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LÓGICA DA CONVIVÊNCIA FAMILAR E COMUNITÁRIA

1ª LÓGICA

Em regra, a criança e/ou o adolescente, devem ser mantidos junto à família natural.

2ª LÓGICA

Há casos excepcionais (maus tratos, surras, falta de alimentação) em que será necessário
o afastamento temporário* da criança e do adolescente de sua família natural.

*Obs.: o afastamento, em um primeiro momento, deve ser temporário, a fim de que a situação seja
resolvida. Desta forma, não poderá o juiz determinar a retirada de sua família e a imediata colocação
para adoção.

Após o afastamento, a criança ou o adolescente deverão ser encaminhados para (deve ser
respeita a sequência):

1º Família extensa ou ampliada (avós, tios, irmãos), sob guarda ou tutela;

2º Terceiros que convivam e que mantenham com a criança vínculos de afinidade e


afetividade, sob guarda ou tutela. Como exemplo, padrinhos, vizinhos.

OBS.: É preferível um terceiro, não parente, que conviva e tenha afinidade e afetividade do que um
parente da criança e do adolescente que não conviva.

3º Acolhimento familiar – trata-se de uma medida de proteção (aplicada toda vez que a
criança ou o adolescente estejam em uma situação de risco, seja por sua própria conduta, pela
conduta dos pais ou do Estado), em que a criança irá conviver com certas pessoas, por um
determinado período, sem que tenham o direito de adotá-la.

As pessoas que desejam acolher crianças ou adolescentes devem se inscrever no


programa, a fim de que possam ser orientadas e preparadas. Ressalta-se que o acolhimento familiar
é uma medida provisória, justificada apenas nos casos de afastamento temporário, até que seja
feita a reintegração familiar.

4º Acolhimento institucional – tratam-se das entidades que recebem crianças ou


adolescentes afastados do convívio familiar.

OBS.: é a última alternativa. Não se confunde com as instituições destinadas ao cumprimento de


medida socioeducativa de internação. Não significa privação de liberdade.

3ª LÓGICA

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A cada seis meses, até o período máximo de dois anos, salvo necessidade que atenda o
superior interesse da criança ou do adolescente, devem ser realizadas reavaliações periódicas
sobre a situação de afastamento da família natural.

Por exemplo, afastamento temporário devido ao uso de drogas pelos pais, os quais devem
ser encaminhados a programas de recuperação. Após seis meses, será feita uma reavaliação, a
fim de verificar se o programa de recuperação está dando certo, bem como se é possível a
reinserção na família natural ou seguir outro caminho.

Apenas diante de comprovada situação de superior interesse é que o prazo máximo de dois
anos poderá ser prorrogado, de forma fundamentada pelo juiz.

4ª LÓGICA

Após o prazo de dois anos, tem-se a definição, a qual poderá ensejar (na ordem abaixo):

• Reinserção à família natural – comprovando-se o reestabelecimento da higidez do lar;

• Permanência junto à família extensa ou ampliada – melhor opção, eis que se tratam de
parentes com que a criança ou o adolescente convive e possui afetividade e afinidade.
Poderá ser sob guarda, tutela ou adoção (não havendo impedimentos);

• Adoção – medida excepcional.

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