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O nariz externo é dividido em uma parte óssea e cartilaginosa, portanto ele é um
esqueleto osteofibrocartilaginoso em que a parte óssea é formada pelo ossos nasais
e processo frontal da maxila (segunda seta vermelha, região amarelada ao lado do
osso nasal que está em branco)
Enquanto a parte cartilaginosa é formada pelas cartilagens alares maiores e as
cartilagens alares menores
Crura medial
Crura lateral
A CARTILAGEM ALAR MENOR apresenta duas porções:
1 - CRURA MEDIAL, é uma fita cartilaginosa que forma a COLUMELA (porção da
pirâmide que separa as NARINAS).
2 – CRURA LATERAL, é uma fita cartilaginosa que forma a lateral do nariz,
geralmente onde as pessoas colocam o piercing no nariz ;)
SEPTO NASAL
SEPTO ÓSSEO:
• póstero-superiormente pela LÂMINA PERPENDICULAR DO OSSO
ETMÓIDE
• póstero-inferiormente pelo VÔMER
• inferiormente pelas CRISTAS MAXILAR e PALATINA.
SEPTO CARTILAGINOSO:
• porção anterior do septo nasal sendo constituído pela CARTILAGEM
QUADRANGULAR DO SEPTO.
Na figura abaixo (TC DE SEIOS DA FACE, CORTE AXIAL) as setas apontam para o
septo nasal.
CAVIDADE NASAL
Limites:
• Inferior : processo palatino da maxila e processo horizontal da palatina
(SETAS AZUIS)
• Superior: o. Frontal, lâmina crivosa do etmóide, parede anterior do
esfenoide ( SETAS VERMELHAS)
• Medial: septo nasal
• Lateral: o. Nasal, o. Maxilar, o. Etmoidal , o. Palatino, o. Esfenoidal
(conchas nasais e meatos)
• Anterior: narina
• Posterior: coana
Abaixo, vista lateral do cavidade nasal com seus constituintes, visualiza-se bem
os cornetos ou conchas nasais que são saliências osteomucosas: concha inferior,
concha média e concha superior (quando existir o quarto é denominado concha
suprema).
As conchas se dividem em porções:
- anterior/cabeça ( é o que enxergamos bem através da rinoscopia anterior)
- porção intermediária
- posterior/cauda
Entre as conchas e a parede lateral da fossa nasal há espaços denominados:
• MEATO INFERIOR - desemboca o canal nasolacrimal.
• MEATO MÉDIO - seios paranasais anteriores (frontal, maxilar e etmoidal
anterior)
• MEATO SUPERIOR (recesso esfenoetmoidal)- seios posteriores (etmoidal
posterior e esfenoidal)
Ou seja, quando temos uma sinusite maxilar, se examinarmos o nariz com uma
óptica podemos ver uma secreção purulenta desembocando pelo meato médio e
que vai se dirigir lá pra rinofaringe e depois pra rinofaringe (qdo engolimos o
catarro kkk),
Porém,
Ao vermos uma secreção purulenta drenando pelo meato médio, não
necessariamente estamos diante de uma sinusite maxilar, ok? Essa secreção
pode ser de qualquer seio que drena neste meato médio conforme citado
anteriormente.
VÁLVULA NASAL
Já ouviram falar de pessoas que fizeram plástica no nariz e que alguns reclamam
depois que o nariz ficou bonito, mas agora ficou trancado, pois é, talvez o
problema seja de válvula nasal.
Deve existir um ângulo de 10 a 15 graus formado pela bordo caudal da
cartilagem alar superior com o septo nasal, se esse ângulo for menor que o
número mencionado acima, o paciente passa a portar insuficiência de válvula
nasal e a queixa será obstrução nasal. O paciente pode ter nascido com isso ou
isso acontecer após uma cirurgia de estética nasal em que o cirurgião acaba
diminuindo esse ângulo pra deixar o “ nariz mais delicado”.
Limites da válvula:
Lateral -corneto inferior
Superior – cartilagem alar maior
Medial – septo nasal
Esquema da vascularização arterial do nariz (saber para aula de epistaxe).
FORAME ESFENOPALATINO: local que passa artéria esfenopalatina (os
seus ramos suprem a mucosa da concha nasal inferior e média e a parte
posterior do septo nasal, respectivamente). Ela é uma das artérias mais
responsáveis pela epistaxe posterior (que são os sangramentos nasais mais
preocupantes).
ÁREA DE KIESSELBACH: responsável por cerca de 90% dos casos de
epistaxe, situa-se na porção anterior do septo nasal. No entanto, esses
sangramento são mais fáceis de resolver, resolvendo espontaneamente, muitas
vezes.
SEIOS PARANASAIS
• São extensões da cavidade nasal
• São nomeadas de acordo com o osso em que se desenvolvem e crescem
• Todos os seios paranasais são bilaterais
SEIO MAXILAR
É o primeiro a se originar no meato médio e a ele mantém – se ligado, através
de um óstio principal e um ou mais óstios acessórios.
Durante os primeiros anos de vida, o assoalho do seio maxilar está um pouco
acima do assoalho do nariz. Aos 8 anos no mesmo nível. Aos 12 anos estará 4
mm abaixo .
• Teto do seio maxilar: parede inferior da órbita e céls etmoidais;
• Assoalho: processos alveolares da maxila;
• Parede anterior: corresponde à análoga maxilar da face;
• Parede lateral: processo piramidal da maxila;
• Parede posterior: tuberosidade da maxila;
• Parede medial: parede lateral da cavidade nasal
SEIO ETMOIDAL OU CÉLULAS ETMOIDAIS
• Série complexa de expansões multicelulares.
• Possui relação de proximidade com estruturas nobres: órbita, nervo
óptico, fossa anterior do crânio.
- O grupo anterior - mais numeroso, porém menos volumoso, com drenagem
para o meato médio
- O grupo posterior - com menos células, porém mais volumoso, drena para os
meatos superior.
SEIO ESFENOIDAL
• A pneumatização do esfenóide possui configuração bilateral, com um
sépto ósseo paramediano que separa completamente os dois lados em
compartimentos que variam em tamanho e volume.
• Forma cúbica.
Apresenta importantes estruturas nervosas e vasculares adjacentes a ele:
- súpero- lateralmente, encontra-se o nervo óptico;
- lateralmente, encontra-se a artéria carótida interna e o forame redondo por
onde emerge o ramo maxilar do nervo trigêmio (V2)
- inferiormente localiza-se o forame pterigóide, por onde emerge o nervo vidiano
- superiormente, está a sela túrcica, que contém a hipófise.
O nervo vidiano é formado por dois principais ramos nervosos:
a)Nervo petroso superficial maior (NC VII)
b) Nervo petroso profundo - ramos do plexo simpático carotídeo (gls. lacrimais)
SEIO FRONTAL
TEXTO ADAPTADO DA FUNDAÇÃO DE OTORRINOLARINGOLOGIA
FISIOLOGIA SINUSAL
Drenagem
Normalmente, tanto a mucosa do nariz quanto a dos seios são recobertas por um
muco que é formado por duas camadas. A camada mais externa, de maior
viscosidade, é chamada de fase gel e a camada mais interna, de menor
viscosidade, de fase sol. Esta fica em contato íntimo com as células ciliadas.
Partículas presentes no ar são aprisionadas na fase gel e removidas pelos
batimentos ciliares.
O transporte mucociliar também é auxiliado pelo fluxo inspiratório, uma vez que
determina pressão negativa, promovendo transporte de muco para fora dos
seios.
Ventilação
A saída do muco dos seios ocorre através dos seus respectivos óstios naturais.
Existem também os chamados óstios acessórios que podem estar presentes nos
seios maxilares. A formação do óstio acessório não apresenta uma causa
definida, e pode ser encontrado na região da parede nasal lateral onde existe
apenas mucosa, sem estruturas ósseas, denominada fontanela posterior. Os
óstios acessórios são de pouca importância, uma vez que grande parte do muco
sai efetivamente pelo óstio natural do seio maxilar.
F Drenagem do muco para o óstio natural do seio maxilar. A figura do meio mostra o ciclo que ocorre
entre o óstio natural e o óstio acessório.
RESPIRAÇÃO
O ar inspirado pode conter uma série de impurezas que podem ser danosas ao
trato respiratório inferior. A purificação do ar é realizada pelas vibrissas, pelo
transporte mucociliar. Depende do diâmetro da partícula a ser filtrada.
Umidificação e aquecimento
O fluxo aéreo nasal é determinado pela resistência nasal. Duas regiões podem
determiná-la: o vestíbulo relacionado às cartilagens nasais laterais e válvula
nasal. Após a transposição dessas estruturas a resistência respiratória passa a
ser determinada pelo tônus dos tecidos eréteis da mucosa nasal. Dentre eles os
sinusóides venosos são de maior importância, presentes principalmente na
cabeça da concha inferior e região septal adjacente. São capazes de armazenar
quantidades significantes de sangue e assim promover dilatação e aumento da
resistência nasal.
Ciclo Nasal