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FACULDADE ISEAT/ IPEMIG

ANDREIA ESTEVAM DA SILVA

SOMANDO AS DIFERENÇAS ATRAVÉS DA CONTAÇÃO DE


HISTÓRIAS

BOA VISTA-RR
2019
ANDREIA ESTEVAM DA SILVA

SOMANDO AS DIFERENÇAS ATRAVÉS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a


Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG como pré-requisito
para obtenção do título de especialista em Educação
Inclusiva-Novo

BOA VISTA-RR
2019
SILVA, Andreia Estevam. Somando As Diferenças Através da Contação de
Histórias. Belo Horizonte: Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG, 2019. Especialização em
Educação Inclusiva-Novo.

RESUMO
O presente trabalho de conclusão somando as diferenças através da contação
de histórias tem como objetivo geral interagir os alunos do AEE e das salas comuns
com contação de histórias. Diversas atividades foram desenvolvidas com a implantação
do projeto, pois as suas ações estarão voltadas para o ato de contar histórias utilizando
caracterização de professores inseridos no projeto da sala multifuncional, a fim de
fortalecer a interação entre as crianças e professores da escola Municipal Raio de Sol.
A metodologia utilizada fez com que os alunos tomem conhecimento das histórias
infantis através da ludicidade que é uma forma atrativa para os educandos assimilarem
e interagirem de maneira prazerosa. Desta forma, o presente artigo se justifica pela
necessidade de reavivarmos a arte de contar histórias dentro do contexto escolar,
utilizando a história como um excelente recurso pedagógico para o desenvolvimento
pleno da criança. Visado nas crianças o gosto pela leitura de forma prazerosa para que
possam desenvolver um mundo de leitores.
Palavras- chave: Contação de histórias, aprendizagem, Leitura.
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 5
3. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 10
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO

A contação de história é uma grande chave para acordar o senso crítico e


reflexivo não só das crianças, mas de todos os ouvintes, podendo um mesmo texto ser
interpretado de diversas maneiras. Podemos dizer que a contação de histórias em sala
de aula é divertir, estimulando a imaginação dos alunos e é claro despertar o interesse
pela leitura, pois narrar uma história será sempre um exercício de renovação de vida,
um ponto de partida para ensinar os conteúdos programáticos ou até mesmo entender
o que se passa com os alunos no campo pessoal. O objetivo do presente artigo é inserir
os alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais neste universo de aprender
através de ouvir histórias contadas. A leitura ou contação de histórias estimula a
imaginação, contribui para aquisição da linguagem oral, para a afetividade e para a
formação crítica do indivíduo, quanto mais cedo a criança for apresentada a esse
mundo, mas facilmente desenvolverá o gosto pela leitura e se tornará um novo leitor,
com possibilidade de ampliar a sua visão de mundo cada vez mais. Desta forma cabe a
família, mas sobre tudo ao educador, que tem como função primordial fornecer meios
para o desenvolvimento da criança, introduzir a contação de histórias na sua prática
pedagógica. Este artigo é desenvolvido através de pesquisa bibliográfica e da pratica
realizada em sala de aula.
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2. DESENVOLVIMENTO
A contação de histórias é uma maneira de aproximar as crianças do mundo das
palavras.
Na perspectiva da educação inclusiva a contação de histórias pode ajudar os
alunos com necessidades educacionais especiais e os demais educandos da escola
desenvolvida o projeto a dispersaram o gosto pela leitura.
A história é uma arte de suma importância nas nossas vidas, através delas conhecemos
fatos, adquirimos experiências e nos despertamos para hábitos de leitura.
Segundo BUSATTO (2006,p.74). “A intenção de inserir a história
no contexto escolar é de propiciar, cultura, conhecimento, princípios, valores,
educação, ética, além de contribuir para uma boa construção de relacionamento
afetivos saudáveis, como: carinho e afeto bons tratos, cuidados pessoais,
reeducação alimentar, auto-estima estima”.

Onde as crianças têm prazer em ouvir e desta forma alcançado seus objetivos.
Através das histórias o educador na educação inclusiva pode estimular as crianças e
despertar o gosto pela leitura.
Chegaram ao seu coração e à sua mente, na medida exata do seu
entendimento, de sua capacidade emocional, porque continham esse elemento
que a fascinava, despertava o seu interesse e curiosidade, isto é, o
encantamento, o fantástico, o maravilhoso, o faz de conta. (ABRAMOVICH,
1997, p. 37).
Através da contação de histórias, podemos levar as crianças viajarem no tempo
e reproduzirem as mesmas, contribuindo assim para o seu desenvolvimento. Na
educação inclusiva, a arte de contar histórias deve se a fazer presente, pois pode fazer
com que as crianças desenvolvam a fala, contribui para a interação e socialização de
todos.
Figura 1. Apresentação na sala Multifuncional
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Fonte: Elaborado pela autora

A contação de histórias em sala de aula faz com que todos saiam ganhando,
tanto o aluno, que será instigado a imaginar e criar, quanto o professor, que ministrará
uma aula muito mais agradável e produtiva e alcançará o objetivo pretendido: a
aprendizagem significativa.
No dia de hoje sabemos que nem sempre a contação de história é uma prática
muito estimulada e valorizada, partindo do próprio professor .Por meios de historias as
crianças criam um mundo de faz de conta se inserido no contexto da historia, na
maioria das apresentações da cinderela elas queriam sempre serem as princesas e os
meninos o príncipe.
A linguagem e os enredos literários proporcionam à criança possibilidade de
sucesso em duas dimensões. Uma, que é a subjetiva, a criança pode viver no
livro aquilo que mais lhe atrai, sem receio de ser assistida, principalmente, por
um adulto e pode lidar com seus problemas em tempos e espaços que são
todos seus; por outro lado, mantém-se relacionada ao real, ela tem consciência
de que não deixa de ser leitor. Essa duplicidade de atividade intelectual
familiariza a criança com o simbólico e com suas possibilidades intelectuais
dando-lhe, portanto, auto-estima e identidade psicológica e social. (AMARILHA,
1997, p. 55).
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Figura 2. Apresentação na sala Multifuncional com alunos do AEE

Fonte: Elaborado pela autora

Acredita se que a contação de histórias propicia a criança inúmeras


possibilidades de se desenvolver, ela promove a interação, instiga a imaginação e
também é a oportunidade que muitas crianças têm de ter contatos com livros, pois é
estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para
o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, é de suma importância
o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente
para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura.

A magia e o encantamento que uma história lida ou contada pode causar em


qualquer pessoa quando ouve, é algo que aos poucos temos que ir acordando e
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passando esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as histórias e os causos
contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou professores. Hoje com tantas
tecnológicas, com o surgimento de tantos brinquedos eletrônicos, com tantos
compromissos e encargos das escolas e também das famílias, vemos que as histórias
mágicas vindas da literatura infantil e juvenil e da cultura popular, estão sendo
esquecidas pelas famílias ou pouco trabalhadas nas escolas.
A contação de histórias é atividades própria de incentivo a imaginação e o
trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada,
tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e
ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos,
as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as
emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real.
(BUSSATO,2006,p.4).
Deparamos na realidade escolar, ao se trabalhar com a leitura, onde os textos,
na maioria das vezes, têm apenas as funções da interpretação ou para a produção de
algo escrito ou reescrito, perdendo o lado mágico do faz de conta, do lúdico, da
imaginação.
Desejamos que os nossos alunos sejam leitores, porém, nós enquanto
responsáveis pelo processo ensino-aprendizagem, envolvemos nossos alunos com a
escuta de bons textos, de bons livros ou com a magia da contação de histórias e
causos do interesse dele. Também contando histórias com ludicidade, com criatividade
e imaginação. Tudo isso contribui para o desenvolvimento de possíveis leitores, além, é
claro, do contato com a fantasia e a magia das maravilhas encontradas no mundo de
leitura, no viés da imaginação, onde o aluno descobre o prazer em ouvir no mundo da
leitura, no viés da imaginação, onde o aluno descobre o prazer em ouvir uma boa
história lida ou contada e ali descobre sozinho a saborear o mundo imaginário.
A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o
trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada,
tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e
ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos,
as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as
emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES,
2005, p. 4).
A leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de cobranças e produções,
mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos pedagógicos para o
desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos alunos leitores,
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produtores e escritores deveram encanta-los com leituras próprias, encantadoras e


marcantes. Quando realizamos o ato da leitura, devemos demonstrar encanto ao ler ou
ao contar, internalizar os personagens e o narrador, vivenciar com alegria a ato da
leitura.
A concentração de histórias é uma atividade fundamental que transmite
conhecimento e valores, valores, sua atuação é decisiva na formação e no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. As histórias são a maneira mais
significativa que a humanidade encontrou para expressar experiências que, nas
narrativas realistas, não acontecem. A contação de histórias, além de pertencer ao
campo da educação e à área das ciências humanas, é uma atividade comunicativa. Por
meio dela, os homens repassam costumes, tradições e valores capazes de estimular a
formação do cidadão. Por isso, contar a histórias é saber criar um ambiente de
encantamento, suspense, surpresa e emoção, no qual o enredo e os personagens
ganham vida , transformando tanto o narrador como o ouvinte. O ato de contar histórias
deve impregnar todos os sentidos, tocando o coração e enriquecendo a leitura de
mundo na trajetória de cada um.
A contação de histórias está ligada diretamente ao imaginário infantil. O uso
dessa ferramenta incentiva não somente a imaginação, mas também o gosto e o hábito
da leitura; a ampliação do vocabulário, da narrativa e de sua cultura; o conjunto de
elementos referências que proporcionarão o desenvolvimento do consciente e
subconsciente infantil, a relação entre o espaço íntimo indivíduo (mundo interno) com o
mundo social ( mundo externo), resultado na formação de sua personalidade, seus
valores e suas crenças.
A capacidade de imaginar permite que o seu humano crie uma habilidade de
entendimento e compreensão de histórias ficcionais, pois nossa vida apenas e
entendida dentro de narrativas. As histórias nos transmitem informações e abrangem
nossas emoções
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3. CONCLUSÃO
Acredita se que para ir além da realidade de dificuldade e de exclusão, é
necessário proporcionar e incentivar a convivência com outro, com o que parece
diferente. E com isso entender que desenvolver projetos, recursos, materiais
acessíveis, implica em pensar uma educação que atende todos, não um grupo em
específico.
É a garantia de um direito que proporcione além de condições básicas de
mobilidade, comunicação e participação social, o alcance da independência e
autonomia. Portanto, percebemos que essa prática de contação de histórias, de forma
bem trabalhada, contribuiu de forma significativa e produtiva para a construção de
textos cada vez mais coerentes e cheios de imaginação e que a oralidade instigou um
melhor desenvolvimento, tornando a criança mais predisposta a sentir-se criativa e
capaz de superar seus próprios obstáculos na escrita.
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4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. Gostosuras e bobices. 5ª edição. São Paulo, SP.
Editora Scipione, 2004.

AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? Petrópolis, RJ: Vozes. Natal: EDUFRN, 1997.

BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005.

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