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No período do regime militar, ONGs no exterior apareceram, pois eram antagônicas as

violações aos direitos humanos. Entretanto, após o término do regime militar vigente, quando
o Estado de direito é estabelecido no Brasil, movimentos da sociedade civil crescem
exponencialmente, aproveitando o momento oportuno no qual o país estava em comparação
aos anos passados.

A não existência de uma doutrina para as organizações da sociedade civil e o Estado


(Itamaraty) se comunicarem, ao invés de engendrar um sistema em que as partes coexistam na
política externa brasileira, não havendo uma normatização que defina as incumbências a
serem cumpridas, faz com que a cooperação se torne fator prescindível e a disputa por
soberania entre os atores faz com que a interação seja preterida.

"O conceito clássico de "sociedade civil", formulado por Gramsci, como lugar social de
construção de uma nova hegemonia e de questionamento dos aparelhos repressivos do Estado
através da ação de organismos aos quais se adere voluntariamente [...] (p. 30-31)".

As organizações da sociedade civil podem ser interpretadas como associações para renovação
política dos países, pois o número de aderentes a sindicatos e partidos políticos diminui, mas
permanece havendo a necessidade do cidadão participar da política e esses movimentos
oferecem a oportunidade de praticar os direitos políticos, sem entrar no jogo "político
cotidiano".

Contudo, as organizações da sociedade civil no Brasil tiveram suas criações encetadas nos 80,
e em sua maior parte foram produtos de movimentos que tinham como finalidade a luta
contra o Estado centralizador e dominador, para restituição do Estado de Direito no Brasil. O
esteio desses movimentos foram incentivadores provenientes de projetos culturais,
educacionais e religiosos: como a igreja católica e Miguel Arraes quando governador do Estado
de Pernambuco. Todavia as incipientes organizações da sociedade civil passavam a existir,
principalmente para distribuição de informação e ensino para as camadas populares do Estado
nacional brasileiro.

Enfim, esses projetos fundamentalmente encabeçados pelas igrejas suscitam coesão dos
cidadãos que estavam em posições sociais desfavorecidas expandindo o grau de solidariedade
entre essa parte da sociedade, difundindo ideias como educação popular e, teologia da
libertação adversa às camadas com maior influência e o Estado autoritário. Aliás, os
financiamentos foram possíveis para as ações sociais em questão, pois empresas privadas
internacionais, igrejas católicas e protestantes localizadas nos países mais avançados da
contextura forneceram o capital para os empreendimentos de cunho social.

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