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Proteção Civil

(art. 1º Lei nº. 27/2006, de 3 de julho - Lei de Bases da Proteção Civil, atualizada pela Lei 80/2015 de 3
de agosto)

A proteção civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e

Autarquias Locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas, com

a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou

catástrofe, de atenuar os seus efeitos, proteger e socorrer as pessoas e bens em

perigo quando aquelas situações ocorram.


Só em 1991, com a publicação da 1ª lei de bases da Proteção Civil, os
municípios assumem competências em matéria de proteção civil, seguindo o
modelo francês.
Com a lei 27/2006 de 3 de julho assistiu-se ao reforço da ideia de que o

município é a base da proteção civil.

Mas foi com a Lei 80/2015 de 3 de agosto que se reforçou a ênfase na

municipalização da proteção civil, referenciando o Presidente das Câmara

como autoridade municipal de proteção civil, a quem:


Compete (…), no exercício de funções de responsável municipal da política de proteção civil,

desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil

de prevenção, socorro, assistência e recuperação adequadas em cada caso. (Art. 35º)


De acordo com o disposto no artigo 267.º da Constituição da República

Portuguesa (CRP), a administração pública deve estruturar-se de tal modo que se

aproxime o mais que puder das populações, podendo utilizar, para esse efeito,

as formas que entender mais adequadas de DESCONCENTRAÇÃO e/ou

DESCENTRALIZAÇÃO.
Objetivo:

A DESCONCENTRAÇÃO e a DESCENTRALIZAÇÃO administrativas e o seu


reflexo no enquadramento, coordenação, direção e execução da política de
proteção civil e na sua estrutura.
Sendo a Proteção Civil uma atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões

Autónomas e Autarquias Locais, pelos cidadãos e por todas as entidades

públicas e privadas, cabe a todos os órgãos e departamentos da

Administração Pública promover as condições indispensáveis à sua execução,

de forma DESCENTRALIZADA e sem prejuízo do apoio mútuo entre organismos

e entidades do mesmo nível ou proveniente de níveis superiores.


DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA – A prossecução do interesse público

realiza-se através de delegações, departamentos, órgãos e/ou serviços com

competências de interesse geral e que foram criadas de forma deslocalizada,

isto é, em várias zonas do território nacional.

Funciona mediante a transferência de competências e/ou de poderes de decisão

do órgão da Administração Pública Central e costumam ser dotados de

autonomia administrativa/financeira e património próprios.


DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – Aqui pretende-se prosseguir a

prossecução de interesses locais através de pessoas coletivas de carácter

territorial que têm órgãos próprios, património e receitas específicos e

autónomas e competências próprias e delegadas.

Existe a descentralização administrativa stricto sensu (autarquias locais) e a

institucional (Administração Pública Central Indireta).


Alterada pelo DL nº 114/2011, de 30 de novembro e pelo DL n.º 44/2019, de 1 de abril

De acordo com a Lei 65/2007 de 12 de novembro, é estabelecida uma nova


moldura legal de enquadramento institucional e operacional no âmbito da
Proteção Civil municipal.

Define-se o enquadramento institucional


e operacional da Proteção Civil no
âmbito municipal e estabelece a
organização dos Serviços Municipais de
Proteção Civil (SMPC)
Responsável pela prossecução das atividades de proteção civil no âmbito municipal.
São os serviços adequados ao exercício da função
de proteção e socorro. Estas funções são variáveis
em função da população e os riscos existentes em
cada município. Quando a dimensão e as
características do município o justificarem podem ser
criados gabinetes técnicos.

Depende hierarquicamente do presidente da


câmara municipal, com a faculdade de
delegação no vereador por si designado, e é
dirigido pelo coordenador municipal de proteção
civil.
n.º 3 do art. 9.º do Dec-Lei n..º 44/2019
Cabe aos SMPC desenvolver:

atividades de planeamento de operações,

prevenção, segurança e informação pública, tendentes a prevenir riscos

coletivos inerentes à situação de acidentes graves, catástrofes ou calamidade,

de origem natural e/ou tecnológica, de atenuar os seus efeitos e

proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo, quando estas ocorram.


Objetivos e domínios de atuação
n.º 1, do art. 2º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril procede à segunda alteração
à Lei n.º 65/2007 de 12 de Novembro

Prevenir no território municipal os riscos coletivos e a ocorrência de acidente


grave ou catástrofe deles resultante;

Atenuar na área do município os riscos coletivos e limitar os seus efeitos no


caso das ocorrências descritas na alínea anterior;

Socorrer e assistir no território municipal as pessoas e outros seres vivos em


perigo e proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse
público;

Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas do


município afetadas por acidente grave ou catástrofe.
Atividades da proteção civil municipal
n.º 2, do art. 2º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos coletivos do município;

Análise permanente das vulnerabilidades municipais perante situações de risco;

Informação e formação das populações do município, visando a sua sensibilização em


matéria de autoproteção e de colaboração com as autoridades;

Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento a prestação de


socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das
populações presentes no município, incluindo a realização de simulacros;
Atividades da proteção civil municipal (cont.)

Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível
municipal;

Estudo e divulgação de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral, de


monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico, de
instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais existentes no
município;

Previsão e planeamento de ações atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afetadas


por riscos no território municipal.
Comissão municipal de proteção civil
art. 3º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Em cada município existe uma comissão municipal de proteção civil (CMPC),

organismo que assegura a nível municipal a coordenação em matéria de

proteção civil, cuja composição é definida na Lei de Bases da Proteção Civil.


Comissão municipal de proteção civil
art. 3º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

São competências da CMPC:

Diligenciar pela elaboração de planos municipais de emergência de proteção civil;

Acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil que sejam


desenvolvidas por agentes públicos;

Dar parecer sobre o acionamento dos planos municipais de emergência de proteção civil, nos
termos do n.º 3 do artigo 6.º;

Compete ao presidente da câmara municipal ativar e desativar o plano


municipal de emergência de proteção civil e os planos municipais especiais
de emergência de proteção civil, ouvida, sempre que possível, a CMPC.
Comissão municipal de proteção civil
art. 3º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

São competências da CMPC (cont.):

Promover e apoiar a realização de exercícios a nível municipal, simulacros ou treinos


operacionais, que contribuam para a eficácia de todos os serviços intervenientes em ações de
proteção civil;

Promover e difundir a emissão de comunicados avisos às populações e às entidades e


instituições, incluindo os órgãos de comunicação social.
Serviços municipais de proteção civil (SMPC)
art. 9º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Os municípios são dotados de um SMPC, responsável pela prossecução das


atividades de proteção civil no âmbito municipal.

O SMPC tem estrutura variável de acordo com as características da população e


os riscos existentes no município, devendo, no mínimo, abranger as seguintes
áreas funcionais:
a) Prevenção e avaliação de riscos e vulnerabilidades;
b) Planeamento e apoio às operações;
c) Logística e comunicações;
d) Sensibilização e informação pública.
Competências dos serviços municipais de proteção civil
art. 10º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

1 — Compete ao SMPC executar as atividades de proteção civil de âmbito


municipal, bem como centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida
nesta matéria.
Competências dos serviços municipais de proteção civil
n.º 2 do art. 10º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Prevenção e avaliação de riscos e vulnerabilidades

a) Realizar estudos técnicos com vista à identificação e avaliação dos riscos que possam
afetar o município, em função da magnitude estimada e do local previsível da sua
ocorrência, promovendo a sua cartografia, de modo a prevenir, a avaliar e minimizar os
efeitos das suas consequências previsíveis;
b) Propor medidas de segurança face aos riscos inventariados;
c) Operacionalizar e acionar sistemas de alerta e aviso de âmbito municipal;
d) Assegurar a pesquisa, análise, seleção e difusão da documentação com importância para
a proteção civil.
Competências dos serviços municipais de proteção civil
n.º 3 do art. 10º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Planeamento e apoio às operações


a) Elaborar planos prévios de intervenção de âmbito municipal;
b) Preparar e executar exercícios e simulacros que contribuam para uma atuação eficaz de
todas as entidades intervenientes nas ações de proteção civil;
c) Manter informação atualizada sobre acidentes graves e catástrofes ocorridas no
município, bem como sobre elementos relativos às condições de ocorrência e à respetiva
resposta;
d) Realizar ações de sensibilização para questões de segurança, preparando e organizando
as populações face aos riscos e cenários previsíveis;
e) [Revogada.]

f) Fomentar o voluntariado em proteção civil;


g) [Revogada.]
Competências dos serviços municipais de proteção civil
n.º 4 do art. 10º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Logística e comunicações

a) Inventariar e atualizar permanentemente os registos dos meios e dos recursos existentes no


concelho, com interesse para as operações de proteção e socorro;
b) Planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro e apoiar logisticamente a
sustentação das operações de proteção e socorro;
c) Levantar, organizar e gerir os centros de alojamento a acionar em caso de acidente grave ou
catástrofe;
d) Planear e gerir os equipamentos de telecomunicações e outros recursos tecnológicos do SMPC;
e) Manter operativa, em permanência, a ligação rádio à rede estratégica de proteção civil (REPC);
f) Assegurar o funcionamento da sala municipal de operações e gestão de emergências nos termos
do artigo 16.º -A.
Competências dos serviços municipais de proteção civil
n.º 5 do art. 10º, Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Sensibilização e informação pública

a) Realizar ações de sensibilização e divulgação sobre a atividade de proteção civil;


b) Promover campanhas de informação junto dos munícipes sobre medidas preventivas e
condutas de autoproteção face aos riscos existentes e cenários previsíveis;
c) Difundir, na iminência ou ocorrência de acidentes graves ou catástrofes, as orientações e
procedimentos a ter pela população para fazer face à situação.

Decreto-Lei n.º 2/2019 de 11 de janeiro

Institui o Sistema Nacional de Monitorização e Comunicação de Risco,


de Alerta Especial e de Aviso à População.
Operações de proteção e socorro
Artigo 16.º

Na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, são desencadeadas operações


municipais de proteção e socorro, em harmonia com os planos municipais de emergência
de proteção civil vigentes e com o sistema de gestão de operações, com vista a possibilitar
a unidade de direção das ações a desenvolver, a coordenação técnica e operacional dos
meios a empenhar e a adequação das medidas de carácter excecional a adotar.

ESTRATÉGICO TÁTICO MANOBRA


Central municipal de operações de socorro (CMOS)
Artigo 16.º-A

Nos municípios com mais do que um corpo de bombeiros.

Pode ser criada ao nível municipal, pela câmara municipal, uma central municipal
de operações de socorro (CMOS), no âmbito do SMPC. n.º 1 do art. 16º-A

A CMOS, a partir da data da sua criação, substitui as centrais de despacho de


corpos de bombeiros existentes no município, bem como as das estruturas
municipais que a integrem. n.º 2 do art. 16º-A
Dever de disponibilidade
Artigo 22º

O serviço prestado no SMPC é de total disponibilidade, pelo que o pessoal que

nele exerce funções não pode, salvo motivo excecional devidamente justificado,

deixar de comparecer ou permanecer no serviço em caso de iminência ou

ocorrência de acidente grave ou catástrofe, sob pena de incorrer em

responsabilidade disciplinar.
Planos municipais de emergência de proteção civil
Artigo 18.º do Dec.-Lei 44/2019, de 1 de abril

Em cada município tem de existir um plano municipal de emergência de proteção civil destinado a
enfrentar a generalidade das situações de emergência que se admitem no respetivo território.

Nos municípios em que tal se justifique, em complemento do plano municipal de emergência de


proteção civil, deverão ser elaborados planos municipais especiais de emergência adequados à
frequência e magnitude dos riscos específicos.

Os planos municipais de emergência de proteção civil são elaborados de acordo com os critérios e
normas técnicas fixados por resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil (CNPC).

Os planos municipais de emergência de proteção civil devem ser objeto de exercícios frequentes
com vista a testar a sua operacionalidade.

Os agentes de proteção civil, bem como as entidades e as instituições a envolver nas operações de
proteção e socorro, colaboram na elaboração, na operacionalização e na execução dos planos
municipais de emergência de proteção civil.
Plano Municipal de Emergência
Inclui obrigatoriamente uma carta de risco
Plano Municipal de Emergência

Assim como um plano prévio de


intervenção para cada tipo de risco. http://estadodebarrancos.blogspot.pt/2
014/08/camara-municipal-aprova-e-
divulga-plano.html
Para além de um plano municipal de emergência geral,
podem ser elaborados planos especiais, sobre riscos especiais,
destinados a servir finalidades específicas, tais como:

Plano municipal de defesa da floresta contra incêndios;

Planos de emergência dos estabelecimentos de ensino.


Defesa da floresta contra incêndios
Art. 20º

Em cada município existe uma comissão municipal de defesa da floresta contra incêndios,
que pode ser apoiada pelo gabinete técnico florestal, sendo o seu âmbito, natureza,
missão, atribuições e composição reguladas pelo disposto no Decreto -Lei n.º 124/2006, de
28 de junho, na sua redação atual, que estrutura o Sistema Nacional de Defesa da Floresta
contra Incêndios (SNDFCI).
Plano municipal de defesa da floresta contra incêndios

http://www.cm-ilhavo.pt/pages/448

http://www.cm-spsul.pt/conteudo.asp?idcat=131

http://www.enhidrica.com/noticias/enhidrica-
apresenta-pmdfci-de-arraiolos/
Planos de emergência dos estabelecimentos de ensino
Podem ainda ser elaborados:

Planos especiais supramunicipais

Planos especiais sobre riscos específicos:

Inundações

Incêndios de natureza distinta

Acidentes biológicos ou químicos

Movimentações em massa

Sismos
http://www.cm-faro.pt/pt/menu/1089/planos-de-emergencia.aspx

https://www.noticiasdecoimbra.pt/depois-da-tempestade-camara-
apresenta-plano-especial-para-cheias-e-inundacoes/

http://www.cm-faro.pt/pt/menu/1094/plano-especial-de-emergencia-
e-pc---risco-sismico-e-de-tsunamis.aspx#prettyPhoto
Presidente da câmara municipal
Artigo 6º do Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

1 — O presidente da câmara municipal é a autoridade municipal de proteção civil.

2 — Para efeitos da declaração da situação de alerta, o presidente da câmara municipal

detém as competências previstas na Lei de Bases da Proteção Civil.

3 — Compete ao presidente da câmara municipal ativar e desativar o plano municipal de

emergência de proteção civil e os planos municipais especiais de emergência de proteção

civil, ouvida, sempre que possível, a CMPC.


Composição das comissões municipais

Elemento do
Comandante comando do Representante
da Capitania CB (s) local das juntas de
freguesia
Coordenador
Municipal de
Proteção civil

PRESIDENTE Elemento de
DA CÂMARA cada uma das
Representante forças de
MUNICIPAL segurança do
dos serviços Representantes
de segurança de outras município
social e entidades e
solidariedade serviços possam
contribuir para
Dirigente as ações de
máximo da proteção civil
unidade de Autoridade
saúde local de saúde
Artigo 41º da Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto
Subcomissões
Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Nos municípios onde tal se justifique, face à frequência ou magnitude


previsível da manifestação de determinado risco, a CMPC pode
determinar a constituição de subcomissões, que tenham como objeto o
respetivo acompanhamento.
As JUNTAS DE FREGUESIA têm o dever de colaborar com os serviços municipais
de proteção civil, prestando toda a ajuda que lhes for solicitada, no âmbito das
suas atribuições e competências, próprias ou delegadas.

Art. 7.º da Lei n.º 65/2007


Unidades Locais
Artigo 8º do Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

Em função da localização específica de determinados riscos, a comissão


municipal de proteção civil (CMPC) pode determinar a existência de UNIDADES
LOCAIS DE PROTEÇÃO CIVIL DE ÂMBITO DE FREGUESIA, a respetiva
constituição e tarefas.
Unidade local da proteção civil foi criada pela União de Freguesias de
Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão
Coordenador municipal de proteção civil
Art. 14º-A Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

1 — Em cada município há um coordenador municipal de proteção civil.


2 — O coordenador municipal de proteção civil atua exclusivamente no âmbito
territorial do respetivo município.
3 — O coordenador municipal de proteção civil depende hierárquica e
funcionalmente do presidente da câmara municipal, a quem compete a sua
designação, em comissão de serviço, pelo período de três anos.
4 — A designação do coordenador municipal de proteção civil ocorre de entre
indivíduos, com ou sem relação jurídica de emprego público, que possuam
licenciatura e experiência funcional adequadas ao exercício daquelas funções.
5 e 6 - …referentes à remuneração do CMPC
Coordenador municipal de proteção civil - Competências
n.º 1 do art. 15º-A Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

a) Dirigir o SMPC;
b) Acompanhar permanentemente e apoiar as operações de proteção e socorro que ocorram
na área do concelho;
c) Promover a elaboração dos planos prévios de intervenção com vista à articulação de
meios face a cenários previsíveis;
d) Promover reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de proteção e socorro;
e) Dar parecer sobre os materiais e equipamentos mais adequados à intervenção
operacional no respetivo município;
f) Comparecer no local das ocorrências sempre que as circunstâncias o aconselhem;
g) Convocar e coordenar o CCOM, nos termos previstos no SIOPS.
Agentes de proteção civil
Agentes com especial dever de colaboração

Serviços de segurança

O Instituto de Medicina Legal

Instituições de Segurança Social


Florestas /Conservação da natureza
Indústria e energia
Organismos responsáveis pelas: Transportes e comunicações
Recursos hídricos e ambiente
Instituições com fins de socorro e de solidariedade

Serviços de segurança e socorro privativos


Agentes com especial dever de colaboração

Instituto Português do Mar e da Atmosfera


Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial
INSTITUIÇÕES TÉCNICAS Instituto Geológico e Mineiro
E CIENTÍFICAS Agência Portuguesa do Ambiente
Instituto da Água
Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade
Compete à câmara municipal, através dos SMPC, a
elaboração do plano municipal de emergência para
posterior aprovação pela Comissão Nacional de Proteção
Civil.
A câmara municipal é ouvida sobre o estabelecimento de medidas de utilização
do solo tomadas após a declaração da situação de calamidade.
Presidente da Câmara
CODIS
Municipal

declara a declara a
situação de alerta situação de alerta

de âmbito de âmbito
municipal distrital

Art. 6.º da Lei n.º 65/2007


Coordenação e colaboração institucional

É assegurada, a nível municipal, pela Comissão


Municipal de PC, que integra representantes das
entidades, cuja intervenção se justifica em função de
cada ocorrência em concreto.

Responsável pela gestão da participação


operacional de cada força ou serviço nas
operações de socorro a desencadear.
Art. 11.º da Lei n.º 65/2007
Participação das Forças Armadas
Art. 12º-A Decreto-Lei n.º 44/2019, de 1 de abril

O presidente da câmara municipal é competente para solicitar ao presidente da


autoridade nacional de proteção civil a participação das Forças Armadas em
funções de proteção civil na área operacional do seu município.

pode solicitar a colaboração das Forças Armadas diretamente ao


comandante da unidade implantada no seu município, nos casos
previstos no artigo 53.º da Lei de Bases da Proteção Civil.
A realidade dos municípios
portugueses é muito heterogénea,
quanto ao CUMPRIMENTO DAS
OBRIGAÇÕES previstas na Lei,
designadamente ao nível do
desenvolvimento dos serviços
municipais de proteção civil.
Alguns municípios criaram capacidades e meios próprios de
resposta face ao RECONHECIMENTO DE RISCO ELEVADO
que os seus territórios revelam, é o caso de: Lisboa, Porto,
Braga, Setúbal, Vila Nova de Gaia, Coimbra…
Outros criaram corpos de bombeiros municipais, como é o
caso de: Viana do Castelo, Tavira, Viseu, Leiria
Outros ainda criaram corpos de bombeiros mistos como é o
caso de: Castelo de Vide, Amora, Seixal…
Outros municípios não criaram capacidades próprias por
várias razões:

Decidiram apoiar o que já existe e funciona bem;

Decidiram evitar duplicação e desperdícios;

Decidiram nada fazer pois entendem que esta não é uma


competência da câmara municipal (erradamente)…
Há ainda situações e tipologias de risco em que foi mais fácil
delegar competências (sobretudo no que diz respeito aos
incêndios florestais), através da criação de EQUIPAS DE
SAPADORES FLORESTAIS

Câmara
Contrato Instituto de
entre: Conservação da
Municipal Natureza e Florestas
SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL
SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL

PRESIDENTE DA
CÂMARA
Comissão municipal
COM Serviço municipal de proteção civil
de proteção civil

Divisão de Gabinete de Gabinete


prevenção e planeamento e técnico florestal
sensibilização operações
Razões para não se investir em serviços municipais de proteção civil:

Alguns autarcas (e
populações) até há pouco
tempo não tinham na
memória qualquer acidente
grave ou catástrofe (2017 veio
mudar essa mentalidade).
Subsiste um défice de clarificação das
competências reais e concretas em cada um
dos níveis do sistema de socorro, bem como
falta de eficácia da
articulação/coordenação do nível municipal
com os outros níveis.
Alguns autarcas não reconhecem (ou parecem
não o fazer) o seu papel de liderança
quanto à proteção e segurança das suas
comunidades.
Ainda se verifica algum desrespeito pelo
principio de subsidiariedade, com intervenção
do nível distrital em ações do municipal,
algumas vezes por incapacidade deste…
Art. 5º da Lei n.º 80/2015
Défice de técnicos qualificados ao nível dos
serviços municipais de proteção civil.
Défice em áreas fulcrais dos
municípios: silvicultura preventiva
(limpeza de matas, de zonas de
inundação), acessibilidades, etc…
Défice de sensibilização, informação,
formação e treino das populações para
situações de acidente grave ou catástrofe,
como medidas de autoproteção, resiliência e
prevenção de riscos.
Défice de cultura de proteção civil em Portugal com base nos cidadãos. Faltam
organizações comunitárias eficazes com papeis bem definidos na preparação
local para mitigar consequências de acidentes graves e/ou catástrofes.
Bibliografia:

Constituição da República Portuguesa, 2005, VII revisão


Lei n.º 27/2006 de 3 de julho
Lei n.º 80/2015 de 3 de agosto
Lei n.º 65/2007 de 12 de novembro
Lei n.º 53/2008 de 29 de agosto
Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro
Lei n.º 94/2015 de 13 de agosto
Decreto Lei n.º 112/2008 de 1 de julho
Decreto Lei n.º 247/2007 de 27 de junho
Decreto Regulamentar n.º 41/97 de 7 de outubro
Decreto Lei n.º 44/2019 de 1 de abril

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