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QUESTÕES
O líquido corporal total está dividido em dois compartimentos, o líquido extracelular e o líquido
intracelular, sendo o extracelular dividido em líquido intersticial e plasma. Destes de 40 a 60%
será o líquido intracelular e os outros 20% do líquido extracelular, que por sua vez será dividido
em 15% para o líquido intersticial e 5% para o plasma.
O plasma e o líquido intersticial são separados apenas por uma membrana capilar de células
endoteliais com grande permeabilidade a íons e gases, sendo assim suas composições e
iônicas semelhantes. Contudo, a permeabilidade a proteínas de alto peso molecular é baixa
devido às pequenas fenestrações que permitem a formação do ultrafiltrado do plasma.
Se uma solução hipertônica adicionada ao líquido extracelular, como na ingestão de alimentos
com grande quantidade de sal, a osmolaridade extracelular aumenta e causa a osmose da
água das células para o compartimento extracelular, sendo que o efeito em relação ao
deslocamento de água é o aumento do volume extracelular e uma redução no volume
intracelular.
Já a diarreia é um tipo de desidratação isotônica que é caracterizada por perdas proporcionais
de água de água e íons, em que há redução do líquido extracelular sem modificação na
pressão osmótica e nenhuma alteração no líquido intracelular. Além disso, nesse tipo de
desidratação a perda de água e íons são em proporções iguais não havendo grandes
diferenças de osmolaridade entre os compartimentos líquidos, isto é, não a passagem
significativa de um líquido de um compartimento pa
2- O que é o néfron? Qual sua importância para a função renal? Quais são as porções do
néfron?
É a estrutura funcional do rim, encontrada cerca de 1.200.00 unidades microscópica em cada rim,
sendo capaz de eliminar resíduos do metabolismo do sangue, mantendo o equilíbrio iônico e a
concentração ácido-base nas condições fisiológicas. Além disso, controla a quantidade de
líquido no organismo - absorção ou eliminação de água - regula a pressão arterial e produz
hormônios - regulação hipertensiva pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona. O néfron é
formado por um tubo com uma extremidade dilatada em forma de taça a cápsula glomerular,
essa cápsula envolve uma rede de capilares, o glomérulo renal, sendo então constituído pelo
Ducto coletor, túbulo distal, alça de Henle, capilares, túbulo proximal e corpúsculo renal
(cápsula de Bowman + glomérulo).
Alterações na hemodinâmica renal alteram Quando essas pressões são aplicadas aos
a taxa de filtração glomerular que depende capilares glomerulares, ocorre pequena
diretamente de forças envolvidas na modificação: a pressão oncótica do espaço
pressão da cápsula de Bowman. Essas são de Bowman, que é análoga à do líquido
as forças de Starling, que determinam o intersticial é menor que a do capilar. Assim
sentido que o fluxo irá se mover, sendo a substâncias como; água, sais, vitaminas,
pressão hidrostática caracterizada pela açúcares, aminoácidos passam do plasma
força exercida pelos líquidos que tende a para a cápsula de Bowman dando origem
expulsar o líquido de seu compartimento. Já ao líquido chamado de filtrado glomerular.
pressão oncótica é a gerada pelas
proteínas no plasma sanguíneo,
especialmente pela albumina e pelas
globulinas. Como as proteínas plasmáticas
geralmente não conseguem atravessar
paredes de capilares sanguíneos
saudáveis, elas exercem significativa
pressão sobre os íons e água que
atravessam as paredes dos capilares em
direção ao sangue, e dessa forma,
equilibram parcialmente a quantidade de
líquido que sai dos capilares por pressão
hidrostática com a que retorna. Ou seja, a
pressão osmótica oncótica capilar se opõe
a pressão hidrostática capilar.
4- Sobre as forças atuantes na determinação da filtração glomerular, é correto afirmar
que a pressão oncótica no espaço de Bowman é muito baixa (desprezível)? Sim ou não,
e por que?
Sim. Porque a pressão oncótica é caracterizada pela pressão osmótica gerada pelas proteínas
no plasma sanguíneo. Contudo, na cápsula de Bowman, devido ao processo de filtração na
membrana do capilar glomerular (possui três camadas), não há presença de células ou
proteínas, moléculas de alto peso molecular. Dessa forma a pressão oncótica neste
compartimento pode ser considerada desprezível.
A- GLUT1
B- sódio-potássio-ATPase
C- transporte ativo secundário
12- Baseado nas aulas e os livros que vocês consultaram, sumarize o papel dos rins na
regulação da osmolaridade e volume fluido extracelular.
O rim tem a capacidade de diluir ou concentrar a urina, sendo em uma dieta normal o rim
excreta 600 mOsm/dia de soluto, porém secreta urina de diferentes osmolaridades de acordo
com o balanço hídrico.
O néfron tem a capacidade de produzir ou reabsorver água livre.
● Quando o néfron absorve mas soluto (NaCl) do que água, temos excreção de água livre
– urina hiposmótica.
● Quando o néfron absorve mais água do que soluto, temos reabsorção de água livre –
urina hiperosmótica.
● Quando não há nem adição nem subtração de água a urina é isosmótica.
Urina diluída - retirando íons do lúmen em regiões impermeáveis a água (p. ex. o tubo
ascendente espesso da alça de Henle). • E impedindo a reabsorção de água sem soluto.
Urina concentrada - usando osmose. • O rim usa uma medulla hiperosmótica, e um segmento
permeável a água que passa por ele (o ducto coletor). • A quantidade de água reabsorvida pelo
ducto coletor é controlada hormonalmente pela secreção de vasopressina (hormônio
anti-diurético).
Moléculas de ácidos e bases fracas não ionizadas sofrem a reabsorção, ao passo que as
moléculas no estado ionizado são passíveis à eliminação. Esta característica pode ser utilizada
no manejo de drogas, frente a uma intoxicação, modificando o pH do meio para facilitar a
excreção do fármaco em excesso no organismo.
(a) diuréticos de alça: são um grupo de fármacos diuréticos que atuam no rim, aumentando o
volume e diminuindo a concentração da urina. Eles inibem o transportador de Na+/K+/Cl-, que
reabsorve sal e água do filtrado, encontrado na membrana apical de células epiteliais renais no
ramo ascendente da alça de Henle, aumentando a sua eliminação.
A inibição do transportador resulta em aumento acentuado da excreção de sódio e cloreto,
indiretamente de cálcio e magnésio e com a queda de concentração de solutos no interstício
medular diminui a reabsorção de água no túbulo coletor, aumentando a sua eliminação. A
eliminação de sódio e água aumenta a eliminação de K+ e H+, processo acelerado pela
aldosterona.
Ex.: Piretanida, Furosemida e a Bumetanida.
(b) diuréticos tiazídicos: inibem o transportador de Na+/Cl- das células tubulares distais.
Diminuem assim a reabsorção de sais e água associada. Aumentam a excreção dos íons
sódio, potássio e magnésio .
Ex.: Bendroflumetiazida, Hidroclorotiazida, Metolazona e Indapamide.
(c) diuréticos poupadores de potássio: são diuréticos que eliminam sal e água porém
poupam o potássio. Agem inibindo os canais condutores de sódio no túbulo coletor, como a
amilorida e triantereno ou bloqueando a aldosterona, como a espironolactona.
Ex.: Amilorida, Triantereno e Espironolactona.