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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS
Vassouras
2018
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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS
Vassouras
2018
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___________________________________
Prof. Dr. Leonardo Nunes Dornelas
(Orientador)
___________________________________
Prof. Dra Vera Lúcia Prudência dos Santos Caminha
(Primeiro Membro)
___________________________________
Prof. Esp. Moisés Teles Madureira
(Segundo Membro)
Vassouras
2018
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Dedicatória
Agradecimentos
Agradeço às minhas pernas por terem me levado até aqui, assim como minha
família, meu amor e meus amigos.
Epígrafe
Snorri Sturluson
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Resumo
Abstract
The present work shows the Standard Model of Particles, which unites three of
four universal forces in one theory. It is objectified the explanation of the theory in a
simply way, that the common society and undergraduates may understand it as it all.
Lista de Figuras
Figura 2 – Disponível em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_eletromagn%C3%A9tico
Figura 4 – Disponível em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Standard_Model_of_Elementary_Particles_
with_Higgs_it.svg
Figura 14 – Disponível em
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/87469/mod_resource/content/1/FisVEsquem
adaAula162013.pdf
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Siglas e Nomenclaturas
N – Newton, unidade.
Sumário
Capítulo 2 – PARTÍCULAS........................................................................................ 20
Capítulo 1 – INTRODUÇÃO
Essa força, ainda, é responsável pela fusão nuclear, onde dois ou mais
átomos menores ou subpartículas se unem para formar um átomo ou uma partícula
maior. Essa reação é o que forma o próton e o nêutron e acontece diariamente no
Sol, onde dois átomos de Hidrogênio se unem para formar um de Hélio, e a
diferença de massa dos reagentes se transforma em energia, mantendo Estrelas
energizadas e “acessas”.
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É a força que interage entre as subpartículas com menos força, sendo precursor
do decaimento beta, que é quando um núcleo instável pode se transformar em outro
ao ser atingido por uma radiação beta, transformando um próton em um nêutron. As
partículas elementares do SM que carregam essa força são extremamente massivas
se comparadas às outras, o que corresponde ao alcance da força fraca, que é
aproximadamente 10-16m, sendo muito menor do que o da força forte ou da
eletromagnética, mas em distâncias entre 10-18m, a interação fraca tem força similar
à interação eletromagnética que consequentemente diminui assim que o
afastamento aumenta.
A força fraca afeta a maior parte das partículas do SM, mas ela não produz
estado limite -que é quando uma partícula está sob o efeito de um potencial externo
ou vindo de outra partícula e essa primeira tende a ser localizada em um ou mais
lugares no espaço- ou energia de ligação –mínima energia necessária para partir
uma ligação de partículas.
Assim acontece com a Lua e o planeta Terra, com Júpiter, que é o maior planeta
do Sistema distorcendo o espaço e fazendo com que seus 79 satélites o orbite em
queda livre.
Capítulo 2 – PARTÍCULAS
A força forte está representada pelo Glúon, a força fraca é representada pelos
Bósons W ± e Z0 e a força eletromagnética é representada pelo Fóton. A força
gravitacional seria representada pela particulada chamada Gráviton, porém a
mesma ainda não foi encontrada. Os Quarks são constituintes da matéria e o Bóson
de Higgs dá massa à mesma.
2.1. FÉRMIONS
Para os cálculos, os férmions podem ser divididos em férmions de Weyl, que são
férmions quirais sem massa que se comporta como matéria e antimatéria; férmions
de Dirac, uma partícula de spin inteiro; e os férmions de Majorana, que é uma
“quase partícula”, também sendo sua própria antipartícula. Todos os férmions, a
exceção do neutrino, seguem as propriedades de Dirac. Não se pode afirmar se o
neutrino segue as particularidades de Dirac ou de Majorana.
2.1.1. QUARKS
Up 2,3 MeV/c² ⅔
Strange 95 MeV/c² ⅓
2.1.1.1. QUARK UP
O Quark Up (u), ou na tradução literal, Quark Pra Cima, é o Quark mais leve
do SM. Faz parte da primeira geração de férmions, que forma a matéria ordinária
estável. Antevisto por Murray Gell-Mann e George Zweig em 1964, foi descoberto
por experimentos no SLAC National Accelerator Laboratory, nos EUA, em 1968.
Tem isospin (I) e isospin de 3° componente (I3) igual a +½, que corresponde
ao sabor dos quarks. Sua carga elétrica é de +⅔ e sua antipartícula é o antiup (ū),
de mesma massa e carga de spin diferente. Apesar de apresentar valor de massa
no SM, alguns físicos teóricos pesquisadores da área tem apresentado projetos há
alguns anos sugerindo que o Quark Up não tenha massa.
É a segunda partícula mais leve do SM e seu símbolo é (d). De carga -⅓, seu
isospin I3 é -½ e tem massa entre 4,3 MeV e 5,3 MeV, mas quando encontrado
dentro de um próton ou nêutron, sua massa aumenta para aproximadamente 330
MeV, por causa da interação da força forte. É da primeira geração de férmions,
possuindo carga de cor. Foi postulado em 1964 por Murray e Zweig e descoberto
por experimentos mais tarde em 1968 no SLAC, junto ao Quark Up. Sua
antipartícula é o antidown (đ), de mesma massa e spin de carga contrária.
diferente carga de spin. Foi predita em 1973 por Makoto Kobayashi e Toshihide
Maskawa para explicar a violação CP e descoberta em 1995 pelo colisor
experimental DØ, projeto do acelerador de partículas americano Trevaton, já inativo.
Geralmente decai para um Quark Bottom. A massa dessa partícula é um importante
parâmetro a ser definido, pois “seu valor numérico é importante para muitos testes
de precisão do modelo nas colisões de energia atuais assim como para possíveis
extrapolações para altas energias”. Essa, por sua vez, tem sido estudada por polos,
como a massa do elétron na QED, mas deve ser corrigida por meios não-
perturbativos. Seus resultados tem apresentado dados promissores, foi comparado à
experimentos provindos do LHC, onde foi calculado massa de 162,3 GeV com erro
de ± 2,3 GeV e a massa de polo foi calculada em 171,2 GeV, com erro entre ± 0,7
GeV e ± 2,4 GeV.
O Quark Bottom (b) tem carga de -⅓, também de terceira geração de matéria e
2.1.2. LÉPTONS
Os léptons mais pesados como o múon e o tau não são vistos na natureza,
pois decaem rapidamente em partículas mais leves e estáveis, como quarks,
antiquarks e neutrinos, sendo sempre seu decaimento para seu neutrino
correspondente.
2.1.2.1. ELÉTRONS
Louis de Broglie explicou pela primeira vez que “toda a matéria apresenta
características tanto ondulatórias como corpusculares comportando-se de um ou
outro modo dependendo do experimento específico”, ou seja, ele falava da
dualidade onda-partícula existente na matéria ordinária. Mostrou que o comprimento
de onda é inversamente proporcional ao momento linear da partícula e sua
frequência é diretamente proporcional à energia cinética da partícula. Seu
experimento foi baseado no efeito fotoelétrico de Alexandre Edmond Becquerel e
posteriormente confirmado por Heinrich Hertz, demonstrando quando uma placa de
metal é exposto em uma frequência de radiação específica, esta emite elétrons,
sendo chamados de fotoelétrons. Einstein, mais tarde, interpretou corretamente o
efeito, o que o rendeu o prêmio Nobel de Física em 1921.
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Este experimento fez com que Erwin Schrödinger formulasse sua equação,
que descreve o estado quântico de partículas de acordo com o tempo, mas esta
predizia a probabilidade de um elétron estar em um lugar e não seu lugar exato
descrevendo sua função de onda, sua dualidade. É considerada extremamente
completa pois descreve sistemas do micro e do macrocosmo. Tem relação com o
Princípio da Incerteza de Heisenberg, onde Werner Heisenberg postulou que se é
conhecido o momento da partícula, desconhece-se a posição e vice-versa.
2.1.2.3. MÚON
2.1.2.5. TAU
Foi detectado em 1975 por Martin Lewis Perl no SLAC durante o decaimento
de um pósiton e um elétron, resultando em um elétron, um múon e mais uma
partícula que violava a conservação do número de Lépton, e posteriormente
sugeriram que fosse o tau e sua antipartícula, tendo seu spin e massa estabilizados
logo após. Mas como essa partícula é extremamente instável, o elétron e o muon
observados eram tidos como resultados do decaimento do tau mais neutrinos. Este
trabalho herdou o Nobel de física para Lewis em 1995.
2.2. BÓSONS
As partículas que compõem essa subfamília são o Glúon (g), o Fóton (γ), o
Bóson W± e Z0 e Bóson de Higgs (H0) representando a força forte, a força
eletromagnética e a força fraca, respectivamente, sendo que o Gráviton (G) não
entra na tabela pois ainda não foi descoberto.
Fóton 0 0
Glúon 0 0
2.2.1. FÓTON
Sua predição vem desde René Descartes em 1637 como onda, mas grandes
influenciadores como Isaac Newton postulavam que a luz se comportava como
partícula. Einstein, em 1905 confirmou o efeito fotoelétrico, quando elétrons de um
certo material são impactados por fótons de uma frequência de luz específica e
assim são desalojados, emitindo esse elétron. Ele confirmou que na verdade essa
luz são pacotes de ondas discretas e não ondas propagadas através do espaço.
Figura 8 - Experimento da dupla fenda. Era emitido um feixe de elétrons através das fendas e
observava seu comportamento.
2.2.2. GLÚON
Trabalham através do QCD e carregam carga de cor, que veio quando Oscar
Wallace Greenberg em 1964 explicou como quarks poderiam coexistir sem infringir o
princípio de exclusão de Pauli. Apesar de ser representadas como cores, não são
análogas às cores reais. Vêm em três cores: vermelho (r), verde (g) e azul (b), e
têm suas interações com as anticores, que são: antivermelho (ṝ), antiverde (ḡ) e
antiazul (ḃ). A combinação de suas cores gera uma carga neutra e de cor branca.
Pelas combinações, dariam nove tipos de glúons e não somente oito. Mas por
interagirem pela força forte, os glúons são calculados pela matriz de grupo SU(3),
sendo um cálculo linear e dando uma representação das três dimensões reais, por
onde os quarks se transformam e de onde vêm as três cores.
O confinamento de cor garante que quarks e glúons não possam ser isoladas
e então não podem ser diretamente observadas através do que se chama “corda de
QCD”, que é quando se formam degraus de liberdade em forma de corda, de acordo
que eles sempre estejam ligados à pelo menos uma corda, o que promove tensão.
2.2.3. BÓSONS Z0 e W ±
Foram preditas em 1958 por José Leite Lopes e posteriormente revistas por
Glashow-Weinberg-Salam ao tentar formular a teoria de interação eletrofraca. Sua
maior dificuldade era com a massa destas partículas, pois eram normalmente
descritas por teorias de SU(2) e partículas descritas por esta devem ter massa nula.
Então, juntaram os campos SU(2)×U(1) e envolviam o fóton, onde acontecia a
quebra espontânea de simetria causada pelo bóson de Higgs.
A teoria não previa a massa dessa nova partícula, sendo calculada através de
parâmetros medidos experimentalmente. Se esta é muito pequena, o vácuo
eletrofraco é meta-estável e o potencial de Higgs terá um segundo mínimo ao qual o
Universo reparará. Mas, se a massa deste for muito grande, o auto acoplamento de
Higgs divergirá em algum nível de energia ante à escala de Plank, e nessa escala, a
teoria do SM se quebra.
Uma solução para sua massa e sua busca nos aceleradores de partícula era
deixar sua procura na escala TeV, onde se buscava pelo decaimento de um elétron
e um pósitron diretamente em um bóson de Higgs, probabilidade esta baixa.
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2.3. GRÁVITON
2.4. HÁDRONS
O termo hádron foi introduzido por Lev Borisovich Okun em 1962, que queria um
nome que realmente significasse o que as partículas são, pois pensou que
simplesmente chama-las de “partículas de interação forte” não caberia. São
classificados pelo que chamam de Modelo de Quark, um esquema de valência dos
quarks que dá o número quântico dos hádrons.
2.4.1. MÉSONS
Figura 12 - Representação de um méson com seu quark verde e seu antiquark antiverde.
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2.4.2. BÁRIONS
Bárions são partículas compostas por quarks de spin ½ e tem suas próprias
antipartículas, sendo estas repostas por antiquarks em sua composição. Os bárions
mais conhecidos são o próton e o nêutron, às vezes descritas como triquarks.
Pentaquarks também podem existir apesar de não serem muito bem aceitos.
Para diferenciar suas massas, alguns bárions tem isospin igual à 3/2, como às
partículas Delta, que são formadas de três quarks pra cima ou três quarks pra baixo
e tem quatro tipos de carga, sendo Δ++, Δ+, Δ0 e Δ-. Seu isospin I3 ficaria +3/2, +½, -½
e -3/2, respectivamente. Seu spin também se soma, formando um vetor igual à 3/2.
Figura 13 - Interação do bárion e antibárion com suas respectivas cores. São formados ou de
quarks ou de antiquarks, inteiramente.
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Capítulo 3 – ANTIPARTÍCULAS
Esse novo vácuo estaria então preenchido pelo mar de elétrons, um estado
de todos os níveis de energia preenchidos por elétrons, assim carregado
negativamente. Mas uma dessas partículas poderia ser excitada à um estado
positivo, deixando o vácuo e um buraco nesse mar.
Pensaram a priori que o próton poderia ser essa partícula positiva, porém ele
não tem a mesma massa que o elétron, então não faria sentido. Carl David
Anderson observou pela primeira vez em 1932 o pósitron através de rastros de raios
cósmicos em uma câmara de ionização, o que lhe rendeu o Nobel de Física em
1939.
Um fóton pode ser absorvido pela matéria quando este tem a energia duas
vezes maior do que a energia de repouso do material, criando assim uma partícula e
uma antipartícula originária. Sendo o elétron a partícula de menor energia de
repouso, fótons de raios-X ou raios-ϒ podem criar antimatéria. Mas um fóton sem
interagir com a matéria não cria antipartículas espontaneamente.
A teoria ainda não está completa. Há ainda alguns problemas internos, como
o problema de hierarquia, a matéria escura, o problema da constante cosmológica, a
simetria CP e a oscilação de neutrinos. O problema de hierarquia refere-se aos
parâmetros fundamentais de massa que são medidos teoricamente e depois tem um
resultado muito diferente da medição experimental. A matéria escura somente
consegue ser definida no SM quando o mesmo é modificado para uma versão
supersimétrica e mínima, deixando férmions e bósons iguais. A constante
cosmológica afirma que o Universo está em constante expansão, a quebra da
simetria CP pela interação da força fraca e a oscilação de neutrinos que afirma que
um neutrino de um sabor específico pode ser posteriormente detectado com um
sabor diferente, com a probabilidade de se detectar seu sabor exato de acordo com
a medida de sua propagação geram perturbações na teoria. Alguns cientistas
acreditam que o SM não é a parte final da resposta para a constituição da matéria,
indo com pesquisas que vão além de partículas pontuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
THE Standard Model of Particle Physics. Trieste, Italy: SISSA/ISAS e INFN, 2009.