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Aula de Psicologia Humanista Existencial

Prof. Fernando Gastal de Castro

Roteiro: Analítica existencial de Martin Heidegger

Baseado em «Ser e Tempo» (Sein und Zeit), Tradução de Marcia de Sá Cavalcanti, Ed. Vozes, 1989.

1. Dasein

- é a possibilidade de se ultrapassar (= Liberdade)

- será aquilo que decidir ser

- é suas possibildiades = ''ser eu mesmo'' = ipseidade (''princípio da individuação'')

- donde se desdobra: dasein deve decidir por uma possibilidade autêntica ou inautêntica

2. Ser-no mundo: primeira determinação existencial

- ''existir em'' – ''em'' significa existir face a outro que si mesmo como uma dimensão constitutiva da
« ipseitié ». Ou sej, como uma relação interna (e não externa) e de unidade ontologica e não uma
relalção de exteiridade.

- ''existir em'' - é existir como ''problema'': no sentido prático de que toda ''relação à'' ( ser-em) é
constituida como ''preocupação'' (os objetos nos ameaçam, nos interessam, nos estimulam, nos
preocupam: existem como extenção de nosso ser. )

- ''Mundo'' – não sendo só mundo dos objetos, é mundo do dasein (umwelt). Mundo da vida cotidiana,
das relações vividas e estabelecidas pelo dasein e que formam o conjunto de suas preocupações (mundo
de instrumentos, meios, caminhos, obstáculos, perigos, alternativas).

- Os Objetos: são meios-ferramentas (de natureza prática). Um objeto liga-se a outros objetos que, por
sua vez, constituem uma rede de implicações práticas-instrumentais (campo instrumental) - implicadas
ao dasein.

- O ''objeto-campo instumental'' remete então, a atividade prática do Dasein. Sem deixar de ser objetivo
(diz repeito aos objetos no mundo), o par ''obejto-campo instrumental'' implica-se à forma
''compreensiva'' do dasein, enquanto síntese do sistema global de objetos-mundo que se dá pela ação
''compreensiva'' do dasein. Ou ainda, como sintese de ''minhas relações com o mundo''.

- Desta forma: o mundo como trancendência objetiva remete-se a atividade compreensiva do dasein.
Dasein existe á medida que projeta suas possibilidades no mundo'' (organiza o mundo como mundo e
não como simples matéria bruta ou naturesa).

- Assim: o ''mundo'' é sintese de objetos conectados (campo prático), bem como, o sentido de minhas
possibilidades projetadas sobre a base uma realidade bruta.

- Desdobra-se desta forma a definição de ''espaço'' – não é geométrico como em Descartes mas
''qualitativo'', que se refere ao dasein. O mundo dos objetos é uma ''organização espacial'' em função da
ação espacializante do dasein. (''tendência a vencer distãncias, a integrar-relacionar objetos'', a
''relacionar uma coisa com outra'').

- Relacionado a essa ''ação espacializante'' encotramos também a tendência a ''estruturação'':


organização de distâncias, elaboração de percursos e direções implica a ''estruturação'' de um ''campo de
possibilidades'' face ao qual somos ou existimos.

3. Dasein implica o ''mitsein'' (ser com): outra determinação existencial

- não há ''eu mesmo'' sem o ''outro''

- Os outros fazem parte do mundo das relações cotidianas implicadas ao dasein (ao meu ser no mundo,
à minha exsitencia singular): os outros me acompanham (''são comigo'') diferentemente dos objetos-
ferramentas que ''me servem''. (diferença entre relação de utencilidade [eu-objeto] e relação de co-
existencia [eu-outro]).

- Mitsein é ''ser em comum'' com os outros

- Dasein: é preocupação com o outro: uma ligação interna, ''compreensiva'' como constituttiva da vida
prática do dasein (compreendo minhas possibilidades de ser à medida que compreendo as minhas
relações com o outro e do outro comigo)

4. Do ''mitsein'' ao ''das man'' (impessoal) – Como outra determinação existencial -

- Mundo das relações cotidianas que conduz o eu a ser um ''outro impessoal'' (existir como regra, como
instituição, a partir daquilo que «deve ser feito»)

- Cado um sendo como ''todos os outros'' (como um ser comum).

- Modo de ser inautêntico é o dasein imerso (''queda'') numa cotidianiudade impessoal: logo, o ser
autêntico (dasein) implicará em uma modificação do ''man''.

5. Estrutura ontológica o ''aí'' do Dasein como ''ser aí''

- ''aí'': ponto em que se intrecruzam, se implicam e se revelam o ''mundo'' (campo de possibilidades) , o


''mim-mesmo'' (poder-ser) e o ''outro'' (''ser com'')

- Dasein como ''Ser no mundo'' é a concretização dessas três dimensões, enquanto situação ontológica
original. Desta situação pode-se apreender três características:
→ O sentimento de ''encontrar-se ai'', de ''descobrir-se aí'': sentimento que implica uma ''existência por
fazer'' onde faz-se necessário ''assumir seu ser'' de alguma maneira.

''Assumir seu ser'': sob a forma mais ''primitiva'', implica no sentimento dessa situação original
(ontológica) na qual o ser no mundo encontra-se em ''estado de jecto'', ''pro-jetado'', ''lançado'' ,
''abandonado''.

Sentido ontológico de abandono: está sob a responsabildiade do próprio dasein fazer-se.

→ Outra caraceristica: a interpretação (versteben): apreensão do ser-aí, enquanto intrepretação


decidindo por uma de suas possiblidades, esboçando o poder ser pela qual se anuncia e se define.

→ terceira caracteristica: a discursividade,enquanto elaboração, racionalização, palavrório,

6. A inautenticidade ou a existência inautêncica:

- implica um ''sentimento de se encontrar aí'' '' uma intrepretação'' '' e uma ''discursividade'' próprias.

- ''Man'' (impessoal) : é ''alguém'', ''a gente'' ,''é assim por que disseram!''. Uma existência baseada nas
diversas formas impessoais exigidas pela vida cotidiana (campo de possibiliddes como dever,
linguagem na terceira pessoa, sentimento de impessoalidade [a gente]).

- As coisas acontecem sem que nada se faça para que elas aconteçam, (interpretação impessoalizada)

- Eu como outro e recusa de assumir a si mesmo em sua situação original (sentimento da situação
original impessoalizado).

7. Em direção a autenticidade: análise da angústia

- via de acesso a estrutura autêntica do dasein

- angústia: aparece diante da ''mundaneidade'' do mundo em estado puro, como sendo o ''verdadeiro
sentimento de nossa situação ontológica e original''.

- mundo: finitude da morte

- sentimento original: apreender-se abandonado ao mundo como ''poder ser'' dentro de sua finitude dada
pela morte

- tendo que escolher seu destino (interpretação autêntica). Dasein assumindo a si mesmo como projeto
(como ser antecipante que precisa decidir-se por um poder ser).

- Ipseidade autêntica (individuação autêntica): autonomia (contrário da ''heteronomia da vida


impessoal'').

8. Autenticidade e ser para a morte


- morte como interior ao dasein e não como fato exterior e impessoal

- O Dasein existe como um ser em vias de morrer – ''é para seu fim'' , ''é um ser para a morte'', ou seja,
o dasein não tem um fim, mas ''vive em função de seu fim, que possui seu não ser como fim último
(finitude)''.

- Morte: possibilidade ultima da existência que conduz a não existência (nada).

- Morte: como minha morte, como minha possiblidade mais pessoal e insubstituível.

- Morte como indepássavel, pessoal e englobante de todas as minhas inúmeras possiblidades de ser no
mundo.

- existência autêncica: viver a presença da morte (finitude) a cada instante como seu possível imanente
ao exitir.

- Dasein autêntico : ''compreensão'' unificadora da existencia realizada a partir do ''nada'' , do seu nada,
do seu próprio fim. Todas as possibilidades estarem suspensas e submetidas ao ''meu fim último'' e
''mais fundamental'', face ao qual os outros fins são relativos.

- Liberdade autêntica: decidindo-se diante da morte (do nada, do seu próprio nada), escolhendo-se e
compreendendo-se tendo como fundo seu próprio nada (finitude do meu ser para à morte revela o
absurdo como existência contingente).

- Angústia portanto: angustia da liberdade diante do nada (da morte, da finitude, do ''absurdo''). «Salto
para o absurdo», é assumir seu ser para morte como fim último e englobante dos demais possíveis
existenciais.

9. Consciência de si: ''testemunha de um modo de ser do dasein, de um 'poder ser' em sentido próprio''

- um evento que pode interpelar o dasein e ser capaz de provocar a conversão de uma existencia
inautêntica para uma existência autêntica.

- Possibilidade ontologica dessa conversão: os elementos constitutivos da situação original que estão
presentes na forma de existência inautêntica e que, de certa forma, podem\exigem ser assumidos, à
medida que, são vividos pela consciência como uma possibilidade original e faltante.

- donde se pode compreender: dasein é o fundamento de um negatividade primordial (possiblilidade de


negar a si mesmo e de ultrapassar-se) – ''ser lançando\abandono no mundo'' em uma forma inautêntica
versus projetar-se\liberdade em direção a um poder ser autêntico.

- Conversão de projeto como responsta da cosciência (de si) face a angústia: sem apelo a discursividade
racionalizante e sem interpretações impessoalizantes: experimentar a angústia em sua verdade
ontológica, vendo seu nada ''face a face'' e experimentar sua responsabilidade perante seu ''abandono''
(delecção) e seu poder ser a ser assumido face ao nada (morte). Pessoalizar-se de forma autêntica.

- Ser autêntico: não é um estado, mas uma conquista sempre provisória e, em constante contradição
com a possibidade impessoal do mundo cotidiano (noção de ''queda na cotidianidade impessoal'' como
habitando sempre a possibilidade de autenticidade).
10. Da consciência de si à descoberdade da temporalidade:

- Dasein existe temporalizando-se à partir dos três ek-tasis temporais em sua unidade (presente-
passado-futuro).

- Primado do futuro: a partir do qual o passado e o presente se organizam

- Temporalidade e sentimento de ''estar lançado'' : compreensão do passado como « tendo sido », como
« abandono » (ser entregue a si mesmo enquanto liberdade) e como « responsabilidade » (assumir um
poder ser pŕoprio).

- Temporalidade da interpretação : acento no futuro, ou seja, na dimensão do poder ser como


organização das três ek-tasis temporais e do movimento de temporalização.

- O dasein neste sentido não é somente presença à si mas sempre um «ser lançado em direção à», «um
ser ante si mesmo''. «''estar lançado'' [abandono, responsabilidade\consciencia de si e passado] → ''no
mundo'' [organização espaço temporal constituida pelo dasein e com os outros mitsein\contingência] →
para um futuro [possíveis unificados a partir do possível ultimo e mais fundamental\nada, não-
existência, finitude, morte\absurdo].

- Temporalidade inautêntica: absorvida nos objetos de preocupação cotidiana (instrumentalidade do


mundo, absorsão ao mundo técnico).

- Temporalidade autêntica: antecipação da morte (finitude) que faz renascer (aparecer) seu passado sob
a forma de abandono e da responsablidade da cosnciència de si, que se mostra em sua ''temporalidade
original''.

- Temporalidade intramundana: toda ação intramundana (dos outros e dos objetos ) é captada segundo
um antes, um agora e um depois, com privilégio ao agora como ponto de referência. Ponto este
constituído pelo dasein como presença a um objeto (contingencia do mundo em sua opacidade pré-
significativa).

- Logo: o tempo não é nem puro subjetivo nem puro objetivo. É subjetivo e objetivo de uma vez.

11. Da temporalidade à historicidade

- a totalidade do dasein (seu nascimento até sua morte) não pode ser concebida como uma soma de
fatos de consciência, nem uma acumulação de preocupações.

- O dasein existe na medida em que se movimenta, se faz ser e, então, a possibilidade do dasein é ''ser
histórico''. O dasein é histórico por que é temporal (e não o contrário).

- Donde se conclui que o dasein ao temporalizar-se unifica-se, constitui-se em uma existência


unificada. A ipseidade (''individuação'' como existência histórica).

- Sobre a noção de repetição: '''recriação'' que tenta guardar a unidade de todo o ato humano e o valor
daquilo que se conseguiu inscrever no ser (desenrolar do dasein no mundo).

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