e suco em ros, por que temos que indicar Dieta do cardioprotetor. Após esse período, o
pó, tudo que foi muito processado e per- Mediterrâneo, que não faz parte da nos- estudo registrou um benefício impor-
deu a característica original do alimen- sa cultura?”, questiona a nutricionista. tante desses pacientes em relação aos
to, além de ter conservantes e gordura Dessa forma, foi apresentada, em 2011, outros dois grupos, que receberam
trans. uma proposta de pesquisa da equipe do orientações de dietas padrões. Eles
Camila explica que, atualmente, há HCor ao Ministério da Saúde. E o estu- tiveram melhor controle do peso, re-
algumas maneiras de orientar pacien- do-piloto começou no mesmo ano, com dução do IMC (Índice de Massa Cor-
tes com doenças cardiovasculares, mas 120 pacientes do HCor que haviam re- poral) e da circunferência abdominal,
sempre com informações estudadas gistrado algum problema cardiovascu- assim como redução de outros fatores

Receitas cardioprotetoras
Risoto de frango – Grupo amarelo
Tempo: 30 minutos • 1 cenoura média ralada
Dificuldade: média • 1 xícara de chá de palmito fresco, cozido
Porção: 4 colheres de sopa (100g) e picado
Rendimento: 10 porções • 2 xícaras de chá de arroz cozido
Ingredientes: • Cheiro-verde picado a gosto
• 1 colher de sopa de óleo de soja Modo de preparo:
• 6 dentes de alho picados Em uma panela, aqueça o óleo, frite os den-
• 1 cebola média ralada tes de alho e a cebola, junte o frango e deixe
• 500g de filé de frango temperado, dourar. Acrescente a ervilha, o sal, os toma-
cozido e desfiado em lascas tes, a cenoura e cubra com água. Cozinhe até
• 100g de ervilha congelada ficar bem macio. Junte o palmito e o arroz.
• ½ colher de sopa de sal refinado Deixe cozinhar por mais 5 minutos. Polvilhe
• 2 tomates médios sem sementes o cheiro-verde e sirva.
picados

Sopa de Capeleti – Grupo amarelo


Tempo: 25 minutos Modo de preparo
Dificuldade: média Coloque, em uma panela grande, a água fria,
Porção: 2 conchas médias (200g) o peito de frango, o sal e o caldo de frango.
Rendimento: 11 porções Cozinhe até o frango ficar macio. Deixe es-
Ingredientes friar e desfie grosseiramente. Nesse mesmo
• 2 litros de água caldo acrescente o capeleti, a abobrinha e
• 100g de peito de frango sem pele a abóbora, e deixe cozinhar por aproxima-
• 1 colher de sopa rasa de sal refinado damente 10 minutos, até todos os legumes
• 4 colheres de sopa de caldo de frango ficarem macios. Decore com a salsa e abó-
• 500g de capeleti de frango bora raladinha. Sirva quente.
• 1 abobrinha pequena cortada em cubos
pequenos
• 200g de abóbora cortada em cubos
pequenos
• 1 colher de sopa de salsa picada

14 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


MATÉRIA DE CAPA

de risco, como glicemia, triglicérides e problema cardiovascular nos últimos tação qualitativa, o acompanhamento
pressão arterial. dez anos. Ele é sorteado para um dos com nutricionistas é mais simples e não
O êxito da primeira fase impul- dois grupos do estudo. O grupo chama- há encontro em grupos.
sionou o início de uma segunda etapa do intervenção recebe as orientações do “É um programa para que as
do estudo. No final de 2012, o projeto programa alimentar cardioprotetor e pessoas percebam que aquela ali-
ganhou uma perspectiva nacional, com tem um acompanhamento mais intenso mentação é importante e passem a
2.535 pacientes de todas as regiões do de nutricionistas. Após um ano, ele par- consumi-la. Está sendo proposto o
país, sendo a maioria ligada a centros ticipa de encontros em grupo, troca ex- desenvolvimento de um manual com
universitários e ao SUS. Foi feito treina- periência com outros pacientes e recebe esse conceito, para que nutricionistas
mento com 300 agentes de saúde, além orientações por telefone. Ao todo, serão e profissionais de saúde consigam im-
de capacitação à distância e encontros 48 meses de acompanhamento. Já o gru- plementar isso na rotina e orientem
no HCor. po chamado controle recebe as infor- os pacientes”, afirma Ângela Ferrei-
O paciente que participa do projeto mações nutricionais que são fornecidas ra, nutricionista e especialista de ge-
tem em média 63 anos e já teve algum atualmente pelo SUS, focadas na orien- renciamento de centros do HCor.

Caldinho de feijão – Grupo verde


Tempo: 50 minutos Modo de preparo:
Dificuldade: média Coloque o feijão de molho em água fria por
Porção: 2 conchas pequenas (80g) 4 horas. Escorra e despreze a água do re-
Rendimento: 10 porções molho. Retire a pele do paio e coloque-o em
Ingredientes: uma panela de pressão. Acrescente o feijão e
• 3 xícaras de chá de feijão-mulatinho cru as folhas de louro. Cubra com água, tampe a
• ½ paio pequeno panela e leve ao fogo para cozinhar por cerca
• 2 folhas de louro de 35 minutos. Retire o paio da panela e cor-
• 1 colher de sobremesa de óleo de soja te em cubinhos. Reserve. Em uma frigideira,
• ½ cebola média aqueça o óleo, adicione cebola, os dentes de
• 4 dentes de alho picados alho, o pimentão e o paio. Refogue bem e
• ½ pimentão verde médio picado despeje na panela com o feijão. Tempere com
• 1 colher de chá rasa de sal refinado sal e pimenta-do-reino. Leve ao fogo nova-
• Pimenta-do-reino preta a gosto mente e ferva por 10 minutos. Desligue o
• Cheiro-verde picado a gosto fogo, salpique o cheiro-verde a gosto e sirva.

Lombo recheado com palmito – Grupo azul


Tempo: 2 horas • 3 colheres de sopa de salsa picada
Dificuldade: média Modo de preparo:
Porção: 1 fatia média (100g)
Rendimento: 10 porções Tempere o lombo com o suco de limão, o
gengibre, os dentes de alho, o vinagre, o sal e
Ingredientes: a pimenta. Coloque em um refratário, tampe
• 1kg de lombo aberto em manta com papel-alumínio e leve à geladeira por 2
• Suco de 1 limão horas. Misture o palmito, o tomate e a salsa.
• 1 colher de sopa de gengibre ralado Distribua essa mistura sobre o lombo. Enro-
• 3 dentes de alho amassados le e amarre com barbante. Coloque em uma
• ½ xícara de chá de vinagre assadeira, regue com a marinada, cubra com
• ½ colher de sobremesa de sal refinado papel alumínio e leve para assar no forno
• Pimenta-do-reino a gosto preaquecido a 220°C durante 50 minutos.
• 3 ½ xícara de chá de palmito fresco, Retire o papel-alumínio e volte ao forno até
cozido e cortado em cubos pequenos dourar, regando de vez em quando com o
• 3 tomates médios picados molho que se forma na assadeira.

15
HCor Saúde

Pneumologista orienta sobre riscos de


doenças respiratórias
Sintomas como tosse, secreção e febre (maior do que 37,7º) sinalizam comprometimento das vias
aéreas e exigem acompanhamento médico. Este ano, antes mesmo do início do inverno, um surto do
vírus H1N1 deixou a população em estado de alerta

ções. “Por mais que possam causar in-


cômodo e mal-estar, problemas de saúde
desse tipo podem ser evitados ou contro-
lados por meio de medidas relativamente
simples. Por outro lado, a falta de cuida-
dos pode gerar riscos cada vez maiores”,
alerta o pneumologista.

Gripe, Resfriado &


H1N1
Tratamento – “Medicamentos de
venda livre para tosse, gripe e resfriado
não solucionam o problema tão rapida-
mente, mas ajudam o paciente a se sen-
tir melhor, enquanto combatem a ação
viral dentro de seu organismo. Contu-
do, remédios desse tipo não podem ser
oferecidos a menores de seis anos de
idade, sem indicação pediátrica. Para
acelerar a recuperação, é recomendável

O
rápido avanço das doenças res- vírus H1N1 – e também conhecida evitar exposição ao frio”.
piratórias criou uma preocupa- como gripe suína –, que só este ano,
ção ainda maior com a chegada no Brasil, já é responsável por cerca Prevenção – “As doenças são cau-
da estação mais fria do ano, que poten- de 75% dos casos de doenças respira- sadas por vírus. Por isso, a chave para a
cializa o aumento de casos de contami- tórias registrados, até agora, no país prevenção é fortalecer o sistema imuno-
nação. “O frio dificulta a dispersão de e já provocou mais de uma centena lógico por meio de uma boa alimentação
poluentes e de agentes infecciosos no ar, de óbitos contabilizados em diferen- – ou amamentação no caso de crianças
como os vírus. Portanto, a ocorrência tes partes do território nacional. “O – e hábitos saudáveis de vida. Outras
de inflamações e infecções das vias aé- H1N1 é um tipo de vírus que sobrevi- medidas importantes são: lavar sempre
reas, tanto superiores quanto inferiores, ve por mais tempo no frio. Além disso, as mãos; desinfetar torneiras, maçane-
são muito mais frequentes. Desse modo, as pessoas tendem a ficar em lugares tas, edredons, entre outras superfícies
quadros de resfriado ou de gripe – ambas fechados durante o inverno. Todos es- de contato frequente, com desinfetante
infecções virais – e complicações infec- ses fatores contribuem bastante com ou álcool; evite fumar ou permanecer
ciosas bacterianas oriundas desses dois o aumento do contágio da doença”, perto da fumaça do cigarro; hidrate o
problemas, como rinite, sinusite, farin- afirma. “Por isso, é fundamental que corpo constantemente; consuma alimen-
gite, laringite, bronquite e pneumonias as pessoas busquem informações para tos probióticos, como iogurtes; e durma
também se tornam bem mais comuns”, saber como lidar com o problema e pelo menos oito horas por dia – o que
explica Prof. Dr. Carlos Carvalho, coor- evitar prejuízos mais sérios à saúde”, é fundamental para a saúde do sistema
denador do Serviço de Pneumologia do explica o pneumologista. imunológico. A vacina contra gripe tri
HCor. Para orientar as pessoas sobre como ou tetravalente também é um meio de
Dr. Carvalho acrescenta que esse prevenir e tratar algumas das doenças prevenção eficiente, inclusive no caso da
processo também contribui com o sur- respiratórias mais comuns no inverno, o H1N1, já que é eficaz em cerca de 89%
to da Influenza tipo A, causada pelo Dr. Carvalho tem algumas recomenda- dos casos, quando tomada na época cer-

16 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

ta. Porém, vale lembrar, que é preciso se


vacinar anualmente, já que os vírus res-
Bronquite
ponsáveis pelos diferentes tipos de gripe Tratamento – “Alguns casos são
sofrem alterações todos os anos”. curados naturalmente sem a ação de
medicamentos. Quando isso não ocor-
re, o problema pode ser tratado por
Rinite & Sinusite meio de antibióticos, em casos bacte-
rianos, antialérgicos, medicamentos
Tratamento – “O uso de solução sa-
para asma ou DPOC (Doença Pul-
lina para o nariz e inalação podem ali-
monar Obstrutiva Crônica), caso o
viar a irritação nas vias aéreas e ajudar
paciente apresente alguns desses dois
na respiração. O uso de umidificadores
problemas”.
em dias de ar seco também é recomen-
dável. Porém, em casos de infecção por
Prevenção – “É possível prevenir
sinusite ou alergias que desencadeiem
bronquite por meio de medidas como
rinite, é importante procurar um pneu-
não fumar, tomar vacina contra gripe
mologista ou um otorrinolaringologista
ou contra o pneumococo (agente causa-
para que ele possa receitar antibióticos,
dor da pneumonia). Além disso, evitar
Chá caseiro
caso necessário”.
ambientes poluídos ou que tenham sido funciona?
contaminados por fortes agentes quí-
Prevenção – “Quanto aos méto-
micos ajuda a proteger os pulmões de Muito se discute sobre a efi-
dos de prevenção, é importante evitar
contrair irritação. Lavar as mãos cons- cácia de soluções caseiras
o cigarro ou ficar perto da fumaça que
tantemente e desinfetar superfícies de para doenças respiratórias.
ele emite. Evitar permanecer no frio e Enquanto alguns criticam, ou-
contato frequente também são medidas
procurar alternativas para se afastar da tros dizem que não há nada
importantes para prevenir contamina-
poluição atmosférica também é impor- melhor. Mas o que será real-
ção por vírus”. mente mito ou verdade sobre
tante. Além disso, pessoas que sofrem
com esses tipos de doença frequente- os chás? “Quadros gripais
são comuns nessa época do
mente devem procurar um médico para Pneumonia ano, por isso os remédios
a realização de exames e a prescrição da caseiros são tão populares.
medicação correta”. Tratamento – “Em casos de pneu- Contudo, independentemen-
te do que o paciente estiver
monia, o tratamento costuma ser feito ingerindo, é preciso procurar
Faringite & Laringite basicamente por meio de antibióticos. um médico, caso ele apre-
Em casos nos quais o paciente é ido- sente sintomas como tosse,
Tratamento – “Para ambas as do- so, apresenta febre ou complicações em secreção e febre (maior do
enças, o tratamento pode ser feito com decorrência da própria doença, como que 37,7º) de 3 a 5 dias”,
explica Dr. Carvalho.
analgésicos e antitérmicos. Caso não sin- comprometimento da função renal, al-
ta melhora após 24h ingerindo os medi- teração da pressão arterial, dificulda- Sobre a prescrição de xa-
ropes, o pneumologista é
camentos, é recomendável procurar um de de respirar – geralmente provocada enfático. “Os xaropes, de
médico que poderá receitar um antibió- pela baixa oxigenação do sangue –, é maneira geral, costumam ter
tico, caso a infecção seja bacteriana”. necessário que ele seja internado, o duas ações principais: inibir
quanto antes”. a tosse e dissolver secreções.
Prevenção – “Pare de fumar e evite Como inibidor de tosse, algu-
mas vezes pode ser bastante
ingerir álcool em excesso. Manter uma Prevenção – “A doença pode ser perigoso, já que a tosse é
boa alimentação e um estilo de vida sau- evitada a partir de medidas como dei- um mecanismo reflexo e de
dável ajudam a fortalecer o sistema imu- xar de fumar – cigarro baixa imunidade proteção de nosso organis-
nológico contra os vírus que provocam a dos pulmões – e lavar as mãos sempre mo, assim sua inibição pode
doença. Outra medida importante é pro- que assoar o nariz, ir ao banheiro ou ser deletéria. Como mucolíti-
co, não há qualquer estudo
curar um médico, caso sinta rouquidão precisar trocar fraldas, por exemplo. científico que comprove sua
por mais de uma semana. Isso pode aju- Outro método possível é a utilização de eficácia”, conclui.
dar na prevenção de problemas graves, vacinas. Mas, para isso, é preciso orien-
como câncer de laringe”. tação médica”.

17
HCor Saúde

HCor e USP fazem parceria inédita para


tratamento de TOC com radiocirurgia
Projeto experimental desenvolvido com o Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da
USP utiliza abordagem inovadora para tratar casos severos de Transtorno Obsessivo Compulsivo a
partir da utilização do avançado equipamento de Gamma Knife

R
econhecido mundialmente na área sessivo Compulsivo) – veja quadro – por rá-lo, faz com que as chances de realizar-
de cardiologia, o HCor tem dado meio da utilização de um equipamento mos procedimentos cada vez mais pre-
passos importantes para tornar- de última geração presente no hospital: cisos e eficientes sejam ainda maiores”,
-se referência também na área de Neu- o Gamma Knife. “Esse aparelho repre- diz um dos coordenares do projeto, Dr.
rociências. Um bom exemplo está em senta o que há de mais avançado na área Eurípedes Constantino Miguel, psiquia-
uma iniciativa inédita no país realizada de radiocirurgia no mundo. Além disso, tra, professor e chefe suplente do Depar-
em parceria com o Departamento de Psi- o modelo disponível no HCor é o mais tamento de Psiquiatria da FM/USP.
quiatria da Faculdade de Medicina da moderno do mercado. Esse fator, aliado Criado para executar procedimen-
Universidade de São Paulo (FM/USP), à vantagem de que o hospital também tos radiocirúrgicos neurológicos de alta
cujo objetivo é viabilizar o tratamento de dispõe de neurocirurgiões, radiologistas complexidade, sem demandar qualquer
casos severos de TOC (Transtorno Ob- e técnicos bastante experientes para ope- tipo de incisão ou abertura na caixa

18 HCor Saúde | Publicação do HCor – Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio


NEUROLOGIA

craniana dos pacientes, o Gamma Knife to, como um estudo científico do Institu- aos pacientes. “De qualquer forma, te-
elimina tumores malígnos e benígnos, to de Pesquisa (IP) do HCor em parceria mos observado que essa alternativa de
entre outras lesões cerebrais, ao emitir com o Departamento de Psiquiatria da tratamento pode realmente apresentar
um tipo de radiação conhecida como FM/USP. Segundo o rádio-oncologista resultados bastante relevantes e contri-
raios gama. “Não há cortes ou sangra- do hospital, Dr. João Victor Salvajoli, buir significativamente com a qualidade
mentos. Apenas uma única aplicação que também participa da iniciativa, o de vida dos portadores de TOC”, conclui
de raios gama extremamente precisa e método pode gerar grandes benefícios o radio-oncologista do HCor.
focalizada no ponto a ser tratado. Em
função dessas características, o Gamma
Knife proporciona cirurgias ambulato-
riais mais seguras, sem necessidade de
longos períodos de internação e que de-
mandam menos tempo de recuperação.
Tanto que o paciente costuma retornar
às suas atividades cotidianas já no dia
seguinte ao procedimento”, explica um
dos neurocirurgiões do HCor envolvi-
dos na parceria do hospital com a USP,
Dr. Antônio De Salles.
Embora o TOC seja classificado
como um transtorno psiquiátrico e não
neurológico, como é o caso de tumores e
lesões cerebrais, o tratamento que a do-
ença recebe por meio da utilização do
Gamma Knife no HCor segue os mesmos
princípios dos procedimentos normal- O que é TOC
mente executados com o equipamento,
até então, no hospital. Segundo os estu- De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde
dos conduzidos na USP pela equipe do (OMS), o chamado Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) afe-
ta cerca de 3% da população mundial e é o quarto diagnóstico
Dr. Eurípedes, várias evidências científi-
mais frequente da psiquiatria atualmente. Os sintomas são tipica-
cas apontam que as manifestações clíni- mente caracterizados pela ocorrência de pensamentos ou ideias
cas do TOC decorrem do funcionamento obsessivas que provocam extremo desconforto e ansiedade, as-
anormal de redes e circuitos neuronais sim que surgem na consciência do indivíduo. Em meio a uma
específicos dentro do cérebro. “Ao eli- crise, portadores de TOC se veem forçados a tomar medidas
minarmos certos pontos dentro destas exageradas para alcançar alívio. Ou seja, pessoas assoladas
regiões, alvejando-os com raios gama, pela impressão de que estão contaminadas, por exemplo, to-
mam atitudes radicais como passar horas lavando as mãos ou
temos a possibilidade de “desligá-los”
esfregando o corpo durante o banho, até que se machuquem,
e fazer com que os sintomas da doença caso não consigam parar.
sejam atenuados de forma significativa”,
Também existem obsessões relacionadas à dúvida. Nestes casos,
explica o Dr. De Salles. “Mesmo assim,
o indivíduo costuma verificar se trancou portas e janelas repetida-
trata-se de algo bastante inovador, já que mente, antes de sair de casa, ou desenvolve, por exemplo, uma
oferece uma abordagem bastante dife- necessidade incontrolável pela organização de objetos que, de
renciada em relação às terapias farmaco- maneira incondicional, precisam sempre estar alinhados em per-
lógicas e comportamentais comumente feita simetria. “Pacientes com TOC sofrem muito porque sabem
empregadas nos casos de TOC”, acres- que estes comportamentos não fazem sentido. Mesmo assim, são
centa o neurocirurgião. obrigados a criar verdadeiros rituais para poder conviver com seu
problema. Por isso, estudos que possam fornecer novos métodos
Realizado ainda em caráter experi-
de tratamento para o TOC são fundamentais, já que, segundo a
mental, o tratamento de TOC por meio OMS, ele estará entre as dez causas mais importantes de incapa-
do Gamma Knife foi aplicado em quatro citação por doença, até 2020”, afirma o Dr. De Salles.
pacientes dentro do HCor, até o momen-

19
Somos
a realização
de um sonho
Somos o HCor do coração
e muito mais.
Tudo começou há 40 anos, com um grupo de senhoras que, juntamente
com o Dr. Adib Jatene, colocou o coração na realização de um sonho:
oferecer à população um centro de excelência no atendimento, prevenção
e tratamento de problemas cardíacos. E foi assim, colocando o nosso coração
em tudo, principalmente nas pessoas, que construímos uma grande história.
Hoje, somos mais que cardiologia. Somos referência em cuidados, atenção
e inovação nas mais importantes especialidades. Somos pessoas e suas
conquistas. Somos o HCor do coração, das realizações e muito mais.

Dr. Adib Jatene e Diretoras da Associação do Sanatório Sírio.

HCor. Há 40 anos, colocando o coração em tudo.

HCor – Hospital do Coração/Diagnóstico – Unidade Paraíso: Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 – São Paulo – SP
HCor – Edifício Dr. Adib Jatene: Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 130 – São Paulo – SP
HCor Onco – Clínica de Radioterapia: Rua Tomás Carvalhal, 172 – São Paulo – SP
HCor Diagnóstico – Unidade Cidade Jardim: Av. Cidade Jardim, 350 – 2º andar – São Paulo – SP
Tels.: Geral: (11) 3053-6611 – Central de Agendamento: (11) 3889-3939 – Pronto-socorro: (11) 3889-9944
Associação do Sanatório Sírio - Hospital do Coração
www.hcor.com.br

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