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A luta do homem pela liberdade (Qual a relação entre sua concepção de homem e o
conceito de liberdade?)
Inicialmente a luta das civilizações pela liberdade significou a luta para livrarem-se dos
fenômenos adversos da natureza, resultando em avanços tecnológicos físicos (como a
descoberta do fogo, a construção de abrigos, a domesticação de plantas e animais, etc).
Mas segundo a análise comportamental essas armas não foram eficazes, pois “coloca
como objetivo mudar "os corações e as mentes das pessoas" e não suas ações” (p. 6).
(um questionamento: é possível mudar a mente das pessoas? Caso sim, a mudança da
mente não mudaria suas ações?). Outra critica é que essa literatura não enfatizou
“contingências de reforçamento positivo”. Segundo a citação de Skinner “A literatura
da liberdade teve em mira tornar o homem consciente do controle aversivo, mas na sua
escolha de métodos deixou de libertar o escravo feliz (p. 6)”. E assim as autoras
exemplificam as falhas da literatura da liberdade para a libertação do homem, como as
relações de poder, o controle positivo sobre o comportamento, que castram a liberdade e
a possibilidade de luta pela liberdade do homem controlado.
Outra critica a literatura da liberdade (e a luta pela liberdade) é que esta provocou a
oposição entre liberdade e controle “ao centralizarem sua análise nos sentimentos e
estados de espírito e na crítica às técnicas de controle aversivo”, quando valoriza a
liberdade e desqualifica o controle.
Nossas práticas atuais não representam uma posição teórica bem definida
... não abandonamos totalmente a filosofia tradicional da natureza humana,
ao mesmo tempo que estamos longe de adotar sem reservas um ponto de
vista científico. Aceitamos em parte o pressuposto do determinismo, mas
permitimos que nossa simpatia, nosso primeiro compromisso e nossas
aspirações pessoais se levantem em defesa da visão tradicional ... Se este
fosse apenas um problema teórico não teríamos razão para alarme, mas
teorias afetam práticas. Uma concepção científica do comportamento dita
uma prática, uma filosofia de liberdade pessoal, uma outra. Confusão na
teoria significa confusão na prática. As infelizes condições atuais do mundo
podem ser devidas em grande parte à nossa vacilação (Skinner, 1953, pp.
8-9).