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A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8742/93) representa o principal marco

regulatório da política de Assistência Social, com ela temos o rompimento do modelo


filantrópico e inaugurando um modelo de acesso a direitos assistenciais.
É preconizado nessa lei que a Assistência Social é política de Seguridade Social
não contributiva, o acesso se dá a partir da necessidade do usuário, sem a necessidade
de contribuição. Ela deve prover os mínimos sociais através de um conjunto integrado
de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às
necessidades básicas de seus usuários (BRASIL, 1993).
Objetivo da política: a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes; a promoção da
integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas com
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e a garantia de 1 (um)
salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida
por sua família.
Princípios: supremacia no atendimento às necessidades sociais sobre as
exigências de rentabilidade econômica; universalização dos direitos sociais; respeito à
dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; igualdade de
direitos no acesso ao atendimento, sem qualquer tipo de discriminação; além da
divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais e dos
critérios de acesso (BRASIL, 1993).
À organização da Assistência: descentralização político-administrativa para os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera
de governo; participação da população na formulação das políticas e no controle social
em todos os níveis; e primazia da responsabilidade do Estado na condução da política
de Assistência Social em suas respectivas esferas (BRASIL, 1993).
O comanado do Estado, frente as PP se torna primordial para a sua
consolidação e que a participação da população, através do controle social, neste
sentido temos a lógica da corresponsabilidade protagonismo social importantes para
que a condução da política respeite as necessidades dos usuários.
A partir do controle social temos como garantir a participação social em todos
os níveis de governo, na esfera municipal o Conselho Municipal de Assistência Social
(COMAS), na estadual o Conselho Estadual de Assistência Social (CONSEAS), na esfera
federal o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). A política de Assistência
Social também prevê a realização de Conferências, a cada quatro anos, em todos os
níveis governamentais, para verificar a situação das políticas de AS.
Somente em 2004, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) foi aprovada
e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) consagrado, o que permitiu a
organização de todas as ações da política pública de Assistência Social.
O SUAS é dividido em dois níveis de proteção social (CRAS), a básica e a especial
(CREAS), um visa a prevenção de risco e outro trabalha quando os vínculos já estão
fragilizados ou rompidos. A proteção social especial de média complexidade e
proteção social especial de alta complexidade.
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família na Materialização da
Matricialidade Sociofamiliar do SUAS.
O PAIF consiste no trabalho social continuado com famílias, para fortalecer sua
função protetiva, assim o publico alvo são famílias que necessitam desse
acompanhamento e elas estão vinculadas aos CRAS de referência. O PAIF É executado
especificamente no CRAS. O PAIF tem papel central na consolidação da rede de proteção
social básica dos territórios, devendo todos os serviços relacionados a esse nível de
proteção serem articulados a ele, de caráter permanente. Os usuários do PAIF famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada se
considera que este serviço tem a possibilidade de ampliar as formas de proteção social
do SUAS a essas famílias.
Considera-se que o acesso à renda contribui para a superação das situações de
vulnerabilidade social, mas que sua efetiva superação requer também outras ações,
como a inserção em serviços socioassistenciais e de outros setores que favoreçam o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e o acesso a outros direitos
(BRASIL, 2012).
As ações desenvolvidas pelo PAIF têm um caráter antecipador às ocorrências de
vulnerabilidade e risco social, ele atua de forma preventiva, protetiva e proativa pois
reconhece a importância de responder às necessidades humanas em sua integralidade,
para além das situações emergenciais.
As famílias atendidas pelo PAIF é vista em sua integralidade, a partir dos
contextos singular, particular e universal que lhe conferem características que vão
influenciar em seu modo de organização e de vida. Temos que considerar que as
vulnerabilidades sociais se manifesta de forma diferente em cada família ou indivíduo.
OPAIF desenvolve ações individuais e coletivas, como acolhida, ações
particularizadas, encaminhamentos, oficinas com famílias e ações comunitárias que
além de necessitarem ser implementadas de maneira articulada, exigem planejamento
e avaliação em seu processo.
Salienta-se que o PAIF prevê ações de ordem cultural como ida a apresentações
musicais, teatrais, dança, exposições de artes plásticas, fotografia, artesanato e etc.
É também de responsabilidade do PAIF, através de sua equipe, realizar o
diagnóstico territorial, que envolva uma leitura crítica das situações vivenciadas pelas
famílias e uma escuta qualificada, que possa contribuir para a compreensão das
especificidades do território e assim, possibilitar a implementação de ações de caráter
preventivo, protetivo e proativo.
É muito importante que os órgãos gestores garantam essa articulação
intersetorial para que os encaminhamentos feitos pelo PAIF sejam efetivos.

Amarrando as Ideias
Observamos que tanto a ESF quanto o PAIF configuram-se como importantes
instrumentos das políticas sociais para o enfrentamento das situações de fragilização
das famílias na execução de suas funções protetivas. Esses serviços concebem as
famílias como potenciais fontes de mudança, uma vez que não enxergam somente
suas fragilidades, mas, e essencialmente, buscam trabalhar suas potencialidades.

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