Sei sulla pagina 1di 2

Reflexão sobre artigo científico

A reflexão sobre um artigo científico da Psicologia que irei fundamentar é


a publicação “Contar pequenas mentiras pode eliminar sentimento de culpa”
presente no Diário de Noticias.
Todos os seres humanos mentem, podemos dizer que é já da natureza
humana mentir pois este comportamento normalmente aprende-se na infância e
é um fator que faz parte do nosso desenvolvimento cognitivo.
Apesar de este ser considerado um fator positivo e saudável no nosso
desenvolvimento, há sempre que ter atenção para que não se torne algo regular
pois poderá causar problemas futuros na construção e desenvolvimento do ser
humano.
A mentira levada ao seu grau mais preocupante conduzirá a um dos
problemas mais graves deste comportamento ao qual designamos por mentiroso
compulsivo, que mente sistematicamente e aparentemente sem razão. Este
comportamento trás ao individuo contornos de dependência que podem ser
comparados com a dependência do álcool e da droga. A mentira torna-se assim
um vício, já que é dita de forma compulsiva, ou seja, o mentiroso tem consciência
que está a mentir mas não consegue controlar esse impulso.
Uma investigação, desenvolvida pelo University College of London (UCL)
onde cientistas britânicos constataram que quando as pessoas contam
repetidamente “pequenas mentiras”, o cérebro pode conseguir anular o
sentimento de culpa e levá-las a dizer mentiras maiores.
Muitas vezes, não nos apercebemos que estas “pequenas mentiras”
podem ser consideradas mentiras pois agimos de maneira inconsciente não
dando conta deste comportamento.
A verdadeira questão que podemos colocar é “ Por que razão o ser
humano tem necessidade de mentir? “. A mentira vai evoluindo e mudando
conforme o nosso crescimento, os psicanalistas afirmam que as crianças
mentem porque desejam dar aos pais a versão que, supostamente, estes
gostariam de ouvir, já um adolescente mente para se proteger principalmente
dos pais mais controladores ou repressores, no caso de um adulto estes veem
a mentir principalmente como uma necessidade.
Segundo o artigo, os especialistas analisaram com recurso a um
“scanner” a atividade cerebral de 80 voluntários de idades compreendidas entre
os 18 e os 65 anos, enquanto participavam numa série de testes em que lhes
era permitido mentir para obter um benefício pessoal. Descobriram que a
amígdala, uma parte do cérebro associada às emoções, apresentava um maior
nível de atividade quando os participantes contavam pela primeira vez uma
dessas mentiras.
Contudo, a reação da amígdala diminuía à medida que se repetiam as
mentiras e aumentava a sua “magnitude”, ao mesmo tempo que detetaram que
uma “pronunciada queda na sua atividade” predizia que o sujeito ia “contar no
futuro uma grande mentira”.
Tali Sharot, do departamento de Psicologia Experimental do UCL afirma
que “quando mentimos para obter uma vantagem pessoal, a nossa amígdala
gera sentimentos negativos que delimitam o ponto até ao qual estamos dispostos
a mentir”, este fenómeno do comportamento pode colocar o sujeito perante
aquilo que os cientistas designaram como “terreno escorregadio”, em que os
“pequenos e repetidos atos de desonestidade” podem resultar em “mentiras mais
graves”.
Os indivíduos recorrem a este comportamento menos aceitável porque na
maioria das vezes sentem-se inferiores e a sua falta de autoestima e confiança
leva-os a dizer coisas que não são as verdadeiras apenas para se destacar ou
até mesmo integrar-se num grupo.
Neil Garrett outro dos autores desta investigação refere que “"É provável
que a abrupta resposta do cérebro aos repetidos atos de desonestidade reflita
uma redução da resposta emocional a estes atos e ainda que o princípio de
reação da amígdala perante as mentiras poderá servir para estudar, da mesma
perspetiva, a evolução de outros comportamentos, como os de "escalada da
violência" ou os das pessoas que correm riscos.”
Concluindo, este comportamento apesar de contribuir para o nosso
desenvolvimento cognitivo tem de ser controlado para não se tornar um
problema futuro mesmo que sejam apenas “pequenas mentiras”, pois
inconscientemente poderá afetar o nosso cérebro ao ponto de se tornar algo
normal.

Inês Ferreira 12LH1


Psicologia B
Prof: Nuno Azevedo

Artigo: http://www.dn.pt/sociedade/interior/contar-pequenas-mentiras-pode-
eliminar-sentimento-de-culpa-5460697.html

Potrebbero piacerti anche