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ADORAR

sãhãh (nntf): “adorar, prostrar-se, curvar-se". Esta palavra é encontrada no


hebraico moderno no sentido de “curvar-se" ou “inclinar-se", mas não no sentido
geral de “adorar”. O fato de que ocorre mais de 170 vezes na Bíblia hebraica
mostra algo do seu significado cultural. Aparece pela primeira vez em Gn 18.2,
onde lemos que Abraão "inclinou-se à terra” diante dos três mensageiros que
anunciaram que Sara teria um filho. O ato de se curvar em homenagem é feito
diante de um superior ou soberano. Davi "se curvou" perante Saul (1 Sm 24.8).
Às vezes, é um superior social ou econômico diante de quem a pessoa se curva,
como quando Rute “se inclinou” à terra diante de Boaz (Rt 2.10). Num sonho,
José viu os molhos dos seus irmãos “inclinando-se” diante do seu molho (Gn
37.5,7,8). A palavra sãhãh é usada como termo comum para se referir a ir diante
de Deus em adoração (ou seja, adorar), como em 1 Sm 15.25 e Jr 7.2. As vezes
está junto com outro verbo hebraico que designa curvar-se fisicamente, seguido
por “adorar”, como em Êx 34.8: “E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à
terra, e encurvou-se [“adorou”,ARA]”. Outros deuses e ídolos também são o
objeto de tal adoração mediante a ação de se prostrardiante deles (Is 2.20;
44.15.17).

ADORAÇÃO — O vocábulo referente à adoração, na Bíblia, é muito extenso,


porém o conceito essencial, tanto no AT como no NT, é o de "serviço". Os termos
usados no AT e no NT respectivamente, são o hebraico 'avodab e o grego latreia,
cada um dos quais originalmente significava o trabalho efetuado pelos escravos
ou empregados. E, a fim de prestar essa "adoração" a Deus, os seus servos
devem prostrar-se — no hebraico hishtahawah', no grego proskyneo — e assim
manifestaram temor reverente e admiração e respeito próprios da atitude de
adoração. No AT aparecem instâncias de adoração individual (Gn 24.26s.; Êx
33.9-34.8). Porém, a ênfase recai sobre a adoração por pane de toda a
congregação (SI 42.4; 1 Cr 29.20). Tanto no tabernáculo como no templo a
adoração ritual era proeminente. Além dos sacrifícios diários matutinos e
vespertinos, a celebração da Páscoa e a observância do Dia da Expiação eram
pontos altos do calendário judaico. As cerimónias do derramamento do sangue,
do oferecimento do incenso, do pronunciamento da bênção sacerdotal etc.,
tendiam certamente a destacar o que é ritual, em detrimento dos aspectos
espirituais da adoração, chegando mesmo a introduzir um senso de tensão ou
conflito entre as duas atitudes. (V. SI 40.6; 50.7-15, Mq 6.6-8). Muitas pessoa;
em Israel, contudo, eram capazes de usar o louvor público (pese., SI 93; 95-100)
e as orações (p. ex., SI 60; 79 e 80) a fim de expressarem o seu amor e gratidão
a Deus (Dt 11.13) em uin autêntico ato de adoração espiritual Intimo. Essa
adoração pública altamente desenvolvida, oferecida no tabernáculo e no templo,
dista muito daquela dos tempos anteriores, quando os patriarcas criam que o
Senhor poderia ser adorado onde quer que estivesse escolhido para revelar-se.
Que a adoração pública no templo era uma realidade espiritual è claro pelo fato
de que, quando o santuário foi destruido e os exilados se encontravam na
Babilónia, a adoração continuou sendo uma necessidade, e para satisfazer a
essa necessidade é que foi "criado" o culto da sinagoga, que consistia de (1) o
Sherna', (2) de orações, (3) leitura das Escrituras, (4) exposição das Escrituras.
Posteriormente, contudo, já no segundo templo, os cultos diários, o sábado, as
festividades anuais e os jejuns, bem como os louvores do hinário (Livro de
Salmos) desse segundo templo asseguravam que a adoração continuasse
sendo um fator vital da vida nacional judaica. No NT encontramos novamente a
adoração no templo e na sinagoga. Cristo tomou parte em ambas, mas sempre
inculcou a adoração que se origina no amor do coração voltado para o Pai
celeste Em seu ensinamento a aproximação a Deus por intermédio de ritual e de
mediação sacerdotal não é somente destituída de importância, como também é
desnecessária. Finalmente a "adoração" se tornou uma verdadeira 'avodah ou
latreia, um serviço prestado a Deus não somente em termos a adoração no
templo, mas também em termos de serviço prestado aos próprios semelhantes
(Lc 10.25s.; Mt 5.23s.; Jo 4.20-24; Tg 1.27). No princípio, entretanto, a igreja não
abandonou a adoração no templo de Jerusalém; e provavelmente os crentes
dentre os judeus continuaram a frequentar também os cultos nas sinagogas. E
quando houve finalmente o rompimento entre judaísmo e a igreja, a adoração
cristã talvez tenha sido modelada segundo a adoração nas sinagogas. O grande
fator contribuinte no rompimento com o sábado judaico, com o templo, com o
ritual etc., foi o amargo antagonismo dos judeus contra a igreja. Mas, até onde
está envolvido o NT, nossas noções sobre a adoração cristã são muito vagas, é
claro que o dia de adoração por excelência era o dia do Senhor (At 20.7), embora
leiamos que no início havia cultos diários (At 2.46). Não há menção de quaisquer
cultos comemorando a ressurreição do Senhor e a vinda do Espírito por ocasião
do Pentecoste. A adoração era efetuada nas moradias dos crentes. Em tais
circunstâncias eram desnecessários ministrantes oficiais. Simplicidade
certamente era a nota marcante dos cultos de adoração de casa em casa,
consistindo em sua maior parte de louvor (Ef 5.19; Cl 3.16), orações, leitura das
Escrituras e exposição. Na congregação de Corinto ouve-se falar de "línguas" (I
Co 14) A festa de amor (agape). seguida pela Ceia do Senhor (1 Co 11.23-28),
eram igualmente características comuns da adoração cristã. Mas em todas as
atividades a ênfase recaía sobre o Espirito, bem como sobre o amor e a devoção
íntimos, no coração.V. tb. ORAÇÃO E LOUVOR. J.G.S.S.T.

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