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Anahata Chakra
7 de Outubro de 2018
Manipura Chakra
Mantra YAM
Sentido: Tacto
Elemento: Ar
Na literatura da medicina Ayurvédica e do Yoga este chakra pode ser visto da cor do sangue,
vermelho intenso e quem medita no anahata chakra desenvolve o sentimento de amor,
compaixão para com os outros, para consigo mesmo, e dos outros para si. Será amado(a) até
mesmo pelos deuses e deusas. Este chakra é uma grande fonte de prazer e felicidade, talvez a
maior. Quem medita neste chakra pode ter acesso ao passado, presente e futuro. Desenvolve
clariaudiência, clarividência e domina o elemento ar. Outro siddhi atingido (poder místico) é
poder andar no ar e deslocar-se para onde deseja através do ar. Kechari é a capacidade de se
deslocar no ar. Bhuchari é a capacidade de se deslocar para onde quiser através do ar.
Anahata é uma palavra sânscrita que significa “som sem pancada”. Para se produzir um som é
normalmente necessário fazer duas coisas colidirem uma com a outra. O coração emite um som
característico, continuamente, sem que seja necessário a colisão de duas coisas.
O anahata chakra é onde a Natureza nos oferece a capacidade de sentir e atuar a um maior nível
de profundidade e a um maior nível de influência. É neste chakra que podemos desenvolver
sentimentos de amor, compaixão e empatia. O importante não é apenas o sentimento. O
sentimento é apenas o sintoma do que está a acontecer ao nível da consciência, da mente e do
corpo.
Ao nível dos três primeiros chakras há sempre alguma ação a realizar no plano físico e objetivos
a atingir no plano físico. Ao nível do quarto chakra é diferente. Não é necessário realizar
qualquer ação no plano físico nem se materializa alguma coisa de forma direta no plano físico.
A criação do sentimento, da energia física, emocional e mental do amor ou empatia não exigem
qualquer ação no plano físico nem têm como objetivo direto fazer com que aconteça alguma
coisa no plano físico.
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elevado de consciência, de mais elevada vibração energética, de melhor estado de saúde física
e mental.
Nós sentimos melhor o que o outro está a sentir, entendemos melhor o outro, comunicamos
melhor com o outro, trabalhamos melhor em conjunto, entreajudamo-nos melhor, criamos mais
sinergias, quando o amamos. O amor é o que nos liga. O “outro” pode ser uma pessoa, um
animal, uma planta, um rio, o planeta Terra, ou todo o universo. Sempre que escolhemos amar
escolhemos ligar-nos e ter acesso a uma quantidade de informação e conhecimento sobre o que
amamos infinitamente maior. Escolhemos sentir, entender, saber mais.
Só se torna sábio quem ama. Há uma dimensão infinita de conhecimento que nos é vedado
enquanto procuramos o conhecimento por vias mentais, técnicas e mecânicas.
O desenvolvimento da capacidade de amar abre uma nova dimensão na nossa vida que é
insubstituível por qualquer que seja o ganho atingido por um dos chakras inferiores. Qualquer
que seja o ganho material, prazer físico, fama, poder, etc., há ainda muitas dimensões da nossa
existência que ficam por atingir, e quando não as atingimos, porque elas fazem parte da nossa
natureza, fica um sentimento de vazio e de falta de realização pessoal.
À medida que nos vamos ligando a mais e mais pessoas, seres, coisas, vamo-nos tornando
maiores, mais fortes, mais inteligentes, mais conscientes, mais capazes, mais perto do que
desejamos.
O amor é a capacidade de nos tornarmos maiores do que somos. O amor é a capacidade de nos
transcendermos, de transcendermos os limites do ego. Quanto mais alargarmos a definição de
Eu mais possibilidades teremos e é pela via do amor que o Eu se alarga.
O primeiro dos nossos amores deve ser o amor por nós próprios, o amor pelo eu que
entendemos ser. É por aí que devemos partir com honestidade sobre o que pensamos sobre
nós. O amor exige aceitação.
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Quando o vazio criado pela falta de amor-próprio for preenchido a relação com os outros será
radicalmente diferente porque não será mais baseada na exigência e na dependência, porque
agora já somos possuidores do que outrora pensávamos que só poderia ser recebido por outros,
sem contradizer o que escrevi acima, que o alargar da nossa noção de nós próprios pela via do
amor torna a viva também maior e mais rica. Mas, enquanto não houver amor-próprio amor
nenhum haverá.
O amor de que aqui falamos deve ser distinguido do sentimento de desejo, saudade,
dependência, apego, que pode ser criado por alguém ou alguma coisa. Onde há amor não há
medo. O amor é o contrário do medo. O amor é o antídoto do medo. Onde há amor não há
medo de perder, ciúme, ressentimento, dependência, apego, possessividade, etc..
O Anahata Chakra vai expandir-se com sentimentos de amor, compaixão, empatia, que como
disse exigem uma completa aceitação e ausência de julgamento. Como em todos os chakras, a
energia Kundalini ascende e permite que o chakra do coração se abra e vibre corretamente
quando a mente está num estado de equanimidade.
Como em todos os casos, também aqui são as primeiras experiências que criam os padrões, a
zona de conforto e a ideia do que é expectável. O medo da transcendência do ego, o medo de
ser amado, o medo de amar, o medo de receber atenção e afeto pode se tornar muito fortes
em muitas pessoas, normalmente numa quantidade muito maior de pessoas do que aquelas
que o conseguem admitir.
Queremos amar;
Queremos ser amados;
Queremos entender melhor;
Queremos comunicar melhor;
Queremos ajudar;
Queremos servir;
Queremos diminuir o sofrimento;
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Queremos valorizar;
Queremos proteger;
Queremos crescer;
Queremos expandir a consciência;
Queremos ser mais completos.
Perfil psicológico:
Uma pessoa com problemas no Anahata chakra poderá evidenciar uma ou mais destas
características.
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Quando alguém se mantém durante um tempo prolongado com o quarto chakra inibido, para
além de todas as limitações de vida acima descritas poderá desenvolver uma ou várias das
patologias a seguir enumeradas.
Coração;
Pulmões;
Diafragma;
Timo e sistema imunitário;
Mamas (homem e mulher);
Músculos torácicos;
Coluna vertebral dorsal;
Caixa torácica;
Insuficiência cardíaca
Angina de peito
Valvulopatias
Arritmias (taquicardia, braquicardia)
Aterosclerose
Hipertensão
Hipotensão.
Malformações;
Capacidade diminuída de aleitamento na mulher;
Cancro da mama.
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Alguns exemplos de doenças do Timo e sistema imunitário:
Doenças autoimunes;
Doenças imunodepressoras (HIV);
Involução precoce do timo;
Sistema imunitário fraco;
Inflamações crónicas;
Neoplasias.
Malformações;
Hipercifose, escoliose;
Hérnias;
Inflamações crónicas.
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Mannomayakosha (corpo mental)
PRÁTICÁ:
Libertação emocional:
Quando temos certas emoções que não gostamos tentamos controlá-las, sem sucesso.
Ao rejeitar essa energia perdemos essa energia. Toda a nossa energia é canalizada para essa
emoção e pensamento e no final rejeitamos, tentamos controlar e deitamos fora essa energia.
Passarmos grande parte do tempo a tentar reprimir e controlar as emoções deixa-nos exaustos,
com fadiga e sem motivação. Essa é a grande mudança de paradigma que temos que criar.
Somos educados a tentar controlar, entrar em choque e eliminar tudo o que pensamos que é
mau, basta ver os nossos métodos na saúde, na sociedade ou na guerra.
Nas ciências orientais aprendemos a fazer com que essa energia seja conduzida e sublimada
conscientemente. Aceitamos essa energia, não a deitamos fora, porque é a que temos, não
entramos em conflito com ela. Aceitamos, abraçamos e transformamos conscientemente essa
energia de vibração baixa numa energia de vibração alta, com a capacidade que a nossa mente
tem em alterar a vibração da energia. É a mente que altera a energia. Com a mente podemos
fazer tudo no plano energético. Como se faz?
Exercício:
1 - Escolhe uma coisa, uma situação que cause sentimento de vingança, ou de perda. Em ambos
os casos houve uma pessoa que te fez sofrer emocionalmente, e em ambos os casos perdeste
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alguma coisa que preferias continuar a ter para ti. Escolhe qualquer situação que cause um ou
vários destes reflexos emocionais com frequência.
2 – Visualiza que estás a confrontar-te com essa situação agora e sente com muita atenção a
emoção. Sente com o maior detalhe possível como se manifesta, em que partes do corpo, a
intensidade, se é variável… simplesmente sentir.
3 - Aceita a emoção. Não desejes sequer que a emoção vá embora. Não procures uma distração
da emoção. Olha-a de frente, sente sem distração. Permite que a emoção se manifeste
livremente sem qualquer tipo de oposição, resistência ou controlo. Apenas observa com grande
atenção sem interferir. Sente compaixão pela emoção e pelo corpo, aceita-a totalmente Observa
o corpo com distanciamento a ter essa reação e sente compaixão por ele. Permanece nesta
postura de observação e completa aceitação, sem querer controlar, sem querer mudar nada,
durante o tempo suficiente até sentir que a emoção está a dissolver-se até desaparecer e ficar
apenas a emoção escolhida – compaixão.
Meditação:
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provavelmente a mais elevada experiência humana. Lembra-te que a Natureza manifesta-se
através de ti, e a natureza nutre, cuida e protege. É isso que quer que faças e se escolheres
viver do lado da Natureza viverás do lado certo, do lado em que serás nutrido(a), cuidado(a) e
protegido(a). Permite que ela se manifeste. Não depende de ti, do teu controlo, nem das tuas
decisões pessoais. Não exige qualquer tipo de esforço. Apenas permite que essa energia flua em
ti e sente-te feliz por a teres. Quanto mais agradecemos mais recebemos. Quanto mais amamos
mais nos sentimos amados. Cria um sentimento de gratidão intenso dirigido ao quarto chakra
sentindo que a Natureza está aí presente, que o Divino está aí, dentro de ti. Cria um
compromisso de colaboração e de serviço com a vida. Mantém esse sentimento de forma
contínua durante todo o tempo da prática que deverá ser pelo menos quinze minutos. Podes
prolongar se desejares. Repete-o o maior número de vezes possível durante o dia. Repete o
maior número de vezes possível o sentimento de gratidão e compaixão.
Depois, respira fundo algumas vezes, mantém esse sentimento bom, e termina. Volta a tomar
consciência do local onde te encontras, começa a mexer o corpo lentamente e levanta-te apenas
se tiveres a certeza de que estás consciente de todo o corpo e que não há partes dormentes.
Boas práticas.
Autor do texto:
Carlos Ramos
Atman
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