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UNP – UNIVERSIDADE POTIGUAR

CST – PETRÓLEO E GÁS

TURMA – 6MA

DISCIPLINA – PRÁTICAS EM PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS

PROFESSOR – LEOPOLDO

ALUNO

Francisco Almir de Assis Cândido

GERADORES DE VAPOR

MOSSORÓ/RN

JUNHO/2011
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo principal destacar a definição de Gerador


de Vapor, seus conceitos, seus princípios, o sistema de segurança e exemplo de poços
que possuem injeção de vapor como método de recuperação secundária. Como ênfase
principal, o trabalho de pesquisa mostra a real importância desse equipamento para a
indústria energética principalmente, pois os GV’s (geradores de vapor), possuem
funções especificas e aplicabilidades diversas na indústria e muitas vezes aumenta a
rentabilidade de determinado produto ou processo com sua eficiência em produção de
vapor.
GERADORES DE VAPOR

Gerador de vapor é um trocador de calor complexo que produz vapor a partir de


energia térmica (combustível), ar e fluido vaporizante, constituído por diversos
equipamentos associados, perfeitamente integrados, para permitir a obtenção do maior
rendimento térmico possível. Geradores de vapor podem ser considerados como sendo
trocadores de calor complexos que produzem vapor de água sob pressões superiores a
atmosférica a partir da energia de um combustível e de um elemento comburente (AR).

Esquema de um Gerador de Vapor.

Estes equipamentos são constituídos por diversos dispositivos associados


estando estes perfeitamente integrados para permitir a obtenção do maior rendimento
térmico possível. Estes equipamentos são conhecidos popularmente como caldeiras de
vapor.

Caldeiras de vapor

Caldeiras de vapor são essencialmente recipientes pressurizados no qual a água é


introduzida e pela aplicação continua de energia é evaporada. A água evaporada é
chamada de vapor, consistindo um dos fluidos de trabalho mais empregados na
indústria, principalmente na indústria petrolífera para recuperação secundária de poços
de petróleo.
O vapor de água é usado como meio de geração, transporte, recuperação
secundária em poços de petróleo e utilização de energia desde os primórdios do
desenvolvimento industrial. Inúmeras razões colaboraram para a geração de energia
através do vapor. A água é o composto mais abundante do planeta e portanto de fácil
obtenção e baixo custo. Na forma de vapor tem alto conteúdo de energia por unidade de
massa e volume.

Utilização do Vapor

Utilizado em grande parte da geração de energia elétrica, pois utiliza vapor de


água como fluído de trabalho em ciclos termodinâmicos, transformando a energia
química de combustíveis fósseis ou nucleares em energia mecânica, e em seguida,
energia elétrica.

Gerador de vapor para energia elétrica

Indústrias e diversos processos tem vapor como principal fonte de aquecimento:


Reatores químicos, trocadores de calor, evaporadores, secadores e inúmeros processos e
equipamentos térmicos. Mesmo outros setores industriais, como metalúrgico,
metalomecânico, eletrônica, etc., pode-se utilizar de vapor como fonte de aquecimentos
de diversos processos.

O vapor pode ser utilizado de duas formas: Vapor saturado e Vapor


superaquecido.
Vapor Saturado

Amplamente utilizado na grande maioria das industrias e processos, pois o vapor


saturado tem a grande vantagem em manter temperatura constante durante a
condensação a pressão constante. A temperatura pode variar entre 130ºC a 350°C,
porem a faixa de temperatura até 170°C com 8kgf/cm², corresponde a grande maioria de
pequenos e médios consumidores de vapor.

Maiores temperaturas são possíveis a custa do aumento da pressão de saturação,


o que implica num maior custo de investimento devido a necessidade de aumento da
resistência mecânica e requisitos de fabricação e inspeção do gerador de vapor.

Vapor Superaquecido

Utilizado em grandes complexos industriais e na geração de energia elétrica ou


mecânica em ciclos termodinâmicos. Vapor superaquecido é aquele que possui
temperatura mais elevada geralmente na faixa de 400°C a 560°C. Para obtê-la, é
necessário aquecer o vapor saturado, mantendo inalterada a sua pressão. O vapor passa
a condição de superaquecimento quando ultrapassa temperaturas de saturação de uma
determinada pressão. O vapor superaquecido é isento de umidade e comporta-se nas
tubulações como gás. Na geração do vapor superaquecido a limitação de temperaturas
de trabalho fica por conta dos materiais de construção empregados.

Classificação dos Geradores de Vapor

Os geradores de vapor são classificados de acordo com suas descrições e


funções, e podemos enfatizar inicialmente de acordo com a Fonte de Aquecimento:
Elétricas (eletrodo submerso); combustíveis; sólidos (carvão, biomassa); líquidos (óleo
combustível); gasosos (GN e GLP); reatores nucleares.

 Pressão de Trabalho: Baixa pressão (até 10kgf/cm²); Média pressão (de 11 a


40kgf/cm²); Alta pressão (maior que 40kgf/cm²).
 Natureza da Aplicação:

Fixas Portáteis Locomóveis (geração de força e energia) Marítimas


 Quanto à Posição dos Gases Quentes: Flamotubulares; Aquatubulares; Mistas.

Flamotubulares: Neste tipo de caldeira, os gases quentes circulam pelo interior de tubos
e a água se encontra na parte externa aos tubos. São caldeiras de fácil construção e
operação, mas tendem a apresentar: Baixa produção de vapor – cerca de 10 ton/h e
baixa pressão de operação – 15kgf/cm² a 20kgf/cm². As flamotubulares podem ser
verticais ou horizontais, geradores de chama direta ou chama de retorno.

Caldeiras Flamotubulares

Aquatubulares: Neste tipo de caldeira, os gases quentes corculam pela parte externa dos
tubos e a água se encontra na parte interna dos mesmos, dispostos na forma de paredes
d’água ou de feixes tubulares. São caldeiras mais difíceis de serem construídas e
necessitam de maior controle na operação. Suas características operacionais são: Alta
produção de vapor, chegando a 750ton/h – normalmente entre 15 e 150ton/h e alta
pressão de operação, normalmente entre 90kgf/cm² a 100kgf/cm².

A produção de vapor ocorre nos tubos que interligam dois (paredes de água) ou
mais reservatórios cilíndricos, chamados Coletores ou Tubulões: No Tubulão Superior
ocorre a separação da fase líquida e do vapor; já no Tubulão Inferior é feita a adição de
água e decantação e purga do material sólido e em suspensão;

Caldeiras Aquatubulares
Caldeiras Mistas: A necessidade de utilização de combustíveis sólidos para caldeiras
pequenas fez surgir às caldeiras mistas. Basicamente são caldeiras flamotubulares com
uma antecâmara de combustão com paredes revestidas de tubos de água. Na antecâmara
se dá a combustão de sólidos usando grelhas de diversos tipos e possibilitando o volume
de câmara necessário aos combustíveis sólidos, como: lenha em toras, cavacos, etc,.
Não possuem todas as vantagens da aquatubular, como: segurança, maior eficiência
térmica, etc. É uma solução prática e eficiente quando se tem disponibilidade de
combustível sólido a baixo custo. Podem usar combustível líquido ou gasoso, com
queimador apropriado.

Caldeira Mista

 Quanto a Posição dos Tubos: Quanto a posição dos tubos podem ser verticais,
horizontais ou inclinados.

Principais Componentes das Caldeiras

Os principais componentes são:

 Cinzeiro: Em caldeiras de combustíveis sólidos, é o local onde se depositam as


cinzas ou pequenos pedaços de combustível não queimado;
 Fornalha: Com grelha ou queimadores de óleo ou gás;
 Seção de Convecção: Feixe de tubos de água, recebendo calor por convecção
forçada, pode ter um ou mais passagens de gases;
 Superaquecedor: Trocador de calor que aquecendo o vapor saturado transforma-
o em vapor superaquecido;
 Economizador: Trocador de calor que através do calor sensível dos gases de
combustão saindo da caldeira aquecem a água de alimentação;
 Pré-aquecedor de ar: Trocador de calor que aquece o ar de combustão também
trocando calor com os gases de exaustão da caldeira;
 Exaustor: Faz a exaustão dos gases de combustão, fornecendo energia para
vencer as perdas de carga devido a circulação dos gases;
 Chaminé: Lança os gases de combustão ao meio ambiente, geralmente a uma
altura suficiente para dispersão dos mesmos.

Tipos de Geradores de Vapor

A configuração dos GV's é muito influenciada pelo sistema de combustão, pelo


combustível, características das cinzas, pressão de funcionamento e capacidade de
vaporização. Os tipos de GV's podem ser agrupados, consoante á forma da superfície de
permuta de calor, da seguinte forma:

 Geradores de vapor – Gás-tubulares: Usualmente utilizados na indústria em que


uma quantidade de calor é necessária. Neste caso os gases de combustão passam
por tubos que estão mergulhados em água e dentro de um recipiente isolado
termicamente. São GV's compactos e com capacidade de vaporização média ou
baixa. Uma das aplicações deste tipo de GV é servir como GV auxiliar em
centrais termoeléctricas;
 Geradores de vapor – Água-tubulares: Neste caso a água circula dentro de
tubos, tubos esses que envolvem quase na totalidade a fonte de calor,
absorvendo dessa forma o calor por ela libertado. Principais aplicações GV's
para produção de eletricidade.

Sistema de Segurança e Controle

As unidades geradoras de vapor necessitam de equipamentos para controle e


operação, tais como:

 Sistema de controle da água de alimentação: Regula o abastecimento de água


ao tubulão de evaporação para manter o nível entre limites desejáveis;
 Indicador de nível: Tem por objetivo indicar o nível de água dentro do tubulão
de evaporação. Em geral, são constituídos por um vidro tubular;
 Válvulas de segurança: São necessárias para prevenir eventual ascensão na
pressão normal de trabalho da caldeira. Toda caldeira deve possuir pelo menos
uma válvula de segurança, embora recomenda-se duas. As válvulas de segurança
devem ser capazes de descarregar todo o vapor gerado sem causar aumento de
pressão superior a 10% da pressão do projeto;
 Sopradores de fuligem: São muitos usados nas caldeiras aquotubulares, e são
instalados em pontos estratégicos da mesma. Servem para remover fuligem ou
depósitos de cinzas das superfícies de aquecimento e funcionam, em geral, com
vapor seco;
 Injetores: É um dispositivo empregado como alimentador auxiliar de caldeiras
para situações de falta de energia elétrica;
 Pressostatos: Atuam em conjunto com os queimadores ou com alimentadores de
combustível. O pressostato mantém a pressão dentro de uma faixa admissível de
operação;
 Manômetros: É imprescindível seu uso. O mesmo deve ser ligado diretamente
ao espaço ocupado pelo vapor. Devem ser graduados nas unidades apropriadas
com aproximadamente duas vezes a pressão de trabalho e, em nenhum caso,
inferior a 1,5 vezes. Cada caldeira deverá dispor de uma ligação para um
manômetro aferidor;
 Outros equipamentos importantes também são: Sensor de chama (atuam no
queimador), válvula de purga (instaladas no ponto mais baixo da caldeira) e
válvula de bloqueio (instalados em toda saída de vapor da caldeira), etc.

Poços Injetores de Vapor

Sistema de Injeção de Vapor nos Poços de Alto do Rodrigues (RN): São cerca de
30 km de extensão de linha aérea. Um ramal de 11 km de dutos leva o vapor da Usina
Termoelétrica Jesus Soares Pereira (Termoaçu) para o campo de estreito. Outro ramal,
de 20km, vai para o campo Alto do Rodrigues, em sentido oposto. Pioneiro na operação
com vapor superaquecido, o vapor duto do vale do açu é um dos quatro grandes projetos
da Petrobras para elevar a atual produção do Rio Grande do Norte e Ceará de 72.000
barris de óleo por dia para 110.000 até 2014.

Como Funciona: Rede de dutos que distribui o vapor da termoelétrica para injeção nos
poços dos campos Alto do Rodrigues e Estreito, o processo aumenta a fluidez do
petróleo, facilita sua elevação no poço e seu escoamento até a estação coletora. Em
seguida vai para a unidade de tratamento e processamento de fluidos (UTPF), sendo
depois levado pela Transpetro, de navio, até a refinaria Landulpho Alves Mataripe
(RLAM), na Bahia.

(Fonte: REVISTA PETROBRAS)


CONCLUSÃO

Ao término do trabalho ficou-se enfatizada a real importância dos geradores de


vapor para a produção de energia e até mesmo para recuperação secundária de petróleo,
pois, seguindo todas as suas normas de especificação e regulamentações de segurança,
ele é de grande atrativo para a indústria, principalmente a petrolífera, a qual o mesmo
com a produção do vapor e sua consequente injeção, causa um método de recuperação
secundária que aumenta de um modo significativo a vida ativa de um poço de petróleo,
com o grande aumento da sua produção, passando até o mesmo a surgência novamente.
Portanto, ficou-se explicito todos os seus equipamentos e princípios de funcionalidade,
como também seus tipos e aplicabilidades na indústria em geral, e isso deixa claro o que
os geradores de vapor podem trazer de benefícios para a população que se beneficia das
suas atividades direta ou indiretamente. Fator de grande ênfase é a questão ambiental,
onde deve ser tomado todas as medidas cabíveis para trabalhar com total segurança e
assim evitar prejuízos para as empresas e para o meio ambiente.
REFERÊNCIAS

http://www.anp.gov.br/CapitalHumano/Arquivos/PRH14/Gertrudes-Oliveira-de
Queiroz_PRH14_UFRN_M.pdf Acesso em: 17/06/2011.

www.revistapetrobras.com.br/files/pdfs/destaque%201.pdf Acesso em: 17/06/2011.

http://143.107.98.150/PME2479/gervapor.pdf Acesso em: 17/06/2011.

http://www.fem.unicamp.br/~em672/GERVAP4.pdf Acesso em: 16/06/2011.

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