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Laboratório de Saúde Pública Dr.

Giovanni Cysneiros
LACEN / SES / GO

PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS PARA O


DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DOS VÍRUS RESPIRATÓRIOS

1) INFORMAÇÕES GERAIS

O diagnóstico laboratorial para vírus respiratórios compreende a pesquisa de vírus da influenza e


outros agentes virais envolvidos em casos de SRAG. A vigilância de influenza esta relacionada com o
programa sentinela de SG, notificação universal de casos de SRAG e unidades sentinela de SRAG em
UTIs.

2) COLETA DE AMOSTRAS

• As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas até o 3º (terceiro) dia e eventualmente
poderá ser realizada até o 7º (sétimo) dia, após o início dos sintomas.
• A técnica de diagnóstico preconizada pela OMS para identificação laboratorial do vírus Influenza e
caracterização do sorotipo é o RT-qPCR (reação em cadeia mediada pela polimerase em tempo real).
• Adicionalmente a inclusão da pesquisa molecular de outros vírus respiratórios é realizada como
exame complementar a ser definido no LACEN.
• O processamento das amostras de secreção respiratória de casos suspeitos para o diagnóstico de
infecção pelos vírus respiratórios será realizado pela Seção de Biologia Molecular do LACEN-GO.
• Considerando as recomendações da OMS, o Ministério da Saúde reitera que a coleta e transporte de
amostras de material humano seja realizada rigorosamente dentro das normas de biossegurança
vigentes no país.
• A solicitação do diagnóstico molecular em casos de SRAG ou Programa sentinela de SG deverá ser
realizada pela unidade solicitante no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) com o cadastro da
pesquisa PCR - Influenza. A ficha correspondente de notificação para SRAG ou investigação
sentinela deve acompanhar a solicitação do exame laboratorial, que somente está indicado para:

1. As unidades de saúde sentinelas de SG* – 05 coletas por semana epidemiológica;


2. Casos de SRAG** internados em UTI - devem ser coletadas amostras de todos os casos;
3. Vigilância universal de SRAG**- a coleta de amostras deve ocorrer em todos os casos
hospitalizados, referenciados para as vigilância epidemiológicas municipais.

*SG – Síndrome Gripal – preenchimento da ficha do SIVEP-Gripe


**SRAG – Síndrome Respiratória Aguda Grave – notificação imediata em ficha de SRAG.

2.1- Biossegurança

Observar as normas de biossegurança (uso de luvas, óculos de proteção, máscara e jalecos


descartáveis);

Missão: Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade,coordenando a Rede
Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde pública.
Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Cep: 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 Fax: (62) 3201 3884
lacen.dirgeral@saude.go.gov.br
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LACEN / SES / GO

Recomenda-se que o atendimento do caso suspeito seja individualizado, isto é, o paciente deve ser
encaminhado para uma área de coleta isolada e sem a presença de outros indivíduos;
Antes e depois do procedimento de coleta, o profissional deverá higienizar as mãos, efetuar o
descarte apropriado do material utilizado e executar diariamente a desinfecção de todas as superfícies de
trabalho da área de coleta;

2.2 - Kit de coleta

O Lacen é responsável pelo fornecimento do meio de transporte e do swab para a coleta de amostras
das unidades Sentinela de SG e dos casos de SRAG e óbito para todas as unidades.

• O kit com material para coleta será fornecido pelo LACEN mediante solicitação à Gerência da rede –
Informações (62) 3201-3880.
• A retirada do kit no LACEN é de responsabilidade da Vigilância Epidemiológica (VE) de cada
município.
• Para a retirada do material de coleta no LACEN, a VE do município deverá encaminhar caixa de
isopor contendo gelo reciclável para o acondicionamento dos meios de transporte. A caixa de isopor
não deve ser a mesma onde tenham sido encaminhadas amostras biológicas de quaisquer espécies.

Componentes do Kit de Coleta de secreção:


- Tubo de 15 mL tipo Falcon contendo 3 mL de meio de transporte esterilizado;
- 3 swabs de Rayon estéreis embalados individualmente;
- Saco plástico para acondicionamento do tubo após a coleta do material;
- Pote plástico para acondicionamento e envio do material ao LACEN.

Componentes do Kit de Coleta pós-óbito:


- 04 tubos de 15 mL tipo Falcon contendo 6 mL de meio de transporte esterilizado;
- Saco plástico para acondicionamento do tubo após a coleta do material;
- Pote plástico para acondicionamento e envio do material ao LACEN.

2.3 - Técnicas para a coleta de amostras

Swabs combinados (nasofaringe e orofaringe) – Figura-1

Na técnica de swabs combinados de nasofaringe e orofaringe, deve ser utilizado exclusivamente


swab de Rayon (fornecido no kit de coleta). Não deve ser utilizado swab de algodão, pois o mesmo
interfere nas metodologias moleculares utilizadas.
Proceder à coleta utilizando três swabs que serão inseridos um na orofaringe e os dois outros, um
em cada narina.
Para a coleta de orofaringe, inserir o swab na porção superior da faringe (após a úvula) e realizar
movimentos circulares para obter células da mucosa, evitando tocar em qualquer parte da boca.
Proceder da mesma forma com os outros dois swabs nasais que serão inseridos em cada narina até
atingir o fundo da coana nasal.
Em seguida à coleta, inserir os três swabs em um mesmo frasco contendo meio de transporte viral.

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Quebrar ou cortar as hastes dos swabs, fechar e identificar o tubo Falcon com nome completo do
paciente, data e local da coleta de forma legível e com caneta resistente a água.
Manter refrigerado a 4°C (não congelar) até o envio ao LACEN.

Figura-1

Conduta de coleta para óbitos


COLETAR: Preferencialmente um fragmento de cada víscera com dimensões aproximadas de 1 cm3.
Pontos anatômicos para coleta de amostras:
a) Região central dos brônquios (hilar) direito e esquerdo;
b) Parênquima pulmonar direito e esquerdo;
* Outros sítios anatômicos poderão ser coletados de acordo com critério médico.
Os fragmentos de tecidos deverão ser acondicionados em tubos distintos e devidamente identificados.

As solicitações de PCR - Influenza em amostras provenientes do Serviço de Verificação de Óbitos


(SVO) deverão obrigatoriamente vir acompanhadas de documento com histórico do óbito e Ficha de
Notificação para SRAG e o cadastro de amostra deve ser FRAGMENTO.

3) ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E ENVIO DE AMOSTRAS AO LACEN-GO

A amostra deverá ser acondicionada individualizada, em saco plástico lacrado e identificada


adequadamente, contendo o nome do paciente, a data e local de coleta. O material encaminhado deve estar

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acompanhado da Requisição de Exames do Sistema GAL, Ficha epidemiológica de SRAG ou Ficha do
Sivep-Gripe (quando unidade sentinela), preenchidas de forma legível. Deve constar ainda o nome e
telefone para contato do profissional de saúde e/ou unidade responsável pela coleta.
As amostras deverão ser colocadas em caixas (térmicas) de paredes rígidas, que mantenham a
temperatura adequada de refrigeração (4 a 8ºC) até a chegada ao LACEN, devendo ser encaminhada no
mesmo dia (ou em no máximo 24h). No caso de coletas no período noturno, acondicionar em geladeira e
encaminhar no outro dia ao LACEN. Esta caixa de isopor deve ser lacrada e identificada com o símbolo de
risco biológico.
Para encaminhamento posterior a 24 horas da coleta, manter em botijão de nitrogênio líquido e/ou
utilizar gelo seco para transporte.
O LACEN possui sistema de plantão aos finais de semana e feriados para recebimento de
amostras.

REFERÊNCIA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 812 p

CONTATOS

Laboratório de Biologia Molecular LACEN-GO


Telefone: (62) 3201-9688 / 3201-9645
E-mail: lacen.bmolecular@gmail.com

Solicitação do KIT de Coleta


Telefone: (62) 3201-3880
E-mail: lacen.redelab@gmail.com

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