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Nome: Fernando Antonio Manhanini

Curso: Teoria Cognitivo Comportamental – Pós


Graduação

Disciplina: Teoria Cognitiva Comportamental -


Prática

Resenha dos Livros: Teoria Cognitiva


Comportamental na Prática Psiquiátrica, KNAPP,
Paulo e colaboradores, Artmed, São Paulo, SP,
2007, Parte 2

Técnicas de Teoria
Cognitiva, LEAHY, Robert L., Artmed, São Paulo,
SP, 2005, Capítulos 2 ao 5

A Prática da Teoria
Cognitivo Comportamental Baseada em
Mindfulness e Aceitação, ROEMER, Lizabeth;
ORSILLO Suzan M., Artmed, São Paulo, SP, 2010,
Páginas 99 a 197

A Prática da Teoria Cognitiva Comportamental e o


Tratamento de Transtornos Psicológicos
O presente trabalho tem a finalidade de resenhar os livros citados em relação à
prática da Teoria Cognitiva Comportamental e o Tratamento de Transtornos
Psicológicos.

A Terapia Cognitiva Comportamental envolve construir habilidades no paciente


em questão durante as sessões. Esse alvo somente é conseguido pelo
treinamento constante, regular e pelo envolvimento do paciente no
tratamento. O objetivo do terapeuta sempre é o de identificar, examinar e
modificar as possíveis cognições distorcidas e disfuncionais que sejam
percebidas ao longo das entrevistas iniciais, e mesmo no decorrer do
tratamento, em seus três níveis:

- primeiramente os pensamentos automáticos,

- em seguida as crenças intermediárias (pressupostos subjacentes e regras),

- e por fim, as crenças nucleares (esquemas),

A teoria cognitiva acredita que a mudança de cognição provoca a mudança de


comportamento, ou vice versa, sendo assim, as intervenções cognitivas
promovidas no tratamento intentam promover alterações na cognição do
paciente e, por conseguinte, no comportamento, e as técnicas
comportamentais que serão aplicadas visam também à alteração no
comportamento desse mesmo paciente de maneira que levem a mudanças de
sua própria cognição.

Algo postulado pela teoria cognitiva é que pensamentos não são fatos.
Frequentemente quando alguém tenha algum sentimento, assim como tristeza
ou talvez raiva, esse mesmo sentimento será sentido tão intensamente pelo
indivíduo, que ele terá a convicção de que o seu sentimento é algo legítimo,
afinal algo o fez sentir assim.

No entanto, o que nos incomoda não são os fatos em si, mas a interpretação
que nós fizemos dos fatos.

O que você pensa dos fatos e o que eles são na realidade pode fazer você se
sentir de formas diferentes nas mesmas situações.

As obras citam as aplicações já desenvolvidas para a terapia cognitiva


comportamental, bem como as melhores evidências disponíveis de seu efeito.
De longe, as terapias cognitivas e comportamentais são as psicoterapias sobre
as quais se realizou o maior número de avaliações.

Seu uso foi dividido, nos diferentes quadros clínicos, em:


- Indicações, situações em que já há fortes evidências de eficácia,

- Possíveis indicações, situações em que há alguma evidência, mas precisa ser


mais bem investigada,

Muitos dos transtornos psicológicos se encaixam nessas descrições, tais como:


Depressão, pânico, agorafobia, dores crônicas, Transtorno Obsessivo-
compulsivo, esquizofrenia, bulimia, Transtorno de Comportamentos Infantis,
fobia social, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Ansiedade
Generalizada, Síndrome da Fadiga Crônica, tricotilomania, automutilação,
Transtorno Bipolar, entre outros.

Não há uma contraindicação absoluta ao seu uso, mas é recomendado uma


análise de cada pessoa, problema e situação, por ser possível não ser o melhor
momento para sua utilização, ou porque o paciente apresenta outros problemas
muito graves, ou uso de substâncias que podem tornar a técnica inócua, ou
ainda, mesmo problemas de saúde do próprio paciente que o impeçam de
aderir plenamente ao tratamento.

Apesar de haverem poucos dados, bem controlados, sobre os fatores preditores


de boa resposta ao tratamento, os autores sugerem que alguns são bem
notórios e até necessários, tais como: a boa habilidade de resolução de
problemas, uma memória e capacidade de aprendizado preservadas, o desejo
de auto-controle, um bom suporte e apoio familiar, e até uma melhora
significativa nas primeiras sessões.

A terapia cognitiva precisa ser desenhada para cada paciente, com o


estabelecimento de objetivos individuais e específicos, os problemas devem ser
o mais claro possível, como um mapa que guia os caminhos para o objetivo
final.

Os autores propõe que as distorções cognitivas permeiam todos os sintomas


afetivos, comportamentais e emocionais da pessoa afetadas, que resultam em
uma visão negativa persistente de sí mesma, da realidade e do futuro, que
afetam diretamente os transtornos psicológicos.

A partir do tratamento com a terapia cognitiva, a preocupação com eventos


perturbadores, ou mesmo as crenças que as geram, e até essa perturbação
emocional diminuem, e a redução desses motivadores tem efeito de limitar o
afeto negativo que normalmente ocorreria durante ruminações ou recordações
sobre os eventos.

Com o andamento do tratamento há um relato de melhora, de conforto,


controle e esperança a quem segue a adoção do novo modelo cognitivo, e o
paciente que adota esse conjunto de princípios organizadores começa a
enxergar uma luz no fim do túnel, e a vida de um prisma diferente.

O efeito da aplicação do tratamento é considerado além de benéfico, também


duradouro, pois os próprios pacientes aprendem a testar sistematicamente as
suas crenças e a modificar suas tendências ao processamento disfuncional de
informações.

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