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Poesia visual
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Poesia visual é um tipo de poesia que tira certas distinções
entre gêneros, como poesia, teatro, música, dança, pintura,
escultura ou outros. O texto, as imagens e os símbolos estão
distribuídos de forma que o elemento visual pode assumir a
principal função organizacional da obra, não dependendo da
existência de símbolos de escrita para sua caracterização como
poesia, embora não os excluindo.[1] Sendo uma definição ainda
polêmica da chamada "arte poética", o poeta Ferreira Gullar
afastou-se do grupo de artistas neoconcretos por considerar que o
conceito de poesia. Não se deve afastar do conceito de linguagem
verbal.
Conforme Antônio Miranda, a poesia visual é "uma tentativa de romper com a ditadura da forma discursiva do
poema, de vencer o domínio da gramática ou mesmo de superar a construção prosística na poesia.[2]
Evidentemente, de acordo com os conceitos expostos, a poesia visual aboliria em larga medida, às vezes
completamente, a distinção entre os gêneros textuais e artísticos.
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Poesia visual – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia_visual
Admitindo também, o uso simultâneo de signos verbais e não verbais como recurso na poesia visual, e
considerando que tal recurso foi usado na poesia de qualquer época, admite-se também que a poesia visual é
antes a mensagem passada pela imagem, quase sempre sem necessitar do recurso da palavra.[3]
O poema visual mais antigo que se tem notícia é "O ovo", de Simmias
de Rodes (300 a.C.), poema onde o texto se distribuía em formato de
ovo. Este poema era uma espécie de caligrama, embora tal
denominação ainda não existisse.[4]
No poema visual, o conceito de poesia é um conceito mais abstrato do que prático, podendo ser uma qualidade
inerente a qualquer obra de arte e o conceito de texto é ampliado para qualquer trama de signos com sentido
simbólico, podendo, por exemplo, um diagrama ser considerado um poema.
Independente da validade do conceito de poesia visual como literatura, seus artistas têm produzido trabalhos
relevantes, em muito se diferenciando da poesia concreta, que admite um certo brutalismo e organiza as partes
da obra por paranomásia, sonora ou visual, enquanto muitos poetas visuais privilegiam a metáfora como
elemento principal do seu dito poema.
Este manifesto propõe uma nova poesia que explorasse o aspecto visual ou o sonoro, ou seja, uma poesia "para
ver-se" e outra para "ouvir-se". Esta "poesia sonora" tem suas raízes nas vanguardas históricas, no dadaísta
Hugo Ball, Raoul Hausmann e de Kurt Schwitters, em "Ursonate", aproximando-se da poesia "verbivocovisual"
posteriormente proposta pelos concretistas paulistas.[5]
Referências
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Poesia visual – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia_visual
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