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As informações obtidas durante o processo foram que o réu havia comprado uma faca um dia
antes do pai ser morto com uma faca idêntica; o pai era agressivo com o filho e o espancava
com frequência; uma testemunha afirma ter ouvido uma briga e, em seguida, a afirmação “Eu
vou te matar”, posteriormente, um barulho e viu o garoto descendo as escadas correndo; a
outra testemunha estava passando, dentro de um trem, em frente a casa onde ocorreu o
homicídio e afirma ter visto o garoto esfaqueando o pai. O álibi do réu era que estava no
cinema no momento da morte do pai, embora não se lembrasse quais os filmes havia assistido.
O caso foi destrinchado, debatido e até simulado pelos jurados que, cada vez mais se
convenciam da inocência do garoto. Até o momento em que chegaram a um consenso e o
inocentaram.
O processo que os jurados passaram para convencerem uns aos outros da inocência ou
culpabilidade do garoto nos remete ao quão importante é a imparcialidade na hora do
julgamento. Todos os jurados tinham suas histórias de vida e seus preconceitos que, por vezes,
foram postos acima dos fatos em torno do caso concreto.
O filme se passa por volta da década de 1950, onde havia pouca influência da psicologia no
meio jurídico e, consequentemente, supõe-se que havia bem mais injustiças nos julgamentos,
pois prevaleciam, como no caso específico, a moral individual e o preconceito social.
Atualmente, pode-se perceber a necessidade de uma avaliação psicológica dos envolvidos em
crimes, a qual deixa clara a personalidade do réu, evidenciando os seus desígnios conscientes e
inconscientes.
A Psicologia adota um papel fundamental no âmbito jurídico dando suporte à decisão do juiz
com análises criteriosas e fundamentadas. No referido filme, essa análise foi realizada pelos
jurados de modo um tanto despreparado, mas muito eficaz. Nota-se que a Psicologia age
juntamente com o Direito atuando onde as leis não alcançam, na subjetividade dos fatos.