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Poesia visual – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.

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Poesia visual
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Poesia visual é um tipo de poesia que tira certas distinções
entre gêneros, como poesia, teatro, música, dança, pintura,
escultura ou outros. O texto, as imagens e os símbolos estão
distribuídos de forma que o elemento visual pode assumir a
principal função organizacional da obra, não dependendo da
existência de símbolos de escrita para sua caracterização como
poesia, embora não os excluindo.[1] Sendo uma definição ainda
polêmica da chamada "arte poética", o poeta Ferreira Gullar
afastou-se do grupo de artistas neoconcretos por considerar que o
conceito de poesia. Não se deve afastar do conceito de linguagem
verbal.

Índice Joan Brossa: Homenatge al llibre,


Definições de poesia visual poema urbano. Barcelona, cruce
Passeig de Gràcia / Gran Vía
Formas de poesia visual
Poesia visual e fônica de Pierre Garnier
Referências
Ligações externas

Definições de poesia visual


Conforme definida pelos teóricos do Poema/processo Moacy Cirne e Álvaro de Sá, em Do modernismo ao
poema que uma pessoa faz/ processo e ao poema experimental (1238), poesia visual é o "produto literário que
se utiliza de recursos (tipo) gráficos e/ou puramente visuais, de tendência caligramática, ideogramática,
geométrica ou abstrata, cujo centramento gráfico-visual não exclui outras possibilidades literárias (verbais,
sonoras etc.)". Ou seja, neste sentido, bastando que exista uma informação organizada artisticamente através
de elementos gráficos ou visuais, temos um poema visual. Desta forma, mesmo um objeto a ser observado em
sua forma tridimensional, assemelhado a uma escultura, por exemplo, desde que composto por elementos que
representem signos individuais, inseridos em um contexto de elementos desta mesma natureza, pode ser
considerado um poema visual.

Conforme Antônio Miranda, a poesia visual é "uma tentativa de romper com a ditadura da forma discursiva do
poema, de vencer o domínio da gramática ou mesmo de superar a construção prosística na poesia.[2]

Evidentemente, de acordo com os conceitos expostos, a poesia visual aboliria em larga medida, às vezes
completamente, a distinção entre os gêneros textuais e artísticos.

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Admitindo também, o uso simultâneo de signos verbais e não verbais como recurso na poesia visual, e
considerando que tal recurso foi usado na poesia de qualquer época, admite-se também que a poesia visual é
antes a mensagem passada pela imagem, quase sempre sem necessitar do recurso da palavra.[3]

Formas de poesia visual


Muitas vezes confundida com a poesia concreta, pelo caráter imagético
desta, ocorre que a poesia visual tem um caráter inclusivo, existindo
poemas visuais desde a Antiguidade. A poesia concreta tradicional
jamais prescinde da linguagem verbal, seja na sua forma escrita ou
fonética.

O poema visual mais antigo que se tem notícia é "O ovo", de Simmias
de Rodes (300 a.C.), poema onde o texto se distribuía em formato de
ovo. Este poema era uma espécie de caligrama, embora tal
denominação ainda não existisse.[4]

São exemplos de poesia visual o próprio caligrama, a maior parte da


poesia concreta, Un Coup de Dés Jamais N'Abolira le Hasard de
Mallarmé, a maior parte da poesia de e.e. cummings, os poemas dos
letristas e futuristas que exploraram recursos tipográficos, bem como
Um caligrama árabe na forma de
os poemas de Joan Brossa e Wlademir Dias-Pino, estes dois
um pavão.
prescindindo de texto escrito em seus trabalhos, muitas vezes. Podem
também ser qualificados como poemas visuais muitas colagens de Kurt
Schwitters, artista que chamava todas as suas obras, sem distinguir gênero artístico, de Merz.

No poema visual, o conceito de poesia é um conceito mais abstrato do que prático, podendo ser uma qualidade
inerente a qualquer obra de arte e o conceito de texto é ampliado para qualquer trama de signos com sentido
simbólico, podendo, por exemplo, um diagrama ser considerado um poema.

Independente da validade do conceito de poesia visual como literatura, seus artistas têm produzido trabalhos
relevantes, em muito se diferenciando da poesia concreta, que admite um certo brutalismo e organiza as partes
da obra por paranomásia, sonora ou visual, enquanto muitos poetas visuais privilegiam a metáfora como
elemento principal do seu dito poema.

Poesia visual e fônica de Pierre Garnier


Na França, a partir de 1962, o poeta Pierre Garnier cria um movimento chamado "Spatialisme" (espacialismo),
lançando o seu manifesto « Manifeste pour une poésie nouvelle visuelle et phonique » (Manifesto por uma
poesia nova visual e fônica) na revista Les Lettres, nº 29. Muito próximo da poesia concreta, os poetas Augusto
e Haroldo de Campos, bem como Eugen Gomringer desenvolveram atividades em comum com este poeta.

Este manifesto propõe uma nova poesia que explorasse o aspecto visual ou o sonoro, ou seja, uma poesia "para
ver-se" e outra para "ouvir-se". Esta "poesia sonora" tem suas raízes nas vanguardas históricas, no dadaísta
Hugo Ball, Raoul Hausmann e de Kurt Schwitters, em "Ursonate", aproximando-se da poesia "verbivocovisual"
posteriormente proposta pelos concretistas paulistas.[5]

Referências

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1. Miranda, Antonio. Poesia visual brasileira na internet. Portal de


poesia Ibero-Americano. Página visualisada em 14/06/2010.
(http://www.antoniomiranda.com.br/ensaios
/poesia_visual_brasileira.html)
2. Silva, Antonio Felipe Galvão da et alii, A poesia visual e os
conceitos de hipertextualidade, interatividade e hipermediação
da informação: relato de pesquisa. Site de poesia Ibero-
Americana. 2004. (http://www.antoniomiranda.com.br/ensaios
/conceitos_de_hipertextualidade.html)
3. Sahea, Marcelo. In Antonio Miranda. Poesia visual na Internet.
VIII Congresso Internacional de Humanidades, Instituto de
Letras da Universidade de Brasília. 21 de outubro de 2005.
(http://www.antoniomiranda.com.br/ensaios
/poesia_visual_brasileira.html)
4. Miranda, Antonio. Contra os ismos e os sismos da vanguarda.
2008. (http://www.antoniomiranda.com.br/ensaios
/obranome2ensaio.html)
5. Tosin, Giuliano. Poesia sonora no Brasil e no mundo. São
Paulo. Faculdades UNOPEC. Página visualizada em
15/06/2010. (http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus
/_Arquivos/Jan_Jul_04/PDF/Artigo_Giuliano.pdf) Pierre Garnier, poema espacialista
Pik bou (1966), "aparentado"
posterior do concretismo
Ligações externas internacional

Pontes, Hugo. Site Poema Visual. Página visualizada em 3 de


setembro de 2010. (http://www.poemavisual.com.br/html/pv.php)
Exemplos de Poesia Visual presentes hoje (http://www.eduardocasalini.com/youtube.html)
Antero de Alda (Portugal). Poemas visuais históricos (http://www.anterodealda.com/poesia.htm)
Antero de Alda (Portugal). Poemas em linguagem script (http://www.anterodealda.com/scriptpoemas.htm)

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