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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA

Jameson Alencar da Silva RA: B89381-8

Valdir Nunes Junior RA: B5042B-5

PSICOLOGIA E AS POLITICAS PÚBLICAS

SANTANA DE PARNAÍBA

2015
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA

Jameson Alencar da Silva RA: B89381-8

Valdir Nunes Junior RA: B5042B-5

PSICOLOGIA E AS POLITICAS PÚBLICAS

Trabalho de fichamento de artigos acadêmicos,

relacionados com a matéria e relação conclusiva

Orientadora prof Dailza

SANTANA DE PARNAÍBA

2015
A prisão não é a grade, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão.
É uma questão de consciência.

Gandhi
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar o resumo de um artigo, e um discorrer sobre o


tema de maneira a aprimorar e nos aproximar da visão cientifica de pesquisas e trabalhos,
tanto teórico como prático. A dupla selecionou um tema atual de pequena difusão, tanto
que a quantidade de arquivos relacionados com o tema, que encontramos nas bases
digitais de dados, foram bem restritas a poucos estudos. A violência contra o Idoso foi o
tema que escolhemos.

Para análise e aproximação com o tema escolhemosum artigo que mais englobasse
a amplitude de interesses no assunto, portanto, temos abordagem sobre o tema da
violência em si, das políticas e leis nacionais que abrangem o tema e também das reações
psicológicas e preventivas, porem todas com o enfoque na violência contra o idoso e as
atuais politicas publicas que abraçam o tema..
2 INSERÇÃO DO TEMA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO
BRASIL.

SOUZA, Edinilsa Ramos de; MINAYO, Maria Cecília de Souza. - Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de
Janeiro, v. 13, n. 2, ago. 2010.Disponível emhttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S18098232010000200016&lng=pt&nrm=iso

Este artigo aborda a inclusão do tema de violência contra o idoso nas políticas
públicas do Brasil. Fazendo levantamento das legislações vigentes e da
classificação da violência e se houve diretrizes no tratante ao tratamento cuidado e
prevenção.

O autor cita o crescimento da população idosa em países em desenvolvimento


inclusive o Brasil onde a estimativa é de 20 milhões de idosos, em 1950 o
levantamento foi de 2 milhões. Aborda o tema do envelhecimento da população e o
ônus que acarreta nos setores previdenciários e de saúde.

Mas o tema de violência contra o idoso tem poucas publicações, que contava com
apenas 9 trabalhos publicados na década passada.

O autor adota uma tipologia específica do que define a violência contra o idoso que
foi classificada da seguinte maneira: Violência Física, Violência Psicológica,
Violência Sexual, Violência Financeira e Econômica, Negligencia, Auto Negligencia,
Abandono.

Embora não constituam o grupo com maior risco de morrer por causa externas, os
idosos também sofrem com isso, o que implica em perdas humanas e atendimentos
de maior complexidade, principalmente na rede pública SUS. O levantamento dos
autores constatou a informação do ministério da Saúde um total de mortes, por
causas externas, de 18.946, em 2007, de pessoas com 60 anos ou mais, uma
representação de 3% do total de obtidos para a faixa etária. E em 2008 registrou-
se 769.358 internações por causas externas da população em geral, dentre as quais
122.065 22% de pessoas idosas.

Porém o texto também ressalta que nem todos os episódios de violência contra
idosos, chegam ao conhecimento dos serviços de saúde, até porque os maiores
números dessas agressões são feitos por familiares ou conhecidos próximos dos
idosos. A falta de protocolos e prepara para esse tipo de atendimento também
dificultam o registro das ocorrências.
A evolução do tema violência nas políticas públicas de saúde que teve um âmbito
nacional e suas principais portarias são citadas como; Política Nacional do Idoso;
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa; Política Nacional de Atenção às
Urgências; Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora
de Deficiência;. Pacto pela Saúde os dois marcos referencias dos documentos
oficiais como o Estatuto do Idoso e a Política nacional de Redução da
morbimortalidade por Acidentes e Violências (PNRMAV).

Logo em seguida o autor discorre sobre os primeiros passos da política nacional do


idoso, como a promulgação da PNI pela LEI nº 8.842 de 4 de janeiro de 1994 e os
direitos assegurados por essa lei. A criação do Conselho Nacional do Idoso CNI. E
de seus tratantes do que discerne sobre aos efeitos da violência contra o idoso,
tanto quanto sua prevenção e cuidados a serem tomados.
Entretanto os temas de violência são principalmente, e de maneira mais eficaz,
abordados na PNRMAV com diversas diretrizes gerais que visam orientar o setor
de saúde. Também as orientações e diretrizes gerais que constam no Estatuto do
Idoso.
Discorre sobre a relação dessas leis e orientações, assim como diretrizes de
inclusão social e de geração de bem estar para a pessoa idosa. Tanto quanto
também sobre a normatização de assistências atendimentos e procedimentos
prestados ao idoso.

É abordado a seguir a relação da PNRMAV com a PNAU (Política Nacional de


Atenção as Urgências) e suas diretrizes de prevenção ao agravo das vitimizações,
e a promoção de diretrizes que visam a qualidade de vida. Assim como também as
importantes citações do assunto de saúde do idoso nas diversas políticas nacionais.

Em seguida o texto nos leva aos caminhos de amadurecimento que essas políticas
passaram e ainda passam nos dias de hoje. Como a Política nacional de Saúde da
Pessoa Idosa. Nos tratantes a atendimento, assistência, e tratamentos prestados
às pessoas idosas, como foco na autonomia e na independência do idoso.

O texto termina com as considerações finais dos autores, onde eles discorrem sobre
a conclusão do estudo. A evolução a passos lentos das políticas de saúde ao idoso,
a assertividade do Estatuto do Idoso a também importante, mas não tão eficiente
PNRMAV. A importância das questões Social, como o tempo histórico, sócio político
e da estrutura atual da sociedade. Alegam que o caminho percorrido é curto e
recente, não apenas no Brasil mas também no âmbito internacional.
3 CONCLUSÃO

Após a realização desta pesquisa e alguns momentos de discussão e elaboração


do resumo e conclusão, para que pudéssemos entender melhor as informações que
acabávamos de adquirir, algumas perguntas se instalaram. As perguntas que ficaram em
nossas mentes foram as mesmas perguntas eliciadas em sala de aula; Porque permitimos
isso? Por que o governo que nos represena se faz tão insólito na práxis de aplicação das
leis? Por que algumas leis não “funcionam” ?

Estamos aqui relatando fatos e acontecimentos de violência contra as pessoas que


antecederam nossa cultura, que emprestaram seus valores e que formaram nossas
representações sociais. Talvez eles também não sabiam o que diziam, ou que tipo de seres
humanos estariam criando. Talvez eles nem tenham percebido a alienação vindoura do
poder opressor do capitalismo. Mas isso seus conceitos que hoje em dia não são critérios
causadores de alvoroço, já não são mais novidades, entretanto os atos da comunidade
sócio histórica ainda exala essa opressão, e os grupos ainda transparecem seus
ensinamentos de valores distorcidos e de desvirtualização da realidade, para que o seja
mantido o controle exercido por uma classe opressora.

Identificamos também a desconstrução da identidade humana, na verdade uma


migração de identificação de papéis. Uma vez que se passa a fazer parte do grupo de
idosos, mais que 65 anos, ocorre um fenômeno psicológico, onde muitas vezes um papel
de fragilidade se instala ou se atenua e de repente todos os seus papeis se veem em
necessidade de transformação. Mas essa transformação não é criação individual (mas o
que em nossa sociedade é criação individual?), as representações sociais impõem tais
papéis, os grupos e culturas de todo o mundo, quase que em sua totalidade, exercem tal
influencia e criam uma exclusão, uma marginalização para os pertencentes desse grupo
que agora já “não produz” e não colabora com a sociedade. E que muitas vezes recebem
a culpa por mal gerenciamentos das economias políticas, afinal os idosos, se tornam alvos
fáceis sendo grupos marginalizados.

O pensamento primitivo, nosso senso comum, não nos permitiu racionalização


correta sobre o assunto, e o poder controlador instalou as crenças de valores, gerando a
representação social que hoje denigrem nossos idosos. Com isso respondemos aos
estimulo que vemos na sociedade, e muitos filhos acabam por agredir seus progenitores
como levantado nos estudos. A maioria dos agressores à idosos são parentes e pessoas
próximas.

Vemos nos levantamentos que as transformações para a qualidade de vida dos


idosos passou pelo processo grupal. Onde o interesse de um grupo unido conseguiu, e
ainda consegue mesmo que em passos lentos, causar transformações na sociedade. As
leis, o Estatuto do Idoso que foi uma enorme conquista, dentre outras diretrizes e programas
que auxiliam uma melhorar em suas experiências de vida.

Nós entendemos que a visão capitalista de homem é o que tem mais prejudicado a
representação social de grupos que não conseguem, não tem condições de participar mais
avidamente da construção da sociedade e de se inserir nesse sistema capitalista. E como
psicólogos nós poderíamos aplicar, talvez, uma reeducação sobre essa representações de
papeis, uma nova análise da estruturação identidade social, tanto própria como do outro,
possa nos ajudar a desvincularmos um pouco dessa alienação que cria nossa (Ir)realidade.
E talvez possamos ter vida com um pouco mais de dignidade e liberdade, e um pouco
menos de controle abusivo e coerção em nossas percepções.

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