ENGC1052 – CONCRETO PROTENDIDO

AULA 5 – PERDAS DE PROTENSÃO

Prof. Wanessa Fazinga
 AÇÕES PERMANENTES

AQUELAS QUE OCORREM COM VALORES

PRATICAMENTE CONSTANTES DURANTE
TODA A VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.

- PESO PRÓPRIO
- PESO DOS ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS (forro, regularizações...)
- DEFORMAÇÕES POR RETRAÇÃO E
FLUÊNCIA DO CONCRETO
- IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS
- PROTENSÃO
 AÇÕES VARIÁVEIS

AQUELAS QUE OCORREM COM VARIAÇÃO

SIGNIFICATIVA DE VALOR AO LONGO DA VIDA
ÚTIL DA ESTRUTURA.

- CARGAS RELACIONADAS AO USO DA

EDIFICAÇÃO
- AÇÃO DO VENTO
- AÇÃO DE ÁGUA ARMAZENADA
- VARIAÇÕES DE TEMPERATURA
- CARGAS DINÂMICAS
 AÇÕES EXCEPCIONAIS

AQUELAS QUE TÊM DURAÇÃO MUITO CURTA E

PROBABILIDADE MUITO PEQUENA DE OCORRER
AO LONGO DA VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA, MAS
DEVEM SER CONSIDERADAS.

- EXPLOSÕES
- INCÊNDIOS
- SISMOS
- CHOQUES
 COMBINAÇÕES
ÚLTIMAS
NORMAIS

ESTADO LIMITE COMBINAÇÕES

ÚLTIMO ÚLTIMAS ESPECIAIS

COMBINAÇÕES
ÚLTIMAS
EXCEPCIONAIS
VERIFICAÇÃO DE
SEGURANÇA
COMBINAÇÕES
QUASE
PERMANENTES

ESTADO LIMITE DE COMBINAÇÕES

SERVIÇO FREQUENTES

COMBINAÇÕES
RARAS
 PERDAS DE
PROTENSÃO

ANTES DA
DURANTE A DEPOIS DA
TRANSFERÊNCIA DA
TRANSFERÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DA
FORÇA AO
FORÇA FORÇA
CONCRETO

PERDAS INICIAIS NA PERDAS

PERDAS IMEDIATAS
PRÉ-TRAÇÃO PROGRESSIVAS
 PERDAS IMEDIATAS NA PRÉ-TRAÇÃO

1. PERDA POR
ACOMODAÇÃO DA
ANCORAGEM (ΔPANC)

2. PERDA POR
RELAXAÇÃO INICIAL
DO AÇO (ΔPRLin)

3. PERDA POR
RETRAÇÃO INICIAL
DO CONCRETO
(ΔPRTin)
 PERDAS IMEDIATAS NA PÓS-TRAÇÃO
1. ATRITO (ΔPAT)

2. ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM (ΔPANC)

3. DEFORMAÇÃO INICIAL DO CONCRETO (ΔPDI)

TRANSFERÊNCIA
DA FORÇA DE
PROTENSÃO AO
CONCRETO
 PERDAS PROGRESSIVAS
1. RETRAÇÃO DO CONCRETO (ΔPRET)

2. FLUÊNCIA DO CONCRETO (ΔPFL)

3. RELAXAÇÃO DO AÇO DE PROTENSÃO (ΔPRL)

OBRA CONCLUÍDA
TEMPO “ t ∞”
 ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM NA
PRÉ-TRAÇÃO

MOVIMENTO DE RETORNO DAS CUNHAS DENTRO

DA CAVIDADE DA PLACA DE ANCORAGEM
DURANTE A TRANSFERÊNCIA DA FORÇA DO
EQUIPAMENTO PARA A ANCORAGEM.

NBR6118: ESTAS PERDAS DEVEM SER

DETERMINADAS EXPERIMENTALMENTE OU
INFORMADAS PELOS FABRICANTES DAS
ANCORAGENS.
 ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM NA
PRÉ-TRAÇÃO

EXEMPLO: PARA UMA PISTA DE

PROTENSÃO COM 120m DE EXTENSÃO.

Alongamento previsto para o fio: 840mm

Acomodação da ancoragem: 4 a 6mm

6mm
PANC   0,007  0,7%
840 mm
Prof. João Bento de Hanai. São Carlos. 2005
 ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM NA
PÓS-TRAÇÃO

AO DADOS TAMBÉM SÃO EXPERIMENTAIS

E DIVULGADOS PELOS FABRICANTES.
DEFORMAÇÃO INICIAL DO CONCRETO

A PROTENSÃO DE UM CABO PROVOCA

DEFORMAÇÕES NO CONCRETO QUE ALTERA
A TENSÃO NOS DEMAIS CABOS QUE JÁ
FORAM PROTENDIDOS E ANCORADOS.

IGUAL A ZERO – QUANDO TODOS

OS CABOS SÃO PROTENDIDOS DE
∆PDI UMA SÓ VEZ.

DIFERENTE DE ZERO – QUANDO A

PROTENSÃO É SEQUENCIAL.
 DEFORMAÇÃO INICIAL DO CONCRETO

PERDA POR
ENCURTAMENTO TOTAL
DO CONCRETO

PDI (CABO1)  PDI (CABO2)  PDI (CABOn...)

 DEFORMAÇÃO INICIAL DO CONCRETO

PERDA POR
ENCURTAMENTO MÉDIO
POR CABO

PDI (CABO1)  PDI (CABO2)  PDI (CABOn)

n(cabos)
PERDA POR ATRITO
 RIGOR NO POSICIONAMENTO E
SUSTENTAÇÃO DO CABO OU BAINHA
ÂNGULOS DE CURVATURA NO
TRAÇADO DE UM CABO
COEFICIENTES DE ATRITO SEGUNDO
A NBR6118
 FLUÊNCIA DO CONCRETO

UM MATERIAL APRESENTA FLUÊNCIA SE,

SOB A ATUAÇÃO DE TENSÃO CONSTANTE,
SUA DEFORMAÇÃO AUMENTA COM O
TEMPO.
É UMA DEFORMAÇÃO DE ENCURTAMENTO.

APLICAÇÃO 6 ANOS 20 ANOS

DA TENSÃO APÓS APÓS

DEFORMAÇÃO SIGNIFICATIVA DEFORMAÇÃO REDUZIDA

FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

IDADE DO CARREGAMENTO

CARREGAMENTOS EM IDADE PRECOCE

CAUSAM MAIOR FLUÊNCIA.

POR QUÊ
?
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

IDADE DO CARREGAMENTO

CARREGAMENTOS EM IDADE PRECOCE

CAUSAM MAIOR FLUÊNCIA.

CONCRETOS MAIS VELHOS JÁ ATINGIRAM

MAIOR GRAU DE HIDRATAÇÃO.
SE CARREGADO APÓS 28 DIAS NÃO HÁ MAIS
VARIAÇÃO IMPORTANTE NOS VALORES DA
FLUÊNCIA.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

A RESISTÊNCIA DO CONCRETO NA IDADE

DO CARREGAMENTO E OS VALORES DA
FLUÊNCIA SÃO INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

GEOMETRIA DA PEÇA

A FLUÊNCIA DIMINUI COM O AUMENTO

DAS DIMENSÕES DA PEÇA.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

GEOMETRIA DA PEÇA

A FLUÊNCIA DIMINUI COM O AUMENTO

DAS DIMENSÕES DA PEÇA.

A TAXA DE PERDA DE ÁGUA É

CONTROLADA PELO CAMINHO
PERCORRIDO PELA ÁGUA ATÉ EVAPORAR.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

UMIDADE DO AMBIENTE

FLUÊNCIA
UR DO AR FLUÊNCIA UR DO AR
50% 100%
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

TEMPERATURA

A FLUÊNCIA CRESCE COM O AUMENTO

DA TEMPERATURA.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

CIMENTO

QUANTO MAIOR FOR A RELAÇÃO ÁGUA

CIMENTO MAIOR SERÁ A FLUÊNCIA.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

CIMENTO

QUANTO MAIOR FOR A RELAÇÃO ÁGUA

CIMENTO MAIOR SERÁ A FLUÊNCIA.

A QUANTIDADE DE ÁGUA NA PASTA DE

CIMENTO SERÁ MAIOR...
FATORES QUE INFLUENCIAM A FLUÊNCIA

AGREGADOS
PARA UM MESMO fck, CONCRETOS COM
MAIOR TEOR DE AGREGADOS TEM
MENOR FLUÊNCIA.

A FLUÊNCIA AUMENTE EM ATÉ 2,5 VEZES

QUANDO SE USA AGREGADOS COM
BAIXO MÓDULO DE ELASTICIDADE.
 RETRAÇÃO POR SECAGEM

REDUÇÃO DE VOLUME NO CONCRETO

PROVOCADA POR PERDA DE UMIDADE
PARA O MEIO AMBIENTE.

CONTRAÇÃO CAUSA
IRREVERSÍVEL FISSURAÇÃO
PERDA POR RETRAÇÃO E
FLUÊNCIA DO CONCRETO
RETRAÇÃO FLUÊNCIA

REMOÇÃO DA ÁGUA DA
PASTA DE CIMENTO

DIFERENÇA DE PERDA DE ÁGUA

UMIDADE ENTRE CAUSADA PELA
CONCRETO E ATUAÇÃO DE
MEIO AMBIENTE CARGA EXTERNA
 RELAXAÇÃO DO AÇO DA
ARMADURA ATIVA

DIMINUIÇÃO DA TENSÃO NO AÇO, QUE

OCORRE QUANDO A ARMADURA
DEFORMADA POR UMA SOLICITAÇÃO
INICIAL, É MANTIDA COM COMPRIMENTO
CONSTANTE.
RELAXAÇÃO
DO AÇO DA
ARMADURA
ATIVA
COEFICIENTES DE RELAXAÇÃO
 ESTUDOS PRÁTICOS EM OBRA...

ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM = 3,21mm = 5,17%

DE PERDA NA TENSÃO.

PERDA POR ATRITO: µ=0,0528

NBR6118 = 0,05
FABRICANTES = 0,07

PROGRESSIVAS:
14 DIAS APÓS PROTENSÃO = 9,25% DA TENSÃO
170 DIAS = 14%

SOARES;CALIXTO. 2008. Revista Ibracon. Vol1. N3.