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Olá. Seja bem vindo ao curso intensivo de música. A música por definição
é também uma forma de comunicação, dentre várias outras coisas, e como tal,
possui suas ferramentas de linguagem. Para entrar no universo da música,
precisamos entender estas ferramentas de linguagem. neste capítulo, vamos
aprender algumas destas ferramentas.
Música: “é a arte de combinar os sons e silêncios em uma ordem lógica e
agradável, através do temp. É também uma forma de comunicação, e como tal,
possui símbolos usados para escrita, leitura e conversação. Vamos começar
com o som. Todo corpo físico emite vibrações. Ao vibrar com frequência
suficiente, acaba por vibrar também o ar, que por sua vez, viaja até os nossos
ouvidos. Estas ondas de vibração são convertidas em impulsos nervosos e
interpretadas pelo cérebro como som.
Os sons podem ser musicais ou não musicais. Sons musicais são aqueles
que podem ser facilmente interpretados pelo cérebro e que possuem
características específicas, tais como: altura, intensidade, duração e timbre. Os
sons de instrumentos musicais ou da voz humana são exemplos de sons
musicais. Sons não musicais deixam de possuir algumas destas características
como a altura por exemplo e por tanto não são facilmente interpretados. Estes
são chamados de “ruído”. Sons de motores de automóveis, ferramentas de
construção, explosões, são exemplos de sons não musicais.
Os sons musicais recebem nomes de acordo com sua afinação. Em nossa
música como um todo, fazemos uso de 12 sons musicais, sendo 7 sons naturais
e 5 ajustes ou também conhecidos como acidentes. Os 7 sons naturais são
estes:
Dó; Ré; Mi; Fá; Sol; Lá; Si.
6. defina ruído.
AULA 2
NOTA - TOM - SEMITOM
A esta altura você já deve ter percebido que entre as notas temos um
sustenido e um bemol, que devem ocupar o mesmo lugar. Sim, Dó# e Ré♭ são
a mesma nota. Este fenômeno se chama enarmonia. Veremos o motivo disto
mais adiante. Por hora você deve memorizar os 7 sons musicais naturais e os 5
ajustes:
Naturais: Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si
Ajustes: Dó# e Ré♭-Ré# e Mi♭-Fá# e Sol♭-Sol# e Lá♭-Lá# e Si♭.
EXERCÍCIOS AULA 3
1. Defina ajuste (acidente)
Clave de Dó: Esta clave é usada principalmente para voz. Pode ser
escrita na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas.
Clave de Sol: Esta clave é usada pela grande maioria dos instrumentos
e também para voz. Sem dúvida é a clave mais usada e conhecida. É escrita na
2ª linha.
Espaços = Fa La Do Mi.
EXERCÍCIOS AULA 5
1. O que são claves?
Você deve se perguntar por qual motivo a primeira nota da escala “Dó” é
representada pela letra “C” e não pela letra “A” para se manter uma ordem
perfeita. A resposta a esta pergunta é bastante extensa, envolvendo os
experimentos de pitágoras com o monocórdio, e o trabalho de Guido D’arezzo
com o hino a São João Baptista, bem como diversas lendas. Farei um conteúdo
específico sobre história da música onde este assunto será abordado mais
profundamente. Por hora você deve apenas memorizar as informações desta
tabela.
EXERCÍCIOS AULA 6
A esta altura você já tem todas as informações que precisa para ler sua
primeira música em partitura. Vamos relembrar todas estas informações em
ordem
1. Nome das 7 notas naturais: Dó; Ré; Mi; Fá; Sol; Lá; Si.
2. Clave de Sol escrita na segunda linha.
3. Notas nas linhas: Mi; Sol; Si; Ré; Fá.
4. notas nos espaços: Fá; Lá; Dó; Mi.
5. O nome das figuras rítmicas e seus números representativos
6. Fórmula de compasso e o significado de seus números.
= 1 tempo; fonema Tá
=
Fonema Táta
I
I II
Tá Tá Tá Tá I Tá Tá Tá Táta I Tá Tá Táta Táta II
Leitura 1
♩ I ♩ ♩I♩ ♩ I ♩I
Leitura 3
♩♩ I♩ ♩I ♩♩I♩♩ I
EXEMPLO 2
LEITURA RÍTMICA
Leitura 4
♩♩♩I♩♩ I♩ ♩I ♩♩I
Leitura 5
♩ I ♩ I ♩I♩♩♩I I
EXEMPLO 3
LEITURA MELÓDICA
Leitura melódica 1
A PARTIR DAQUI ELABORAR EXERCÍCIOS DE LEITURA MELÓDICA E
RÍTMICA COM TODAS AS FIGURAS ATÉ COMPLETAR O SISTEMA
AULA 11
FIGURAS DE MAIOR DURAÇÃO
1234 12 34 1 2 3 4 1 2 3 4
I
I ♩♩♩♩I
II
AULA 12
A SEMICOLCHEIA
Figura Duração
1 Semicolcheia
¼ de tempo
2 semicolcheias
♬ ½ de tempo
4 semicolcheias
1 tempo
Na tabela a seguir podemos ver a relação da Semicolcheia com as demais
figuras de tempo na referência de 1 compasso inteiro.
__5
__ __4
__ __ __3
__ __ __ __2
__ __ __ __ __1
_______________________ Linhas suplementares superiores
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
C; D; E; F; G; A; B; C;
Observe que a distância entre as notas tem uma fórmula bastante peculiar.
Esta fórmula é justamente o que irá definir esta escala como uma escala maior
natural. A fórmula: Tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom. Também
podemos chamar esta escala de Escala diatônica, por conta da configuração de
seus intervalos.
T T St T T T St
C/ \D/ \E/ \F/ \G/ \A/ \B/ \C
Esta escala será a escala principal em nossos estudos, uma vez que ela
dará origem a todas as demais escalas, dará origem aos acordes e tudo mais
que estudaremos adiante nos assuntos de harmonia.
Escala musical é um assunto bastante extenso. que desenvolvemos com
mais detalhes ao longo deste curso e nos cursos complementares a este.
Temos ao todo 4 escalas do tipo diatônica, que serão profundamente
usadas em toda a música. São elas:
1. Maior natural
2. Menor natural
3. Menor melódica
4. Menor harmônica
Nota Grau
C TÔNICA
D SEGUNDA
E TERÇA
F QUARTA
G QUINTA
A SEXTA
B SÉTIMA
C Oitava
Cada Grau da escala receberá uma qualificação segundo sua estrutura
intervalar, ou seja, a distância do vizinho da direita e da esquerda. No caso
específico da Escala maior natural, teremos o seguinte:
4. Escreva por extenso todos os oito graus de uma escala maior e suas
relações intervalares respectivamente.
AULA 16
ESTRUTURA DA ESCALA MENOR NATURAL
A; B; C; D; E; F; G; A
Observe que assim como a escala maior natural de Dó, esta escala menor
também não possui acidentes. Vejamos sua estrutura intervalar e seus graus:
T St T T St T T
A/ \B/ \C/ \D/ \E/ \F/ \G/ \A
T 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
C D E F G A B C
Para montar o acorde com esta escala usaremos a seguinte receita:
1. Pegue a Tônica. Temos “C”
2. Pegue a terça acima da tônica. Temos C1; D2; “E3;”
3. Pegue a terça acima da terça. temos E1; F2; “G3”
Teremos assim as notas: C; E; G; que por sua vez formarão o nosso primeiro
acorde. O acorde de Dó maior.
Vamos analisar a relação intervalar deste acorde: Vemos que a terça
deste acorde é uma terça maior, uma vez que a distância entre a Tônica e a
Terça é uma distância de 2 tons. Vemos que a quinta deste acorde é uma quinta
justa, uma vez que sua distância é de 3 tons e meio
T T St T T T St
C/ \D/ \E/ \F/ \G/ \A/ \B/ \C
C - tônica justa
E - terça maior
G - quinta justa
Aqui temos um acorde do tipo maior natural, pois sua configuração é de
Tônica, Terça Maior e Quinta justa.
Vamos fazer o mesmo experimento com a mesma escala , mas desta vez
partindo da nota Ré. Temos
1. Re como tônica = D
2. Terça acima da tônica = D; E; “F”
3. Terça acima da terça = F; G; “A”
Vemos que diferente do Dó, Este acorde é um acorde Menor Natural, Sua
terça está a uma distância de 1 tom e meio, por tanto uma Terça Menor. Sua
quinta por outro lado se mantem a uma distancia de 3 tons e meio da tônica,
uma Quinta Justa.
Seguindo este raciocínio, fica fácil construirmos o acorde que quisermos.
Por exemplo, se quisermos o acorde de Ré Maior Natural, basta pegar esta
mesma estrutura, e ajustar a Terça 1 Semitom acima, sua estrutura passaria a
ser: D; F#; A.
Se quisermos um acorde de Dó Menor Natural por exemplo, basta
pegarmos sua estrutura e ajustar a Terça 1 Semitom abaixo, sua estrutura
.
passaria a ser: C; E♭; G
A estrutura dos acorde, será tão simples quanto isto, basta seguir as
regras de ajustes citadas aqui abaixo:
1. Acorde maior = Tônica; 3ª maior; 5ª justa
2. Acorde menor = Tônica; 3ª menor; 5ªjusta
A partir desta tabela fica fácil entender a escrita de uma cifra, veja o
exemplo por ordem de importância:
1. A primeira informação deve ser a nota em questão
C por exemplo
2. Depois o seu ajuste tonal caso tenha, nada deve ser escrito caso
não tenha um ajuste tonal
C (sem ajuste)
C# ou C♭ (com ajuste)
3. Depois o ajuste da terça que indicará se o acorde é maior ou menor.
Se for maior, nada deve ser escrito, se for menor usa-se um “m”
minúsculo
C (maior sem ajuste) C# (maior com ajuste)
Cm (menor sem ajuste) C#m (menor com ajuste)
4. Número que indica sua função como tétrade (sua sétima)
C#m7
5. Número que indica alteração em sua quinta ou adição de alguma
tensão
C#m7(♭5 ♭9)
6. Barra que indica inversão do acorde
C#m/E
EXERCÍCIOS AULA 19
1. Escreva os acordes a seguir em cifra
Dó sustenido menor com sétima
Lá menor com quinta bemol
Ré bemol com sétima e nona
Observe a tabela
Nota Grau Empilhamento Intervalos Acorde
C 1º C; E; G T 3ªM 5ªJ Dó maior
D 2º D; F; A T 3ªm 5ªJ Ré menor
E 3º E; G; B; T 3ªm 5ªJ Mi menor
F 4º F; A; C; T 3ªM 5ªJ Fá maior
G 5º G; B; D; T 3ªM 5ªJ Sol maior
A 6º A; C; E T 3ªm 5ªJ Lá Menor
B 7º B; D; F; T 3ªm 5ªdim Si diminuto
E finalmente chegamos a última aula deste módulo. Até aqui nós já vimos:
1. Os 12 sons musicais divididos em 7 naturais e 5 acidentes
2. Nome das 7 notas naturais
3. Sustenidos e bemóis
4. Intervalos, tom e semitom
5. Pauta, clave e notas musicais na pauta
6. Figuras rítmicas, fórmula de compasso e suas divisões
7. Leitura rítmica e leitura melódica
8. Escalas
9. Acordes
10. Campo harmônico
Agora podemos entender a correlação harmônica que existe entre todos
estes assuntos e finalmente unir todos os parâmetros estruturais de uma
música, a fim de nos prepararmos para entrar de vez no universo da música.
A esta altura você já não é capaz de ver a música como via antes deste
curso. Tudo que ouvir agora irá soar de maneira diferente para você. E quanto
mais se aprofundar neste universo e quanto mais conhecer, mais fascinado por
ele vai se tornar.
Sua missão agora é escolher um instrumento e começar a praticar. Para
aqueles que optarem por estudar o canto, sugiro aprender um instrumento
harmônico que permitirá um melhor suporte para os estudos da voz. Você pode
encontrar meus cursos de violão, guitarra e baixo elétrico. Nos vemos em uma
outra jornada por este mundo maravilhoso da música. Obrigado por estudar até
aqui e até a próxima.