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Serviço Rádio do Cidadão

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O Serviço Rádio do Cidadão (português brasileiro) ou Banda do cidadão


(português europeu), usualmente abreviada CB (singla do inglês Citizens' Band),
também conhecida no Brasil, como Radiocidadão ou Faixa cidadão ou PX, é
um sistema de comunicações individual de curta distância via rádio que usa uma
banda de frequências altas (HF). O Serviço Rádio do Cidadão não deve ser
confundido com o Serviço de Radioamador ou Radioamadorismo, que utiliza
diferentes frequências e legislações.

CB de 1980.

Índice
História
Equipamentos
Equipamento básico
Em Portugal
No Brasil
Normatização no Brasil
Histórico do PX
Criação do Serviço no Brasil
Clubes e associações
Potência
Linguagem do PX
Frequência e canalização
Condições de uso
Ligações externas

História
Durante a II Guerra Mundial foi fabricado para fins militares e em grandes quantidades “walky-talkies" cuja tecnologia havia sido
desenvolvida pelo engenheiro norte-americano Al Gross, anos antes. Al Gross é hoje conhecido em todo o mundo como “pai” da
Banda do Cidadão (CB), pois suas experiências em um segmento do espectro de RF, levaram a utilizar os 27 MHz por uma
questão de "economia" (por ser no limite do espectro de HF).

Sendo ainda hoje discutível a origem da Banda do Cidadão (CB), num aspecto existe unanimidade: o governo americano viu-se
confrontado com um excedente espantoso de equipamentos militares que nunca foram usados tendo em conta o fim inesperado da
II Grande Guerra, incrementando o seu uso pela população como “hobby" com o objectivo de colocar os citados excedentes no
mercado. Em simultâneo, e por certo não fruto do acaso, os radioamadores manifestaram o seu interesse de estabelecer um tráfico
bilateral entre a generalidade dos cidadãos utilizando a frequência dos 27 MHz.
Portanto, os defensores de tal forma de rádio para entretenimento, desenvolveram grande actividade para convencer as
autoridades americanas, que a partir de 1953 autorizaram o funcionamento de 23 canais nos 27 MHz, introduzindo, pouco depois,
o respectivo licenciamento, formalizando a criação de uma "frequência para os cidadãos", incluída na banda dos 11 metros e que
toma a designação de “Citizen’s Band” (CB), a Banda do Cidadão.

Ao que se sabe, a Citizen Band teve seu primeiro uso em 1947 nos Estados Unidos e inicialmente era operada em frequências
muito altas, de curto alcance, o que limitava a sua utilização

A ideia da criação da banda se originou em reuniões internacionais, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando os
países desejavam dar aos seus cidadãos um meio de comunicação mais livre, sem a necessidade de cabos ou fios e ao mesmo
tempo sem muita burocracia para sua execução.

Dessa ideia inicial até a plena execução da CB ainda se passaram muitos anos.

Equipamentos
Os equipamentos utilizados na faixa do cidadão são fabricados em várias dimensões e características. Existem os transceptores
portáteis, semelhantes a pequenos receptores de rádio difusão AM ou FM, os móveis, destinados a operações em automóveis,
embarcações ou mesmo em pequenas aeronaves, e os fixos, equipamentos maiores e mais sofisticados, destinados a instalações
residenciais.

A Eudgert, bem como outros fabricantes produziram estes equipamentos no Brasil.

Equipamento básico
O equipamento para operar na Faixa do Cidadão inclui microfone, transceptor, fonte de alimentação e antena.

Em Portugal
Em Portugal, a Banda do Cidadão (CB) foi legalizada em 1978, podendo os ser utilizados 40 canais - de 26.965 a 27.405 MHz –
com uma PAR (potência aparente radiada) de 4 watts em AM (amplitude modulada) e 12 watts em SSB (banda lateral única).
Actualmente, em Portugal, a Banda do Cidadão (CB) é regulamentada pelo Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março e tutelada pela
Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). As PAR máximas permitidas atuais são de 4 W em FM e 1 W em AM. É
necessária uma licença vitalícia, em nome do operador, emitida pelo ICP-ANACOM.

Actualmente (11 de Março de 2017) a Banda do Cidadão (CB) é livre. Qualquer pessoa que seja detentor de um rádio (CB) pode
operar, sem necessidade de qualquer autorização, as faixas de frequências 26.965 a 27.410MHz nas bandas AM,FM, LSB e USB
com 4W AM e FM, 12W em LSB e USB. Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de julho.

https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1406177

No Brasil
O Serviço Rádio do Cidadão ou PX destina-se ao uso da faixa de radiofrequências entre 26,960 MHz e 27,860 MHz, utilizando-
se um transceptor dedicado a este fim.

Para operar, o interessado deve obter uma autorização do serviço e a(s) respectiva(s) licença(s) de estação junto à Anatel, com
validade de até 20 anos.

A estação deve estar em conformidade com a legislação vigente, inclusive seu transceptor que deve ser homologado pela Anatel.
Normatização no Brasil
O Serviço Rádio do Cidadão, conhecido também como "PX", é regido pela Norma 01A/80 do Ministério das
Comunicações/Dentel, aprovada pela Portaria n° 218-MC de 23 de setembro de 1980 e publicada no DOU de 3 de outubro de
1980. O Serviço Rádio do Cidadão é o serviço de radiocomunicações de uso compartilhado para comunicados entre estações
fixas e/ou móveis, realizados por pessoas físicas, utilizando o espectro de radiofrequências compreendido entre 26,960 MHz e
27,860 MHz. As condições de uso da referida faixa estão descritas no Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de
Radiofrequências da faixa de 27 MHz pelo Serviço Rádio do Cidadão, anexo à Resolução n.º 444 de 28 de setembro de 2006 da
Agência Nacional de Telecomunicações. Para se habilitar ao uso da faixa do cidadão, o interessado deve obter uma autorização
do Serviço Rádio do Cidadão junto à Agência Nacional de Telecomunicações por meio de formulário próprio para o serviço,
disponível na página da Anatel na Internet. O formulário deverá ser encaminhado ou protocolado no escritório regional da Anatel
de seu Estado, anexar cópia autenticada de documento de identidade (RG) e cópia simples do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e
comprovante de residência. Após o envio e análise da documentação, a Anatel encaminha ao seu domicílio o boleto referente ao
PPDESS (preço público pelo direito de exploração de serviços de telecomunicações). Após seu pagamento, serão encaminhados
os boletos do PPDUR (preço público pelo direito de uso de radiofrequência) e da TFI (taxa de fiscalização de instalação)
referente à(s) estação(ões) licenciada(s). Anualmente serão cobradas a TFF (taxa de fiscalização de funcionamento) e a CFRP
(Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública), referentes às estações ativas no serviço em 1º de janeiro do ano de
incidência dos tributos. Quando receber sua Licença de Estação e o indicativo de chamada o usuário estará liberado para
instalação e uso do rádio em estação fixa ou móvel.

Histórico do PX
No Brasil, devidos obstáculos burocráticos e financeiros, a FC esteve distante da maioria dos brasileiros, e só com a promulgação
do Código Nacional de Telecomunicações em 1962 foi possível eliminar esses obstáculos.

Hoje a FC está inteiramente ao alcance de todos os brasileiros, desde que se enquadrem em suas normas e características sociais
de operação.

Criação do Serviço no Brasil

Em 1965, grupos de Radioamadores e iniciantes de todos os estados do Brasil, fazendo uso de equipamentos
de montagem própria, já operavam nas frequências de 27MHz, foram atraídos para essa banda devido ao baixo
ruído de interferências estática comparados às bandas de 40 e 80 metros. Eles eram reconhecidos
provisoriamente pelos serviços de fiscalização de Radioamadores.
No inicio da década de 70, o serviço de Rádio do Cidadão foi introduzido no Brasil, inicialmente com 23 canais e
mais 5 telecomandos, imitando a legislação americana e tendo seu uso destinado para fins profissionais e
familiares. Em 1979, atendendo aos pedidos dos milhares de operadores desta faixa e aos presidentes de vários
grupos organizados, uma nova portaria (01/80) ampliava então para 60 o número de canais, sendo 26.965MHz
como canal 1 e 27.605MHz como canal 60 (60 canais + 5 telecomandos).
O objetivo é proporcionar comunicações em radiotelefonia de interesse geral ou particular e atender a situações
de emergência, como catástrofes, incêndios, inundações; epidemias, perturbações da ordem, acidentes e outras
situações de perigo para a vida, a saúde ou a propriedade.

Clubes e associações
É comum ao radiocidadão, seja ele iniciante ou veterano, frequentar grupos ou associações existentes na sua cidade. Deste modo
poderá ouvir opiniões, ser orientado, combater os problemas da faixa e naturalmente participar das atividades sociais que são
promovidas por essas entidades.

Em geral, nos agrupamentos é possível ao iniciante encontrar indicações sobre equipamentos e seus custos, bem como onde
comprá-los.
As entidades de usuários da faixa do cidadão são hoje numerosas, e para obter os endereços destas agremiações uma das melhores
maneiras é consultar as delegacias da Anatel.

Atualmente a única Equipe reconhecida e atuante na Rádio Faixa do Cidadão,é a Equipe Brasinha de Cartolinas com o indicativo
PX2-G 6745.São Paulo Capital.

Potência
A lei permite uma potência máxima de 10 watts em amplitude modulada (AM), e de 25 watts PEP para as emissões em banda
lateral singela (SSB) com portadora suprimida.

Linguagem do PX
De acordo com a norma 01A/80, em seu item 20, alínea d, "proferir palavras ou expressões chulas ou em desacordo com a moral
e os bons costumes" é infração passível de cassação da licença da estação.

Assim, deve o operador se exprimir respeitosamente e ser claro em suas palavras.

Desta forma existe a normatização de códigos internacionais de comunicações como o código fonético internacional e o alfabeto
radiotelefônico.

Frequência e canalização
A distribuição de frequências e canalização na faixa de 27 MHz para operação do Serviço de Rádio Cidadão é regulada pela
Anatel, através da Resolução Nº 444 de 28 de setembro de 2006, segundo a qual a faixa de radiofrequências de 26,960 MHz a
27,860 MHz está dividida em canais com separação de 10 kHz entre portadoras adjacentes. As frequências nominais das
portadoras estão listadas na tabela a seguir.

Canal - Frequência Canal - Frequência Canal - Frequência Canal - Frequência


01 - 26,965 18 - 27,175 38 - 27,385 59 - 27,635

02 - 26,975 19 - 27,185 39 - 27,395 60 - 27,655

03 - 26,985 5T - 27,195 40 - 27,405 61 - 27,665

1T - 26,995 20 - 27,205 41 - 27,415 62 - 27,675

04 - 27,005 21 - 27,215 42 - 27,425 63 - 27,705

05 - 27,015 22 - 27,225 43 - 27,435 64 - 27,685

06 - 27,025 23 - 27,255 44 - 27,455 65 - 27,695

07 - 27,035 24 - 27,235 45 - 27,465 66 - 27,715

2T - 27,045 25 - 27,245 46 - 27,475 67 - 27,725

08 - 27,055 26 - 27,265 47 - 27,485 68 - 27,735

09 - 27,065 27 - 27,275 48 - 27,505 69 - 27,745

10 - 27,075 28 - 27,285 49 - 27,515 70 - 27,755


11 - 27,085 29 - 27,295 50 - 27,525 71 - 27,765

3T - 27,095 30 - 27,305 51 - 27,535 72 - 27,775

12 - 27,105 31 - 27,315 52 - 27,555 73 - 27,785

13 - 27,115 32 - 27,325 53 - 27,565 74 - 27,795

14 - 27,125 33 - 27,335 54 - 27,575 75 - 27,805

15 - 27,135 34 - 27,345 55 - 27,585 76 - 27,815

4T - 27,145 35 - 27,355 56 - 27,605 77 - 27,825

16 - 27,155 36 - 27,365 57 - 27,615 78 - 27,835

17 - 27,165 37 - 27,375 58 - 27,625 79 - 27,845

80 - 27,855

Condições de uso
A Resolução Nº444 de 28 de setembro de 2006 também regulamenta as condições de uso do Serviço de Rádio do Cidadão. Entre
elas destacam-se:

Os usuários dos canais 1 a 28 devem aceitar interferência prejudicial resultante da emissão dos equipamentos utilizados em
aplicações industrias, científicas e médicas que possam utilizar a sub-faixa de radiofrequências de 26,957 MHz a 27,283 MHz.

As estações poderão operar em qualquer dos canais citados nesta resolução, excetuando-se os destinados a atender situações de
emergência, chamada e escuta, ao uso em rodovias ou à transmissão de sinais de telecomando, listados a seguir:

I - O canal 9 é restrito ao tráfego de mensagens referentes a situações de emergência em todo o território nacional;

II - O canal 11 é restrito a chamada e escuta em todo território nacional;

III - O canal 19 é restrito ao uso em rodovias em todo o território nacional;

IV - Os canais 1T, 2T, 3T, 4T e 5T são para uso das estações do telecomando;

Ligações externas
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) (http://www.anatel.gov.br)
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) - Norma 01A/80 - Serviço Rádio do Cidadão (http://www.anat
el.gov.br/Portal/exibirPortalRedireciona.do?caminhoRel=Cidadao-Comunica%E7%E3o%20via%20R%E1dio-R%
E1dio%20do%20Cidad%E3o&codigoDocumento=12466)
Resolução nº 578, de 30 de novembro de 2011 (substitui a Norma nº 01 A/1980, a Portaria nº 785 de 20 de
setembro de 1979 no Ministério das Comunicações, a Portaria nº 826 de 29 de agosto de 1985 do
Departamento Nacional de Telecomunicações, a Instrução nº 03/1988 de 30 de junho de 1988 e a Instrução
Interna nº 01/1988 de 01 de julho de 1988 do Departamento Nacional de Telecomunicações) (http://www.anatel.
gov.br/legislacao/resolucoes/2011/77-resolucao-578)
Resolução Nº444 de 28 de setembro de 2006 (substitui os itens n.º 1, 3, 4, 5, 6 e 7 da Norma n.° 01A/80,
aprovada pela Portaria MC n.° 218, de 23 de setembro de 1980, aprovada pela Portaria MC n.° 218, de 23 de
setembro de 1980) (http://legislacao.anatel.gov.br/resolucoes/2006/325-resolucao-444)
DIRETRIZES PARA LIMITAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A CAMPOS ELÉTRICOS, MAGNÉTICOS E
ELETROMAGNÉTICOS VARIÁVEIS NO TEMPO (http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/document
o.asp?numeroPublicacao=12999&assuntoPublicacao=Diretrizes%20para%20Limitação%20da%20Exposição%2
0a%20Campos%20Elétricos,%20Magnéticos%20e%20Eletromagnéticos%20Variáveis%20no%20Tempo%20%2
0%20&caminhoRel=Cidadao-Biblioteca-Acervo%20Bibliográfico&filtro=1&documentoPath=biblioteca/publicacao/
diretriz_radiacao.pdf)
Site de referência onde está compilada a maior parte da informação sobre a Banda do Cidadão em Portugal (htt
p://www.radiocb.com)
Temas variados relacionados à faixa do cidadão (http://www.dxzone.com/catalog/CB_Radio/)
História da faixa do cidadão (http://blogdopegoraro.blogspot.com/2010/07/historia-da-faixa-do-cidadao-px.html)

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