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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO

CURSO

ENGENHARIA TERMOTÉCNICA

CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS METAIS

(3º NÍVEL)

TEMA

Corrosão nos tubos de escape e proteção contra corrosão

DISCENTE:

Punguane, Ildo Alberto

DOCENTE:

Engo : Rupava, Maulana Júlio

Songo, Abril 2014


Índice
1. Introdução ............................................................................................................. 1
2. Objetivos ............................................................................................................... 2
2.1. Objetivos Específicos ......................................................................................... 2
3. Metodologia do trabalho ........................................................................................ 2
4. Corrosão................................................................................................................ 3
4.1. Impactos da corrosão .......................................................................................... 3
4.2. Meios corrosivos ................................................................................................ 4
4.3. Classificação da corrosão ................................................................................ 5
5. Considerações gerais. ............................................................................................ 5
5.1. Sistema de escape ............................................................................................... 5
5.1 Constituição do sistema de escape ................................................................... 5
5.2 Para o sistema em análise que é o caso de sistema de escape de Toyota .............. 8
5.3 Método de obtenção ........................................................................................... 9
5.4 Localização ........................................................................................................ 9
5.5 Condições de funcionamento .............................................................................. 9
6. Causa da corrosão nesse escape conforme a figura abaixo ................................... 10
6.1 Outros tipos de corrosão que podem acontecer no sistema de escape ................ 11
6.2 Fatores que originaram a corrosão no sistema de escape ................................... 12
7. Outros fatores responsáveis pela corrosão do tubo de escape em causa ................ 12
8. Agentes corrosivos do sistema de escape responsável pela formação de produtos de
corrosão e perfuração do escape. ................................................................................. 13
9. Mecanismo de corrosão no caso em análise. ........................................................ 14
10. Impacto da corrosão na estrutura ...................................................................... 15
11. Proteção contra corrosão do sistema de escape ................................................. 15
11.1. Visão geral............................................................................................. 15
11.2. Preparação da superfície do tubo de escape ............................................ 16
11.2. Método de proteção do tubo de aço na fase de projeto ............................ 16
12. Método de proteção ...................................................................................... 17
12.1. O método de proteção baseada na. .................................................................. 17
13. Conclusão ........................................................................................................ 18
14. Bibliografia ...................................................................................................... 19
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

1. Introdução
A cada dia novos materiais são desenvolvidos a partir da combinação de elementos,
formando-se as mais variadas ligas. Com essa iniciativa o que se busca nada mais é do
que materiais mais resistentes, que exerçam por cada vez mais tempo suas funções sem
falhar. Quando falamos de resistência, não nos referimos apenas a mecânica, mais
também a química e a resistência do próprio material em voltar a sua forma mais estável
na natureza (processo de oxidação). Em outras palavras, os materiais também precisão
cada vez mais apresentar resistência à corrosão. Ela é a responsável por alterar as
propriedades dos materiais quando esses interagem com os mais variados meios a que são
expostos. A corrosão atua provocando mudanças, não somente visuais nos materiais, mas
também em suas propriedades mecânicas e físicas. O corpo (peça, componente, etc.) que
sofre corrosão geralmente apresenta perda de material e de resistência. Ao contrário do
que pode-se pensar, a corrosão não afeta somente os materiais metálicos, sendo que
alguns autores preferem usarem o termo degradação, quando esse tipo de desgaste
provocado pelo meio, ocorre em polímeros e cerâmicos. Por essa razão irei abordar nesse
trabalho o funcionamento, do sistema de escape e identificar o mecanismo, forma e o tipo
de corrosão que ataca esse sistema de escape método de proteção contara a corrosão.
Visto que desde muito pretende se evitar a poluição atmosférica. Esse sistema é a linha
de escape do motor vai para a parte traseira do veículo, que é a sua única parte visível. A
montagem dos elementos que constituem a linha de escape é de aproximadamente 3
metros, e está ligado por baixo do corpo do veículo. Sua forma varia dependendo do tipo
de motor e do veículo.

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Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

2. Objetivos
O objetivo desse trabalho é desvendar o motivo pelo qual um escapamento fura, e
identificar o mecanismo e o tipo de corrosão acontece no escapamento ajudando a
esclarecer a causas reais desse fenómeno. Indicar os métodos de proteção contra a
corrosão identificada.

2.1. Objetivos Específicos

Finalizado o trabalho será capaz de:

Fazer uma análise tendo em consideração a atmosfera do songo.


Identificar as diferenças entre corrosão e oxidação em metais;
Distinguir as formas de corrosão em metais;
Descrever os mecanismos de deterioração de sistema de escape;
Falar de definição tipos e a classificação da corrosão dos metais;
Saber que tipo de corrosão surge no sistema de escape de automóvel Toyota;
Saber identificar as causas de corrosão no sistema de escape de automóvel Toyota;
Conhecer os impactos que a corrosão cria na estrutura de ponto de vista
económico, social e ambiental;
Avaliar a ação corrosiva para prever o comportamento do material em campo;
De falar dos métodos de proteção contra corrosão.

3. Metodologia do trabalho

Para a recolha de dados para a realização deste trabalho usei quatro (4) métodos, sendo:
Análise temática e a efetividade do tema; Análise prática no âmbito da estrutura que se
encontra no parque da instituição (tubo de escape de Toyota); Consulta bibliográfica,
Consulta eletrónica Formulação de conclusões.

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4. Corrosão

Corrosão pode ser definida como a deterioração, que ocorre quando um metal reage com
o meio ambiente. Segundo o livro de GENTIL, V. Corrosão, 3ed " A corrosão sendo a
deterioração de um material metálico por ação química ou eletroquímica do meio,
podendo ou não estar associada a esforços mecânicos". A corrosão é um processo de
deterioração do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos
estruturais.

4.1. Impactos da corrosão

Os impactos de corrosão subdividem em 3 grupo nomeadamente:

Impactos económicos;
Impactos ambientais;
Impactos sociais.

a) Impactos económicos

Os impactos económicos dividem se em 2 grupos

Perdas diretas são aqueles que estão atribuídos normalmente aos proprietários. Os custos
de substituição das pecas de equipamentos que sofrerão corrosão, incluindo-se energia e
mão-de-obra Os custos de manutenção dos processos de proteção (proteção catódica,
recobrimento, pinturas, etc.).

Perdas indiretas

Essas perdas são mais difíceis de avaliar e podem totalizar custos mais elevados que as
perdas diretas e nem sempre podem ser quantificados. Também os custos indiretos são os
custos não pagos pelos donos ou operadores e frequentemente ignorados.

São perdas indiretas.

As paralisações acidentais;
Perda de produtos, como perdas de óleo, soluções, gás ou água através de
tubulações corroídas ate se fazer o reparo;

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Perdas de eficiências Contaminação de produtos;


Troca do equipamento corroído;
Utilização de maiores coeficientes de segurança;
Manutenção corretiva e preventiva (p.ex., através da pintura);
Parada do equipamento;
Contaminação de produto (que pode ocorrer, p.ex., na indústria alimentícia ou
farmacêutica);
Perda de eficiência (p.ex., em trocadores de calor);
Gastos com energia elétrica e combustíveis, como consequência de perdas de
água, vapor
ou ar comprimido;
Danos em equipamentos adjacentes;
Maior capital de giro (pela manutenção de estoques e sobressalentes).

Sociais:

Exaustão dos recursos naturais. Foi calculado, na Inglaterra do início dos anos 70,
que uma tonelada de aço seria convertida em ferrugem a cada 90 segundos. Além
da perda metálica (que inclui os elementos de liga presentes no aço, cujas reservas
são limitadas), a energia requerida para produzir uma tonelada de aço, a partir de
minério, seria suficiente, naquela época, para fornecer energia para uma família
inglesa por três meses;
Problemas de saúde. A poluição causada pelo vazamento de produtos tóxicos, ou
o próprio produto de corrosão, pode causar a contaminação da água, do solo e do
ar, incêndios, explosões, etc.

4.2. Meios corrosivos

Os ambientes corrosivos incluem a atmosfera, águas naturais, solo, produtos químicos,


substancias fundidas e solventes:

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4.3. Classificação da corrosão

A corrosão classifica-se em:

a) Quanto ao mecanismo pode ser: Químico Eletrolítico Eletroquímico


b) Quanto a forma pode ser: Uniforma Localizada
c) Quanto a tipo pode ser: Corrosão por placa; Corrosão por pites; Corrosão
alveolar; Corrosão intergranular e intragranular; Corrosão filiforme; Corrosão por
esfoliação,

5. Considerações gerais.

5.1. Sistema de escape

À primeira vista pode parecer que o sistema de escapamento do veículo não envolve
maiores complexidades técnicas. A peça oferece escape aos gases residuais do motor e
serve também para atenuar o ruído das ondas sonoras, produzidas pelo movimento dos
gases que saem do motor sob alta pressão.

Figura1: sistema de escape de um automóvel imagem retirada da www.google.com


5.1 Constituição do sistema de escape

O sistema de escape e constituído por: Catalisador, Silencioso intermediário (ou


abafador),Silencioso traseiro E tubo traseiro.

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1. Silencioso

Um silencioso – ou panelas de escapamento – refreia ou absorve as ondas sonoras,


reduzindo o ruído a um nível aceitável e de acordo com as normas legais. A velocidade
dos gases é normalmente reduzida por deflectores, ou placas metálicas, existentes no
interior do silencioso e que se destinam a afrouxar e dificultar a ação das ondas sonoras.
O silencioso perfurado ou de absorção, no qual os gases passam, através de furos abertos
num tubo, para o material que absorve o som, é uma variante deste sistema
frequentemente utilizada em automóveis de competição para proporcionar uma maior
potência aos motores, já que os furos não dificultam tanto a saída dos gases como os
defletores.

Figura:2 a imagem ilustra um silencioso Font. Bíblia de automóvel

2. Coletor de escape

O coletor de escape é atribuído à cabeça do cilindro e leva o escape de cada cilindro e o


combina em um tubo. O tubo de distribuição pode ser feito de ferro fundido para suportar
as temperaturas elevadas dos gases de escape.

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Figura 3: ilustra o coletor de escape feito de aço inoxidável Font. Sistemas de Escape
em Motores de Combustão Interna

3. Sensor De Oxigénio

Todos os carros com injeção de combustível utilizam um sensor de oxigénio para medir
a quantidade de oxigénio que está presente no escapamento. O módulo pode adicionar ou
diminuir combustível para obter a mistura correta para a máxima economia de
combustível. O sensor de oxigénio é instalado no coletor de escape ou próximo dele no
tubo de escape.

4. Catalisador

Este silencioso converte o monóxido de carbono e hidrocarbonetos prejudiciais como


parte em vapor de água e dióxido de carbono. Alguns conversores também reduzem os
nocivos óxidos de azoto. O conversor é montado entre o coletor de escape e o silencioso.

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Figura 4: a imagem ilustra um catalisador. Font: www.google.com \catalisador do


sistema de escape.

5.2 Para o sistema em análise que é o caso de sistema de escape de Toyota

O sistema de escape em análise mostrado na figura a baixo e feito de aço ao carbono

Tem o mesmo princípio de funcionamento com os outros sistemas de escape que é oferece
escape aos gases residuais do motor e serve também para atenuar o ruído das ondas
sonoras, produzidas pelo movimento dos gases que saem do motor sob alta pressão. 1-
tubo de escape, 2- coletor de escape

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Figura 5: tubo de escape em análise a imagem tirada pelo telefone no parque de


estacionamento de ispsongo no lar.

5.3 Método de obtenção

Os silenciosos e os sistemas de escapamento são normalmente fabricados com tubos e


chapa de aço macio. O Tubo de escape é geralmente feito de aço, mas pode ser de aço
inoxidável (que dura mais tempo devido à sua resistência à corrosão) ou tubo de aço
aluminado. O aço aluminado tem melhor resistência à corrosão que o aço simples, mas
não melhor do que o aço inoxidável. No entanto, é mais barato do que o aço inoxidável.

Paro o sistema de escape em estudo ele e feito de aço galvanizado que corresponde a parte
entre o coletor e catalisador e a pois o catalisador que tem melhor resistência a corrosão

O catalisador e feito de aço ao carbono tendo seus componentes feitos de metais ativos
(platina, paládio e rádio).

5.4 Localização

O sistema de escape em causa localiza-se no carro Toyota da instituição. A linha de


escape do motor vai para a parte traseira do veículo, que é a sua única parte visível.
A montagem dos elementos que constituem a linha de escape é de aproximadamente 3
metros, e está ligado por baixo do corpo do veículo. No distrito de Songo.

5.5 Condições de funcionamento

O tubo de escape ou escapamento, é um sistema composto por um sistema de tubulações


que são conectadas ao coletor de escape do motor, ajudando a abafar os ruídos
provenientes do mesmo e desde os anos 90, se tornou obrigatório o uso de um catalisador
que ajuda a oxidar os poluentes dos gases, fazendo com que assim eles sejam emitidos
menos nocivos. Entretanto, a principal função do escapamento é evacuar os gases
fabricador pelo motor e influenciar seu desenvolvimento.

 O tubo de escape serve para:

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Canalizar e evacuar os gases da combustão de combustível. Num motor de combustão


interna, os gases de combustão são recolhidos pelo coletor de escape, e em seguida
encaminhado para o silenciador, catalisador e depois expelidos para o ambiente.
Assegurar a redução de descontaminação da fumaça A combustão irá desenvolver quatro
tipos de poluentes nocivos: O monóxido de carbono, Óleos, resultante da combustão
incompleta Os óxidos de nitrogênio, O catalisador é responsável pela redução destes
poluentes, por reação química.

 Reduzir as emissões térmicas

No coletor de admissão, os gases de combustão tem uma temperatura da ordem dos 900
° C. Isto iria apresentar um perigo se o calor foi evacuado diretamente. O contacto com o
ar, a totalidade da superfície da linha de escape, a temperatura contribui para reduzir.

Diminuir o nível sonoro

As explosões causadas pelo ruído produzido ciclo do motor. O papel do silenciador ou


silenciador acústico é atenuar essas perdas.

6. Causa da corrosão nesse escape conforme a figura abaixo

Figura 6: tubo de escape em análise


1-juncao entre o coletor e o tubo de escape
O principal tipo de corrosão verificada na imagem (fig.2) a qual representa um tubo
traseiro de escape de carro Toyota da instituição a corrosão galvânica. Devido a

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constituição do próprio sistema de escape onde encontramos vários metais ligados entre
se.

Designa-se de corrosão galvânica a um tipo de corrosão na qual para efeito envolvem-se


dois materiais metálicos com potenciais diferentes que estando em contacto em presença
de um eletrólito, ocorre uma diferença de potencial e consequentemente a transferência
de eletrões.

Esta corrosão acontece no tubo devido ao envolvimento de dois materiais com potenciais
diferentes aço e ferro fundido que colocados em contacto a presença do ar neste caso o
eletrólito, fazem com que surja uma zona anódica e outra catódica. Sendo assim a
tubagem de aço constitui a zona anódica e o coletor de escape de ferro fundido zona
catódica, por isso que a tubagem desgasta se mais relativamente nas zonas onde há união.

Na estrutura a corrosão galvânica caracteriza-se por apresentar uma forma localizada que
esta próxima a região de acoplamento ocasionado assim desgaste na tubagem de aço que
funciona como ânodo. O mecanismo é eletroquímico. Como mencionado anteriormente,
esta seletividade das reações é devido às heterogeneidades existentes no material, no meio
ou nas condições físico- químicas da interface.

A corrosão devida ao acoplamento galvânico de dois materiais dependerá de muitos


parâmetros, tais como a composição das ligas, presença de produtos de corrosão,
composição, pH e agitação do eletrólito, e, muito importante, a razão de áreas
ânodo/cátodo.

6.1 Outros tipos de corrosão que podem acontecer no sistema de escape

Para além da corrosão galvânica, antes foi referenciada como a tipo principal patente na
tubu de escape acima, na mesma podem também ocorrer mais outros tipos de corrosão
como nomeadamente:

Corrosão com cavitação


Corrosão bacteriológica
Corrosão por correntes de fuga
Corrosão em torno do cordão de solda

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6.2 Fatores que originaram a corrosão no sistema de escape

Basicamente, o entupimento do sistema de escape é explicado por uma sedimentação do


carbono que transporta os gases de escape nas várias partes do sistema de escape. Isto
pode resultar em anormalidades motoras, tais como o consumo de combustível
aumentado, aumento da velocidade de saída dos ditos gases, maior dificuldade para
evacuar os gases (que promove a corrosão).

O movimento nas áreas urbanas é o principal fator de desgaste em silêncio. Ao contrário


do que se poderia pensar, há longos trechos de rodovia que aceleram a deterioração do
silêncio. O pior dano que ocorre no trânsito urbano. Uma vez que a linha de escape só
atinge a sua temperatura normal de funcionamento após um mínimo de 5 quilômetros,
pequenos percursos urbanos são adequados para condensar gases.

Silenciadores preenchidos com ataques de água ácidos carregados dentro placas. Isso
adiciona descargas térmicas, devido à sucessão de arranques e paragens do motor com
frequência. Em contraste, quando neva, o sal propagação em estradas gera corrosão.
Também não esquecer o golpe que recebe qualquer silêncio sob a carroceria do veículo.

7. Outros fatores responsáveis pela corrosão do tubo de escape em causa

As variações cíclicas de temperatura – em quase todas estações do ano verifica-se na


vila de Songo as variações de temperatura este facto provocam a heterogeneidade no meio
circundante causando assim a corrosão, sendo que esse sistema funciona a altas
temperaturas

Arejamento diferencial – é de notar que a parte exterior do tubo terá maior concentração
do produto de corrosão, por isso o maior problema ou a corrosão desenvolveu com maior
velocidade na parte exterior visto que no interior a condessado de água e residios solido
dos gases e a parte da união entre o tubo de escape e o coletor de escape visto que esta
parte tem uma concentração menor do meio circundante (atmosfera).

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Presença de partículas sólidas existente na atmosfera – devido a presença de partículas


sólidas no meio circundante que se fixam na superfície do tubo provocando assim uma
corrosão por erosão. Temos o caso de lama e capim e outros.

Humidade relativa – a vila do songo localiza-se numa altitude maior relativamente a


outros pontos circunvizinhos e é caracterizada por ser uma região montanhosa e estes são
fatores bastante influentes na humidade visto que a pressão atmosférica diminui com a
profundidade conclui-se assim que a humidade relativa neste ponto esta cima dos 60% e
o aço ao carbono em atmosfera com esta humidade relativa sofre corrosão de forma
acelerada.

Tempo de permanência do filme eletrólito na superfície da tubo de escape - é o


tempo pelo qual a tubo ficou exposta na atmosfera até a ação corrosiva pois quanto
maior é o tempo maior é ação corrosiva.

Problemas mais comum no sistema de escape devido a corrosão

O problema mis comum no sistema de escape de furar o tubo. Isto acontece da seguinte
maneira: o furo pode ser de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando o furo é de fora
pra dentro conclui-se que houve a ação de algum agente externo, por exemplo. Quando o
furo é de dentro pra fora, temos um caso claro de acúmulo de água no interior do
escapamento.

8. Agentes corrosivos do sistema de escape responsável pela formação de


produtos de corrosão e perfuração do escape.

Dentre tantos, os agentes corrosivo responsável pala maioria dos casos de perfuração é a
água. O acúmulo de água no interior do escape é o maior causador de furos, corrosão
perfurativa (pites) em um sistema de escape. Essa água vem do combustível que seu motor
queima. Isto ocorre porque além dos gases provenientes da queima do combustível, são
eliminados também vapores de água saturados. Estes vapores, ao entrarem em contacto
com a superfície mais fria do escapamento, condensam, acumulando-se no interior da
tubulação. Devido baixa quilometragem diária que apresentam maior incidência de

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formação de pontos de corrosão, pois, o menor tempo de uso do motor impede a


eliminação dos vapores de água, acumulando no interior da tubulação, acelerando ainda
mais o processo de degradação do escapamento.

Traduzindo em poucas palavras, quanto menos você anda, e quanto menos você acelera,
mais água se acumula no escapamento, e consequentemente maior quantidade de
perfurações surgirá. Podendo dessa maneira considerarmos o furo por “corrosão
perfurativa”. Mas, seja furo ou corrosão, o que importa é que os dois são o resultado do
ataque químico à camada protetora do escapamento, e as causas podem ser as mais
diversas.

A exposição constante aos grãos de areia da estrada, aos materiais corrosivos, ao barro e
à lama reduz a duração de um sistema de escapamento tipo médio a pouco mais que um
ou dois anos. Figura abaixo

Os silenciosos e a tubulação do sistema de escapamento enferrujam-se, quer interna ou


externamente. Cada litro de gasolina queimada produz 1.1 L de água – contendo sais de
chumbo e ácidos -, que passa para o sistema de escapamento sob a forma de gás ou de
vapor. Se o silencioso ou o tubo de escapamento estiverem frios, como sucede no primeiro
arranque do dia, estes elementos corrosivos condensam-se nas superfícies interiores do
sistema de escapamento, onde atuam como ácidos fracos que acabam por atacar o metal.
Assim cada vez que um automóvel arranca com o motor frio, dá-se uma pequena corrosão
interior. É por esta a razão que um automóvel utilizado em pequenos trajetos necessita de
substituições mais vezes no sistema de escapamento do que outro utilizado normalmente
em longos percursos. Bem, o pior inimigo de seu sistema de exaustão é a corrosão, mais
conhecida como ferrugem. A Ferrugem é causada pela reação com a umidade do ferro no
aço, que forma o óxido de ferro.

A umidade ou vapor de água está presente nos gases de escape como um subproduto da
combustão. A umidade pode também vir do exterior, sob a forma de chuva.

9. Mecanismo de corrosão no caso em análise.

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Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

Desta forma vendo para abordagem acima chega-se a conclusão de que o tipo de corrosão
que surge nos sistemas de escape de automóvel é a corrosão por pite e galvânica e o
mecanismo e eletroquímico, químico.

10. Impacto da corrosão na estrutura

No ponto de vista ambiental e social

Quando o sistema de escape fura. Os gases de escape dos carros são prejudiciais para a
sua saúde em grandes concentrações, por isso um sistema de escape em bom
funcionamento é vital. As emissões de monóxido e dióxido de carbono, bem como os
óxidos de azoto e os hidrocarbonetos.

Impacto económicos

A necessidade de substituição de pecas corroídas Manutenção Poluição de meio


ambiente.

11. Proteção contra corrosão do sistema de escape

11.1. Visão geral

Proteção- é um processo que consiste na criação de uma barreira entre o meio e a


superfície do metal a ser protegido.
Para a proteção do tubo de escape em causa podem ser usados vários métodos possíveis
tendo em conta o meio onde se encontra a tubo, bem como o tipo de fluido que circula no
seu interior neste caso a o vapor de água, os gases, os residios sólidos não só mas também
o material do tubo de escape (aço ao carbono, ferro fundido, aço ao carbono aluminado,
radio).

Para evitar a corrosão galvânica é necessário a utilização vedante de escapamento


denominado ORBI VEDA ESCAPE nas junções, flanges e juntas de escapamentos.
Elimina ruídos e vazamentos da tubulação do escape. Resiste há vibrações e altas
temperaturas Não inflamável. Deste modo evitando contacto directo entre os dois
materiais (aço ao carbono e ferro fundido) evitando assim a corrosão galvânica. O

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mecanismo básico de proteção mais adequado é por criação de barreira nesse caso o
revestimento metálico.

O revestimento metálico consiste na interposição de uma pelicula metálica entre o meio


corrosivo e o substrato. Neste caso proponho o uso de alumínio, cromo, níquel.

Podemos usar o revestimento metálico catódico para o aço ao carbono no caso de tubo de
escape em análise usamos níquel, e aço inoxidável. Sendo que este tipo de revestimento
em relação ao material revestido, devem ser perfeitamente livres de falhas porque, em
presença de eletrólitos, forma-se uma pilha galvânica, ocorrendo rápida corrosão do
material revestido, principalmente se existir pequena área anódica para grande área
catódica. Efetuar este revestimento na parte exterior do tubo de modo a proteger a
tubulação contra a corrosão devido os efeitos atmosféricos (ventos, chuvas, substancias
solidas como a lama, humidade relativa).

11.2.Preparação da superfície do tubo de escape

 Limpeza da superfície

Por se tratar de impurezas do tipo óxidos e ou produtos de corrosão para a sua remoção
na superfície da tubulação deverá ser usada a decapagem manual (que consiste na limpeza
por meio de ferramentas manuais). Pelo facto de este processo ser aplicado para remoção
de impurezas do tipo óxidos e pela facilidade de aplicação sem que haja necessidade de
desmontar a estrutura em causa.

Ferramentas utilizadas: lixas, raspadeiras e escovas de aço.

11.2.Método de proteção do tubo de aço na fase de projeto

É importa salientar que a fase de projeto é a mais importante de todas porque esta antecede
as restantes fases não só mas também é nesta fase onde são feitos todos estudos inerentes
a tubos de sistema de escape que se pretende fabricar e são acauteladas todas as medidas
e critérios de capacidade de trabalho ou etapas a considerar desde a obtenção da matéria-
prima, transformação e obtenção do produto acabado (tubo de escape).

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Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

12. Método de proteção

12.1. O método de proteção baseada na.

12.1.1 Modificação do processo

Visto que o combustível usado não e muito eficiente contem impurezas estes impedem a
queima total do mesmo levando os a sair do tubo de escape provocando corrosão. No
entanto para a proteção devemos melhorar a qualidade do combustível usado.

12.1.2 Modificação das propriedades dos metais

Este método baseia se na formação de ligas para a proteção dos metais.

Neste caso para o tubo de escape que e feito de aço ao carbono aluminado ou
(galvanizado) este ira sofrer significativa queda de durabilidade em função de altas
temperaturas que este e submetido. Proponho a substituição do ferro fundido usado no
coletor de escape pelo aço inoxidável ferrítico pois este apresenta boas caraterísticas de
resistência a corrosão essa mudança terá como vantagens a redução do peso do veículo
visto que o escape ira reduzir 40% de peso.

Sendo outros pares feita de aço ao carbono. Visto que a vila de songo é suscetível a
variações cíclica de temperatura proponho a adição de elementos de liga como nióbio o
cromo visto que o nióbio e responsável pela resistência a altas temperaturas e o cromo e
o responsável em proporcionar maior resistência a corrosão criando camada de oxido
protetor.

Sendo que os componentes do abafador são feitos de aço aluminado esse são suscetível a
corrosão por fresta devido aos condessados com ph inferior a 4 proponho o uso de aço
inoxidável ferrítico com aumento de teor de cromo que proporciona maior resistência a
corrosão por pites ou fresta. Também a adição de molibdénio melhora a resistência a

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Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

corrosão aos aços ao carbono aluminados com revestimento de 91% de alumínio e 9% de


silício.

13. Conclusão

Com base no que foi observado e posteriormente comparado com a literatura, a corrosão
evidenciada na estrutura metálica dos sistemas de escape, aparenta ser ocasionada pelo
processo de corrosão eletroquímica e química. E como resultado desse processo de
corrosão tornam-se visíveis furos de configuração alveolar, apresentando profundidade
menor que o diâmetro do mesmo e pites. São apresentados como catalisadores desse
processo de corrosão a presença de água contendo sais e ácidos proveniente da queima
do combustível, e a condessado de vapor de água no tubo de escape no abafador, além da
falta de reposição de um inibidor outrora presente, o revestimento.

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Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel

14. Bibliografia
CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA A CORROSÃO POR PITE DO AÇO UNS
S31803 APÓS SOLDAGEM; Izabela Ferreira Girão, 2008.

CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS; Neusa Alonso-Falleiros. Fundamentos


da corrosão; Universidade Federal do Paraná (UFPR); Prof. Dr. Haroldo de Araújo Ponte,
2003. Causas e Formas de corrosão na Unidade de Recuperação de Enxofre da Refinaria
Gabriel Passos (REGAP/PETROBRAS);

Eliana Moreira Guimarães, 2006.

ftp://ftp.cefetes.br/cursos/MetalurgiaMateriais/AndreItman/Corros%E3o/Corros%E3o
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ILDO PUNGUANE 19

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