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ESTUDO BÍBLICO: USANDO NOSSOS DONS PARA O

SERVIÇO DE NOSSO SENHOR

A PARÁBOLA DOS TALENTOS


A Bíblia tem muitos textos que nossos ensinam sobre dons. Vamos começar
olhando para Mt 25.14-30, onde Jesus conta a parábola “dos talentos” ou “dos três
empregados”. Analisando o texto, podemos destacar algumas coisas.

1. Os talentos pertencem ao Senhor: Sendo do Senhor, toda forma de usá-los ou não


afeta os interesses do Senhor. Jesus é um Senhor poderoso e rico em dons e quer o
melhor para sua Igreja. Por isso envolve a cada um no trabalho de seu reino. Assim, de
acordo com a capacidade de cada um, Ele nos dá algo com que trabalhar e o que fazer.

2. Os talentos são dados com um fim exclusivo: Os recebemos para usá-los para
benefício da obra do Senhor. Por isso, se os dons ou talentos não são usados, ninguém
se beneficia e o dom, mesmo que valioso, se torna inútil.

3. Os dons não bens eternos e intransferíveis: O Senhor prefere que os servos fiéis e
eficientes tenham mais do que os negligentes tenham sequer um pouco. Não podemos,
por isso, pedir mais dons se não estamos usando bem os que já temos. O pior abuso
que podemos cometer com os dons é não usá-los. Dons guardados não agradam ao
Senhor, mas sim o alegra ver os dons sendo bem usados em sua obra.

4. O medo não é desculpa para não usar o que o Senhor nos deu: Para que isso não
aconteça, é necessário ter uma relação de confiança com o Senhor e um esquema de
trabalho em que os dons possam se desenvolver e frutificar. Ainda sobre o medo:

 Às vezes temos medo de errar ou fracassar. Mas, quantas coisas que hoje fazemos
corretamente, começamos fazendo mal e aprendendo na prática, como comer, falar,
etc.? Com os dons também precisamos pagar o preço do aprendizado, sabendo nos
perdoar quando erramos e levantar quando caímos.
 Outro medo é de não ser aceito. Mas, se existe o dom e seu possuidor tem as
qualidades morais e espirituais, ninguém deveria impedi-lo de desenvolvê-lo e usá-lo.
 Ainda pode haver o medo de nos metermos em áreas que não nos pertencem (do
pastor, da diretoria, etc.). Gostamos da comparação que Paulo faz entre a Igreja e um
corpo, mas temos dificuldades para trabalhar de maneira harmoniosa e saudável.

Confiando em Deus devemos combater todos os tipos de medo, pois Ele nos dá o
imenso privilégio de o servirmos em algo único e incomparável: a edificação do seu
reino. Para isso nos envia a trabalhar sem medo e com todos os meios e ferramentas –
Ele possui e nos dá todos os dons.

DESCOBRINDO E USANDO OS DONS


Cristo nos dá dons para o crescimento e edificação de sua Igreja. Mas, como
podemos descobrir nosso(s) dom(ns)? O próprio Deus nos ajuda nisto e precisamos
estar atentos à obra do Espírito Santo em nossa vida.
Muitas vezes Deus nos fala através das necessidades, diante das quais devemos
perguntar: “Senhor, o que posso fazer aqui?” Para isso nossa comunhão com Deus e o
próximo deve estar bem cuidada e ser sempre buscada.
Também o pastor tem papel importante no descobrimento de dons e capacidades,
especialmente no trato pessoal. Mas quem tem o papel principal nesta tarefa é a
congregação onde vivemos nossa fé.
Em At 6.3 vemos as qualidades espirituais necessárias a quem vai desempenhar
algum serviço na Igreja e, também, o papel da congregação de coloca-lo no lugar certo.
Se a congregação tem uma comunhão sadia e estimula o diálogo, Deus usa os irmãos
para detectar e promover os dons e talentos que Ele colocou ali.
Cada cristão, diz Paulo (1Co 12.6), recebe algum dom de Deus e, podemos
também, orar para que Deus desperte dons onde há necessidades específicas e para
que os dons existentes sejam aperfeiçoados e frutíferos para o crescimento da Igreja.
Pedro nos diz que somos pedras vivas que Deus usa para construir seu reino,
onde o servimos como sacerdotes dedicados a Ele, seu povo salvo e escolhido para
anunciar sua salvação (1Pe 2.4-10). Cada um de nós, diz Pedro, deve administrar bem
os dons recebidos, sempre para o bem dos outros (1Pe 4.10). Assim, ele liga o
sacerdócio universal de todos os cristãos ao uso correto e eficiente dos dons recebidos.
O uso dos dons e as pessoas que tem dons especiais (apóstolos, evangelistas,
mestres, etc.) servem, diz Paulo (Ef 4.7-16), para preparar o povo de Deus para o
serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo. E o que Deus pede de nós neste
uso e serviço é humildade (Rm 12.3-6), espírito de amor e verdade (Ef 4.15) e fidelidade
a Cristo (1Co 4.2), que nos une e faz seu corpo (a Igreja) crescer em amor (Ef 4.16).
O uso dos dons sempre tem uma única motivação: o amor e a misericórdia de
Deus (Rm 12.1). Amar significa existir para o outro, e o amor em ação é serviço a Deus
e ao próximo, como foi a vida de Jesus.
Cada cristão tem pelo menos um dom dado pelo Espírito Santo, e cada pessoa e
dom tem uma função, algo a contribuir no corpo de Cristo, a Igreja. A força para o
desenvolvimento e uso frutífero vem de Cristo, e Ele vem a nós na Palavra e
Sacramentos. Renovados por Ele, usamos os dons para que seu amor chegue a mais
pessoas e a Igreja cresça em todas as áreas. Somos abençoados para ser bênçãos!
O crescimento de nossa Igreja passa pela capacitação e serviço de todo e cada
membro, com o uso alegre e voluntário dos dons que recebemos. Coloquemos a serviço
de nosso Salvador tudo o que recebemos e lembremo-nos do que diz Paulo em 1Co
15.58: Queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do
Senhor, pois vocês sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito.

ATIVIDADE PRÁTICA – FOLHA DOS DONS


Cada membro comungante vai receber a folha “dons e funções na Igreja”, com 45
tarefas ou oportunidades de serviço na Igreja e Reino de Cristo, que nos ajudam a
identificar nossos dons. Cada um vai escolher pelo menos 5 atividades para servir a
Deus, e comprometer-se a assumir, imediatamente, as duas que mais lhe agradam.
Esta lista, com coisas simples como limpeza da Igreja ou distribuir material de
culto, até mais complexas, como tocar instrumentos ou ser professor de escola bíblica,
não é completa, mas nos ajuda a ver que há oportunidades de serviço para todos. Além
do que colocamos nela, há ainda as funções de diretoria e liderança de grupos de
estudo bíblico, entre outras.
Certamente cada um encontrará seu lugar e função na Igreja e no reino de Cristo.
Ele conta com cada um de nós para comunicar a Vida e nenhum membro da Igreja pode
ficar de fora ou sem função – todos somos úteis e necessários, todos entram em campo!

Pastor Leandro D. Hübner, maio de 2011 (ledahu@gmail.com)


Igreja Evangélica Luterana do Brasil (www.ielb.org.br)

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