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GUIA DE ESTUDOS
ESPIRITUALIDADE: EM BUSCA DA PLENITUDE1.
INTRODUÇÃO
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O Rev. Adilson de Souza Filho é Professor de Teologia na FATIPI e Pastor na 1ª IPI do
Tatuapé em São Paulo; tem doutorado em Ciências da Religião, pela Universidade Metodista
de São Paulo
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as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo
14.26); “quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da
justiça e do juízo” (16.8). Desse modo, a revelação do Espírito
Santo no Novo Testamento tem como principal objetivo a ação
poderosa no coração e o convencimento da mente de todos
quantos hão de crer na mensagem da salvação.
Portanto, o nosso objetivo nessa reflexão sobre o tema pro-
posto, é conhecer a origem bíblica do Espírito Santo e como se
dá nossa experiência com ele, bem como conhecer os sinais e
efeitos de sua presença em nossa vida. Para atender essa ta-
refa, estabeleceremos alguns pontos já conhecidos pelo povo
cristão sobre esse tema; porém, esperamos elucidar algumas
dúvidas e equívocos que surgiram e ainda surgem ao nos de-
bruçar sobre esse assunto.
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MOLTMANN, J. O Espírito da vida. Petrópolis: Vozes, 1999, p.65
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de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós,
o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o
espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito
daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo
que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará tam-
bém o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós
habita”. Desse modo, é o Espírito Santo quem atua no coração
humano, guiando-o para o testemunho de Cristo, ensinando-o
e fazendo-o guardar todos os preceitos de Jesus (Rm 8.12-17).
Outra passagem significativa ainda sobre esse assunto é a de
Rm 6.22-23: “Agora, porém, libertados do pecado, transforma-
dos em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação
e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor”. Assim, “frutificar”, nada mais é senão imitar a Je-
sus, anunciando as boas novas de salvação a todos os povos, ra-
ças e nações. Imitar Jesus também pressupõe ter vida de renún-
cia, obediência, santidade e, sobretudo, servir ao próximo. Eis o
conteúdo e modelo de vida cristã que serão sempre lembrados
pelo Espírito Santo no testemunho dos eleitos de Deus. E isso
faz todo sentido quando aprendemos a razão da promessa pro-
fética da descida do Espírito Santo sobre toda a humanidade.
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diabo” (1Jo 3.8). Nessa passagem, João faz uma clara distinção
entre possibilidade do pecado e prática do pecado; ou seja, se
um crente cai em pecado, ele se arrepende e perde perdão a
Cristo, que intercede por nós junto a Deus. Contudo, para João,
viver na prática do pecado significa imitar o Diabo e não Cristo.
João deixa esse ensino muito claro ao dizer: “Todo aquele que
é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver
pecando, porque é nascido de Deus” (1Jo 3.9).
Uma resposta segura, bíblica e confiável para a pergunta “O
que é ser cheio do Espírito Santo?”, obrigatoriamente, precisa
conciliar dois princípios bíblicos fundamentais que são: arrepen-
dimento e transformação. Para o teólogo Millard Erickson, “ser
cheio do Espírito” não significa alguém ter mais e mais do Espíri-
to Santo; ao contrário, “ser cheio do Espírito” significa o Espírito
Santo ter mais e mais da pessoa. Esta explicação é totalmente
confiável e está em harmonia com o ensino bíblico que une “ar-
rependimento” com “transformação”. Em Atos dos Apóstolos,
após a pregação de Pedro, há um registro maravilhoso que não
deixa nenhuma dúvida acerca da união entre arrependimento
e transformação, condições obrigatórias para alguém tornar-se
filho de Deus e, portanto, cheio do Espírito Santo. Em At 2.37-38
temos: “Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração
e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: “Que faremos,
irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de
vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos
vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Nessa
passagem aparece a palavra “arrependimento” no mesmo con-
texto de remissão dos pecados. A palavra arrependimento vem
do original grego que é: Metanóia. Traduzida literalmente dá o
sentido de “mudança de mente, mudança de consciência”. E é
exatamente neste contexto de arrependimento (mudança de
mente, mudança de vida) que o autor de Atos dos Apóstolos
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VV.AA. A doutrina do Espírito Santo. São Paulo: Pendão Real, 2012, 2. edição, p.114
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CONCLUSÃO
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