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Conceito de Pequenos Grupos

Para Ferreira (2013), após o período histórico da igreja primitiva, houve


uma grande perseguição aos cristãos, e o meio de contornar esse problema, foi
com a reuniões em lares com pequenos grupos (PG), pois era inviável o culto
comunitário. Com o Edito de Milão promulgado por Constantino, o cristianismo
passa a ser a religião oficial romana que o domínio abrangeu Europa, norte da
África e Oriente Médio. A igreja medieval tem o templo, como um lugar sagrado
e soberano, tendo o clero com mediador no culto a Deus. Dessa forma por um
período da história a igreja em PG foi extinguido. Burril (2005) diz que a união
de Constantino a fé cristã promoveu os sistemas eclesiásticos romanos, que
desmantelou as comunidades relacionais de PG, que haviam florescidos por
trezentos anos, desde os dias apostólicos.
Segundo Katz (2004), somente no período da Reforma Protestante, há o
ressurgimento conceitual de PG, com Spener,Wesley e outros. Ocorre o
interesse de diferentes áreas de estudos e aplicação, da administração a
sociologia. Na atualidade, o interesse e promoção de reflexões, artigos, livros e
debates em PG na construção social, não se limita exclusivamente a igreja cristã.
Na última década sociólogos, psicólogos, administradores, estrategistas, líderes
corporativos e acadêmicos nas mais diferentes áreas estão com seus focos
voltados para o PG e alguns estudos têm promovidos novos conhecimento sobre
este conceito.
Martins (2007) defende que PG tem motivado estudos nas mais diferentes
áreas de conhecimentos porque “pequenos grupos provêm níveis de intimidade
e suporte emocional que gerações passadas tinham em suas famílias, vizinhos
e ‘tribos. Segundo Schein (1982) a agregação das pessoas em PG, tem precisão
na construção de relações de amizade, a fim de terem apoio em seus
relacionamentos, serem amadas, reconhecidas em seus valores, contribuindo
para reduzir a insegurança, a ansiedade e o sentimento de impotência de seus
membros.
Cruz e Ramos (2007) ressaltam que “os pequenos grupos, segundo os
sociólogos e psicólogos sociais, por viabilizarem relacionamentos mais
próximos, são facilitadores das redes de comunhão, interação e comunicação
entre os participantes, permitindo maior funcionalidade e uma dinâmica mais
eficaz e criadora em suas atividades”. Segundo eles, PG é como “uma
modalidade de grupo que congrega uma pequena quantidade de pessoas, tendo
como motivação um objetivo comum a seus participantes. Além da busca de
um objetivo comum, características que definem um grupo como tal, a saber: a
interação entre os membros, o dinamismo específico de cada grupos e a
comunhão”. Para Burril (2005), as pessoas carecem de um lugar onde eles
podem ser amadas e cuidadas, onde tem a possibilidade de ser abertas e
vulneráveis, sem serem avaliadas.

Um pequeno grupo é definido como qualquer número de pessoas


engajadas em interação entre si em um único encontro presencial ou série de
reuniões, em que cada membro recebe alguma impressão ou percepção de cada
membro distinto o suficiente para que ele possa, seja no momento ou no
questionamento posterior, esboce alguma reação a cada um dos outros como
uma pessoa individual, mesmo que seja apenas para lembrar que a outra pessoa
estava presente.
Referências

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