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1. Sejam P1, P2, Q1, Q2 propriedades referentes a elementos de um conjunto-universo U.

Suponha que P1 e P2 esgotam todos os casos possíveis (ou seja, um elemento qualquer de U ou
tem a propriedade P1 ou tem P2). Suponha ainda que Q1 e Q2 são incompatíveis (isto é,
excluem-se mutuamente). Suponha, finalmente, que P1 ⇒ Q1 e P2 ⇒ Q2. Prove que valem as
recíprocas: Q1 ⇒ P1 e Q2 ⇒ P2.

DEMONSTRAÇÃO

- Provar inicialmente Q1 ⇒ P1
Seja x um objeto qualquer do conjunto U que goze a propriedade Q 1 . Como, por hipótese, as
propriedades Q1 e Q2 se excluem mutuamente, segue que x não goza a propriedade Q 2. Ora,
dizer que P2 ⇒ Q2 equivale a dizer que 𝑄2′ ⇒𝑃2′ , ou seja, [(P2 ⇒ Q 2 ) (𝑄2′ ⇒ 𝑃2′ )]. Em
outras palavras, se x não goza a propriedade Q 2 , então x não goza a propriedade P2 . Como
por hipótese P1 e P2 esgotam todos os casos possíveis de U, segue que x goza a propriedade P1.

- De maneira análoga, provemos Q2 ⇒ P2.


Seja y um elemento qualquer do conjunto U que goze a propriedade Q 2 . Como, por hipótese,
as propriedades Q1 e Q2 se excluem mutuamente, segue que y não goza a propriedade Q 1. Ora,
dizer que P1 ⇒ Q1 equivale a dizer que 𝑄1′ ⇒𝑃1′ , ou seja, [(P1 ⇒ Q1 ) (𝑄1′ ⇒ 𝑃1′ )]. Em
outras palavras, se y não goza a propriedade Q1 , então y não goza a propriedade P1 . Como
por hipótese P1 e P2 esgotam todos os casos possíveis de U, segue que y goza a propriedade P2.

2. Sejam X1, X2, Y1, Y2 subconjuntos do conjunto-universo U. Suponha que X1 ∪ X2 = U e Y1 ∩ Y2 =


∅, que X1 ⊂ Y1 e que X2 ⊂ Y2. Prove que X1 = Y1 e X2 = Y2.

DEMONSTRAÇÃO
- Prova que X1 = Y1.
Sabemos que: (X1 = Y1) (X1 ⊂ Y1 e Y1 ⊂ X1) e como por hipótese X1 ⊂ Y1, faltar provar que
Y1 ⊂ X1.
Seja um a elemento qualquer de U, de maneira que 𝑎 ∈ 𝑌1 . Como por hipótese Y1 ∩ Y2 = ∅, tem-
se que 𝑎 ∉ 𝑌2 . De X2 ⊂ Y2, segue que 𝑎 ∉ 𝑋2 . Da hipótese X1 ∪ X2 = U, podemos concluir que
𝑎 ∈ 𝑋1. Desta forma, Y1 ⊂ X1.

- Prova que X2 = Y2.


Sabemos que: (X2 = Y2) (X2 ⊂ Y2 e Y2 ⊂ X2) e como por hipótese X2 ⊂ Y2, faltar provar que
Y2 ⊂ X2.
Seja um b elemento qualquer de U, de maneira que 𝑏 ∈ 𝑌2 . Como por hipótese Y1 ∩ Y2 = ∅, tem-
se que 𝑏 ∉ 𝑌1 . De X1 ⊂ Y1, segue que 𝑏 ∉ 𝑋1 . Da hipótese X1 ∪ X2 = U, podemos concluir que
𝑏 ∈ 𝑋2. Desta forma, Y2 ⊂ X2

Seja 𝑎 ∈ 𝑌1 . Como por hipótese Y1 ∩ Y2 = ∅, 𝑎 ∉ 𝑌2 .


7. Mostre que, para todo 𝑚 > 0, a equação √𝑥 + 𝑚 = 𝑥 tem exatamente uma raiz.

DEMONSTRAÇÃO

√𝑥 + 𝑚 = 𝑥
Chamando √𝑥 = y, temos que 𝑦 2 = 𝑥.
Podemos escrever a equação 𝑦² − 𝑦 − 𝑚 = 0
∆= 1 + 4𝑚. Ora, para que tenhamos 𝑦1 ≠ 𝑦2 o ∆ tem que ser maior que zero.
1 + 4𝑚 > 0
4𝑚 > −1
1
𝑚 > − , satisfaz a hipótese que 𝑚 > 0.
4

𝑚 > 0
1 + √1 + 4𝑚 > 1 + 1
1 + √1 + 4𝑚 2
>
2 2

∴ 𝑦1 > 1 , ou seja √𝒙 > 1

𝑚 > 0
−√1 + 4𝑚 < −1
1 − √1 + 4𝑚
< −1 + 1
2
𝑦2 < 0 , ou seja √𝑥 < 0 (não satisfaz).

8. Considere as seguintes (aparentes) equivalências lógicas:

𝑥 = 1 ⇔ 𝑥² − 2𝑥 + 1 = 0
⇔ 𝑥² − 2 · 1 + 1 = 0
⇔ 𝑥² − 1 = 0
⇔𝑥=+ −1

Conclusão(?): x = 1 ⇔ x = ±1. Onde está o erro?

RESPOSTA

O erro se encontra na segunda equivalência: 𝑥² − 2𝑥 + 1 = 0 ⇔ 𝑥² – 2.1 + 1 = 0.


10. Expressões tais como "para todo" e "qualquer que seja" são chamadas de quantificadores e
aparecem em sentenças dos tipos:
(1) "Para todo 𝑥, é satisfeita a condição 𝑃(𝑥)"
(2) "Existe algum 𝑥 que satisfaz a condição 𝑃(𝑥)", onde 𝑃(𝑥) é uma condição envolvendo a
variável 𝑥.
a) Sendo A o conjunto de todos os objetos 𝑥 (de um certo conjunto universo U ) que satisfazem a
condição 𝑃(𝑥), escreva as sentenças (1) e (2) acima, usando a linguagem de conjuntos.
b) Quais são as negações de (1) e (2)? Escreva cada uma destas negações usando conjuntos e
compare com as sentenças obtidas em a).
c) Para cada sentença abaixo, diga se ela é verdadeira ou falsa e forme sua negação:
• Existe um número real 𝑥 tal que 𝑥² = −1.
• Para todo número inteiro 𝑛, vale 𝑛² > 𝑛.
• Para todo número real 𝑥 , tem-se 𝑥 > 1 𝑜𝑢 𝑥² < 1.
• Para todo número real 𝑥 existe um número natural 𝑛 tal que 𝑛 > 𝑥.
• Existe um número natural 𝑛 tal que, para todo número real 𝑥, tem-se 𝑛 > 𝑥.

RESPOSTA

a) (1) 𝐴 = { ∀ 𝑥, 𝑋 ∈ 𝑈}
(2) A ≠ ∅

b) (1) Existe pelo menos um x ∈ U que não satisfaz a condição P(X).


(2) Nenhum x ∈ 𝑈 satisfaz P(X).

c) (1) FALSO. Para todo número real X tal que X2 ≠ 1.


(2) FALSO. Existe ao menos um número inteiro n tal que n2 ≤ n.
(3) FALSO. Existe um número real x tal que x ≤ 1 e x2 ≥ 1.
(4) VERDADEIRA. Existe ao menos um número real x tal que n < x para todo número natural n.
(5) FALSO. Para todo número natural n, existe um número real x tal que n≤ 𝑥.

13. Prove que, para x. y, k inteiros, tem-se 𝑥 + 4𝑦 = 13𝑘 ⇔ 4𝑥 + 3𝑦 = 13(4𝑘 − 𝑦).


Conclua que 4𝑥 + 3𝑦 𝑒 𝑥 + 4𝑦 são divisíveis por 13 para os mesmos valores inteiros de
𝑥 e 𝑦.
DEMONSTRAÇÃO

𝑥 + 4𝑦 = 13𝑘 ⟺ 4𝑥 + 3𝑦 = 13(4𝑘 − 𝑦)
= 52𝑘 − 13𝑦
4𝑥 + 3𝑦 + 13𝑦 = 52𝑘
4𝑥 + 16𝑦 = 52𝑘 ( 𝑑ividindo por 4)
x + 4y = 13k (é múltiplo de 13)

4𝑥 + 3𝑦 = 13(4𝑘 − 𝑦) ( é 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 13)

𝐿𝑜𝑔𝑜, 𝑥 + 4𝑦 𝑒 4𝑥 + 3𝑦 𝑠ã𝑜 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑟 13.


14. O diagrama de Venn para os conjuntos X, Y, Z decompõe o plano em oito regiões. Numere
essas regiões e exprima cada um dos conjuntos abaixo como reunião de algumas dessas regiões.
(Por exemplo: 𝑋 ∩ 𝑌 = 1 ∪ 2)
a) (𝑋 𝑐 ∪ 𝑌 )𝑐 𝑏) (𝑋 𝑐 ∪ 𝑌) ∪ 𝑍 𝑐
c) (𝑋 𝑐 ∩ 𝑌) ∪ (𝑋 ∩ 𝑍 𝑐 ) 𝑑) (𝑋 ∪ 𝑌)𝑐 ∩ 𝑍

𝒀 8

2 3
1
X 5 Z
6 4

RESPOSTA

a) (𝑋 𝑐 ∪ 𝑌 )𝑐 = 4 ∪ 6
𝑏) (𝑋 𝑐 ∪ 𝑌) ∪ 𝑍 𝑐 = 1 U 2 U 3 U 5 U 6 U 7 U 8
c) (𝑋 𝑐 ∩ 𝑌) ∪ (𝑋 ∩ 𝑍 𝑐 ) = 2 U 6 U 7 U 3
𝑑)(𝑋 ∪ 𝑌)𝑐 ∩ 𝑍 = 5

15. Exprimindo cada membro como reunião de regiões numeradas, prove as igualdades:
a) (𝑋 ∪ 𝑌) ∩ 𝑍 = (𝑋 ∩ 𝑍) ∪ (𝑌 ∩ 𝑍)
(1 U 2 U 3 U 4 U 6 U 7) ∩ 𝑍 = 1 U 3 U 4
( 1 U 4 ) U( 1 U 3 ) = 1 U 3 U 4

b) 𝑋 ∪ (𝑌 ∩ 𝑍)𝑐 = 𝑋 ∪ 𝑌 𝑐 ∪ 𝑍 𝑐
(1 U 2 U 4 U 6) ∪ (2 U 4 U 5 U 6 U 7 U 8) = 1 U 2 U 4 U 5 U 6 U 7 U 8
(1 U 2 U 4 U 6) ∪ (4 U 5 U 6 U 8) U (5 U 6 U 7 U 8) = 1 U 2 U 4 U 5 U 6 U 7 U 8

19. Prove o teorema de Cantor: se A é um conjunto e P (A) é o conjunto das partes de A,


não existe uma função 𝑓: 𝐴 → 𝑃(𝐴) que seja sobrejetiva.
Sugestão: Suponha que exista uma tal função f e considere 𝑋 = {𝑥 ∈ 𝐴 ∶ 𝑥 ∉ 𝑓(𝑥)}.

Sugestão: Suponha que exista uma tal função f e considere 𝑿 = {𝒙 ∈ 𝑨 ∶ 𝒙 /∈ 𝒇(𝒙)}.

Seja A um conjunto. Provaremos o Teorema de Cantor se mostrarmos que nenhuma função


de A em P (A) pode ser sobrejetora. Sabemos que isto é verdadeiro quando A é finito, mas
queremos encontrar uma prova que funcione para qualquer conjunto A.
Tomemos uma função 𝑓: 𝐴 → 𝑃(𝐴). Esta função é uma família de subconjuntos
de A, indexados pelos próprios elementos de A. Dizer que f é sobrejetora significa dizer
que todo subconjunto de A pertence à imagem de f, o que podemos exprimir
simbolicamente como
(∀𝑋 ∈ 𝑃(𝐴))(∃𝑎 ∈ 𝐴 / 𝑓(𝑎) = 𝑋 )
Como queremos provar que f não é sobrejetora, devemos nos concentrar
na negação dessa sentença, que é
(∃𝑋 ∈ 𝑃(𝐴))(∀𝑎 ∈ 𝐴/𝑓(𝑎) ≠ 𝑋 )
Assim, deve existir um subconjunto X de A para o qual: (∀𝑎)(𝑎 ∈ 𝐴 ⇒ 𝑓(𝑎) ≠ 𝑋 ).

Em resumo, teremos que descobrir um conjunto 𝑋 ⊂ 𝐴 que não coincida com nenhum dos
subconjuntos 𝑓(𝑎).

Fixemos um elemento 𝑥 ∈ 𝐴. A condição crucial a ser satisfeita pelo conjunto X é que


𝑓(𝑎) ≠ 𝑋

Ora, temos 𝑋 = 𝑓(𝑎) , se e somente, (∀𝑥)(𝑥 ∈ 𝑋 ⇔ 𝑥 ∈ 𝑓(𝑎)).

Por negação desta sentença universal, vemos que 𝑋 ≠ 𝑓(𝑎). Significa dizer (∃𝑥)(𝑥 ∈ 𝑋 ⇔
𝑥 ∉ 𝑓(𝑎)).
Esta sentença existencial será verdadeira desde que a condição 𝑥 ∈ 𝑋 ⇔ 𝑥 ∉ 𝑓(𝑎) seja
satisfeita para 𝑥 = 𝑎; isto é, se a sentença 𝑎 ∈ 𝑋 ⇔ 𝑎 ∉ 𝑓(𝑎) for verdadeira.

Claramente, este será o caso se tivermos (∀𝑥)(𝑥 ∈ 𝑋 ⇔ 𝑥 ∉ 𝑓(𝑥))


ou, equivalentemente (já que 𝑋 ⊂ 𝐴), (∀𝑥)(𝑥 ∈ 𝑋 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∉ 𝑓(𝑥))

Mas esta sentença significa que 𝑋 = {𝑥 ∈ 𝐴/𝑥 ∉ 𝑓(𝑥)}.

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