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Cultura organizacional refere-se a sistemas compartilhados de valores, crenças e regras de comportamento que diferenciam organizações. A cultura é influenciada pela cultura nacional e molda a interação entre membros da organização. A cultura organizacional pode ser analisada por meio de abordagens de integração, diferenciação e fragmentação. O estudo da cultura é fundamental para entender o comportamento humano nas organizações e viabilizar mudanças.
Cultura organizacional refere-se a sistemas compartilhados de valores, crenças e regras de comportamento que diferenciam organizações. A cultura é influenciada pela cultura nacional e molda a interação entre membros da organização. A cultura organizacional pode ser analisada por meio de abordagens de integração, diferenciação e fragmentação. O estudo da cultura é fundamental para entender o comportamento humano nas organizações e viabilizar mudanças.
Cultura organizacional refere-se a sistemas compartilhados de valores, crenças e regras de comportamento que diferenciam organizações. A cultura é influenciada pela cultura nacional e molda a interação entre membros da organização. A cultura organizacional pode ser analisada por meio de abordagens de integração, diferenciação e fragmentação. O estudo da cultura é fundamental para entender o comportamento humano nas organizações e viabilizar mudanças.
Programa de Pós-graduação em Administração – PPGA TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (2019.1) Professor: Carlos Eduardo Cavalcante
DISCENTE: Douglas Oliveira Bezerra MATRÍCULA: 20191003238
Resumo – Encontro 11 – Tema: Cultura Organizacional
Cultura é o conjunto de manifestações humanas, padrões, comportamentos, símbolos etc, que
contrastam com a natureza ou comportamento natural. No que tange a organização, cultura organizacional pode ser definida como um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais. De acordo com Davi (1984 apud MASCARENHAS, KUNDA e VASCONCELOS, 2004), cultura é o padrão de crenças e valores compartilhados que fornece significados aos membros de uma instituição e estabelece regras comportamentais dentro da organização. Segundo Mascarenhas, Kunda e Vasconcelos (2004), é com o desenvolvimento da Escola das Relações Humanas que a antropologia fornece princípios teóricos para o estudo das organizações, entre eles a etnografia e observação, onde consiste em atividades de familiarização com a cultura e permite a interpretação pela investigação de como os sistemas de valores são organizados e de como influenciam o comportamento do grupo. Os teóricos da cultura organizacional sustentaram que as organizações subestimavam a importância da autoridade moral, da integração social, da qualidade e da flexibilidade. Os autores defendem que a cultura organizacional pode ser dividida em três abordagens: integração, diferenciação e fragmentação. A integração reflete o referencial funcionalista e é geralmente ligado a interesses gerenciais, marcada por discussão das culturas fortes e fracas, vista como vantagem competitiva. A cultura é constantemente produzida e negociada no contexto de interação social entre os grupos. Na perspectiva de diferenciação se foca nas manifestações culturais que são interpretadas de maneira inconsciente dentro da organização. Enquanto a perspectiva de fragmentação tem seu foco no componente de diversidade da cultura. Assim, a inclusão das perspectivas de diferenciação e de fragmentação permite que os administradores construam um entendimento mais profundo e detalhado do ambiente social no qual estão inseridos, onde tal conhecimento pode ser usado para derivar um conjunto de parâmetros para tomada de decisão. A cultura organizacional é vista como um atributo das organizações cuja formação é influenciada pelos padrões da cultura nacional. Nesse aspecto, Mota e Caldas (1997), defendem que os comportamentos dos executivos e trabalhadores baseiam-se em crenças, atitudes e valores e ciclos viciosos de comportamento são causados por crenças, atitudes e valores. Para eles, cada tipo de cultura exerce um tipo próprio de controle de seus membros participantes. Assim, Tanure (2009) aborda a ideia de cultura nacional, definida como conjunto de valores compartilhados por um grupo de pessoas dentro das fronteiras nacionais ou dos limites regionais expressos através de comportamentos, símbolos e rituais. Ainda defende que a cultura nacional é baseada em três abordagens: a universalista (única maneira aceitável de administrar), a relativista (o contexto é importante) e a divergência convergência (tende a ser inclusiva e não se pode ter visão limitada). Contudo, a cultura organizacional é importante porque explica o comportamento humano nas empresas mostrando o caminho para mudanças e melhorias. Estudar a cultura da empresa é fundamental para viabilizar estratégias e conduzir processos de mudança.
Perguntas/frases
Cultura se refere a regras de interpretação da realidade, a sistemas de classificação e
interpretação que permeiam a interação dos indivíduos e grupos e criam condições que possibilitam o compartilhamento e a negociação de sentimentos e representações entre eles. Fenômenos culturais estão imbricados em processos e contextos socialmente estruturados, e estão associados a relações de poder e de conflito.
Referências
MASCARENHAS, A. O.; KUNDA, G.; VASCONCELOS, I. F. G. Cultura organizacional e
antropologia interpretativa – ultrapassando a abordagem de integração na pesquisa e na prática. In: VASCONCELOS, F. C.; VASCONCELOS, I. F. G. (Orgs.) Paradoxos Organizacionais: uma visão transformacional. São Pau- lo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
MOTTA, F. C. P.; CALDAS, M. P. (Org.). Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São
Paulo: Atlas, 1997.
TANURE, B. Singularidades da gestão à brasileira?! In: BARBOSA, L. (Coord.) Cultura e
Diferença nas Organizações: reflexões sobre nós e os outros. São Paulo: Atlas, 2009.