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Resumo apresentado para a disciplina Difusão Internacional de Políticas Públicas

Texto: PORTO DE OLIVEIRA, Osmany; PAL, Leslie A.. Novas fronteiras e direções na pesquisa sobre
transferência, difusão e circulação de políticas públicas: agentes, espaços, resistência e traduções.
Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 52, n. 2, p. 199-220, abr. 2018.

Douglas Moreira Costa - 113-310


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Após anos de novas pesquisas, com intensificação de publicações na áreas e a


incrementação de advinda de outras áreas, como a geografia e a antropologia, o campo vê
uma relativa estagnação. Sendo assim, o artigo propõe abordar novos caminhos para basear
pesquisas futuras. Essas reflexões visam estimular debates tanto fora quanto dentro do Brasil.
Para tanto, é preciso explorar as novas fronteiras empíricas surgidas no campo nos
últimos anos, como a participação de atores privados, a crescente atuação dos governos do
Sul no processo de exportação de políticas públicas (oposta à dinâmica tradicional de
exportação por parte dos países do Norte apenas) e a internacionalização de coalizões
domésticas.
Para tanto os autores destacam seis novos caminhos para a pesquisa na área: (1) o
papel do setor privado e dos consultores; (2) internacionalização das coalizões domésticas; (3)
espaços transnacionais e agentes de transferência; (4) tradução de políticas; (5) resistência à
transferência; e (6) transferências Sul-Sul ou Sul-Norte.
A inclusão do ponto um, por exemplo, se dá pois o papel do setor privado não é levado
em conta da forma que deveria nas análises sobre transferências de políticas públicas,
apesar de ser um ator importante, como por meio dos Lobbys.
O texto apresenta uma reflexão sobre a forma de se fazer pesquisa no campo da
difusão internacional de políticas públicas, tentando dar luz a esse fenômeno de forma a
propor uma visão mais completa ao se tentar compreender seus processos. Os autores
buscam promover um escopo que não recaia no estabelecimento de binaridades (como
local/global e nacional/internacional), dando espaço para uma pesquisa mais criativa e rica.
As seis fronteiras expostas pelos autores dão as ferramentas necessárias para se
enxergar os agentes atuantes nas viagens das políticas públicas, para isso elas proporcionam
uma pesquisa de que destaca da análise apenas a nível institucional e criam caminhos para o
reconhecimento de atores que acabam ficando muitas vezes na margem das análises.
 Concordamos com a análise proposta pelos autores na medida em que enxergamos
que:
1. Nas relações internacionais (e, consequentemente, na difusão de políticas públicas)
não se pode desenvolver análises profundas se levando em conta apenas a dimensão
institucional, ou mesmo apenas a dimensão estatal. Além disso, reconhecemos a importância
da inclusão da dimensão Sul-Sul, uma vez que podemos ver a importância desse tema aqui
mesmo em nosso país com o caso, por exemplo, do programa de transferência de renda
condicionada do ex-presidente Lula, Bolsa Família, que hoje é uma referência em nível
mundial e que o Brasil passou a ser uma plataforma de exportação desse programa.
2. Além desses pontos, a importância de se pensar na tradução das políticas e vital ao
se pensar que essas políticas viajam entre realidades distintas e em diferentes pontos no
globo. Uma política praticada no Brasil pode ter de ser modificada ao se mover para um país
africano. O Quênia, a exemplo, possui programas de transferência de renda condicionais e
não condicionais, e a implementação da condicionalidade ou não varia de acordo com o tema
que o país trata. Já no caso do Brasil, o Bolsa família tem condicionalidades bastante claras.

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