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Dermato-funcional
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
AVALIAÇÃO ESTÉTICA............................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
IMPORTÂNCIA DE UMA AVALIAÇÃO MINUCIOSA........................................................................ 9
CAPÍTULO 2
ANAMNESE ............................................................................................................................ 11
CAPÍTULO 3
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO................................................................................................ 20
CAPÍTULO 4
A FOTOGRAFIA COMO MÉTODO DE AVALIAÇÃO.................................................................... 24
UNIDADE II
A AVALIAÇÃO ESTÉTICA E OS TRATAMENTOS PROPOSTOS...................................................................... 42
CAPÍTULO 1
ESTRUTURAÇÃO DE CONSULTÓRIO PARA AVALIAÇÃO.............................................................. 42
CAPÍTULO 2
MOMENTO DE AVALIAÇÃO FINAL NOS TRATAMENTOS FACIAIS E CORPORAIS........................... 45
CAPÍTULO 3
MENSURANDO A SATISFAÇÃO DO CLIENTE/PACIENTE............................................................... 46
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 49
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
O presente Caderno de Estudos e Pesquisa foi elaborado com o objetivo de propiciar
conhecimento e direcionamento para o que significa grande diferencial na estética:
a avaliação do paciente/cliente. Por meio desse aprendizado você, profissional, será
capaz de saber como e onde intervir, entenderá a individualidade de cada paciente e
conseguirá mensurar seus resultados.
A partir do conhecimento dos métodos e das técnicas de avaliação estética, você vai
adquirir segurança não só em avaliar seu cliente, como também em estabelecer
protocolos de tratamentos individuais e eficazes.
Bons estudos!
Objetivos
»» Compreender a importância do acompanhamento de um tratamento
estético por meio de minuciosa avaliação.
7
AVALIAÇÃO ESTÉTICA UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Importância de uma avaliação
minuciosa
.
Muitos podem achar que por se tratar de uma afecção estética (não patológica, em
teoria), a avaliação seja dispensável. Não é bem assim. Uma avaliação minuciosa e
padronizada orienta o profissional e seu cliente quanto aos resultados efetivamente
conseguidos com o tratamento proposto. Muitas vezes pode mostrar até mesmo que
não houve grandes resultados, e nesse caso, devemos usar de sabedoria para fazer com
que o cliente entenda o porquê e não simplesmente deixar de avaliar para não correr
esse risco.
9
UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
fita métrica ou de balança de peso, mas de uma coleta ampla de informações pessoais e
de saúde geral de seu cliente.
Essa recepção é extremamente observada pelo paciente, que a partir desse cuidado
acaba por relacionar esse procedimento à organização e competência do profissional.
O protocolo de avaliação acaba, portanto, sendo parte de um diferencial na oferta de
seu produto/serviço.
Neste material estudaremos os recursos e técnicas que propiciam uma avaliação bem
feita e fidedigna.
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CAPÍTULO 2
Anamnese
Ao entrar em seu consultório, o paciente deve ser recebido com simpatia e convidado
a se assentar. O profissional deve saber iniciar a conversa sobre o que o paciente
realmente deseja falar. Em geral, da agenda o profissional conhece o primeiro nome
do paciente e pode chamá-lo pelo nome desde a entrada no consultório. É comum
iniciar a conversa perguntando por exemplo: então, Senhora, “Maria”, o que a trouxe
em meu consultório? Ou: o que está incomodando a Senhora? Com essa introdução, o
profissional abre espaço para que o paciente possa falar de sua necessidade principal.
Após, coletada a queixa, o profissional deve explicar quais os tratamentos que podem
tratar aquela afecção, incluindo os resultados esperados. Em geral, a primeira
avaliação não garante se o paciente fará o tratamento com você. Portanto, ainda não
se deve preencher nenhuma ficha, apenas saber as informações e a necessidade do
paciente para “vender” o tratamento. Quando isso é abordado, o paciente geralmente
questionará sobre os custos e, em geral, já demonstra ali mesmo se fará ou não o
tratamento com você.
Se o paciente comentar que vai pensar ou não der certeza, a consulta terminou por aí.
A maioria dos profissionais chama isso de avaliação, o que na realidade é uma consulta.
A avaliação, como veremos a seguir, trata-se da entrevista, inspeção, palpação, testes,
medidas e fotografias.
Se o paciente, ao saber detalhes sobre o tratamento que procura, deixar claro que vai
começar as sessões, o profissional deve explicar que ele agendará um horário para
começar de fato o tratamento e, na primeira sessão, irá preencher a ficha dele e coletar
alguns dados de avaliação, a não ser que o profissional tenha espaço na agenda naquele
horário, e possa atendê-lo imediatamente. Todos esses passos se referem tanto aos
tratamentos faciais quanto aos corporais.
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Entrevista
No momento da entrevista são pertinentes as perguntas básicas informativas como
nome completo, endereço, telefone, profissão, data de nascimento. Esses dados são
essenciais para seu arquivo de cadastro do paciente, além de alguns como cor e profissão,
poderem ter influência sobre o motivo principal. É válido para o profissional também
incluir e-mail e indicação (quem o indicou como profissional).
Em seguida, vem o item “problema principal”, que o profissional já conheceu por meio da
consulta, e muitas vezes não precisa perguntar novamente ao paciente, mas simplesmente
anotar, por exemplo: “manchas no rosto” ou “estrias no bumbum”. Lembrando que
essa referência deve ser escrita, conforme o paciente disse, com as palavras dele e entre
aspas. O profissional deve perguntar (se não tiver conversado sobre isso na consulta)
se o paciente já realizou algum tratamento anterior para resolver o problema e tentar
descobrir se obteve resultados, se ele gostou do tratamento etc. Esse momento, é uma
oportunidade para que o profissional perceba que tipo de paciente está com ele, se é
muito exigente, se pode gerar problemas diante de resultados insatisfatórios, se é do
tipo “fiel” ou se muda de profissional a cada mês. É importante que haja ética por parte
do profissional, para que não fale mal do tratamento que o paciente relata ter feito.
Nessa hora, deve-se apenas escutar e falar o que tiver que ser falado do tratamento a ser
oferecido sem denegrir a imagem dos outros.
Não é viável que a ficha seja muito extensa, pois o tempo do profissional está em jogo.
No entanto, deve ser o mais completa possível sem gastar muito tempo.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Tratamento anterior:
Antecedentes cirúrgicos? S ( ) N ( )
Antecedentes alérgicos? S ( ) N ( )
Pratica atividade física regular? S ( ) N ( )
Fumante? S ( ) N ( )
É gestante? S ( ) N ( ) Tempo de gestação:
Faz uso de anticoncepcional? S ( ) N ( )
Faz uso de medicamento? S ( ) N ( )
História de CA? S ( ) N ( ) Descrição:
Marcapasso: S ( ) N ( ) DIU: S ( ) N ( ) Metais: S ( ) N ( )
Varizes: S ( ) N ( )
Avaliação facial
Inspeção
Quando a queixa é facial, a avaliação física deve focar na face do paciente. Sem esquecer
de que ele é um todo, e que outros aspectos do corpo podem influenciar nessa queixa,
claro. Se a entrevista foi feita, o profissional já consegue relacionar fatos individuais à
afecção em questão.
Palpação
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
o profissional explica ao paciente o que irá fazer e inicia os pinçamentos. Primeiro pinça,
por exemplo, a testa, segura por um segundo, solta e conta quantos segundos a pele
demora para retornar ao normal. Nas demais regiões do rosto o mesmo procedimento
deve ser feito. Quanto mais tempo a pele demora para voltar ao normal, maior é o
grau de flacidez daquela pele. É comum as diferentes regiões responderem em tempos
diferentes. Apesar de subjetivo, esse teste pode demonstrar após o tratamento, se
houve alguma melhora na flacidez de pele. Para isso, esse teste deve ser realizado com
o paciente na frente do espelho, para que ele perceba o quanto está ou não flácido. Essa
informação deve ser registrada na ficha, mesmo que de forma descritiva, para posterior
comparação ao fim do tratamento. Se o paciente o procurou para clarear manchas e
você propõe associação de peelings, que também são procedimentos rejuvenescedores,
é interessante fazer o teste da flacidez para mostrar que o paciente conseguiu melhorar
não só as manchas, mas também a consistência de sua pele. Na avaliação facial não
fazemos medidas com fita métrica ou outros recursos métricos.
Presença de:
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Esses são apenas alguns exemplos dos itens que devem estar presentes na ficha de
anamnese facial.
Uma das queixas mais comuns em consultório é a acne. Essa afecção é classificada em
graus e a avaliação norteia o profissional sobre como tratar cada grau de acne. Com
variações de autor para autor, de uma forma simples a acne é classificada em:
Acne grau 1: apenas comedos abertos ou fechados. Esse paciente possui “cravos”,
apenas. Geralmente o uso domiciliar de sabonete apropriado já resolve bem o problema,
podendo ser associado a algum cosmético tópico para controle dos comedões.
Acne grau 4: Acne conglobata. Presença de nódulos císticos além das espinhas (figura
3). É um caso grave de acne, cujo tratamento só se dá por meio de medicação oral.
A limpeza de pele deve ser indicada para os graus 1, 2 e 3 e o 4 que já está em tratamento
oral. Entretanto, a limpeza de pele só resolve os “sintomas” da acne, portanto, não
faz com que o problema cesse se não houver uso de produtos adequados para seu
tratamento. Independente disso, a limpeza de pele é uma excelente aliada para controlar
a oleosidade, evitar evolução dos comedos à espinhas e potencializa os tratamentos
domiciliares. A frequência com que a limpeza de pele deve ser feita varia de tipo de pele,
podendo ser mensal, a cada dois meses ou até mesmo em até seis meses de intervalo
nas pessoas cuja pele é seca e sem problema de acne frequente.
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Avaliação corporal
Inspeção
Diante da queixa corporal, o foco principal será a região do corpo em que se concentra
a queixa da paciente. Em geral, vamos observar todo o corpo abaixo do pescoço focando
em abdome, glúteos, pernas, braços e mamas (quando há queixa de estrias ou flacidez).
Com a prática, em poucos segundos o profissional consegue enxergar toda afecção
estética no corpo da paciente.
Assim como na inspeção facial, você irá observar a coloração da pele, a textura
(ressecamento, oleosidade), presença de pelos, telangiectasias e varizes, presença de
foliculite, depressões na pele (fibroedema gelóide-celulite), estrias, lesões líquidas
(vesículas, bolhas), lesões sólidas (nódulos, pápulas, pústulas), relevos de gordura
localizada.
Na avaliação corporal também deve ser fotografado tudo que se inspecionou para obter
o registro exato dessas observações.
Palpação
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Grau 1: fase inicial, que em posição normal, não se vê celulite no corpo do paciente.
Ela somente é visível quando há contração tanto voluntária quanto involuntária da
região em que há celulite. Para esclarecer, a pessoa deitada é como se não tivesse
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
celulite, porém, ao caminhar, devido a contração que ocorre nos glúteos, é possível
visualizar o fibroedema geloide.
Grau 3: Nessa fase, a celulite está muito avançada. A paciente possui a pele com
aspecto de casca de laranja ou na literatura internacional como cottage cheese (figura
5). É aquela perna, glúteo ou abdômen irregular, cheios de ondulações, geralmente
presentes em pessoas acima do peso. Em qualquer posição, é possível visualizar uma
quantidade muito grande de celulite.
Fonte: Autor.
Grau 4: Fase mais crítica da celulite. O aspecto da pele é como no grau 3, acrescido de
nódulos fibrosos intensos, que por comprimirem terminações nervosas provocam dores.
A dor não está apenas associada à compressão da pele (durante uma massagem, ou
pinçamento), mas a dor é constante em algumas regiões do corpo.
A diferença entre os autores é que muitos classificam a celulite apenas em 3 graus, colocando
o grau 3 como já tendo processo doloroso. Entretanto, prefiro os autores que classificam em
4 graus, pois no início do processo do grau 3, ainda não ocorre nódulos intensos nem dor.
Isso ocorrerá com a evolução da afecção.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
quando realizam uma contração. É muito importante que os profissionais saibam que
o mais comum é a mesma paciente possuir graus variados em regiões diferentes do
corpo. Em geral, os graus 1 e 2 vêm associados, por exemplo, no glúteo o grau é 1 e nas
coxas já é 2.
O que deve ser explicado à paciente com celulite, independente do grau é que os
tratamentos irão promover melhora de dentro pra fora, ou seja, vêm melhorando a
circulação, mobilizando gordura, desfazendo fibroses e assim reduzindo o aspecto da
celulite. Portanto, a melhora vai ser gradativa, passando de um grau mais avançado para
o anterior e assim sucessivamente até que melhore quase que completamente quando
se persiste no tratamento. Sendo assim, podemos entender que quanto mais leve o grau
de celulite, mais “fácil” de se conseguir um resultado satisfatório em menos tempo.
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CAPÍTULO 3
Instrumentos de avaliação
Fita métrica
Nas avaliações estéticas corporais, a fita métrica deve ser usada, especialmente nas
queixas de gordura localizada. Tratamento estético não emagrece, porém, muitos deles
reduzem medidas corporais de forma substancial.
Mesmo estando tendo todos os cuidados citados, a fita métrica ainda representa uma
forma subjetiva de medição. Ou seja, pode variar de acordo com quem aplica. Daí a
importância da avaliação inicial e final ser feita sempre pelo mesmo profissional.
Balança
É impossível tratarmos alguma afecção estética corporal e não avaliar o peso (massa
corporal) da paciente. Mesmo que elas falem não gostar de pesar, irão observar esse
item de sua avaliação e considerar como algo que complementa certamente.
Como já dito, tratamentos estéticos não emagrecem. A medida do peso é feita como
complemento de uma avaliação holística e serve como segurança para o profissional
nos casos em que o resultado não foi tão bom, mas quando a paciente sobe na balança
está com alguns quilos a mais. Como a celulite melhoraria muito, se ela engordou 5 Kg,
por exemplo? O ganho de peso está relacionado à má alimentação, que está diretamente
relacionado ao surgimento de celulite.
O peso também deve ser registrado na ficha, e na avaliação final, ser utilizada a mesma
balança da avaliação inicial.
Adipômetro
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
No abdômen, faça a prega a uma distância lateral do umbigo de mais ou menos 2 dedos.
Nas costas a prega deve ser feita logo abaixo do ângulo da escápula (medir a gordurinha
que sobra fora do soutien). Na coxa, a medida é na região médio-anterior da mesma,
e nos braços, com o paciente de costas, a prega é feita na região superior do tríceps/
bíceps relaxado, pegando somente o que é gordura, sem atingir o músculo como mostra
a figura (figura 7), que ilustra bem as demais regiões que podem ser submetidas à
adipometria.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Lâmpada de Wood
Para uma avaliação facial minuciosa, a lâmpada de Wood (figura 8) deve ser usada para
complementar as suspeitas visuais. É uma lâmpada de luz azul, usada em ambiente
totalmente escuro, quando é ligada e colocada diante da face do paciente. Manchas,
comedões, acnes, micoses, e outras anormalidades ficarão com coloração alterada
(rósea, dourada, branca...) e não azul como o restante da face.
Em geral, a lâmpada amplia sua visibilidade sobre as lesões, permitindo mais segurança
no diagnóstico, além de representar um diferencial de sua avaliação para outros
profissionais.
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CAPÍTULO 4
A fotografia como método de
avaliação
A era da tencologia tornou a fotografia digital mais acessível e prática em nosso meio,
permitindo que qualquer profissional da estética possa realizar essa coleta em sua
avaliação.
Apesar de dever ser usado em toda avaliação, existem casos em que a fotografia da
avaliação final (após o tratamento) não mostre bem os resultados conseguidos, até
mesmo por não ter registrado talvez, aquela queixa na foto de antes. Um bom exemplo
é o caso da celulite, em que fotografa-se no primeiro dia de tratamento, e devido ao grau
leve da celulite, não aparece tão bem na foto. Ao final do tratamento, a foto capturada
talvez não seja tão diferente da primeira, pois a celulite dessa paciente era muito mais
visível à contração do que em repouso como no caso da posição em que a fotografia é
tirada. Nesses casos, a dica é sempre tirar uma foto em que a paciente faça contração
dos glúteos e, além disso, explicar bem sobre o que não é visível na foto, mesmo sabendo
que há presença de celulite no corpo dela.
O paciente deve ser esclarecido de que as imagens servirão para direcionar o profissional
e ele sobre os resultados, e que todas as imagens serão de porte exclusivamente do
profissional, não havendo nenhum tipo de exposição das mesmas em hipótese alguma.
Se considerar mais seguro, redija um termo de consentimento em que o paciente assina
confirmando que autoriza a coleta das fotos.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Claro que a fotografia de consultório não será algo tão padronizado a ponto de não
haver nenhum tipo de diferença entre a imagem do antes e do depois, como acontece
nas imagens de artigos científicos, por exemplo. A aplicabilidade e o tempo devem ser
prioridade no seu dia a dia de trabalho. Entretanto, deve-se priorizar ao máximo aquilo
que facilite imagens confiáveis para apresentar ao seu cliente.
O primeiro passo para adotar a fotografia em seu consultório é adquirir uma câmera
digital de qualidade em pixels e com um mínimo de três níveis de zoom, para ser exclusiva
do consultório. Será sempre com a mesma câmera que as fotos serão coletadas e você
não corre o risco de esquecê-la em casa justamente no dia da avaliação.
Definir o local da sala em que a foto será coletada também é de extrema importância.
Escolha uma parede para ser sempre o fundo da fotografia, pois dessa forma você
estará padronizando a quantidade de luz que atinge o local. Nessa parede, para tirar
a fotografia, sempre a cubra com um tecido neutro e fosco (preferência azul ou verde
– desses tecidos usados em rouparia de cirurgia) para que nenhum item do ambiente
seja poluidor da fotografia. O foco é o paciente e não a parede. Além disso, esses tecidos
impedem reflexos de luz que também atrapalhariam a imagem.
Nas avaliações faciais, deve-se retirar toda maquiagem do paciente e higienizar bem o
rosto. A imagem deve ser coletada somente da face do paciente, nas posições: anterior,
lateral direita e esquerda (perfis). Tentar marcar com alguma referência o quanto o
paciente inclina o rosto para fazer o perfil é interessante para que as imagens fiquem o
mais semelhante possível. Não deixe de tirar mais de uma foto em cada posição, pois
algumas podem sair melhor que outras, podendo assim, selecionar.
Para as avaliações corporais o paciente deve ser esclarecido sobre a roupa (biquíni,
lingerie ou roupa de ginástica) a ser usada e de que na avaliação final ele deve usar
a mesma roupa para não haver interferência na visualização dos resultados. Se na
primeira o biquíni é maior e na final o biquíni é mais cavado, pode dar a impressão de
mais imperfeições na avaliação final, onde o biquíni deixou mais região à mostra do que
na primeira avaliação. O paciente também será posicionado nas vistas anterior, lateral
esquerda e direita e de costas. Além disso, como já citado, se possível também pedir a
contração glútea para uma fotografia a mais.
Tanto nas fotos faciais quanto nas corporais, deve-se marcar a distância do profissional
(da câmera) ao paciente e padronizar o nível de zoom que será usado. Marcas no chão
ou tapetes marcadores para o paciente pisar indicando as posições em que ele deve ficar
também são válidas para manter o padrão.
25
UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Todo esse cuidado na padronização da coleta das imagens é importante para que não
exista fatores interferentes nas imagens que possam alterar a percepção dos resultados.
Dependendo da foto que se pretende fazer e do foco que se quer atingir, deve-se observar
se há objetos que dispersam a atenção. Se a foto é de face, por exemplo, aconselha-se
retirar os brincos, piercings, para que não haja desvio da atenção de quem for analisar
a foto para esses objetos. O mesmo ocorre nos casos de foto de mãos, onde o ideal é
retirar os anéis, pulseiras e relógios; já no corpo retirar piercing e colares maiores,
prender o cabelo.
Fonte própria.
26
AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Fonte própria.
Observem que a paciente está sem acessórios que podem desviar a atenção de quem
avalia a foto, inclusive de touca para esconder os cabelos e facilitar que tudo esteja
parecido na fotografia da avaliação final. Lembrem-se sempre de colocar tarja preta nos
olhos do paciente caso pretendam colocar a imagem em aulas, materiais didáticos etc.
Lembre-se que a fotografia não registra flacidez sem ptoses. Portanto, a melhor forma
de se avaliar a flacidez é a palpação incluindo o teste do pinçamento e o tempo de retorno
da pele ao se estado normal.
Artigo de revisão
* Trabalho realizado no Departamento de Imagem da Sociedade Brasileira de Dermatologia,
Brasil.Conflito de interesse declarado: Nenhum.
5. Professor doutor, auxiliar de ensino da Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Introdução
Este artigo visa orientar o dermatologista não familiarizado com essa tecnologia
para o melhor uso da fotografia digital em sua especialidade.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Quadro 1. Principais fabricantes de máquinas fotográficas digitais (ordem alfabética) 176 Miot HA, Paixão MP.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Lentes
Apesar da moderna tecnologia de polímeros, as lentes de cristal ainda se
sobrepõem ao desempenho das acrílicas que compõem muitas das câmeras
compactas. Na fotografia de lesões dermatológicas, o registro de imagens com
alta ampliação de tamanho em relação às lesões originais ou a capacidade de
aproximação da câmera com a pele são possíveis utilizando-se a macrofotografia.
Nas câmeras digitais profissionais, a escolha de objetivas macro de 75-110mm
mostra-se adequada para a prática clínica. Nos modelos compactos, por razões
técnicas,o uso de lentes de 12-25mm pode oferecer desempenho bastante
satisfatório para o dermatologista.4,5 Nas câmeras compactas há a opção da
função macro, que pode ser habilitada nos comandos da câmera, permitindo
focagem a distâncias menores que 50-80cm, como ocorre na maioria das fotos
dermatológicas.
Existem ainda câmeras digitais não tão compactas com função macro superior
à dos modelos compactos, apresentando distância mínima de focagem de 5cm
ou até menos. Outro recurso de baixo custo empregado na documentação de
imagens próximas é o uso das lentes close-up, que, adaptadas nas objetivas,
permitem grande aproximação, porém sob risco de desfocagem e aberrações
cromáticas na periferia da fotografia. Dessa forma, as fotografias dermatológicas
com maior nível de aproximação devem ser registradas usando o modo (ou
objetiva) macro.
Flash
A fotografia dermatológica se beneficia do uso do flash para aumentar sua
qualidade, havendo grande variedade de modelos que cumprem diferentes
funções técnicas.5 As câmeras compactas trazem, incorporados a seu corpo,
flashes que geralmente não podem ser calibrados para uso a distâncias
pequenas, podendo resultar em hiperexposição luminosa. Apesar disso, os
flashes incorporados mostram-se adequados para a maioria dos registros
dermatológicos; entretanto, a escolha de um flash auxiliar permite maior
flexibilidade nas formas de representação das lesões.1,6 Outra situação
desfavorável que ocorre nas macrofotografias que empregam flash incorporado
à câmera é o efeito da angulação da luz, resultando em sombra unilateral
na imagem obtida. Muitas câmeras digitais compactas apresentam ainda a
possibilidade de instalação de flashes externos por meio de um adaptador (hot
shoe), o que amplia as opções de controle da qualidade da foto pelo usuário.
Os flashes anulares e os gemelares representam os equipamentos auxiliares
externos mais versáteis para a fotografia de lesões cutâneas, cuja abordagem
31
UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Zoom
Devido às características da fotografia no contexto dermatológico, a proximidade
com o paciente faz com que o zoom seja um recurso menos utilizado, em
benefício da aproximação da câmera. Ainda assim deve-se preferir o uso do
zoom óptico, que se efetiva pela movimentação das lentes, ao zoom digital,
pois este último pode resultar em perda da qualidade fotográfica, devendo,
portanto, ser desativado para a prática dermatológica. Em algumas câmeras
digitais compactas, o uso do recurso macro só adquire boa focagem automática
caso não seja utilizada qualquer amplitude de zoom.1 De maneira geral,
aproximações da imagem utilizando zoom óptico de até 30-40% (1,3-1,4) são
utilizadas para reduzir a luminosidade dos flashes incorporados, que não podem
ser regulados para macrofotografia, bem como para reduzir a deformidade de
áreas proeminentes do relevo cutâneo, como o nariz. Destaque-se, portanto,
que as fotografias dermatológicas, quando necessário, devem ser registradas
usando apenas zoom óptico, e não o digital.
Resolução
A escolha da resolução adequada para o registro fotográfico deve considerar
o uso posterior da fotografia: arquivamento, teledermatologia, composição de
aula, impressão/revelação, publicação científica, pôsteres, homepage na Internet,
pesquisa, entre outros.7 Em nenhum dos casos acima encontram-se argumentos
irrefutáveis para o uso de mais de 2Mpx (1Mpx = 1.000.000 pixels) como rotina,
sendo que a decisão do uso de menores resoluções pode representar uma
importante funcionalidade de armazenamento, transferência e edição das
fotografias.4,8 A maior parte dos projetores multimídia disponíveis no mercado
apresenta capacidade de projeção inferior a 1,4Mpx, ou seja, mesmo selecionando
fotografias com maiores resoluções, as projeções convencionais dessas imagens
dependerão da capacidade do projetor. Dessa forma, a composição de uma aula
ou caso clínico com imagens de grandes resoluções (superiores a 3Mpx) resulta
em maior sobrecarga do processamento, podendo tornar a apresentação lenta,
sem o ganho de qualidade que um maior número de pixels poderia pressupor. O
quadro 2 apresenta sugestões de resoluções mínimas adequadas para impressão
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Quadro 2. Tamanhos máximos de impressão (em papel fotográfico) conforme as resoluções fotográficas
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Compressão
As imagens digitais podem ser gravadas em arquivos de diferentes formatos.
Basicamente, a diferença inerente a esses formatos é o grau de compressão dos
dados, gerando arquivos de diferentes tamanhos.
Outros elementos
A maioria das câmeras fotográficas digitais trabalha com uma variedade de
mais de 16,7 milhões de cores (24bits de profundidade de cor equivalem a 224
cores), o que ultrapassa a capacidade discriminatória do olho humano, podendo
gerar resultados comparáveis aos dos filmes convencionais.12,13 A tecnologia
da captação de uma quarta camada de cor, adotada por alguns fabricantes,
pode incrementar a capacidade discriminatória na percepção de detalhes
de contraste e saturação da imagem. Por outro lado, as cores das fotografias
34
AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
35
UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Técnica fotográfica
O conhecimento detalhado do funcionamento da câmera digital sem o emprego
da técnica fotográfica adequada não garante fotografias de boa qualidade.
O entendimento e a padronização do enquadramento, composição, aparência
do fundo, ângulos de abordagem, iluminação, fotometria, profundidade do
campo, entre outros aspectos, devem ser perseguidos pelos dermatologistas
que desejem aprimorar a qualidade de sua documentação iconográfica. Dessa
forma, a boa fotografia dermatológica nasce de um planejamento fotográfico
cuidadoso, antes da consideração tecnológica.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Arquivamento/Backup
As câmeras digitais são aparelhos destinados ao registro fotográfico, não
representando um sistema adequado para arquivamento de fotografias. Os
arquivos das fotografias devem ser, logo que possível, transferidos para o
computador, onde devem ser armazenados, catalogados, e, eventualmente,
deletados e editados, esvaziando a memória da câmera para uma nova série
de registros fotográficos. As estruturas adequadas para a organização das
fotografias digitais no computador são os bancos de dados de imagens, que
podem ser integrados a sistemas de registro clínico do tipo prontuário eletrônico.
Há diversos sistemas comerciais adequados à prática dermatológica disponíveis
no mercado brasileiro.
Quadro 3. Principais dispositivos ou mídias de memória ou armazenamento *Mb: Megabyte; **Gb: Gigabyte; +
Digitalização de imagens
Os diapositivos ou as fotografias em papel encontram na digitalização uma
alternativa aos efeitos do tempo e dos danos decorrentes da estocagem.
Aparelhos de scanner de mesa comuns são capazes de digitalizar fotografias
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UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
38
AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
Conclusão
A documentação fotográfica na prática dermatológica foi facilitada pela
tecnologia digital. O esmero no emprego da melhor técnica fotográfica e o
conhecimento detalhado das funções da câmera, progressivamente, levam ao
aumento de qualidade do registro fotográfico e de sua verossimilhança clínica.
Referências
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substitution of digital images for dermatologic physical examination. Arch
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39
UNIDADE I │ AVALIAÇÃO ESTÉTICA
Levell NJ, Lawrence CM. The use of a digitizer to measure area in dermatology.
Physiol Meas. 1993; 14:401-10.
Miot HA, Paixão MP, Wen CL. Teledermatologia: passado, presente e futuro. An
Bras Dermatol. 2005;80:523-32.
Niamtu J. Techno pearls for digital image management. Dermatol Surg. 2002;28:
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dermatology. Int J Dermatol. 2000; 39:561-75.
Siegel DM. Resolution in digital imaging: enough already? Semin Cutan Med
Surg. 2002;21:209-15.
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AVALIAÇÃO ESTÉTICA │ UNIDADE I
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A AVALIAÇÃO
ESTÉTICA E OS UNIDADE II
TRATAMENTOS
PROPOSTOS
CAPÍTULO 1
Estruturação de consultório para
avaliação
Diante dos itens expostos nos capítulos anteriores, podemos agora ter alguma ideia
de como deve ser a estrutura de um consultório de estética que permite avaliação e
tratamentos eficazes. Nada do que vou citar nesse material comporta-se como regra
absoluta, mas pode ajudar a quem nunca atendeu na área a não gastar com objetos
desnecessários e nem deixar de adquirir coisas que farão toda diferença para o
atendimento ao seu cliente.
Uma única sala é suficiente para atender quando haverá somente um paciente por vez.
Nessa sala, que chamamos aqui de consultório, devem constar:
»» uma pia para que faça a higienização das mãos de preferência na frente
do cliente;
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A AVALIAÇÃO ESTÉTICA E OS TRATAMENTOS PROPOSTOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ A AVALIAÇÃO ESTÉTICA E OS TRATAMENTOS PROPOSTOS
Quando é possível se ter uma sala distinta somente para as avaliações, é excelente,
pois você pode estruturá-la ainda melhor para esse fim e deixar de forma estática
a câmera fotográfica num tripé, numa das paredes já deixar montado o tecido que
servirá de fundo para as fotos, o tapete ou marcações no chão para o paciente se
posicionar, a balança etc. E não haveria o trabalho de montar e desmontar esse
“cantinho” de avaliação ou do mesmo “poluir” o ambiente de tratamento.
Entretanto, nem sempre é possível ter duas salas: uma para atendimento e outra
somente para avaliação. Quando o profissional disponibiliza apenas de uma sala
para as duas atividades, irá adaptá-la de forma organizada, lembrando de deixar
uma parede mais livre para serem coletas as fotografias, preferir as balanças digitais
de chão para serem acomodadas em algum canto discreto da sala, se fizer marcas
no chão para posicionamento do paciente fazê-las com fitas discretas e escuras para
não ficarem aparecendo a sujeira acumulada com o tempo, ou se for usar o tapete
marcado, recolher e mantê-lo guardado após a avaliação corporal.
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CAPÍTULO 2
Momento de avaliação final nos
tratamentos faciais e corporais
Não considero viável avaliação no meio do tratamento por dois motivos: os tratamentos
não são ta longos a ponto de promoverem grandes diferenças na metade deles, e cada
organismo responde de uma maneira, havendo alguns casos em que na metade do
tratamento já ocorreu grande resposta, e em outros, essa evolução só é visível bem
ao final do tratamento. Diante disso, torna-se mais prático realizar somente avaliação
inicial e final.
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CAPÍTULO 3
Mensurando a satisfação do cliente/
paciente
Quando o paciente é informado sobre sua avaliação, vê suas medidas, suas fotografias,
seu peso, ele pode ter uma visão mais real do que o tratamento promoveu. Isso
geralmente irá beneficiar o profissional, pois geralmente essa realidade é melhor do que
quando os pacientes chegaram ao consultório, e muitas vezes se não fosse pela avaliação
eles teriam a tendência em não enxergar muita melhora, ou até mesmo considerar que
nada mudou. As melhoras são gradativas, dia após dia, e portanto, o paciente (que se
vê a todo instante no espelho) não percebe e até se esquece de como era a afecção antes
de tratar.
Com esse questionário respondido, você profissional é capaz de ter um feedback ideal
sobre seu tratamento.
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A AVALIAÇÃO ESTÉTICA E OS TRATAMENTOS PROPOSTOS │ UNIDADE II
A avaliação é extremamente importante porque com ela você poderá expor ao seu
paciente suas expectativas reais sobre as possibilidades de resultados e, se preciso for,
inclusive contraindicar algum tratamento, mesmo que isso represente a “perda” do
dinheiro naquele momento.
Com certeza, essa veracidade e profissionalismo sem pensar no retorno financeiro como
prioridade, mas sim na satisfação de seu cliente, irá repercutir de forma muito positiva
a seu respeito. A confiança que esse paciente passará a ter em você o conduzirá a te
procurar para outros tratamentos de forma aberta e sem desconfianças. Nos casos em
que você já advertiu ao paciente de que os resultados seriam pequenos, a insatisfação
dele virá acompanhada de aceitação; afinal, ele já sabia que seria assim. Entretanto, há
casos em que surpresas acontecem: o profissional imagina que haverá um bom resultado,
entretanto, ao final isso não ocorre. Provavelmente não foi “culpa” do profissional e
nem do paciente, mas sim individualidades de organismo para organismo. Nem por
isso o profissional deve se ausentar da “responsabilidade” de satisfazer seu cliente ( que
deve ser o objetivo, sempre). Portanto, sugerem-se alternativas que podem solucionar
esse momento:
Se agradar o cliente/paciente for seu principal objetivo, tenha certeza de que seu espaço
estará garantido com sucesso profissional, apesar das concorrências do mercado! Esse
é o grande diferencial!
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Para (não) Finalizar
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Referências
<www.sempremaisestetica.com.br>.
<www.ritcher.com.br>.
<www.fisioeletro.com.br>.
<www.tudoestetica.com.br>.
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