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ATIVIDADE AVALIATIVA

2º Bimestre
Nome da dupla: Bruna Vieira Gomes e Daylane Matrícula: 6-1511306
Lopes de Calais _______________________

Disciplina: Psicoterapia Psicanalítica Professor: Maria Angélica


Napolitano
Período: 6º/7º Peso Nota obtida:
Data da atividade: 04/06/18 atividade:
0,5

Estrutura para o relato do Caso Clínico

Um caso de D. Winnicott: A pequena Piggle ou a mãe suficientemente boa

1. Identificação (do caso)

Nome: Gabrielle (Piggle)

Sexo: Feminino

Idade: 2 anos e 4 meses no início do tratamento. 5 anos ao final do tratamento

Escolaridade: -

Estado Civil: Solteira

Local de nascimento: Local longe de Londres.

Identificação Patena e Materna:

· Pai: - · Idade: -

· Mãe: - Idade: -
2. Queixa principal (QP): Registre a queixa principal, o motivo que levou o
paciente a procurar ajuda.

A queixa principal partiu dos pais de Gabrielle, após notar uma mudança de
comportamento nela. Segundo o relato dos mesmo em carta a Winnicott, a
menina apresentava preocupações que a mantêm acordada durante a noite e
que as vezes afetava seu relacionamento com os pais e sua vida em geral,
embora nem sempre ocorra. Segundo os pais, a mudança de comportamento
começou a ocorrer após o nascimento da irmã de Gabrielle, ela começou a
ficar aborrecida e deprimida com facilidade. E uma angustia e ciúme em
relação a irmã. Além de fantasias com uma mãe e pai pretos, e um bebê-car.

3. Apresentação do problema:

Os pais de Gabrielle pertencem ao meio dos intelectuais e tinham


conhecimentos sobre o campo psicoterapêutico. Gabrielle demostrava um ar
sério e segundo seus pais quando bebê sempre pareceu uma pessoa formada,
dando a impressão de ter grandes recursos internos. Amamentou de maneira
fácil e natural e o mesmo ocorreu em relação ao seu desmane, sendo
amamentada no seio materno por nove meses. Desde muito cedo demostrou
sentimentos apaixonados pelo pai e uma certa arrogância em relação a mãe,
com o nascimento da sua irmã esse quadro inverteu um pouco e Gabrielle
começou a demostrar mais afeição a mãe, porém as vezes demostra um certo
ressentimento e tornou- se mais reservada ao pai. Segundo os pais da menina,
as preocupações de Gabrielle a mantinham acordada à noite, e iniciaram–se
após o nascimento de sua irmã, quando ela estava com 21 meses. Além da
vigília, a menina também ficava facilmente aborrecida, deprimida, insegura,
angustiada e ciumenta.
4. Localização do problema:

Os sintomas se apresentam em sua instabilidade de humor, dificuldades para


dormir e fantasias, como a dos pais pretos e do bebê-car.

Esses sintomas em relação ao seu relacionamento familiar é que Gabrielle


devido as oscilações de humor

5. Diagnóstico:

Hipóteses: Foi o cruzamento dos dados teóricos fornecidos por Winnicott com a
evolução patológica de Piggle que o levou a formular a seguinte hipótese:
cremos que, na época em que a menina tomou consciência de sua separação
física da mãe, ela sentiu dificuldade de assumir essa separação e a viveu como
um abandono. Assim, afastou-se da mãe, a quem “tratava com arrogância”, e
se voltou para o pai, que se tornou seu principal objeto de amor. Esse pai, a
quem nos é dito que ela amava apaixonadamente quando bebê, tornou-se uma
boa mãe substituta. Mas, ao fabricar um novo bebê, sua irmã Susan, o pai a
abandonou. A chegada da irmãzinha demoliu o arranjo psíquico construído por
Piggle. Foi então impossível conservar a imagem de uma boa mãe. Ela se viu
privada de seu substituto materno benevolente, ou de um objeto que pudesse
simbolizar essa mãe boa. Foi nesse momento que criou a elaboração de uma
fantasia assustadora. Nessa fantasia, tratava-se sobretudo de uma mãe preta
e, vez por outra, de um “bebê- car”, isto é, de um continente preto, que vivia
dentro dela mesma.

6. Síntese/Relato do caso:
No caso Piggle, está-se diante do relato do tratamento psicanalítico de uma
menina composto por 17 sessões. Sua primeira comunicação a ele: “eu sou
tímida demais” anunciava suas perdas, principalmente no sentido do ambiente
que a constrangeu ao recolhimento. À noite, sofria de pânicos envolvendo
fantasias estranhas sobre uma mãe preta, o papai preto, um dito bebê-car e,
ocasionalmente, a própria Piggle preta. Em sua história pessoal, após um bom
período no qual tudo ia bem, quando tinha aproximadamente 1 ano, a mãe
ficou grávida e as atitudes de Gabrielle, carinhosamente chamada de Piggle,
mudaram após o nascimento da irmã. A partir desse momento, Piggle começou
a sofrer de ansiedades, perdendo a espontaneidade no brincar, e começou a
ter pesadelos. Winnicott através do decorrer das sessões de terapia com a
menina, percebeu que Piggle passou por uma desilusão materna, poderia ser
dito uma deprivação menor, uma vez que a mãe boa continuou parcialmente
presente ao tentar refazer a situação. A perda do ambiente e de cuidados
ocorreu no momento da gestação e nascimento da irmã. Na fase inicial de
dependência relativa, esta falha enfraqueceu o sentido de identidade recém-
conquistado no EU integrado. As fantasias persecutórias da mãe preta
apontam a disposição paranoide que se desenvolveu como provável forma
para não atacar a mãe, considerando que não pôde ter forças para odiar e nem
canalizar esse ódio para fora. A perda da vivacidade para brincar indica as
reverberações dessa perda em termos instintivos. Da mesma forma, o
nascimento da irmã a lançou precocemente sobre questões de ordem sexual, à
complexidade edipiana, sem que fosse madura emocionalmente para enfrentar
essas questões. A ambivalência e rivalidade para com a mãe não podiam ser
toleradas, desenvolvendo as ansiedades que se revelavam nos terrores
noturnos. Ao longo do processo, acompanha-se o desenvolvimento de uma
relação na qual o analista passa a ser usado como integrador desse instinto
que ficou ameaçado. Através de brincadeiras e dramatizações, o ódio no
setting terapêutico pôde ser experimentado e, por isso, integrado.
7. Síntese do tratamento/atendimento:

Gabrielle foi apresentada à começar a terapia devido a preocupação de seus


pais, que já tinham um conhecimento sobre a psicanálise, cuidado esse que
possibilitou a busca pela qualidade de vida e bem estar da menina.

Para Winnicott, o jogo e o brincar sempre foram os veículos úteis e necessários


ao processo de comunicação entre paciente e terapeuta, por isso utilizou
durante todo o setting terapêutico brinquedos que possibilitavam Gabrielle de
se expressar e relatar seus sentimentos e opiniões de forma lúdica, o que
também criou sua relação com de confiança com Winnicott, vínculo que durou
dois anos e meio até o final da terapia.

É também importante ressaltar o que Winnicott utiliza em seu atendimento com


Gabrielle: a acolhida da destrutividade do paciente pelo terapeuta, a fim de
desativá-la através de sua simbolização.

No que pertence à natureza da agressividade que está em pauta, os roteiros


sobre os seios roubados e destruídos fornecem-nos elementos suficientes para
considerarmos que essa agressividade é de natureza oral, e podemos até dar-
lhe um nome: “a voracidade”. É por esse caminho explicativo que Winnicott
envereda.

A maneira como Winnicott conduziu o trabalho analítico permitiu que Piggle,


através das brincadeiras, começasse a vislumbrar o desejo contrariado, situado
no ponto de origem da “mamãe preta” . A posição subjetiva, que consistia em
ela se alimentar vorazmente da mãe, impedia a partilha com um outro. Nesse
contexto psíquico, a chegada da irmãzinha foi vivida como uma catástrofe. A
frustração então sentida por Piggle foi intolerável e desencadeou nela uma
agressividade intensa, que, em sua mente, só podia ter conseqüências
dramáticas para ela e para a mãe. Tão dramáticas que foi inevitável fazer surgir
uma mamãe preta que fosse responsável por toda a agressividade — a de
Piggle, sem dúvida, mas também a de todos com quem ela se relacionava.

Por fim, assistimos ao que podemos considerar uma grande cena final, na qual
Winnicott e Gabrielle se entregaram de bom grado a uma brincadeira que
representava a resolução da transferência e da contratransferência. Acabaram
com a vida de um Dr. Winnicott e de uma Gabrielle doente. Esses assassinatos
recíprocos aconteceram sem remorso, sem culpa. No contexto da brincadeira,
os dois deram livre curso a sua destrutividade. Ambos sabiam perfeitamente
que as representações de uma Gabrielle doente e seu médico não tinham mais
razão de ser, pois estava terminado o trabalho analítico de Winnicott.

8. Conclusão (texto do aluno):

Quando nasce um irmão, o mundo da criança é totalmente mudado, e quando


as idades são muito próximas isso afeta ainda mais, já que no começo da vida
o ambiente bom para o desenvolvimento da criança é a mãe, quando chega um
novo neném, que toma toda a atenção da mãe, o mais velho perde o chão, e
como a Piggle, sua identidade, e isso acarreta uma série de possíveis
problemas subsequentes que precisam ser tratados, como Gabrielle que teve
apoio dos pais e da terapia logo quando começou a ter comportamentos
disfuncionais. Por isso, é preciso auxiliar a criança a retomar o seu processo de
maturação para que ela possa voltar a sincronizar seu amadurecimento
emocional com o cronológico, e entender a relação de cuidado da mãe com o
bebê, que não é no sentido de abandono do irmão mais velho e, sim, pelo
recém-nascido necessitar de maiores cuidados e dependência da mãe.

OBS.: Esta atividade deverá ser entregue no e-mail angelnapo@hotmail.com


até 04/06/2018 às 0:00, após esta data a atividade não será aceita.

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