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DOCUMENTO 2 DA AULA 3

O PROGRAMA DA ESCOLA TOMISTA

Parte 1

1. Introdução filosófica às diversas ciências e às diversas artes: as


primeiras noções.
Observação. Mostrar-se-á, antes de tudo, o que são as ciências e as artes, e
de que modo as artes podem dizer-se ciências, e as ciências artes (especialmente
liberais). Mostrar-se-á, ainda, a distinção entre arte e experiência.
2. A Lógica ou ciência-arte propedêutica a todas as demais ciências e a
todas as demais artes.
a) Introdução e a Lógica em si mesma.
Apêndice: A Gramática.
Observação 1. Não se estudará a Gramática (nem a portuguesa nem a
latina) em sua parte normativa propriamente dita, mas apenas em seus
fundamentos lógicos.
Observação 2. Aqui também se tratará a arte da Tradução não literária.
b) O tratado dos predicáveis.
c) A querela dos universais.
d) As categorias ou predicamentos.
e) Os análogos e os análogos supremos (os transcendentais).
f) O tratado da proposição.
g) O tratado da figura do silogismo.
h) O tratado da demonstração.
Observação. Em todo o estudo da Lógica mais propriamente dita ou stricto
sensu, ter-se-á de tratar criticamente a doutrina de muitos tomistas.
i) As partes potenciais da Lógica.
• A Dialética, ou tratado da investigação do provável.
• A Retórica, ou a arte de fazer tender ao verossímil mediante o bem e o
justo.
• A Poética, ou a arte de fazer tender ao bom e ao verdadeiro mediante o
belo.

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Observação 1. Aqui se mostrará que o conjunto das artes do belo, desde a
Poética propriamente dita até às demais (Música, Escultura, etc.), tem o mesmo
fim. Mas, se a razão de parte potencial da Lógica que deve dar-se à Poética
(assim como à Retórica) é mais frágil que a que deve dar-se à Dialética, mas
ainda é própria, haverá portanto que mostrar se se pode dar a mesma razão às
demais artes do belo.
Observação 2. Também se tratará a arte da Tradução literária.
• Os elencos sofísticos, ou o tratado das falácias ou sofismas.
3. A Física Geral, ou ciência genérica do ente móvel.
Observação 1. Lançar-se-á um olhar às partes subjetivas da Física Geral:
a) a Cosmologia ou ciência física do ente segundo o lugar;
b) a Química ou ciência física do ente segundo a geração e a corrupção;
c) a Biologia ou ciência física do ente segundo o aumento e a diminuição;
d) a Psicologia ou ciência física do ente segundo alteração.
Observação 2. A alteração é a espécie de movimento relativa às qualidades,
e as qualidades por antonomásia são as virtudes intelectuais e morais do
homem. Mas a Psicologia ou Antropologia, enquanto trata precisamente a parte
intelectivo-volitiva da alma humana, obviamente não é ciência física. Logo, a
Psicologia é uma como ciência média entre a Física e a Metafísica, o que decorre
da mesma natureza humana. Estudar-se-á detidamente.
Observação 3. Tratar-se-ão, criticamente, as chamadas “ciências
modernas”, e muito especialmente o darwinismo e a relatividade einsteiniana.
Observação 4. Mas também há que corrigir e atualizar a doutrina
aristotélico-tomista quanto a algumas das partes subjetivas da Física Geral,
muito especialmente a Cosmologia.
4. As ciências práticas do agere.
a) A Ética, ou ciência do autogoverno.
b) A Econômica, ou ciência do governo doméstico e de seu desdobramento
na pólis.
c) A Política, ou ciência do governo da pólis.
Observação 1. Estas ciências práticas vêm aqui porque supõem o
conhecimento, na Psicologia, da alma humana.
Observação 2. A Prudência docens ou Ética é verdadeira ciência (prática),
mas não é arte de modo algum, enquanto a Prudência utens ou Prudência
propriamente dita não é ciência de modo algum, mas se diz arte em sentido
amplo.

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Observação 3. Aqui também se tratará, ainda que algo sumariamente,
o Direito.
Observação 4. Diga-se o mesmo da História.
5. A Matemática ou ciência do ens quantum.
a) A Aritmética ou ciência matemática das quantidades discretas.
b) A Geometria ou ciência matemática das quantidades contínuas.
Observação. No curso, não se tratará a Matemática detidamente,
sobretudo porque esta atingiu tal grau de complexidade, que só um especialista
seria capaz de ensiná-la. Mas dar-se-ão suas notas gerais.
6. A Metafísica (ou Filosofia Primeira, ou Teologia Filosófica), ou ciência
do ente enquanto ente.
Apêndice: História da Filosofia: Do Impulso Grego ao Abismo Moderno
Observação. Algo do que se dirá aqui já terá sido tratado, profundamente,
ao longo do curso.
1. A Filosofia Pagã Clássica:
a) Os pré-socráticos:
• Os naturalistas; Pitágoras e os pitagóricos; Xenófanes e a Escola Eleática;
Empédocles; Anaxágoras; os atomistas; o ecletismo; a decadência sofística.
b) Sócrates: a abertura da estrada real da filosofia.
c) Os socráticos menores: decadência.
d) Platão.
e) Aristóteles: a Filosofia por antonomásia.
f) Entre o período helenístico e o fim da era pagã – longa decadência:
• As escolas socráticas, platônicas e aristotélicas; o estoicismo; cepticismo e
ecletismo.
g) O neoestoicismo romano.
h) Andrônico, o renascimento do aristotelismo e o neoaristotelismo de
Alexandre de Afrodísias.
i) Epicurismo, pirronismo, cepticismo e cinismo tardios.
j) Fílon de Alexandria.
k) Médio-platonismo e neopitagorismo.
l) O neoplatonismo:
• Plotino e seus discípulos, em especial Porfírio.
2. O Filosofar Cristão.
§ Não se tratará aqui a Teologia Sagrada. Mas ter-se-ão sempre em conta as
luzes que ela projeta sobre a mesma Filosofia.

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a) Os Padres e Santo Agostinho.
b) A Escolástica até Santo Tomás de Aquino.
§ Avicena e Averróis.
c) A decadência:
• Duns Scot; Ockham e o nominalismo.
d) A reação tomista ao scotismo e ao nominalismo: seus méritos, seus
defeitos:
• Os primeiros; o Cardeal Caetano; Salamanca; João de Santo Tomás; et alii.
e) Fora do tomismo:
• Nicolau de Cusa.
• O ecletismo de Suárez.
3. A Filosofia Moderna ou o Antiaristotelismo:
a) O surgimento no Renascimento da chamada “ciência moderna” (e suas
sementes humanistas).
• Giordano Bruno, Bacon, Gassendi, Galileu; Maquiavel; et alii.
b) De Descartes a Leibniz:
• Descartes; Pascal; Malebranche; Spinoza; Leibniz.
c) De Hobbes a Hume:
• Hobbes; Locke; Newton; Berkeley; Hume.
d) De Wolf a Kant:
• A Ilustração francesa; a Ilustração alemã; Vico; Kant.
e) De Fichte a Nietzsche:
• Fichte; Schelling; Hegel; Schopenhauer; Kierkegaard; o primeiro
materialismo; o neokantismo; Nietzsche.
§ O marxismo e o darwinismo.
f) De Bentham a Merleau-Ponty:
• Bentham; Spencer; Mill; Spencer; o idealismo anglo-saxão; o pragmatismo;
Moore; Russell.
§ Whitehead.
• Maine de Biran; Comte e o positivismo; Ravaisson; Husserl e a
fenomenologia; Bergson; Heidegger; Sartre; Merleau-Ponty.
§ O modernismo “católico”.
§ O neotomismo.
§ A Psicanálise, a Sociologia e a Linguística.
§ Louis Lavelle e Xavier Zubiri.
g) O fundo do abismo contemporâneo.

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Parte 2

§ A Sagrada Teologia, ou ciência de Deus enquanto Deus (ou sob a razão


de Deus) – a única das ciências que é simultaneamente especulativa e prática e
cujos princípios não se alcançam pelas luzes da razão
Observação. Esta parte fundar-se-á em toda a Suma Teológica de Santo
Tomás de Aquino, incluído seu Suplemento, e em outras obras do Doutor
Angélico, como A Suma contra os Gentios, o Compêndio de Teologia, as
Questões Disputadas sobre o Mal.

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