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FREUD E A EDUCAÇÃO

Profa. Dra. Cláudia Prioste


A educação de Freud

 As expectativas maternas em relação à Freud (profecias)


 O sentimento de exclusão em decorrência da origem judaica e o desejo
ascensão social;
 O Gymnasium e a formação clássica em cultua grega e latina;
 O desejo de contribuir para o saber humano;
 1º mestre – Ernest Brucke no laboratório de fisiologia
 2º. mestre – Meynert (especialista em anatomia do cérebro) no Hospital
Geral de Viena;
 3º. mestre – Charcot – Paris – hipnose e estudos sobre histeria
 4º. mestre – Breuer
 5º. mestre - Fliess
O recalque e a educação

 A histeria e a descoberta do inconsciente – divisão da consciência –


conversão das fantasias sexuais em sintomas
 Fantasias sexuais seriam reprimidas, expulsas da consciência, mas
mantinham-se no psiquismo. Nesses primórdios da psicanálise Freud
acreditava que a educação tinham um papel importante na repressão.
 Dois tipos de recalque: um que vem da moral e outro intrapsíquico
“Freud se dá conta que há, no interior da própria sexualidade, um desprazer
– e é este desprazer que dá força à moralidade, não o contrário.”
“É em nome da própria sobrevivência individual e grupal que o eu opera o
recalque da sexualidade”
Em um primeiro momento Freud pensou em uma educação sexual com
profilaxia da neurose, reduzindo a severidade, depois percebeu que se
tratava de algo mais complexo.
Sexualidade infantil e a educação

 Zonas erógenas que se formam na infância a partir dos


cuidados corporais recebidos;
 Sexualidade infantil seria diferente da sexualidade do
adulto pois não visaria o encontro genital;
 A constituição da sexualidade seria marcada por práticas
de natureza perversa (prazer na sucção, voyeurismo,
exibicionismo, sadismo em masoquismo) sucumbindo à
repressão, permanecendo seus resquícios na sexualidade
do adulto.
 A perversão propriamente dita seria decorrente de falhas
na repressão/sublimação das pulsões parciais infantis.
O conceito de pulsão e a educação
 A PUSÃO decompostas em partes => Pulsões parciais
 Incialmente as pulsões seriam sem um objeto especifico: poderiam se
satisfazer de múltiplas formas.
 “Pulsão é a palavra criada para traduzir Trieb, substantivo que
corresponde ao vebo trieben (impulsionar, impelir). A melhor tradução
para trieb seria impulso”
 Na psicanálise há uma distinção entre instinto e pulsão, o primeiro
descreve um processo programado ao nível do corpo, enquanto o
segundo seria um conceito limite entre o somático e o psíquico (Kupfer, p.
39).
 A ideia de pulsão parcial é importante à medida que uma parte da libido
pode ser satisfeita por meio dos objetos do conhecimento.
 A origem da pulsão é somática, porém a satisfação pode ser psíquica.
 Pulsão como: representantes psíquicos (imagens mentais) de uma fonte
endossomática;
As pulsões parciais e o ato de educar

“Se a pulsão sexual não possui qualquer das fixações do instinto, se o


objeto pelo qual se satisfaz lhe é indiferente (já que pode ser uma
mulher ou uma peça do seu vestuário, no caso, por exemplo, do
fetichista), se ele é intercambiável, se seu objetivo pode ser atingido
pelas mais diversas vias e é desviante por natureza, errática, portanto,
deste modo, a pulsão sexual é então capaz de enveredar por
caminhos socialmente úteis” (Kupfer, 41)
Sublimação e dessexualização do
objeto
 “Uma pulsão é dita sublimada quando deriva para um
alvo não-sexual. Além disso, visa a objetos socialmente
valorizados. Nesse movimento errático da pulsão em
busca de um objeto, pode acontecer uma
‘dessexualização’ desse objeto. A energia que empurra
a pulsão contrinua a ser sexual (seu nome, já
consagrado, é libido), mas o objeto não o é mais.”
 Kupfer cita o exemplo da pulsão parcial anal.
A sublimação e a cultura

 Para Freud – sem perversão não haveria sublimação. “E sem


sublimação, não há cultura” (Kupfer, p. 44)
 “A tentativa de supressão das pulsões parciais não é só inútil
como pode gerar efeitos como a neurose. De posse dessa
informação, os educadores poderão reduzir a coerção, e
dirigir de forma mais proveitosa a energia que move tais
pulsões”
 Pulsão escópica = > curiosidade sexual => desejo de saber
 A SUBLIMAÇÃO NÃO SERIA DA ORDEM CONSCIENTE e isso
impõe um problema ao educador;
O DESEJO DE SABER E A
APRENDIZAGEM
 Freud não escreveu especificamente sobre a aprendizagem, mas sim
sobre o desejo de saber decorrente das pulsões escopofílicas e de
dominação (Três ensaios)
 Interessou-se pelas curiosidades infantis sobre a sexualidade, em
especial sobre as hipótese das crianças em relação às diferenças
anatômicas entre os sexos;
 “A angústia das perdas Freud denominou de angústia de castração”
(Kupfer, p. 80)
 A angústia sobre algo que falta (no corpo ou as demais insatisfações)
irrompe no desejo de saber
 Investigações sexuais infantis e a curiosidade intelectual (De onde
viemos? Para onde vamos?)
 As investigações sexuais seriam abandonadas
Outras contribuições

 Na constituição da sexualidade um elemento


fundamental é a fantasia, principalmente as fantasias
voyeurísticas;
 A fantasia e a formação de imagens internas = vínculo
com a memória e a capacidade de simbolizar;
 “Para além do princípio do prazer” - a noção de
trauma como elemento fundamental para a memória;
 Recordar, repetir e elaborar;
 A identificação com o professor e o conceito de
transferência;
Pós-freudianos importantes para a
educação

 Anna Freud (1895-1982) professora austríaca;

 Melanie Klein (1882-1960) austríaca, estudo artes;

 Donald Winnicott (1896-1971)médico inglês;

 Jacques Lacan (1901-1981) médico francês;


Anna Freud

 Psicanálise na infância diferente da


psicanálise com adultos;
 Natureza pedagógica da psicanálise
infantil;
 Livros mais importantes:
 O tratamento psicanalítico de crianças
(1927)
 Psicanálise para pedagogos (1935)
 O ego e os mecanismos de defesa (1936)
 Infância normal e patológica (1965)
MELANIE KLEIN
 Criou uma técnica própria de psicanálise com crianças
 Ego rudimentar no recém-nascido
 Observou a presença da pulsão de morte / pulsão
destrutivas oriundas das primeiras relações objetais;
 Angústia de aniquilamento => negação onipotente,
dissociação, identificação projetiva; introjeção e idealização
 Fantasias inconscientes decorrente da introjeção de objetos
formando uma realidade psíquica;
 Ambivalência nas relações objetais (seio bom x seio mal;
pulsões construtivas x pulsões destrutivas; objetos idealizados
x persecutórios)
 Estudo a INVEJA nas relações primárias;
WINNICOTT

 Noção de objeto transicional;


 Foco na relação mãe-bebê;
 Ideia de continente corporal e psíquico; a importância do
ambiente continente;
 A importância do brincar na infância (livro: O brincar e a
realidade);
 Desenvolveu a hipótese de que a privação afetiva na primeira
infância seria a principal causa da delinquência (Livro: Privação e
delinquência);
 A capacidade para estar só = livro que aborda a importância de a
criança poder brincar só ao poder simbolizar a ausência materna;
Lacan
 O inconsciente é estruturado como linguagem –
associa psicanálise à linguística e aos estruturalistas;
 A criança ao nascer é falada, uma série de desejos e significantes
incidem na criança;
 Estágio do espelho;
 Há uma falta constitutiva do sujeito pela qual o sujeito busca
objetos substitutos na cultura;
 Função materna e função paterna como estruturantes do sujeito;
 O desejo do sujeito é o desejo do Outro (Outro da cultura – mais ou
menos equivalente à noção de Superego freudiano)
 Complexo de Édipo em três tempos – constituição da subjetividade
e vínculo com a Lei e a cultura;
 A noção de sintoma e gozo = prazer destrutivo que se repete;

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