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Programa:
– Indústria da Construção
• Caracterização
• Acesso e permanência das Empresas
– Gestão de Empreendimentos
• Ciclo de vida
• Fases de um empreendimento
– Custos da construção
• Custos simples, custos compostos e valor de venda
• Rendimentos
• Mão-de-obra, materiais, máquinas e subempreitadas
– Máquinas
• Fabrico e transporte de betão
• Movimento de terras
– Planeamento de obras
• Métodos de planeamento
• Optimização de recursos
– Controlo da Produção
• Prazos, custos e técnico
• Gestão de proveitos (EVM)
Bibliografia:
PAZ BRANCO, J. – “RENDIMENTOS DE MÃO-DE-OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTO
EM EDIFICAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS” – TEXTO EDITORA – 1991
Legislação:
Sites de equipamentos:
http://www.atlascopco.com http://www.jcb.com
http://www.bobcat.com
http://www.caterpillar.com http://www.officinepiccini.com
http://www.deere.com http://www.haulotte.com
http://www.komatsuEurope.com http://www.kobelcoamerica.com
http://www.hitachi-c-m.com http://www.linkbelt.com
http://www.kubota.com http://www.rsp-germany.com
http://www.liebherr.de http://www.wirtgen.de
http://www.volvoce.com http://www.hyundai.be
Cofragens
http://www.peri.de
http://www.ulma.com
Outros sites:
http://www.aecops.pt – Ass. de Empresas de Construção e Obras Públicas
http://www.inci.pt – Instituto da Construção e do Imobiliário
http://www.act.gov.pt – Autoridade para as Condições do Trabalho
Palavras Chave:
Gestão de Empreendimentos – Project Management
Vida do empreendimento – Project life-cycle
Projecto – Design
Rendimentos de mão-de-obra – Labor rates
Planeamento - Project Planning / Scheduling
Mapa de barras - Gantt Chart
Implantação de estaleiros – Site Layout Planning
Equipamentos de construção – Construction Equipment
Controlo de prazos e custos – Time-cost Control
Caminho crítico - CPM (Critical Path Method)
PERT (Planning Evaluation Review Technique)
Avaliação de conhecimentos:
Nota final:
0,6 x Média das notas dos testes + 0,40 x Média das Notas dos trabalhos
Notas mínimas:
Testes - 8
Trabalhos - 10
Exame - 10
Estrutura da Produção
Edifícios
Residenciais
Não residenciais
Reabilitação
Engenharia Civil
Estradas
Pontes
Redes de saneamento
Abastecimento de água
Estações de tratamento
Os edifícios representam cerca de 65% da estrutura da produção
EMPREENDIMENTOS
Necessidade do Mercado
Estudo Económico
Projecto
Licenciamento/Concurso
Construção
Uso
Exploração/Manutenção
Adaptação a uso diferente
Demolição
EMPREENDIMENTO
CUSTOS
FISCALIZ.
SEGURANÇA
PROJ.
EXPLORAÇÃO
DONO DE OBRA
SUB-EMP.
PROMOÇÃO
EMPREITEIRO OBRA
LICENÇAS
UTILIZADORES
AMBIENTE
FORNEC. PRAZOS
QUALIDADE
MANUTENÇÃO
Estudo económico
Custos
Financeiros
Implantação
Terreno
Expropriações
Projectos
Consultoria e fiscalização
Licenças e taxas
Impostos
Construção
Exploração
Manutenção
Custo da construção
Construção propriamente dita – custo inicial
Erros e omissões
Trabalhos adicionais (a mais e a menos)
Revisão de preços (Decreto-Lei n.º 6/04, de 6 de Janeiro
Exploração
Manutenção
Cfc = Ci + Ce + Cm
(com aplicação de taxa de actualização)
CD = Fb + EE
Fb = MO + MAT + EQ + SB
EE = MD + MN + STA + GGO
VV = CD + CI + L + I
Projecto
Legislação aplicável
Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro
Portaria 193/2005 de 17 de Fevereiro
Instruções para o Cálculo dos Honorários
(aprovadas por despacho ministerial)
Fases do projecto
Programa preliminar
Programa base
Estudo prévio
Anteprojecto ou projecto base (licenciamento)
Projecto de execução
Constituição do projecto
Peças escritas
Memórias descritivas
Cálculos justificativos
Medições e orçamentos
Caderno de Encargos
Condições técnicas gerais
Condições técnicas específicas
Plano de segurança e saúde
Plano de qualidade
Peças desenhadas
Coordenação dos projectos
Compatibilização dos projectos
Agilizar a aprovação
Coordenação de segurança
Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro
Importância do projecto no desenvolvimento do empreendimento
Compatibilidade entre os diversos projectos
Correcta definição dos trabalhos a executar
Evitar alterações
Manter prazos
Evitar conflitos (Dono da obra/Empreiteiro/Projectistas)
Fiabilidade das medições
Correcta previsão de custos
Correcta previsão de prazos
Outras questões
Soluções construtivas
Métodos de execução
Promoção da segurança
Adaptação aos meios do construtor
Licenciamento
Operações de loteamento
Obras de urbanização
Obras de edificação
Construção
Ampliação
Alteração
Alteração de uso
Obras de demolição
Remodelação de terrenos
Estão isentas de licença ou autorização as obras de conservação
e as de alteração no interior de edifícios não classificados
Entidades intervenientes
Câmaras Municipais e Serviços Municipalizados
Concessionárias de electricidade, telecomunicações e gás
Serviço Nacional de Bombeiros
Estado
Direcções Gerais
Institutos Públicos
Licença de construção
Alvará do construtor
Seguro do pessoal do construtor
Declaração do técnico responsável
Comunicação à IGT do início da obra
Licença de ocupação da via pública
Projecto do estaleiro
Concurso
Obras Públicas
Decreto-Lei 18/2008 de 29 de Janeiro
(Código dos Contratos Públicos)
Portaria 104/01 de 21 de Fevereiro
Donos de obras públicas
O Estado;
Os institutos públicos;
As associações públicas;
As autarquias locais e outras entidades sujeitas a tutela administrativa;
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
As associações de que façam parte autarquias locais ou outras pessoas
colectivas de direito público;
As empresas públicas e as sociedades anónimas de capitais maioritária
ou exclusivamente públicos, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo
4.º;
As concessionárias de serviço público, sempre que o valor da obra seja
igual ou superior ao estabelecido para efeitos de aplicação das
directivas da União Europeia relativas à coordenação dos processos de
adjudicação de empreitadas de obras públicas;
São ainda consideradas donos de obras públicas as entidades dotadas
de personalidade jurídica, criadas para satisfazer de um modo
específico necessidades de interesse geral, sem carácter industrial ou
comercial e em relação às quais se verifique uma das seguintes
circunstâncias:
Cuja actividade seja financiada maioritariamente por alguma das
entidades referidas;
Cuja gestão esteja sujeita a um controlo por parte de alguma das
entidades referidas;
Cujos órgãos de administração, de direcção ou de fiscalização sejam
compostos, em mais de metade, por membros designados por
alguma das entidades referidas.
Tipo de procedimentos dos concursos
Concurso público
Concurso Limitado
Com publicação de anúncio
Sem publicação de anúncio
Concurso por negociação
Ajuste directo
Tipos de empreitadas
Preço global
Erros e omissões
Série de preços
Percentagem
Processo do concurso
Projectos (Peças escritas e desenhadas)
Programa de concurso
Caderno de Encargos
Anúncio do concurso
Decreto-Lei n.º 43/05 de 22 de Fevereiro
Apresentação da proposta
Documentos que instruem a proposta
- Nota justificativa do preço proposto;
Execução da obra
Principais intervenientes
Dono da Obra
Projectistas
Fiscalização
Empreiteiro
Subempreiteiros
Fornecedores de materiais e equipamentos
Fiscalização institucional
Gestão da obra
Do ponto de vista do empreiteiro
DIRECÇÃO DA OBRA
SEGURANÇA
APROVISIONAMENTOS
SUBEMPREITEIROS
ENCARREGADOS
PLANEAMENTO E
CONTABILIDADE
ESTALEIRO
CONTROLO
PESSOAL
DONO DA OBRA
subempreitadas
Quantidades
Contratos de subempreitadas
Contratos de fornecimentos
Facturação
dono da obra
subempreiteiros
fornecedores
Controlo da execução
Cumprimento dos projectos
Cumprimento das normas e especificações técnicas
Preparação de pormenores de execução
Análise e validação dos métodos de execução
Vistorias
Licença de utilização
Uso do empreendimento
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA
Devemos conhecer
Custos Simples
Mão-de-obra
Custos hora para cada profissão
Materiais
Custos unitários por m2 ; kg ; ml ; unidade ; m3
Máquinas
Custos hora para cada máquina
Custos compostos
Por exemplo o custo de 1 m3 de betão é composto pelos seguintes
custos simples:
areia
britas
cimento
água
adjuvantes
central de fabrico
manobrador
servente
energia
Quantidade de trabalho a executar
Medições
Características e condicionamentos do trabalho a executar
Projecto e Caderno de encargos
Dimensões
Tipo
Condições de aplicação
Qualidade
Propriedades
Controlo
Rendimentos
Mão-de-obra
Horas de trabalho de um operário ou de uma equipa para a produção de uma unidade de
medida de uma actividade:
P. ex. (0,85 h PD + 0,85 h SV)/m2 de alvenaria
Materiais
Quantidades de material para a produção de uma unidade de medida
P. ex. 100 kg de betão betuminoso/m2 de pavimento
Máquinas
Horas de trabalho de máquina para a produção de uma unidade de medida
P. ex. 0,05 h/m3 de escavadora giratória
Custos de mão-de-obra
Contrato Colectivo de Trabalho
Define as funções de cada profissão
Define os vencimentos mensais
Define o horário de trabalho
Define as regalias
Subsídios
Férias
Faltas
Regula as questões disciplinares
Hipóteses de base
Um ano tem 260 dias úteis
52 semanas/ano x 5 dias úteis /semana = 260 dias úteis/ano
Partindo destes pressupostos podemos determinar o valor dos encargos que incidem sobre
os custos de mão-de-obra.
De uma forma geral cada um desses encargos pode ser calculado usando uma expressão do
tipo seguinte:
dE
E (%) hd
T
(1 ) 100
h ef
100
8 22 32,35
Férias E (%) (1 ) 100 13,90 %
1676,04 100
5,78 30 32,35
Sub. férias E (%) (1 ) 100 13,69 %
1676,04 100
0,5 30 5,78
Indemnização E (%) 100 5,17 %
1676,04
506,00 12
Sh 2,92 €
52 40
Custo hora = 2,92 + (2,92 x 1,358) = 6,88 €
Custos de materiais
Custos simples
Obtêm-se a partir de consultas ao mercado
Rendimentos de aplicação
Informações técnicas dos fabricantes
Tabelas de rendimentos
Controlo de produção realizado em anteriores aplicações
Cálculo
Custos de equipamentos
CDP
1 r Va Vc A Va
r i s g Vc B
Da p Da p Da. p
para i j
1 i 1 i
A ; B
Ta k Tc k
para i j
ji ji
A Ta .k
; B Tc .k
1 i 1 i
1 - 1 -
1 j 1 j
k 1 d d u p
m Va c
CHC 1 c
Ha up
CDP Da
CHU CHC
u Ha
1 r Va Va
CDP A r i s g
250 250
Vida
Equipamento Tipo de utilização Técnica Combustível Óleos Lubrificantes Reparações
(horas) l/h l/h kg/h €/h
Rebocar scrapers,
15.000 7 0,24 0,02 5,50
trabalhos agricolas
Empurrar scrapers,
Tractores de escavação, ripagem, 12.000 10 0,24 0,02 7,00
rastos desmatações
Escavação e ripagem
10.000 13 0,24 0,02 9,00
de rochas duras
Acabamento de
superfícies,
12.000 10 0,18 0,07 3,00
escavação de solos
Escavadoras brandos
de rastos Escavação e carga 10.000 11 0,18 0,07 3,50
Níveis de carga
admissíveis, estrada 25.000 27 0,72 0,03 10,00
em boas condições
RENDIMENTOS DE MÃO-DE-OBRA
INTRODUÇÃO
UNIDADES
HOMENS ml;m2;m3;kg
H.h/unid. medida
hora
Constituição da equipa por especialidade profissional
EXEMPLOS
Das Tabelas:
Podemos determinar um rendimento para usar como estimativa da duração das actividades
de cofragem no planeamento
CUSTOS
Considerações gerais
PRAZOS DE DESCOFRAGEM
MOLDES E ESCORAMENTOS TIPO DE ELEMENTO PRAZO (dias)
FACES LATERAIS VIGAS, PILARES, PAREDES 3*
l < 6m 7
LAJES
FACES INFERIORES l > 6m 14
VIGAS 14
l < 6m 14
LAJES
ESCORAMENTOS l > 6m 21
VIGAS 21
* Pilares – 12 horas, em condições particulares
Para o trabalho de grupo da unidade curricular
Para os tipos de cofragem utilizados hoje, com elementos modulados e racionalizados, os
rendimentos correntes serão mais próximos dos indicados na tabela II.4 da Pág. 46
Por outro lado poder-se-á também estimar um rendimento em função do valor de mercado
da mão-de-obra de cofragem, como exemplificado anteriormente.
Devemos atender ao facto de que o rendimento assim obtido é uma média da execução de
cofragem para todos os elementos estruturais e incluí também a descofragem, as limpezas
e reparações dos taipais ou painéis.
Corte e dobragem
Quando se trata de aço A400 os rendimentos indicados devem ser agravados em 30%
Considerações gerais
A constituição das equipas, por especialidade profissional é de 100% armador de ferro
Tijolos normalizados
30 x 20 x 7 assente com espessura de 7 cm
30 x 20 x 11 assente com espessura de 11 cm
30 x 20 x 15 assente com espessura de 15 cm
30 x 20 x 22 assente com espessura de 20 cm
30 x 20 x 22 assente com espessura de 22 cm
Formatos complementares destinados a travamentos e remates dos cunhais
Cálculo do rendimento
r = f x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
O rendimento obtém-se agravando o factor teórico f com outros factores, de acordo com as
seguintes regras:
nº de panos de alvenaria - 5
nº de panos com aberturas - 3
percentagem de panos com aberturas - 60%
Considerando tijolo de 30x20x7, assente na espessura de 7, numa situação em que todos os
panos têm aberturas (valor da tabela) - k2 = 1,28
k2 corr. = 1 + ((k2 - 1) x 0,60)
k2 corr. = 1 + ((1,28 - 1) x 0,60) = 1,168
A constituição das equipas, por especialidade profissional é de
50% pedreiros + 50% serventes
r = j x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
O rendimento obtém-se agravando o factor teórico j com outros factores, de acordo com as
seguintes regras:
Considerações gerais
O rendimento j corresponde à execução de todas as operações parciais de execução do
reboco indicadas de a a i
Cálculo do rendimento
r = f x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
O rendimento obtém-se agravando o factor teórico f com outros factores, de acordo com as
seguintes regras:
Considerações gerais
A referência que se fez anteriormente, de uma forma mais específica a algumas tabelas, tem
como objectivo dar a conhecer os princípios gerais de utilização dessas mesmas tabelas.
Aconselha-se uma análise das restantes tabelas de rendimentos de mão-de-obra,
relativamente às quais, para determinação do rendimento se aplicarão criteriosamente as
regras gerais.
RENDIMENTOS DE MATERIAIS
1,00 m2
tijolos / m
2
16,6
0,30 0,20
não se consideraram as juntas nem as quebras de transporte e aplicação
É normal considerarem-se 16 tijolos/m2
1,00 m3
m cof / m betão 4,16 ml
2 3
0,40 0,60
(2 0,40 2 0,60) 4,16 4,16 m2 cof / m3 betão
RENDIMENTOS DE EQUIPAMENTOS
P VC N E
P - produção horária
Vc - volume transportado em cada ciclo
N - n.º de ciclos por hora
E - factor de eficiência
60 min
N (ciclos / hora)
tempo ciclo (min)
Vc depende:
Capacidade de carga do equipamento
Tipo e estado do material transportado
Condições de trabalho
N depende:
Características do equipamento
Horas efectivas de trabalho
E depende:
Perícia do operador
Adaptação do equipamento à actividade
Espaço de manobra e operação
Condições e tipo do pavimento onde opera o equipamento
Coordenação geral do trabalho
GRUAS TORRE
VERSÃO de FEV 2009 30
GESTÃO DE OBRAS E ESTALEIROS
Devemos definir
Comprimento da lança
Altura de montagem
Capacidade de carga
Tempo de ciclo
Determinado em função
da amplitude dos movimentos
das velocidades da grua
da combinação de movimentos
Ter em atenção que em muitos casos a grua trabalha em conjugação com outros
equipamentos, pelo que se deve atender à optimização do funcionamento, determinando-se
um rendimento conjunto (normalmente determinado pela grua).
Considerar ainda:
A compatibilidade entre os volumes de material em causa nos dois
equipamentos. (P. Ex. - a capacidade do balde da grua deve ser igual ou
ligeiramente maior que o volume de uma amassadura da central de fabrico
de betão)
Atender ao peso desse volume que deve ser inferior à capacidade da grua
Exemplos
BULLDOZERS
P = VC . a . N . e . E
P - produção horária
Vc - volume transportado em cada ciclo
a - factor da lâmina
N - n.º de ciclos por hora
e - factor de inclinação da plataforma de trabalho
E - factor de eficiência
a - factor da lâmina
Condições de escavação a
Fáceis Solos soltos com baixo teor de humidade 1,1 ~ 0,9
Médias Solo escavado ou granular 0,9 ~ 0,7
Difíceis Solos com alto teor de humidade 0,7 ~ 0,6
Más Rocha fracturada de grandes dimensões 0,6 ~ 0,4
Tempo de ciclo
Df Dt
tC m
vf vt
tC - tempo de ciclo
Df - distância de escavação e arrasto
Dt - distância para trás
vf - velocidade para a frente ( 3 a 5 km/h )
vt - velocidade para trás ( 5 a 7 km/h )
m - tempo para mudança de sentido ( 0,10 min. )
E - factor de eficiência
Condições de operação E
Boas 0,83
Médias 0,75
Difíceis 0,67
Más 0,58
PÁS CARREGADORAS
P = Vc . k . N . E
P - produção horária
Vc - capacidade coroada do balde
k - factor de enchimento do balde
N - número de ciclos por hora
E - factor de eficiência
Duração do ciclo
Valores característicos Condições
k Capacidade do balde
de trabalho 3 3 3
3m 3,1 a 5 m >5m
Carregar de uma pilha
de material, sendo fácil
o completo
Fáceis 1,00 ~ 1,10 0,45 0,55 0,65
enchimento do balde.
(Areia, solos arenosos e
cascalho)
Escavar e carregar terra
Médias 0,85 ~ 0,95 0,55 0,65 0,70
natural "in situ"
Carga de britas de
pequena
granulometria, não
Difíceis 0,80 ~ 0,85 0,70 0,70 0,75
sendo possível o
enchimento coroado
do balde. Solos secos
Carga de rocha em
Muito
blocos de grandes 0,75 ~ 0,80 0,75 0,75 0,80
difíceis
dimensões
P = Vc . k . N . E
P - produção horária
Vc - capacidade coroada do balde
k - factor de enchimento do balde
N - número de ciclos por hora
E - factor de eficiência
Condições de trabalho k
Muito
Carga de rocha em blocos 0,70 ~ 0,80
difíceis
Ângulo de rotação
Condições de descarga
Condições de operação E
Boas 0,83
Médias 0,75
Fracas 0,67
Más 0,58
P = Vc . N . E
P - produção horária
Vc - capacidade coroada da caixa de carga
N - número de ciclos por hora
E - factor de eficiência
Determinação do tempo de ciclo do camião
VERSÃO de FEV 2009 44
GESTÃO DE OBRAS E ESTALEIROS
D D
t C
n . tCC t 1
t2
v v
1 2
tc - tempo de ciclo do camião
n - número de ciclos da carregadora
tcc - tempo de ciclo carregadora
D - distância do transporte
v1 - velocidade média carregado
v2 - velocidade média vazio
t1 - tempo de descarga
t2 - tempo de manobra para a carga
Resistência Total positiva, nas primeiras curvas e negativa nas segundas, também em função
do comprimento da descida (Grade distance – 1500 m)
Troços do percurso a subir ou planos, para camião carregado ou vazio e para cada tipo de
pavimento e inclinação da subida
1.º Partindo do ponto A, correspondente ao peso bruto do veiculo, traça-se uma vertical até
se interceptar a linha da resistência total, B;
2.º Do ponto de intercepção anterior B, traça-se uma horizontal até ao eixo vertical da força
de tracção (ou no aro) E, ficando a conhecer-se também a mudança engrenada na caixa
de velocidades C;
3.º Do ponto de intercepção anterior C, traça-se uma vertical, lendo-se no eixo horizontal a
velocidade, D
Neste exemplo os valores são:
- Peso bruto - 60 t (carga 32 t)
- Resistência total - 13 %
- Força de tracção - 8000 kg
- Mudança engrenada - 2ª (F2)
- Velocidade - 12 km/h
Para os troços a descer seguem-se os mesmos passos, usando as curvas do gráfico inferior.
Para as descidas existem gráficos específicos, em função do comprimento dos troços.
As velocidades obtidas das curvas de performance são corrigidas por um factor dependente
das condições dinâmicas em que o camião aborda cada troço
Factores de correcção das velocidades
Numa situação normal, o equipamento de carga trabalha associado a uma frota de camiões.
A estimação da quantidade de camiões necessários para optimizar o funcionamento da
carregadora é dado por:
tc
M
n. t cc
M - número de camiões
tc - tempo de ciclo do camião
n - número de ciclos da carregadora
tcc - tempo de ciclo da carregadora
60
Pf VC x xExM
tc
M - número de camiões
Condições de
Factor de eficiência
operação
Boas 0,83
Médias 0,80
Fracas 0,75
Más 0,70
60 60
VC x xE xM qxkx xE
camião carreg.
tc tc
PLANEAMENTO
Previsão do desenvolvimento futuro de um empreendimento
ELABORAÇÃO DO PLANEAMENTO
Actividade
(parte de empreendimento que consome tempo e recursos)
Quantidades de trabalho a executar por actividade
Duração
Recursos necessários
A sua relação de sequência (precedências)
início-fim
fim-fim
início-início
fim-início
Número de actividades
Importância ou complexidade da construção
Custos do controlo
Gestão da informação
Métodos de Planeamento
Mapas de barras (Mapa de Gantt)
PERT e CPM
Meios informáticos
REDE PERT/CPM
ARMADURAS EM
SAPATAS
BETONAGEM DE
SAPATAS
COFRAGEM DE
PILARES
BETONAGEM DE
PILARES
COFRAGEM DE
LAJES
PLANEAMENTO
Plano de trabalhos
Estabelecimento de uma estratégia de execução da obra
Em função do prazo imposto
Atendendo aos recursos disponíveis
Definindo as frentes de trabalho a implementar
Exemplo:
Construção de três edifícios, iguais entre si, com um prazo de execução de um ano
para cada.
Estratégia 1 – 3 frentes de trabalho (uma em cada edifício)
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
0 1 2
EDIFÍCIO 1
EDIFÍCIO 2
EDIFÍCIO 3
observações:
- é o prazo de execução mínimo
- obriga a uma triplicação de recursos
- as mesmas actividades em cada edifício são executadas em
simultâneo
Estratégia 2 – 1 frente de trabalho
EDIFÍCIO 2
EDIFÍCIO 3
observações:
- é o prazo de execução máximo
- obriga à mobilização de recursos durante muito tempo
- dificulta a racionalização dos recursos
ANO 1 ANO 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
0 1 2 0 1 2
EDIFÍCIO 1
EDIFÍCIO 2
EDIFÍCIO 3
observações:
- é o prazo de execução intermédio
- possibilita a racionalização de recursos
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
Linhas de tendência
CARGA M.O.
Tendência
Nivelada
Regularizada
TEMPO
Uma macro análise do andamento das cargas de mão-de-obra para as três estratégias
seguidas no exemplo de planeamento, conduz ao seguinte:
CARGA DE RECURSOS CARGA DE RECURSOS
Estratégia 1 Estratégia 2
RECURSOS
RECURSOS
EDIF 1
EDIF 1;2;3 EDIF 2
TOTAL EDIF 3
PRAZO
PRAZO
CARGA DE RECURSOS
Estratégia 3
RECURSOS
EDIF 1
EDIF 2
EDIF 3
TOTAL
PRAZO
Verifica-se que a estratégia 3 apresenta uma variação mais adequada dos recursos ao longo
do prazo
VARIAÇÃO DE CUSTOS
Fb
CUSTO
CI+EE
VV
PRAZO
Mapa de mão-de-obra
Mapa de equipamentos
CRONOGRAMA FINANCEIRO
300.000
250.000
200.000
VALOR
Mensal
150.000
Acumulado
100.000
50.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MESES
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Mensal 10.000 € 12.000 € 20.000 € 30.000 € 35.000 € 35.000 € 28.000 € 27.000 € 20.000 € 18.000 € 15.000 € 12.000 €
Acumulado 10.000 € 22.000 € 42.000 € 72.000 € 107.000 € 142.000 € 170.000 € 197.000 € 217.000 € 235.000 € 250.000 € 262.000 €
60.000
40.000 Receita
Valores
20.000 Despesa
0 Cash Flow
-20.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Receita 52.400 8.000 9.600 16.000 24.000 28.000 28.000 22.400 21.600 16.000 14.400 12.000 9.600
Despesa 10.000 12.000 20.000 30.000 35.000 35.000 28.000 27.000 20.000 18.000 15.000 12.000
Cash Flow 52.400 42.400 38.400 28.000 14.000 3.000 -4.000 -4.000 -8.600 -7.000 -9.000 -9.600 -9.600 0
Meses
Considerações gerais:
O planeamento a desenvolver terá em consideração as actividades que permitam
considerá-lo como um planeamento de pormenor
As fundações dos edifícios estão executadas e as sapatas dispõem das armaduras de
espera para os pilares
As durações das actividades foram arbitradas
Numa primeira fase de elaboração do plano considera-se a seguinte disponibilidade
de mão-de-obra:
Uma equipa de armadores de ferro para:
- Corte e dobragem de aço para pilares
- Armação e aplicação de aço em pilares
- Corte e dobragem de aço para vigas e lajes
- Armação e aplicação de aço em vigas e lajes
CONTROLO DA PRODUÇÃO
Avaliação do desempenho do empreendimento ou de actividades
Controlo de custos
Definir qual o tipo de custo a controlar
Valor de Venda
Custo Directo
Custo de Fabrico
Etc.
De uma forma geral:
Desvio = Quantidade prevista x Custo previsto - Quantidade real x Custo real
Controlo de prazos
Controlo técnico
Métodos de execução
Soluções construtivas
Controlo integrado (custos, prazos e técnico)
Earned Value Management (EVM)
Qualquer tipo de controlo deve estar adaptado ao empreendimento e à empresa que
o executa
O planeamento e as actividades consideradas devem permitir uma fácil
verificação do seu grau de execução nas datas de controlo
Devem estabelecer-se as regras a seguir na quantificação das variáveis do controlo
Quantidades do trabalho executado
Medição
Percentagem
Custos
Acompanhamento directo da execução
Elementos contabilísticos
Atender aos stocks existentes em obra
O controlo deve ser efectuado com uma periodicidade que permita a aplicação das
medidas correctivas em tempo útil
Controlo de actividades
Custos previstos
São os do orçamento (preço unitário de venda na proposta)
Reverter o preço unitário até aos custos de fabrico
Mão-de-obra
Materiais
Equipamentos
Subempreitadas
Decompor a actividade descrita no artigo da lista de preços
unitários nas sub-actividades necessárias
Exemplo:
Previsto BCWS - Budgeted Cost of Work Scheduled PV– Planed Value Custo Previsto
Proveitos
Executado BCWP - Budgeted Cost of Work Performed EV - Earned Value ou
Valor Adquirido
Representação gráfica
CONTROLO DA EXECUÇÃO
Mês 5
300.000
250.000
200.000
Custo Previsto
VALOR
50.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MESES
1 2 3 4 5 OBSERVAÇÕES
Custos Reais
Previsto Mensal 10000 12000 20000 30000 35000 Custos previstos, correspondentes
A custos de orçamento
ao planeamento e orçamento, de
acordo com o cronograma
Previsto Acumulado 10000 22000 42000 72000 107000 financeiro
Análise do desempenho
Variação de prazo (Schedule Variance)
SV = Proveitos – Custo Previsto
Valores negativos representam atraso do empreendimento;
Deve analisar-se o planeamento para determinar quais as
actividades atrasadas e qual a sua influência no desempenho futuro,
em função das suas precedências e folgas
Índice de desempenho do prazo (Schedule Performance Índex)
SPI = Proveitos / Custo Previsto
IMPLANTAÇÃO DO ESTALEIRO
VERSÃO de FEV 2009 67
GESTÃO DE OBRAS E ESTALEIROS
Terreno de implantação
Características geológicas
Desmatação e vegetação a preservar
Movimentos de terra necessários
Condições locais de pluviosidade, existência de linhas de água e drenagem da área de
implantação
Acessos e circulações
Natureza do solo, necessidade de pavimentação
Transportes públicos
Infraestruturas locais
Abastecimento de água
o Origem do abastecimento
o Pressão disponível
o Características da água
Abastecimento de energia eléctrica
o Origem do abastecimento
o Tensão e potência disponíveis
Rede telefónica
Drenagem de águas residuais
Levantamento da localização de infraestruturas enterradas
Materiais
Recuperáveis, permitindo reutilização
Madeira
Metal
Plástico
Portaria Cozinha
Casa do guarda Refeitório
Escritório Ferramentaria
Posto primeiros socorros Armazéns
Instalações sanitárias Telheiros
Dormitório Instalações sub-empreiteiros
Oficinas Laboratórios
Vestiários Fiscalização, segurança, qualidade
Materiais
Madeira
Metálicas
Alvenaria
ÁREAS DE TRABALHO
Cofragem Armaduras
Pré-fabricados Carpintaria
Canalizações
EQUIPAMENTOS
FIXOS MÓVEIS
Gruas Dumpers
Centrais de fabrico de betão Compressores
Betoneiras Multicarregadores telescópicos
Elevadores/Monta cargas Camiões
Silos Escavadoras
Máquina de moldar aço Andaimes
Abre-valas Gruas móveis
CIRCULAÇÕES
Pessoas
Equipamentos
Movimentação de cargas
ÁREAS DE ARMAZENAGEM
(Ao ar livre)
Escritório
Fiscalização da obra
INSTALAÇÕES SOCIAIS
Dormitórios
Devem prever-se sempre que haja pessoal deslocado, nos termos do
CCTV, ou por necessidade específica da obra
Dimensões:
o Pé-direito 3,00 m
o Cubagem 5,5 m3 por ocupante
o Camas afastadas 1,00 m entre si
o Coxias com 1,50 m
Devem possuir armários para guarda de roupas
Devem possuir instalações sanitárias contíguas
o 1 lavatórios por cada 5 ocupantes
o 1 chuveiro por cada 20 ocupantes
o 1 urinol por cada 25 ocupantes
o 1 retrete por cada 15 ocupantes
Refeitório
Área adequada ao numero de utentes (cerca de 70% do total de
trabalhadores)
Pé-direito de 2,50 m
Iluminação natural – 1/10 da área de pavimento
Devem possuir um lavatório por cada 10 utilizadores
Cozinha
Área adequada ao numero de utentes
Com condições para preparar refeições
o Fogão e chaminé para fumos
o Lava-loiça
Pé-direito de 2,50 m
Instalações sanitárias
Simples ou agrupadas
Se forem agrupadas devem ter baias separadoras entre os aparelhos
com pelo menos 1,70 m de altura
VERSÃO de FEV 2009 72
GESTÃO DE OBRAS E ESTALEIROS
Dimensionamento.
o 1 retrete por cada 25 operários
o 1 urinol por cada 25 operários
ÁREAS DE TRABALHO
Armaduras
Localização:
o Junto da entrada para facilitar as descargas
o Na área de influência dos meios de elevação (as zonas
de armazenamento)
Acessos amplos para descarga
Zonas para:
o Armazenamento de varões – 15 x 6 m
o Corte, dobragem e armação – 6 x 6 m
o Armazenamento de armaduras acabadas – 6 x 6 m
Área de corte, dobragem e armação coberta
Cofragem
Armazenagem
Tijolo
o Paletes com 0,90 x 1,20 x 1,20
Cimento
Material de canalizações
Material eléctrico
Azulejos e mosaicos
Componentes dos elevadores
Loiças sanitárias
Armários de cozinha
Caixilharias
Carpintarias
Ferragens
Tintas
EQUIPAMENTOS FIXOS
Grua
Localização
o Abrangendo a área da construção
o Minimização da amplitude dos movimentos
o Cargas e descargas
Cofragens
Armaduras
Central de betão / Betoneira
Tijolo
Afastamento da construção
o Caves
o Andaime
o Circulação
Altura
o Edifícios a servir
Pisos
Cobertura
Correntes
Flecha
Folga
o Outras gruas
o Edifícios vizinhos
o Outros condicionamentos
Vias de circulação
Redes aéreas
Amarração
Capacidade de carga
o Betão
o Armaduras
o Tijolo
Central de betão
Localização
o Acessos e circulação
o Grua
o Dumper
Drenagem águas lavagem (caixa retenção de areias)
Fabrico de betão e argamassas
Capacidade de fabrico
Armazenamento de materiais
o Inertes
o Cimento (silo)