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01/06/2019 ConJur - União decide sobre valores recuperados com delação, diz Fachin

ENTE PÚBLICO LESADO

União, e não Judiciário, decide sobre valores


recuperados com delação, diz Fachin
6 de março de 2019, 19h17

União, e não Judiciário, é quem deve decidir o destino do dinheiro recuperado e das
multas pagas pelos marqueteiros do PT em  acordo de delação premiada. A decisão é
do ministro Luiz Edson Fachin, relator da "lava jato" no Supremo Tribunal Federal,
sobre o destino do dinheiro dos publicitários João Santana e Mônica Moura, que
trabalharam nas campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Carlos Moura/SCO/STF De acordo com a decisão, a forma de


administração do dinheiro deve ser descrita
conforme as regras de classificação
orçamentária da União. Fachin explicou que
há previsão legal específica que coloca a
União como destinatária do perdimento de
valores, conforme o artigo 91, inciso II, do
Código Penal. No caso em análise, a União é
também vítima dos delitos.

O ministro negou pedido do Ministério


Cabe à União, e não ao Poder Judiciário,
Público Federal. Os procuradores queriam
definir como utilizará a receita dos valores
que o dinheiro fosse enviado ao Ministério
recuperados, decidiu Fachin
da Educação e ao Fundo Penitenciário
Nacional (Funpen). A União, como ente
lesado no caso, pedia que o dinheiro fosse para o Tesouro, já que não existe lei sobre
qual deve ser a destinação da verba.

Os valores repatriados pelos ex-marqueteiros João Santana e Mônica Moura somam


US$ 21,8 milhões e estavam depositados no banco suíço Heritage, em contas
vinculadas à offshore Shellbill Finance.

Já as multas pagas foram de R$ 6 milhões, sendo R$ 3 milhões por João Santana, R$ 3


milhões por Monica Moura e R$ 50 mil pelo funcionário do casal André Luiz Reis
Santana.

Em Curitiba
A mesma linha de entendimento não foi vista em Curitiba. Em acordo firmado com

https://www.conjur.com.br/2019-mar-06/uniao-decide-valores-recuperados-delacao-fachin?imprimir=1 1/2
01/06/2019 ConJur - União decide sobre valores recuperados com delação, diz Fachin

procuradores da "lava jato", a Petrobras depositou R$ 2,5 bilhões em conta


vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba.

O valor bilionário será gerido por um fundo, que será questionado no Supremo pelo


PT. A formação foi definida pelo Ministério Público Federal, em papel timbrado da
dita "força-tarefa" da "lava jato".

Segundo o MPF no Paraná, o valor será usado para projetos sociais, programas de
combate à corrupção e investidores nacionais. Com informações da Assessoria de
Imprensa do STF.

Clique aqui para ler a decisão.


Pet 6890

Revista Consultor Jurídico, 6 de março de 2019, 19h17

https://www.conjur.com.br/2019-mar-06/uniao-decide-valores-recuperados-delacao-fachin?imprimir=1 2/2

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