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1.Introdução
O presente estudo tem como tema: oscilação e variação climática, e surge no âmbito da
cadeira de Climatologia.
O clima apresenta grande importância nos estudos científicos devido à sua determinação nos
modos de vida do planeta e mesmo na definição das condições essenciais para a própria vida.
Ao longo da história geológica da Terra, a atmosfera mudou muitas vezes, isto porque o
planeta não é estático, está em constante evolução. Desde que a Terra surgiu, há
aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a atmosfera passou por grandes e por pequenas
transformações, em ciclos temporais de diferentes ordens. Embora existam muitos estudiosos
que procuram entender as mudanças climáticas ao longo da história da Terra e suas
repercussões na paisagem, as reconstituições dos paleocenários ainda carecem de maior
precisão, isto porque são muito complexas, especialmente as mais antigas.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
Compreender os factores ligados as oscilações e variações climáticas.
1.1.2.Objectivos específicos
Conceptualizar o clima, variações climáticas
Explicar o papel do efeito estufa no planeta terra.
Analisar os mecanismos de redução das variações climáticas.
1.2. Metodologia
A metodologia usada durante a pesquisa para a elaboração deste trabalho foi fundamentada,
basicamente, na pesquisa bibliográfica. Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica é feita a partir
do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos e páginas de web sites.
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2.Conceitos
2.1.Clima
Max Sorre (2006) propõe a definição habitualmente aceita até os dias actuais, denominando
clima como sendo “a série de estados atmosféricos sobre determinado lugar em sua sucessão
habitual”. Ainda sobre o clima, Max Sorre afirma: Quando estudamos as variações
geográficas da lâmina de água precipitada na superfície do solo, quando comparamos as
diferenças de ritmo de oscilação térmica de uma região para outra, quando caracterizamos a
atmosfera de um lugar pela combinação dos meteoros, quando investigamos a relação entre
esses fatos e outros fatos geográficos tais como distribuição dos vegetais, animais ou homens,
nós trabalhamos imbuídos de outro espírito. Fazemos climatologia, geral ou descritiva
conforme o caso.
2.2.Variações climáticas
Refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do
tempo. Estas variações estão relacionadas à mudanças de temperatura, precipitação,
nebulosidade e outros fenómenos climáticos relacionados as médias históricas (Max
Sorre,2006).
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3. Oscilações climáticas
3.1.Factores naturais
3.2.factores antrópicos
Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem parte da energia
irradiada pela Terra.
O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa, em virtude de
actividades humanas, aumentou consideravelmente.
Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na atmosfera,
resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao aquecimento global,
(MARTINS, 2008).
a) Dióxido de carbono
b) Gás metano
É o segundo gás que mais contribui para o aumento das temperaturas globais, com poder 21
vezes maior que o dióxido de carbono. Aproximadamente 60% da emissão de metano provém
de acções humanas ligadas a aterros sanitários e lixões. Além disso, é eliminado por meio da
digestão de ruminantes.
c) Óxido nitroso
Pode ser emitido à atmosfera por meio de bactérias no solo ou no oceano. Atividades
agrícolas, como uso de fertilizantes nitrogenados, também são fontes desse gás. O óxido
nitroso pode colaborar cerca de 298 vezes mais que o dióxido de carbono para o aumento das
temperaturas.
d) Gases fluoretados
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e) Vapor d'água
Bastante presente na atmosfera, é responsável por mais da metade do efeito estufa. O vapor
d'água capta o calor irradiado pela superfície terrestre, distribuindo-o para todas as direcções
e aquecendo a superfície.
f) Processo de Urbanização
Outra forma de alteração antrópica na atmosfera é pelo processo de urbanização, isto é, nos
lugares onde estão construídas as cidades, as condições do ar atmosférico transformam-se em
produto com o ambiente urbano edificado pelo homem, que, consequentemente, altera o
fluxo de energia pela concentração de poluentes e partículas sólidas em suspensão; esse dado
espaço terrestre e a urbanização delimitam o clima urbano (Martins, 2008).
Segundo Landsberg (1981), citado por Martins, (2008). a cidade muda o clima por meio de
alterações em superfície, produzindo um aumento de calor (média anual de 0,5ºC a 1,0ºC a
mais) e, complementarmente, modificando a ventilação (20% a 30% menos), a humidade
(6% menos) e as chuvas, que tendem a ser mais acentuadas (total de 5% a 10% a mais).
Devido ao crescimento urbano e, consequentemente, suas inserções à malha urbana, as
estações meteorológicas têm registado estes efeitos microclimáticos, incorporados,
gradativamente, às séries temporais dos elementos climáticos. Com isso, as estações tendem a
registar, por exemplo, temperaturas mais altas, pela soma do calor das acções antrópicas. De
acordo com Molion (1995), citado por Martins (2008). este fato questiona algumas
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considerações sobre o aquecimento global, já que essas são baseadas em tais séries,
registadas em diversas partes do globo (principalmente, por estações do hemisfério Norte,
países que sofreram, no século passado, grandes transformações em suas paisagens). Além
disso, a heterogeneidade espacial e temporal das séries, as mudanças nas instrumentações e as
transferências de localidades dos abrigos meteorológicos dificultam, significante, certas
comparações e conclusões, (MARTINS, 2008).
No Quaternário, que compreende o período actual até 2,6 milhões de anos passados,
sucederam-se vários episódios de variações climáticas e movimentações tectónicas
acompanhadas por oscilações relativas do nível do mar e estágios glaciais.
Oscilações de segunda e terceira ordens vieram se superpor à tendência geral do clima que,
de quente e húmido, passou a frio e seco. Tais oscilações foram também produzidas sobre o
modo normal, associando estádios glaciais muito frios e secos alternados com interestádios
mais amenos e húmidos.
Em outras regiões, ao contrário, o fluxo diminuiu durante a primeira mas aumentou durante a
segunda metade do século. As oscilações seculares da pluviosidade são compensadas de uma
região para a outra. Enfim, o aumento refere-se apenas aos continentes e não aos oceanos, de
sorte que nada permite concluir ter a Terra toda se tornado mais húmida.
Em 100 anos, na escala anual, as oscilações do fluxo foram muito fortes (mais ou menos 50%
de um ano a outro). Todavia, de uma região para a outra, as oscilações não são sincrónicas,
mas defasadas. De leste a oeste ou de norte a sul, com efeito, propagam-se ondas de seca e de
humidade que constituem a explicação do mecanismo de compensação, tomado em escala
continental ou planetária,(TARDY,1997).
A temperatura global média aumentou. Entretanto, como para o fluxo (fortemente ligado à
pluviosidade), as oscilações seculares são compensadas em escala regional e em escala local.
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Para a Terra como um todo, de um ano a outro, por exemplo, as flutuações se fazem para
75% no modo normal (quente e húmido contra frio e seco) e para 25% no modo anormal
(quente e seco contra frio e húmido) (figuras 7, 8, 9 e 10).
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Em torno de 18 mil anos para a Europa do Norte e de 16 mil anos para a América do Sul,
instala-se um episódio frio e seco, enquanto o Sahara encontra-se muito ampliado entre 20
mil e 15 mil anos. Simultaneamente à de glaciação, instaura-se, nas regiões antes geladas,
clima ameno e chuvoso. Há cerca de 8 mil anos, o Sahara era verde. É a época do Paraíso
Terrestre, onde abundam a água, o leite, os frutos, a caça, representados em toda parte pelas
pinturas rupestres sobre as paredes de grutas pré-históricas. Há cerca de 6 mil anos, o clima
se deteriora; a água torna-se escassa, a desertificação avança; a vida torna-se difícil e o
trabalho necessário, (TARDY,1997).
A Terra é um ser vivo superior, nos diz Lovelock (1984). Todo desenvolvimento, por mais
equilibrado que seja, acarreta uma poluição.
De acordo com NOVO ( 2015, p. 13) , As oscilações e crises do ambiente, resultantes tanto
de causas naturais como da actividade humana, estão a gerar grandes oscilações no ambiente
na Terra, causando uma diversidade de impactos. Esses impactos vão desde variações na
temperatura do ar, na precipitação, nos recursos hídricos, no nível médio do mar, na
agricultura, na saúde humana, nas florestas e biodiversidade, na energia, nas pescas e na zona
costeira. Porém, foca-se essencialmente em 4 grandes sectores (IPCC, 2001b):
Aumento da temperatura média global;
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Caso o Protocolo de Kioto seja implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a
temperatura global entre 0,02°C e 0,28°C até 2050, (Ibdi).
6.1.1.Impacto
O Protocolo de Quioto foi, claramente, uma iniciativa visionária e portadora de futuro, com
objectivo de desacelerar as oscilações e variações climáticas, contudo, apesar do seu
simbolismo, que deve ser claramente realçado, temos também que reconhecer que não teve
os resultados práticos que se ambicionava.
6.1.1.1.Pontos positivos:
6.1.1.2.Pontos Negativos:
É, pois, necessário haver uma visão a longo prazo que permita corrigir os aspectos menos
positivos que foram identificados em Quioto. Há, hoje, um amplo consenso de que é
necessário reduzir as emissões de CO2 mas sérias divergências sobre com se deve repartir o
esforço.
7.Conclusão
Feita analise do trabalho conclui-se que as mudanças climáticas precisam ser distinguidas em
seus níveis de escalas: as que ocorrem na escala geológica de tempo (em milhares e milhões
de anos); daquelas que ocorrem num curto período de tempo (em anos, décadas e séculos).
Evidentemente, apenas a segunda é perceptível à escala humana. A história climática do
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Planeta Terra é, em especial, caracterizada por períodos frios, já que os períodos quentes são
curtos e esparsos.
Geralmente, em cada 100.000 anos, 80% prevalecem de temperaturas mais baixas, enquanto
o restante, por temperaturas mais elevadas. De fato, a temperatura média global tem
aumentado desde o final da Pequena Idade do Gelo (séc. XIX), principalmente nos últimos
trinta anos. Influentes ou não nessa realidade, os gases do efeito estufa alteram a composição
química da atmosfera.
8. Referências bibliográficas
ANGELO, Cláudio. O Aquecimento Global – Série Folha Explica. Editora: Publifolha, São
Paulo, SP. 2008.
MAX SORRE; Maria Luiza Machado; REI, Fernando (Org.). Direito Ambiental
Internacional: Avanços e Retrocessos: 40 anos de Conferências das Nações Unidas. Editora
Atlas. São Paulo, SP. 2006.
SORRE, Enrique. Discursos Sustentáveis. Cortez Editora. São Paulo, SP. 2006
Índice
1.Introdução .................................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos ................................................................................................................................. 2
2.Conceitos...................................................................................................................................... 3
2.1.Clima ......................................................................................................................................... 3
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