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Índice

Conteúdo Página
Lista de tabelas ...................................................................................................................... v

Lista de figuras ..................................................................................................................... vi

Lista de Siglas ...................................................................................................................... vii

Declaração .......................................................................................................................... viii

Dedicatória ........................................................................................................................... ix

Agradecimentos ..................................................................................................................... x

Resumo ................................................................................................................................. xi

CAPITULO I: INTRODUÇÃO ............................................................................................ 12

1.1 Problematização ............................................................................................................. 13

1.2 Objectivos ...................................................................................................................... 13

1.3 Questões científicas ........................................................................................................ 14

1.4 Justificativa .................................................................................................................... 14

1.5 Enquadramento do Tema ................................................................................................ 14

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 15

2.1 Solo argiloso .................................................................................................................. 15

2.2 Composição do solo argiloso .......................................................................................... 15

2.3 Argila ............................................................................................................................. 16

2.3.1 Composição química da argila ..................................................................................... 16

2.3.2 Propriedades químicas da argila ................................................................................. 17

2.3.3 Processos de formação da argila .................................................................................. 17

2.4 Tinta ............................................................................................................................. 18

2.4.1 Composição das tintas ................................................................................................. 18

2.4.1.1 Pigmentos................................................................................................................. 18

2.4.1.2 Veículos ou Aglutinadores........................................................................................ 18


3

2.4.1.3 Solventes .................................................................................................................. 19

2.4.1.4 Aditivo ..................................................................................................................... 19

2.5 Corantes ......................................................................................................................... 19

2.6 Anilina ........................................................................................................................... 20

2.7 Resistência das tintas ...................................................................................................... 20

2.7.1 Ensaio de sedimentação ............................................................................................... 20

2.7.2 Ensaio de aderência ..................................................................................................... 21

2.7.3 Ensaio do tempo de vida útil........................................................................................ 21

CAPITULO III: METODOLOGIA ...................................................................................... 22

3.1 Método bibliográfico ...................................................................................................... 22

3.2 Método experimental...................................................................................................... 22

3.3 Preparação da solução corante a partir do pó de carvão fortificado com anilina .............. 22

3.4 Produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba .............................. 23

3.4.2 Trituração .................................................................................................................... 24

3.4.3 Mistura de componentes .............................................................................................. 25

3.4.4 Adição da solução corante e formação da tinta ............................................................ 26

3.5 Testes de resistência da tinta produzida .......................................................................... 27

3.6 Teste de sedimentação .................................................................................................... 27

3.7 Teste de aderência .......................................................................................................... 27

3.8 Teste do tempo de vida útil............................................................................................. 28

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS .......................... 29

4.1 Resultados da preparação da solução corante a partir do pó de carvão fortificado com


anilina .................................................................................................................................. 29

4.2 Resultados da produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba ........ 29

4.3 Resultados de testes de resistência da tinta produzida ..................................................... 30

4.3.2 Teste de aderência ...................................................................................................... 31

CAPITULO V...................................................................................................................... 33
4

5.1 Conclusões ..................................................................................................................... 33

5.2 Recomendações.............................................................................................................. 34

5.3 Bibliografia .................................................................................................................... 35


v
5

Lista de tabelas
Tabela 1- resultados dos testes de aderência da tinta produzida em quatro (4) superfícies…31
6vi

Lista de figuras
Figura 1- Amostra do solo argiloso do rio Mutamba ………………………………………...15

Figura 2- Estrutura tetraédrica argila………………………………………………………....16

Figura 3- Estrutura octaédrica da argila……………………………………………………... 16

Figura 4- Formula química da anilina………………………………………………………...20

Figura 5: Fluxograma de produção da solução corante a partir de cafulos de coco fortificados


com anilina …………………………………………………………………………………...23

Figura 6- Pesagem do solo argiloso…………………………………………………………. 24

Figura 7A- Pilão de trituração do solo argiloso, Figura 7B- Pó do solo de argiloso formado..25

Figura 8- Mistura de componentes …………………………………………………………...25

Figura 9: Tinta artificial produzida a partir do solo argiloso de Mutamba………………...…26

Figura 10- Demonstração da aderência da tinta produzida a partir solo argiloso em diversas
superfícies após 14 dias de aplicação ………………………………………………...………27

Figura 11: Fluxograma de produção de tinta a partir de argila ………………………………28


vii7

Lista de Siglas
UP- Universidade Pedagógica

PE-Polietileno

PVC- Policloreto de vinil


8
viii

Declaração

Eu Anabela Rafael XaiXai declaro que esta monografia é resultado da minha investigação
pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Massinga, _____ de ____________________ de 2019

________________________________________

(Anabela Rafael Xaixai )


ix 9

Dedicatória
Nesta monografia científica é dedicada toda a família Xaixai e Licumba e meus filhos Jazmira
Amosse Licumba e Filen Amosse Licumba
10
x

Agradecimentos
À Universidade Pedagógica, em especial a Delegação de Massinga, com maior destaque para
todos os docentes do Departamento de Ciências Naturais e Matemática pela simpatia e sábia
forma como eles contribuíram para a minha formação;

Em primeiro lugar endereço os meus melhores agradecimentos ao meu supervisor MSc.


Gonçalves Jotamo Marrenjo Universidade Pedagógica delegação de Massinga, por ter
aceitado supervisionar meu trabalho, apoio científico, disponibilidade, rigor e exigências
demonstradas durante a produção desta monografia;

Obrigado do fundo do coração vai ao meu querido esposo Amosse Licumba por todo apoio,
força e compressão que me deu ao longo desta formação;
E Finalmente agradecer a todos que directa ou indirectamente contribuíram para
concretização do meu sonho.
xi
11

Resumo
Nas margens do rio Mutamba ocorrem solos argilosos não utilizados para a produção de tintas
artificiais sendo somente aproveitados para a confecção de objectos cerâmicos. No âmbito de
dar mais relevância na cadeia de valor dos solos argilosos de Mutamba surge o presente
trabalho com foco na compreensão das potencialidades dos solos argilosos de Mutamba na
produção de tintas artificiais. O trabalho foi desenvolvido tendo como base o método
experimental que compreendeu três (3) etapas principais que foram: a preparação da solução
corante, produção de tinta artificial a partir dos solos argilosos de Mutamba e análise da
resistência da tinta produzida. Os resultados da pesquisa revelaram que os solos argilosos de
Mutamba possuem maior potencial para a produção de tintas artificiais de alta resistência,
porem essas tintas são eficientes quando aplicadas em superfícies interiores devido ao seu
baixo tempo de vida útil quando entram em contacto com água após a secagem.
Palavras-chave: Anilina, Solo argiloso, Tinta artificial.
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Em tempos em que a sustentabilidade se torna algo tão recorrente no quotidiano da sociedade,
a necessidade de técnicas e de materiais naturais, que podem ser utilizados de forma
convencional e com menores impactos ao meio ambiente, torna-se de extrema importância.

Decorrente dessa necessidade surge a presente pesquisa intitulada “Potencialidades do solo


argiloso na produção de tinta artificial: Caso de solos argilosos do rio Mutamba-Distrito de
Jangamo. Foi objectivo central da pesquisa compreender as potencialidades dos solos
argilosos do rio Mutamba na produção de tintas artificiais.

Trata-se, contudo, de um trabalho de carácter exploratório, que propõe alternativas para uma
problemática conhecida, submete-as a ensaios para medir o desempenho conduzindo à
realização de um trabalho que adapta todos os seus materiais e processos à realidade da
autoprodução, ou seja, que utiliza materiais acessíveis e de baixo custo, utilizados em
processos de fácil apreensão e replicação.

Sendo que os solos argilosos possuem boa capacidade de fixação da cor, secagem
relativamente rápida, boa aderência a corantes, plasticidade e capacidade de troca iónica
mostra-se sendo matéria-prima alternativa e viável para a produção de tintas artificiais, daí a
premissa na realização da pressente pesquisa que mostra-se relevante para a população no
geral e em particular a de Mutamba-Distrito de Jangamo.

O trabalho foi realizado tendo como base o método experimental que consistiu na produção
de corante a partir do pó de carvão de cafulos de coco, realização do processo de produção de
tintas artificiais a partir de solos argilosos seguido de testes de resistência da tinta produzida.

Encontra-se estruturado em cinco (5) capítulos onde no primeiro encontra-se a presente


introdução, problematização, justificativa, objectivos, questões cientificas e enquadramento
do tema, no segundo capitulo faz-se a descrição teórica dos aspectos ligados ao tema
constituindo a fundamentação teórica, no terceiro capitulo descreve-se a metodologia usada
para a pesquisa, no quarto capitulo faz-se a apresentação e discussão de resultados e no quinto
capitulo apresenta-se a conclusão, recomendações e bibliografia.
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1.1 Problematização
O mercado de tintas convencionais está cada vez mais desenvolvido, apresentando uma
infinidade de tintas com funções técnicas especiais. Entretanto as tintas convencionais além
de promover degradação de recursos naturais, pela utilização de derivados do petróleo no
processo de elaboração do produto, depois de prontas, as tintas emitem compostos orgânicos
voláteis que causam poluição atmosférica e, além disso, contêm substâncias que podem
causar diversos danos à saúde (PEREIRA, 2006:7). Diante deste cenário percebe-se então, a
busca por soluções de tintas sustentáveis e que não causam danos à saúde ambiental.

Sendo que os solos argilosos possuem características como boa aderência a corantes
químicos, plasticidade e capacidade de troca iónica, são uma alternativa sustentável e de baixo
custo para a produção de tintas artificiais.

Em Mutamba os solos argilosos não são utilizados para produção de tintas artificiais
mostrando se preocupação no estudo das potencialidades dos solos argilosos na produção de
tintas artificiais de modo a aumentar a cadeia de valor dos solos argilosos naquela região bem
como reduzir a procura de tintas convencionais que causam impactos a saúde ambiental. É
neste contexto que a presente pesquisa orienta-se da seguinte questão de partida: Quais são as
potencialidades dos solos argilosos do rio Mutamba na produção de tintas artificiais?

1.2 Objectivos
Geral

 Compreender as potencialidades dos solos argilosos do rio Mutamba na produção de


tintas artificiais

Específicos

 Descrever os processos de produção de tintas artificiais a partir dos solos argilosos do


rio Mutamba;
 Efectuar testes de resistência (sedimentação, aderência e tempo de vida útil) da tinta
artificial produzida a partir de solos argilosos do rio Mutamba
 Propor a produção de tintas artificiais a partir de solos argilosos do rio Mutamba em
função da sua resistência.
14

1.3 Questões científicas


 Quais são os processos de produção de tintas artificiais a partir dos solos argilosos do
rio Mutamba?
 Qual é a resistência (sedimentação, aderência e tempo de vida útil) da tinta artificial
produzida a partir de solos argilosos do rio Mutamba?
 Pode-se propor a produção de tintas artificiais a partir de solos argilosos do rio
Mutamba em função da sua resistência?

1.4 Justificativa
O motivo principal desta pesquisa, deve-se ao facto de a autora pensar em proporcionar a
comunidade de Mutamba e a estudantes conhecimentos sólidos através de uma pesquisa
exploratória sobre potencialidades dos solos argilosos do rio Mutamba para a produção de
tintas artificiais.

Com isso, espera-se aperfeiçoar o processo de produção de tintas a partir de solos argilosos e
gerar referencial teórico para a realização de outros estudos sobre o tema bem como aumentar
a cadeia de valor dos solos argilosos de Mutamba.

1.5 Enquadramento do Tema


O presente trabalho, enquadra-se na linha de pesquisa orientada pela UP para Curso de
Química: interacção, ciência, sociedade e tecnologia. O objecto de estudo da pesquisa é a
produção de tintas artificiais a partir de solos argilosos do rio Mutamba.
15

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Solo argiloso


Considera-se argiloso o solo (figura 1), que é composto por cerca de 30% de argila que
geralmente é acompanhada de alguns tipos de metais em especial, ferro e alumínio. Junto ao
solo, há uma rica concentração de material orgânico vindo de plantas e animais que foram
incorporados à sua composição (SANTOS, 2010:35).

Figura 1- Amostra do solo argiloso do rio Mutamba

1 Legenda

1-solo argiloso do rio


Mutamba
2
2-Plástico de recolha do
solo argiloso

Fonte: Autora, 2019.

2.2 Composição do solo argiloso


De acordo com RAPOSO (2013), o solo argiloso é composto por cerca de 30% de argila, e
alguns metais como o ferro e o alumínio. Além do material orgânico (plantas e animais) que
foram sendo adicionados ao solo. Esse é um tipo de solo que absorve bastante água mas não
deixa a água penetrar muito no solo, e acaba por ficar encharcado. E quando em alturas de
seca, fica com uma camada dura e pouco ventilada.
16

2.3 Argila
Segundo ABRAFATI (2010:46), a argila é um mineral de rochas sedimentares composta de
grãos muito finos de silicatos de alumínio, associados a óxidos que lhe conferem diversas
tonalidades e propriedades.

Os vários tipos de argila são originados a partir de um conjunto de processos físicos e


químicos (bem demorados) que modificam as rochas e alteram sua forma física e composição
química. É por meio dessas alterações que a argila é formada.

A argila possui a seguinte fórmula química: Al2O3 · 2SiO2 · H2O.

2.3.1 Composição química da argila


De acordo com SHREVE (2008), as argilas são constituídas de duas unidades estruturais
básicas. Uma é o tetraedro de sílica, formado por ligações de um átomo de Si a 4 átomos de
oxigénio conforme a figura 2 abaixo.

Figura 2- Estrutura tetraédrica argila

Fonte: SHREVE (2008).

A outra unidade é constituída pelo octaedro de alumina (figura 3) formado por um átomo de
Al e seis átomos de oxigénio.

Figura 3- Estrutura octaédrica da argila

Fonte: SHREVE (2008).


17

Os tetraedros podem ligar-se entre si, formando uma camada contínua, seguindo duas
direcções no espaço, constituindo a estrutura dos filossilicatos. A ligação dos octaedros entre
si também dá origem a uma camada semelhante à anterior (SHREVE, 2008).

O número de camadas de tetraedros para camadas de octaedros, por unidade componente de


argila é uma característica básica de identificação dos principais grupos de argilas silicatadas.

2.3.2 Propriedades químicas da argila


As argilas possuem uma elevada área superficial com ligações químicas não saturadas, o que
lhes permite interagir com diversas substâncias. Por isso, possuem um comportamento
plástico quando misturadas com água e, em alguns casos, são capazes de inchar, aumentando
muito de volume (MEDEIROS, 2009:53).

Outra característica importante é a capacidade de troca de catiões. Iões positivos existentes


em soluções aquosas que entram em contacto com a argila podem facilmente infiltrar-se entre
as lâminas dos minerais argilosos e dali saírem também facilmente, pois suas ligações
químicas são fracas. Eles não penetram na estrutura do mineral, apenas prendem-se às
superfícies das partículas de argila. Ocasionalmente essa troca iónica pode acontecer também
em meio não aquoso (idem).

De acordo com GENTIL (2007:73), a plasticidade é outra característica fundamental das


argilas. Como são formadas de folhas, a água, ao se introduzir entre elas, funciona como um
lubrificante, permitindo que as folhas deslizem umas sobre as outras. Isso é o que explica a
grande dificuldade que têm os motoristas para dirigir em solo argiloso nos dias de chuva. O
solo torna-se extremamente liso e fica muito difícil manter o veículo alinhado na estrada.

Além da água, outros líquidos polares também dão plasticidade às argilas; já líquidos não
polares, como o tetracloreto de carbono, não deixam as argilas plásticas.

2.3.3 Processos de formação da argila


Segundo LUZ, (2004), o processo de formação da argila acontece basicamente em duas fases:
desintegração e decomposição da rocha. Na desintegração, a rocha rompe-se em fendas
devido à acção de agentes como água, temperatura, pressão e vento, progredindo para
partículas de tamanhos menores, sem haver mudança na sua composição.
18

FREIRE (2006:54), explica que na decomposição há modificação mineralógica das rochas


devido, principalmente, à água que causa oxidação, hidratação, carbonatação nas rochas e
também por conta dos efeitos químicos resultantes do apodrecimento de vegetais e animais.
As argilas são formadas devido à decomposição do feldspato, que é um mineral constituinte
das rochas ígneas. Normalmente, a desintegração e a decomposição actuam juntas, uma vez
que a ruptura física da rocha permite a circulação da água e de agentes químicos (FREIRE,
2006:54),

2.4 Tinta
Tinta é o nome normalmente dado a uma família de produtos (líquidos viscosos ou sólidos em
pó) que após aplicação sob forma de uma fina camada, a um substrato convertem num filme
sólido opaco (FONSECA, 2007:51).

2.4.1 Composição das tintas


FONSECA (2007:56) explica que a tinta é composta, basicamente, das seguintes substâncias:
pigmento, veículo ou aglutinador, solvente ou redutor e aditivo. O pó colorido presente na
mistura que constitui a tinta é denominado pigmento. O líquido que contém o pigmento e o
torna fácil de se espalhar é chamado de veículo ou aglutinador.

2.4.1.1 Pigmentos
São divididos em dois principais: base e inerte. Pigmentos bases dão cor à tinta. Compostos
de metais como o chumbo, já foram muito usados na fabricação de pigmentos bases.
Actualmente, os fabricantes de tintas empregam sintéticos (substâncias artificiais) para a
maioria dos pigmentos bases. Os pigmentos inertes são materiais, como carbonato de cálcio,
argila, silicato de magnésio, mica ou talco, que conferem maior durabilidade à tinta (MELLO,
2002).

2.4.1.2 Veículos ou Aglutinadores


Como o próprio nome diz, servem para aglutinar (unir) as partículas de pigmentos. Os
veículos ou aglutinadores incluem óleos, vernizes, látex e resinas naturais e sintéticas. Por
exemplo, um veículo de látex é obtido através da suspensão de partículas de resina sintética
em água. Essa suspensão é chamada de emulsão. Tintas que utilizam esses veículos são
denominadas tintas látex, ou emulsão. Quando um veículo entra em contacto com o ar, seca e
19

endurece. Essa acção transforma a tinta em uma película rígida que retém o pigmento sobre a
superfície (CALLISTER, 2002:54).

2.4.1.3 Solventes
São adicionados à tinta para torná-la mais fluida. Algumas tintas são classificadas de acordo
com o solvente. As tintas de látex, por exemplo, são diluídas com água e são chamadas tintas
à base de água. Tintas insolúveis em água requerem solventes orgânicos, como subprodutos
de petróleo (idem).

2.4.1.4 Aditivo
YAMANAKA (2006), define aditivo das tintas a substância que, adicionada às tintas,
proporciona características especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades. Existe
uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes: secantes, anti-
sedimentares, niveladores, antipele, antiespumante, etc.

2.5 Corantes
Corante é toda substância que, se adicionada à outra substância, altera a cor desta. Pode ser
uma tintura, pigmento, tinta ou um composto químico.

Num sentido mais estrito, corantes são substâncias compostas e compostos químicos, tanto
naturais (e suas modificações) quanto sintéticos, relativamente definidos e até puros,
normalmente aplicados na forma de suas soluções, tanto em água quanto em outros solventes,
destacadamente o etanol, que se fixam de alguma maneira, predominantemente por
fenómenos em escala molecular a um substrato, que pode ser um tecido (têxtil), papel e outros
derivados de celulose, cabelo humano e pelos de animais, couro e diversos materiais.

Usualmente, o fundamento básico dos corantes está numa certa insaturação das suas
moléculas, que têm pelo menos uma parte em anéis aromáticos, combinada com uma estrutura
quinóide de complexidade mínima. Existem muitas correlações entre a estrutura química e a
cor, e os conceitos iniciais, enunciados pelos químicos de corantes, ainda têm utilidade.
20

2.6 Anilina
É um composto de um grupamento amina ligado um anel benzénico. É muito conhecido por
ser o composto precursor de diversos compostos. Ironicamente, ele é utilizado como precursor
de corantes (RICHARDSON, 2002).

A anilina (figura 4) é uma base fraca, recebendo um H+ no grupamento NH2 que se torna
NH3+. Isso faz com que ela reaja bem com diversos ácidos fortes, que geralmente são
inorgânicos.

Figura 4- Formula química da anilina

Fonte: SHREVE (2008).

Segundo SANTOS (2012), ela é importante comercialmente em razão de dois factos


principais: é de baixo custo e dá origem à síntese de corantes de diversas tonalidades. Por
causa desse facto de muitos corantes serem obtidos a partir da anilina o nome dessa substância
passou a ser usado como sinónimo de corante.

2.7 Resistência das tintas


No decorrer do desenvolvimento de uma tinta, faz-se necessária aplicação de vários testes na
fase líquida e aplicada. A partir do desenvolvimento de uma amostra, a tinta é submetida a
vários testes de modo a conhecer a sua resistência e permitir a avaliação da sua qualidade.

2.7.1 Ensaio de sedimentação


Verifica-se se há uma sedimentação da parte sólida da tinta, observa-se o aspecto do
precipitado, com a espátula testa-se a dureza, agitando-a, nota-se se o fundo é mole ou duro,
sendo mole, deve-se prosseguir com a aplicação, constatando o fundo duro, deve-se realizar
novos testes para diminuir a sedimentação (CARVALHO, 2009).
21

2.7.2 Ensaio de aderência


Este ensaio destina-se a avaliar a adesão do filme ao substrato. Essa aderência depende
fundamentalmente de dois factores: a coesão entre os constituintes do revestimento e a adesão
do revestimento ao substrato. Assim sendo, o destacamento da tinta do substrato pode ocorrer
devido as falhas de natureza adesiva (película/substrato ou entre demãos) ou coesiva
(internamente numa das camadas de tinta) (idem).

2.7.3 Ensaio do tempo de vida útil


Um dos testes a ser realizado no processo é a verificação do tempo de vida útil. Este período
de tempo permite saber se o processo pode ou não ser executado em produção, onde se tem
um intervalo na aplicação de 1h ou mais, sendo assim, o processo tem seu limite de tempo
para executar aplicação antes da mistura virar gel, ou inadequada para aplicação (idem).
22

CAPITULO III: METODOLOGIA


Para a materialização do presente trabalho usou-se o método bibliográfico e experimental.

3.1 Método bibliográfico


Consistiu na colecta de obras disponíveis físicas e virtuais que versão sobre processos de
produção de tintas artificiais a partir de solos argilosos e de normas de elaboração de trabalhos
científicos que permitiram maior suporte do trabalho no que concerne a normalização da
elaboração do mesmo bem como alinhavar os resultados da pesquisa no contexto das
pesquisas e estudos já realizados.

3.2 Método experimental


O método experimental teve três etapas principais:

1ª: Preparação da solução corante a partir do pó de carvão fortificado com anilina;

2ª: Produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba;

3ª: Testes de resistência da tinta produzida.

3.3 Preparação da solução corante a partir do pó de carvão fortificado com anilina


Materiais: 10 cafulos de coco, fósforo, triturador (pilão e almofariz), 20 ml da solução de
anilina para cabelos, agitador, 30 ml de água.

Procedimento

 Queima-se os cafulos de coco ate formarem carvão;


 Deixa-se o carvão de cafulos arrefecer;
 Tritura-se o carvão de cafulos e peneira-se;
 Introduz-se 100 gramas de pó de carvão de cafulos num vasilhame plástico;
 Adiciona-se 30 ml de água;
 Agita-se e forma-se uma mistura homogénea de cor preta;
 Introduz-se 20 ml da solução de anilina para cabelos;
 Homogeneíza-se a solução e deixa-se ao abrigo da sombra durante 7 dias;
 Conserva-se o corante produzido em garrafas plásticas bem fechadas.
23

Figura 5: Fluxograma de produção da solução corante a partir de cafulos de coco


fortificados com anilina

Combustão de
Recolha de cafulos Carvão de
cafulos de coco
de coco cafulos de
coco

Peneiração Trituração do
Adição de água do carvão de carvão de
cafulos cafulos de
triturado coco

Homogeneiz
Homogeneizaçã ação da
Adição da mistura e
o da mistura
anilina formação do
corante

Fonte: Autora, 2019.

3.4 Produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba


A produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba obedeceu 4 operações
unitárias que são:

3.4.1 Pesagem

Materiais: balança comercial, tigela plástica e solo argiloso de Mutamba

Procedimento

 Pesou-se 2 quilogramas do solo argiloso de Mutamba;


 Introduziu-se o solo argiloso na tigela
24

Figura 6- Pesagem do solo argiloso

Legenda
1
1-prato da
balança

2-Amostra do
solo argiloso

3-Leitor da
balança
2
4-Base da
balança
3

Fonte: Autora, 2019.

3.4.2 Trituração
Materiais: Pilão, triturador, amostra do solo argiloso, peneira, copo plástico.

Procedimento

 Introduz-se a amostra do solo argiloso no pilão


 Tritura-se até formar-se pó do solo argiloso
 Peneira-se e recolhe-se o pó do solo argiloso
25

Figura-7A- Pilão de trituração do solo argiloso, Figura 7B- Pó do solo de argiloso formado

A B Legenda

1-Trirutador

2-Amostra do solo
1 4 argiloso em trituração

3-Pilao
2
4-Po do solo argiloso
5
5-Copo plástico
3

Fonte: Autora, 2019.

3.4.3 Mistura de componentes


Matérias: pó do solo argiloso, agua, cola branca, tigela plástica, colher

Procedimento

 Introduz-se o 500 g de pó do solo argiloso na tigela plástica;


 Adiciona-se 30 ml de água;
 Agita-se até homogeneizar;
 Introduz-se 20 ml de cola branca de PVC;
 Agita-se até homogeneizar.

Figura 8- Mistura de componentes

Legenda
1
1-Agitador

2-Mistura de H2O,solo
2
argiloso e cola de PVC

3-Tigela plástica
3

Fonte: Autora, 2019.


26

3.4.4 Adição da solução corante e formação da tinta


Matérias: mistura homogénea anteriormente preparada, solução corante anteriormente
preparada a base de carvão e anilina.

Procedimento

 Adiciona-se 30 ml da solução corante na mistura;


 Agita-se a mistura até a formação da tinta;
 Volta-se a adicionar-se 10 ml de cola branca de PVC para aumentar a plasticidade da
cola;
 Conserva-se a tinta em vasilhames de plástico depolietileno (PE).

Figura 9: Tinta artificial produzida a partir do solo argiloso de Mutamba

1
Legenda

1-Tigela plástica

2-Tinta produzida

Fonte: Autora, 2019.


27

3.5 Testes de resistência da tinta produzida


Para determinar-se a resistência da tinta produzida a partir do solo argiloso de Mutamba fez-
se três testes que são: teste de sedimentação, teste de aderência e teste do tempo de vida útil.

3.6 Teste de sedimentação


Materiais: tigela plástica, amostra da tinta produzida.

Procedimento

 Introduz-se 20 ml da tinta produzida;


 Homogeiniza-se a tinta;
 Deixa-se a tinta em repouso durante 20 minutos;
 Observa-se (formação de sedimentos ou tinta dura) no fundo da tigela.

3.7 Teste de aderência


Materiais: amostra de tinta produzida, pincel, parede de casa de alvenaria

Procedimento

 Com pincel pinta-se a parede da casa;


 Observa-se a aderência da tinta produzida em três fases: depois de 24 horas, 7 dias e
14 dias.

Figura 10- Demonstração da aderência da tinta produzida a partir solo argiloso em


diversas superfícies após 14 dias de aplicação

Fonte: Autora, 2019.


28

3.8 Teste do tempo de vida útil


Materiais: parede pintada coma tinta produzida, agua

Procedimento

 Lança-se água na parede pintada e observa-se o efeito depois de uma semana.


 Observa-se a acção do calor do sol em três fases: depois de 24 horas, 7 dias e 14 dias.

Figura 11: Fluxograma de produção de tinta a partir de argila

Pesagem do Trituração do
Recolha de
solo argiloso solo argiloso
argila de
Mutamba

Adição da
Testes de Mistura de
solução corante
componentes
Resistência da e formação da
tinta tinta

Fonte: Autora, 2019.


29

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

4.1 Resultados da preparação da solução corante a partir do pó de carvão fortificado


com anilina
Após a adição da água no pó produzido a partir do carvão de cafulos houve a formação de
floculos separando grãos de carvão não devidamente peneirados e outras impurezas contidas
no pó produzido tanto na água. Este fenómeno justificava o carácter adsorvente do carvão, ao
que MELLO (2012:52), explica que o carvão ou pó de carvão é um excelente adsorvente,
muito usado para purificar, desintoxicar, desodorizar, filtrar, descolorir, declorificar e remover
uma gama de materiais líquidos e gasosos.

A remoção de impurezas após a adição de água deu pureza a mistura conferindo desta forma
maior qualidade a mistura reduzindo a possibilidade de presença de contaminantes que
possam dificultar a execução de processos subsequentes.

Quando se introduziu-se 20 ml de anilina, a mistura ficou mais densa e com a cor preta mais
forte. CARVALHO (2009), explica que devido à alta opacidade e poder de cobertura, a
anilina é comummente utilizado em combinação com outros pigmentos orgânicos para
“formular cores mais vivas e intensas”.

Por outro lado GENTIL (2007), explica que da anilina podem ser produzidos muitos corantes
devido a sensibilidade dos seus cromoforos azoicos que aderem-se facilmente a pigmentos
formulando soluções mais densas.

4.2 Resultados da produção de tinta artificial a partir do solo argiloso do rio Mutamba
4.2.1 Trituração

Na trituração da argila obteve-se argila em pó que segundo PEREIRA (2008:79), explica que
o objectivo desse procedimento é quebrar os torrões do solo argiloso e desagregar os grumos,
tentando chegar numa consistência de pó.

4.2.2 Mistura de componentes

Como se percebeu que a mistura de argila e água, apenas, não disponibilizava um bom
desempenho, pensou-se em adicionar a essa mistura uma substância ligante que, para manter
o aspecto ecológico, fosse orgânica e ecologicamente sustentável, nesse sentido utilizou-se a
30

cola branca. De acordo com RAPOSO (2013:76), a água é usada para misturar as partículas
da argila de uma forma homogeneizada, visando também uma maior facilidade na hora da
aplicação e a cola e a cola reúne as partículas da argila entre si para formar uma camada na
superfície do local onde a tinta será aplicada, material que também ajuda na cremosidade da
tinta facilitando a sua aplicação.

Logo após a adição da cola branca de PVC a mistura aglutinou-se. Para isso, CARVALHO
(2011:87) explica que a cola branca é um agente aglutinante que envolve as partículas da
argila contribuindo para o aumento de aderência na base, redução da pulverulência (aumento
da coesão superficial) e fluidez.

4.2.3 Adição do corante e formação da tinta

Após a adição do corante e a homogeneização formou-se a tinta espontaneamente, o que


demonstrava a acção dos cromoforos da anilina sobre a mistura, pois de acordo com o
programa CORES DA TERRA (2007), os corantes mudam a cor
da luz transmitida ou reflectida como resultado de uma absorção selectiva dos cromoforos
num dado comprimento de onda.

Ainda para a formação espontânea da tinta na mistura do solo argiloso, CARVALHO


(209:61), explica que os corantes possuem grupos cromóforos que se ligam espontaneamente
a parte activa da argila favorecendo desta forma a mudança de cor a mistura.

Para YAMANAKA (2006), a anilina é constituída de pequenas partículas sólidas de


granulometria fina, os quais ao encontrarem meios favoráveis proporcionam a formação da
camada uniforme que reveste os substratos conferindo cor.

De acordo com RICHARDSON (2011:71), o formador de cor na anilina é um componente


cromogénico azo (-N=N-) dador de electrões e responsável pela cor nos substratos que se
ligam a ele.

4.3 Resultados de testes de resistência da tinta produzida


4.3.1 Ensaio de sedimentação

Neste ensaio verificou-se que há uma sedimentação insignificante, de fundo mole, de


homogeneização fácil e rápida o que afirmava que a tinta estava apta para ser aplicada.
31

Segundo YAMANAKA (2006), quanto menor for a sedimentação das tintas ou seja se as
tintas forem moles maior será o seu poder de adesão em superfícies.

SHREVE (2008), explica que as tintas artificiais que não sedimentam possuem maior
qualidade e estão aptas para serem aplicadas em superfícies.

4.3.2 Teste de aderência

Os resultados deste ensaio são ilustrados na tabela 1 de acordo como tempo de aderência e as
superfícies testadas.
Tabela 1- resultados dos testes de aderência da tinta produzida em quatro (4) superfícies

Superfícies testadas
Tempo de aderência Superfície Superfície B Superfície Superfície D
A C
24 Horas Menos Menos Menos Menos
aderente aderente aderente aderente
7 Dias Aderente Aderente Aderente Aderente
14 Dias Altamente Altamente Altamente Altamente
aderente aderente aderente aderente
Fonte: Autora, 2018.

Conforme pode-se observar na tabela 1 a aderência da tinta produzida a partir do solo argiloso
aumenta significativamente com o aumento do tempo de permanência na superfície.

SANTOS (2010), explica que na aplicação das tintas fortificadas com anilina a molécula do
formador de cor (-N=N-) apresenta um anel fechado. Nesta fase, as interacções entre o
formador e o revelador de cor são nulas e por isso a aderência das tintas é insignificante. Com
o aumento do tempo de permanência das tintas de argila a base de anilina, estas solidificam e
a ligação –N=N- do formador da cor quebra-se reversivelmente fortificando a aderência nas
superfícies.

Para MEDEIROS (2009:43), nas tintas artificiais coloridas com anilina, uma vez que as
moléculas na tinta procuram sempre o equilíbrio a dupla ligação é quebrada durante o tempo
de aderência fortificando a sua adesão nas superfícies onde a tinta foi aplicada. Este ensaio
32

revelou que quanto mais tempo de permanência nas superfícies maior é a aderência da tinta
produzida.

4.3.3 Teste do tempo de vida útil

Neste ensaio verificou-se que a tinta produzida após o contacto com água tende a desfazer-se
depois de uma semana. Para este fenómeno SYMES (2011:27), explica que em húmido as
tintas a base de argila apresentam um índice de refracção muito inferior ao dos pigmentos,
que leva a uma elevada opacidade húmida. Após a evaporação da água, o cromóforo fica na
película e tem um índice de refracção mais próximo do da argila o que leva a uma opacidade
seca inferior à húmida instabilizando desta forma a cor nas superfícies pintadas.

Com este fenómeno a tinta produzida não deve ser aplicada em superfícies exteriores sendo
desta forma eficaz para pintar superfícies internas.
33

CAPITULO V

5.1 Conclusões
Os processos de produção de tintas artificiais a partir dos solos argilosos são: pesagem do solo
argiloso, trituração do solo argiloso, mistura de componentes e adição da solução corante e
formação da tinta.

Quanto a resistência, a tinta artificial produzida a partir de solos argilosos apresenta baixo
grau de sedimentação e é mole, a aderência aumenta com o tempo de permanência em
superfícies mostrando-se altamente aderente depois de 14 dias nas superfícies e o tempo de
vida útil é indeterminado em superfícies interiores, sendo que em superfícies exteriores
mostra-se ineficaz quando entra em contacto com água.

Em função da resistência da tinta produzida, os solos argilosos de Mutamba possuem maior


potencial para a produção de tintas artificiais merecendo especial destaque e atenção para
melhor aproveitamento deste recurso na comunidade aumentando a cadeia de valor dos solos
argilosos daquela região.
34

5.2 Recomendações
A população de Mutamba deve produzir tinta artificial a partir dos solos argilosos que
encontram-se nas margens do rio Mutamba.

A futuros pesquisadores com um tema idêntico que façam estudos centrados no


melhoramento do processo de produção de tinta artificial a partir de solos argilosos.

Aos estudantes que poderem ter acesso ao trabalho que façam difusão do conhecimento sobre
processos de produção de tinta artificial a partir de solos argilosos de modo a expandir para
outros lugares onde ainda não se produz tintas artificiais a partir de solos argilosos.
35

5.3 Bibliografia
ABRAFATI. L: O sector de tintas no Brasil. Associação Brasileira dos fabricantes de tintas,
São Paulo, 2010;

CALLISTER Jr., W. D. Características, aplicações e processamento de polímeros. Ciência e


engenharia de materiais – uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro, 2008;

CARVALHO, Anôr Fiorini de. Cores da terra: fazendo tinta com terra. Viçosa:
Departamento de Solos, Universidade Federal de Viçosa, 2009

CONSTANTINO, Maurício Gomes, Química Orgânica volume 1,USP, 2005;

CORES DA TERRA: Fazendo tinta de terra. Universidade Federal de Viçosa. Minas Gerais,
2007;

FELDER, Richard. Princípios Elementares dos Processos Químicos. Rio de Janeiro: LTC,
2008;

FONSECA, A. S. Fonseca. Tintas e correlatos. Monografia de Química Industrial da


Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 2010;

FREIRE, Adriana Andrade de. “O uso das tintas na construção civil”. Monografia
apresentada ao Departamento de Engenharia e Materiais de Construção da Universidade
Federal de minas Gerais, Belo horizonte, 2006.

GENTIL, V. Revestimentos não-metálicos orgânicos – Tintas e polímeros. Corrosão. 5. ed.


Rio de Janeiro, 2007;

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia científica. 5a ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

LUZ, A. B: Tratamento de minérios. Rio de Janeiro, 2004;

MEDEIROS, João. Técnica da pintura. 9.ed. Rio de Janeiro: DISFUL, 2009;


36

MELLO, V. M.: As Formulações de Tintas Expressivas Através da História. Rev. Virtual


Quim., 2012;

PEREIRA, A. P. et al. Análise química de pigmentos de minerais naturais de Itabirito, MG.


Cerâmica, 2012;

RAPOSO, M. Tintas Saudáveis. Desenvolvimento Sustentável. São Paulo, 2013;

RICHARDSON, J. F. Chemical Engineering - Particle technology and separation processes.


5. ed. Amsterdam, 2002;

SANTOS, J. C: Aspectos gerais sobre a fabricação de tintas e revestimentos. Monografia da


Engenharia Química do CCA/UFES, Guararema, Alegre, ES, 2010;

SHREVE, R: Indústrias de tintas e correlatos: Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio


de Janeiro, 2008;

SYMES, R. F. Pigmentos. In: Rochas & Minerais. Trad. Norma P. Carvalho. S.Paulo, Globo,
2011;

YAMANAKA, H. T: Tintas e Vernizes. São Paulo, 2006;

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