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Pensamentos automáticos

Um grande número dos pensamentos quetemos a cada dia faz parte de um fluxo deprocessamento
cognitivo que se encontra logoabaixo da superfície da mente totalmente cons-ciente.Essespensamentos
automáticosnormal-mente são privativos ou não-declarados, e ocor-rem de forma rápida à medida que
avaliamoso significado de acontecimentos em nossas vi-das. D. A. Clark e colaboradores (1999) usa-ram o
termo
 pré-consciente
ao descrever os pen-samentos automáticos, pois essas cognições po-dem ser reconhecidas e entendidas se
nossaatenção for voltada para eles. Pessoas com transtornos psiquiátricos, como depressão
ouansiedade, freqüentemente vivenciam inunda-ç õ e s d e p e n s a m e n t o s a u t o m á t i c o s q u e
s ã o desadaptativosoudistorcidos.Essespensamen-tos podem gerar reações emocionais doloro-sas e
comportamento disfuncional.Um dos indícios mais importantes de queos pensamentos automáticos podem
estar ocor-rendo é a presença de emoções fortes. A rela-ção entre eventos, pensamentos automáticos
eemoções é ilustrada por um exemplo do trata-mento de Martha, uma mulher que apresenta- va
depressão maior (Figura 1.3).Nesse exemplo, os pensamentos automá-ticos de Martha demonstram o
achado comumde cognições negativamente tendenciosas nadepressão. Embora estivesse deprimida e ten-do
problemas com sua família e seu trabalho,ela estava funcionando, na verdade, muito melhor
do que aparentavam os seus pensamen-tos automáticos excessivamente críticos. Um grande
número de pesquisas confirmou que aspessoas com depressão, transtornos de ansie-dade e outros quadros
psiquiátricos têm umaalta freqüência de pensamentos automáticosdistorcidos (Blackburn et al., 1986; Haaga
etal., 1991, 1986; Wright et al., 2003). Na de-pressão, os pensamentos automáticos muitas vezes
se centram em temas de desesperança,baixa auto-estima e fracasso. As pessoas
comtranstornos de ansiedade normalmente têm pensamentos automáticos que incluem previ-
sões de perigo, prejuízo, falta de controle ouincapacidade de lidar com ameaças (D. A. Clark et al., 1990;
Ingram e Kendall, 1987; Kendalle Hollon, 1989).Todas as pessoas têm pensamentos auto-máticos; eles não
ocorrem exclusivamente empessoas com depressão, ansiedade ou outrostranstornos emocionais. Ao
reconhecer seuspróprios pensamentos automáticos e empre- g a r o u t r o s
p r o c e s s o s c o g n i t i v o - c o m p o r t a - mentais, os terapeutas podem aprimorar
seuentendimento de conceitos básicos, aumentarsua empatia com os pacientes e aprofundar aconsciência de
seus padrões cognitivos e com-portamentais que poderiam influenciar a rela-ção
terapêutica. Ao longo deste livro, sugerimos exercí-cios que acreditamos o ajudarão a aprender
osprincípios centrais da TCC. A maioria dessesexercíciosenvolvepraticarintervençõesdeTCCcom pacientes ou
fazer
role-play 
 com um cole-ga, mas em alguns você será solicitado a exa-minar seus próprios pensamentos e sentimen-
tos. O primeiro exercício é colocar no papelumexemplodepensamentosautomáticos.Ten-te fazer isso para
uma situação de sua própria vida. Se um exemplo pessoal não lhe vier àmente, você pode usar uma
vinheta de um pa-ciente que tenha entrevistado.

Exercício 1.1
Reconhecendo os pensamentos automáticos:Um registro de
pensamento em três colunas 1 . D e s e n h e t r ê s c o l u n a s e m
u m a   f o l h a   d e p a p e l e escreva em cada uma delas
“situação”,“pensamentos automáticos” e “emoções”.2.Agora,
r e l e m b r e   u m a s i t u a ç ã o r e c e n t e   ( o u u m a lembrança de um evento) que
pareceu mexercom suas emoções, como ansiedade, raiva,tristeza, tensão
física ou alegria.3 . T e n t e s e i m a g i n a r e s t a n d o d e v o l t a n a s i t u a -
ção, exatamente como aconteceu. 4 . Q u a i s f o r a m o s
p e n s a m e n t o s a u t o m á t i c o s q u e ocorreram nessa situação?
E s c r e v a a situação, os pensamentos automáticos e as emoções nas 3
colunas do registro de pensamento.

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