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AVALIAÇÃO DO LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO COM DRONE EM

PROJETOS DE TERRAPLENAGEM

David dos Santos Bergens1


Niel Nascimento Teixeira2

RESUMO

O presente artigo analisa a possibilidade do uso de drones afim de aplicação em projetos de


terraplenagem. O objetivo é avaliar o levantamento planialtimétrico tradicional realizado com
receptores GNSS RTK e aquele realizado por drones. Buscou-se encontrar procedimentos que
possam beneficiar o projeto de terraplenagem como produtividade e precisão de dados. Para
tanto, fez-se o estudo comparativo de análise qualitativa e concluiu-se que se forem
observados alguns critérios como as taxas de sobreposição longitudinal e lateral, utilização de
pontos de controle e classificação adequada do modelo digital de elevação, o levantamento
planialtimétrico com drone pode ser considerado como mais uma ferramenta para projetos de
terraplenagem.

Palavras-chave: Drone. GNSS. Planialtimetria. Projeto de terraplenagem.

ABSTRACT

The present article analyzes the possibility of the use of drones for application in earthmoving
projects. The objective is to evaluate the traditional planialtimetric survey carried out with
GNSS RTK receivers and that performed by drones. It was sought to find procedures that
could benefit the earthmoving project as productivity and data accuracy. To do so, the
comparative study of qualitative analysis was made and it was concluded that if some criteria
such as the longitudinal and lateral overlap rates, use of control points and adequate
classification of the digital elevation model, the planialtimetric survey with drone can be
considered as another tool for earthmoving projects.

Keywords: Drone. GNSS. Planialtimetry. Earthmoving project.

1. INTRODUÇÃO
Com a chegada dos drones nos setores de cartografia, agricultura, fotografia,
recreação, entre outros, ainda se especula sobre o seu uso para realização de projetos de
engenharia que exigem certo grau de exatidão, a exemplo dos projetos de terraplenagem que
necessitam das informações do relevo do terreno.

1
Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Instituto Federal da Bahia (IFBA); técnico em
Agrimensura pela Escola Média de Agropecuária Regional da Ceplac (Emarc); pós-graduando em Engenharia
Rodoviária pela Escola de Engenharia de Agrimensura.
2
Doutorado em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestrado em Ciências
Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduação em Engenharia de Agrimensura pela
Faculdade de Engenharia de Minas Gerais (FEAMIG).
2

O presente artigo tem como objetivo avaliar se o levantamento planialtimétrico com


drone pode ser utilizado em projetos de terraplenagem. Para isso será ampliado o conceito de
planialtimetria, bem como a importância do levantamento planialtimétrico para o projeto de
terraplenagem. Além disso, será relatada a origem dos Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant),
popularmente conhecido como drone, e do Sistema Global de Navegação por Satélite
(GNSS), muito utilizado em levantamentos planialtimétricos.
Para cumprimento do objetivo citado, será definido um projeto de terraplenagem, e em
seguida será comparado os volumes de corte e aterro do levantamento realizado com drone
em relação ao levantamento realizado com receptores GNSS RTK, para verificação das
discrepâncias entre os levantamentos.
Acreditamos que este estudo seja relevante porque o levantamento realizado com
drone se mostra bastante produtivo, podendo trazer agilidade na realização de projetos de
terraplenagem.

2. A IMPORTANCIA DA PLANIALTIMETRIA EM PROJETOS DE


TERRAPLENAGEM.
A planialtimetria é a parte da Topografia que estuda o terreno levando em
consideração as dimensões, coordenadas planimétricas e altimétricas. (JÚNIOR, NETO e
ANDRADE, 2014). Em outras palavras a planialtimetria é a representação das informações
planimétricas e altimétricas, obtidas por meio de levantamentos topográficos, em uma única
planta, carta ou mapa. (BRANDALIZE, 2014).
Os autores Veiga; Zanetti e Faggion (2012) explicam que os levantamentos
planimétricos determinam a planimetria dos pontos (coordenadas X e Y). Os levantamentos
altimétricos determinam a cota ou altitude de um ponto (coordenada Z). E os planialtimétricos
determinam tanto a planimetria quanto a altitude dos pontos.
A estação total e o receptor GNSS são exemplos de equipamentos topográficos
capazes de realizar o levantamento planialtimétrico. A estação total é um instrumento
eletrônico utilizado na obtenção de ângulos, distâncias, coordenadas e cotas, sem a
necessidade de anotações, podendo transferir os dados para um PC através de um software.
(JÚNIOR, NETO e ANDRADE, 2014). De acordo com Santiago e Cintra (2017), o receptor
GNSS “é um equipamento capaz de ler informações emitidas pelos satélites em órbita, e
calcular as coordenadas geodésicas (latitude, longitude e altitude) sendo possível ter dados
precisos a respeito de um determinado local”.
3

Conforme Brandalize (2018), a planta planialtimétrica tem o objetivo de fornecer o


maior número possível de informações da superfície representada para fins de estudo,
planejamento e viabilização de projetos.
Garcia e Piedade (1984 apud BRANDALIZE, 2018) relatam diversos meios de
utilização da planta planialtimétrica. Vale destacar o que diz respeito à escolha do melhor
traçado e locação de estradas (ferrovias ou rodovias). Por meio da planta planialtimétrica
pode-se determinar a declividade máxima das rampas, o mínimo de curvas necessário, a
movimentação de terra (volumes de corte e aterro), os locais sujeitos a inundação e a
necessidade de obras especiais (pontes, viadutos, túneis, etc.).

3. UTILIZAÇÃO DE GNSS EM LEVANTAMENTOS PLANIALTIMÉTRICOS.


O GNSS (Global Navigation Satellite System) é um sistema capaz de obter a
localização geográfica de um ponto em qualquer parte do mundo. Surgiu em 1960 com o
lançamento do satélite Transit nos Estados Unidos. Posteriormente, em 1978, foi colocado em
órbita o primeiro satélite GPS. E no ano de 1982, foi lançado o primeiro satélite Glonass. Em
seguida houve vários acontecimentos para a evolução do GNSS, sendo aprovado em 2003 o
programa Galileo. (MUNDOGEO, 2005)
O Sistema Global de Navegação por Satélite, ou GNSS, é visto como uma evolução
natural do GPS, o sistema de posicionamento americano. Além do GPS, o GNSS engloba o
sistema russo Glonass, o europeu Galileo, e o chinês Beidou. Para determinar uma posição
por meio do GNSS, são necessários no mínimo 04 satélites. Com a utilização dos vários
sistemas de satélite, garante-se uma maior integridade e confiança aos usuários do sistema.
(SANTIAGO E CINTRA, 2018).
Os receptores GNSS podem ser classificados como Navegação, Topográficos ou
Geodésicos, dependendo da sua precisão. Os receptores de navegação tem precisão
aproximada de 10 metros e são utilizados principalmente para localização instantânea e
navegação automotiva. Os receptores topográficos tem precisão normalmente abaixo de 3
metros, podendo chegar à precisão submétrica, se os dados forem processados usando bases
fixas de coordenadas conhecidas. São utilizados para diversos fins como mapeamento,
saneamento, cadastramento urbano e etc. Os receptores geodésicos por sua vez têm precisão
centimétrica quando é feito o pós-processamento de dados, e são utilizados para obras,
levantamentos topográficos, georreferenciamento de imóveis rurais e posicionamento de alta
precisão. (SANTIAGO E CINTRA, 2018).
4

Figura 1 - Receptor geodésico GNSS RTK Hi-Target V60

Fonte: (Portal Agrimensura, 2017)

As técnicas de posicionamento utilizando GNSS podem ser classificadas como


estáticos e cinemáticos, dependendo do movimento da antena, ou em tempo real e pós-
processado, conforme a disponibilidade das coordenadas. Quanto à utilização ou não de uma
estação de referencia, podem ser classificadas em posicionamento relativo e posicionamento
por ponto, respectivamente. (IBGE, 2008)
O método de posicionamento Cinemático em Tempo Real (RTK) consiste também na
utilização de dois receptores, estação base e receptor móvel. Nesse método as coordenadas do
receptor móvel são corrigidas em tempo real, permitindo obter ótima precisão e produtividade
em levantamentos planialtimétricos. (SANTIAGO E CINTRA, 2018)
Vale ressaltar que a precisão do levantamento e o tempo de coleta de dados podem ser
influenciados pelas condições atmosféricas, distribuição de satélites no espaço, distância dos
receptores (estação base e receptor móvel) e obstrução do sinal dos satélites. (IBGE, 2008,
apud PEDREIRA, 2017).

4. CHEGADA DOS DRONES E EVOLUÇÃO NA PLANIALTIMETRIA.


O Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), conhecido popularmente como drone, teve os
primeiros registros em 1709 quando um padre brasileiro construiu um balão de ar quente e o
demonstrou para o rei de Portugal em Lisboa. Alguns registros relatam também que em 1849
os austríacos teriam usado balões não tripulados para o transporte de bombas temporizadas à
cidade de Veneza na Itália. As primeiras aerofotografias de que se tem registro foram obtidas
5

em 1888, na França, com uma câmera fotográfica acoplada em uma pipa. (LONGHITANO,
2010)
Os maiores avanços dos Vants, bem como da aerofotogrametria e do sensoriamento
remoto, foram dominados e motivados pela área militar, que tinha o objetivo de obter
informações privilegiadas de forma rápida e discreta do território inimigo. (LONGHITANO,
2010)
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi criada em 2005 para regular e
fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária no
Brasil. Pelo regulamento da Anac, Aeromodelos são as aeronaves não tripuladas remotamente
pilotadas usadas para recreação e lazer e as Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) são as
aeronaves não tripuladas utilizadas para outros fins como experimentais, comerciais ou
institucionais. (ANAC, 2017)
Por meio do Vant, é realizada a fotogrametria, ciência ou arte pela qual se obtém
medidas confiáveis utilizando fotografias. A fotogrametria é aplicada principalmente no
mapeamento cartográfico, mas também em projetos, construções civis, e cadastro urbano e
rural. (ROSALEN, 1997).
Os levantamentos com Vant devem ser realizados após o planejamento de voo, por
meio de bases cartográficas existentes da área, como o Google Earth. As faixas de voo devem
ter sobreposição lateral de no mínimo 30 a 40 %, e sobreposição longitudinal de 60 a 80 %. A
qualidade dos produtos cartográficos finais está diretamente ligada à taxa de sobreposição
entres as faixas (HORUS AERONAVES, 2016, apud PEDREIRA, 2017).

Figura 2 - Vant Manvinci Sirius I

Fonte: (Mundo Geo, 2014)


6

A correção do posicionamento das imagens, bem como a qualidade e a precisão dos


dados produzidos pelo levantamento aéreo, são obtidas com a utilização de pontos de
controle. Esses pontos podem ser alvos existentes ou colocados dentro da área a ser mapeada,
tendo suas coordenadas rastreadas com o uso de aparelhos de precisão geodésica. (GALVÃO,
2017). O uso de receptores GNSS RTK é bastante eficaz nessa tarefa devido à alta qualidade
posicional e agilidade na aquisição de dados. (PEDREIRA, 2017)
A fotogrametria com Vant proporciona maior produtividade, principalmente em áreas
maiores. O número menor de colaboradores em campo e a rapidez da coleta de dados
resultam em um custo menor se comparado com o levantamento convencional. Outra
vantagem desse levantamento é a grande quantidade de dados gerados, permitindo um melhor
detalhamento do terreno, com precisão na casa dos centímetros. (DRONENG)
O processamento dos levantamentos aerofotogramétricos permite atribuir uma
coordenada Z a cada par conjugado de pixels da fotografia, e, por conseguinte, a geração do
Modelo Digital de Elevação (MDE) e do Modelo Digital do Terreno (MDT). No MDT é
desconsiderado a vegetação, as edificações e outros objetos sobre o terreno, sendo o ideal para
utilização na engenharia. (PEDREIRA, 2017)
De acordo com Pedreira (2017), a qualidade dos modelos digitais de elevação é
fundamental para a utilização na engenharia civil, pois as análises desses modelos
disponibilizam dados importantes para serem usados em projetos, como a geração de curvas
de nível, cálculo de volumes de corte e aterro, mapas de drenagem, entre outros.

5. ANÁLISE DE DADOS
Segundo Silva & Menezes (2011, apud GALVAO, 2017) por meio da pesquisa
aplicada é possível produzir conhecimentos para aplicações práticas, e solucionar problemas
específicos. Nessa pesquisa, objetivou-se avaliar o levantamento planialtimétrico com drone
em projetos de terraplenagem. Pata tanto, o mesmo foi comparado com o levantamento
planialtimétrico realizado com receptores GNSS RTK.
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Figura 3 - Área de Estudo

Fonte: (Própria, 2018)

Conforme proposto para esta pesquisa, foi realizado um levantamento planialtimétrico


com os receptores GNSS RTK da marca Hi-Target, modelo V60. A área escolhida
compreende um imóvel no município de Eunápolis - BA, possuindo áreas planas e áreas de
relevo, sendo ideal para o objetivo proposto.
O método de posicionamento utilizado foi o RTK, que consiste na utilização de dois
receptores, estação base e receptor móvel. A estação base foi materializada dentro do imóvel,
e teve sua coordenada corrigida pelo Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) disponibilizado
pelo IBGE. Por meio do receptor móvel foram levantados os pontos de altimetria com as
coordenadas corrigidas em tempo real.
Para cumprir o objetivo desse trabalho foi utilizado o aerolevantamento realizado pela
empresa Satellite Topografia na cidade de Eunápolis, com o Vant Mavinci Sirius I, câmera
Panasonic Lumix DMC-GX1, altura de voo em 430 metros, área de voo com 20 km²,
sobreposição longitudinal 80% e sobreposição lateral 60%, onde foram necessárias 1323 fotos
posicionadas com 93 pontes de controle, processadas no software Agisoft. A precisão
(acurácia) planimétrica obtida foi de 2,79 cm em X e 2,92 cm em Y, e a precisão altimétrica
foi de 9,76 cm.
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Do aerolevantamento original, foi extraído o Modelo Digital de Elevação (MDE) da


área de estudo dessa pesquisa. Para garantir a qualidade dos dados altimétricos, o Modelo
Digital do Terreno (MDT) foi gerado primeiramente de forma automatizada, e em seguida foi
refinada a classificação do terreno de forma manual.
Empregando o software Autocad Civil 3d foi gerado a malha triangular e as curvas de
nível de ambos os levantamentos, para utilização no projeto de terraplenagem. Após a
definição do traçado, foi desenhado o perfil longitudinal do terreno e definido o perfil do
projeto. Em seguida foram geradas as seções transversais da via projetada. Primeiramente foi
usado como base o levantamento com GNSS RTK e depois o levantamento com Vant,
efetuando a comparação entre ambos conforme figuras a seguir.

Figura 4 - Curvas de nível (GNSS e VANT) e traçado horizontal

Fonte: (Própria, 2018)


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Figura 5 - Perfis do terreno (GNSS e VANT) e do projeto

PERFIL DO EIXO Tracado

200,00 9+10,000
Z:194,576
L:80,000
RV:817,834
k:8,178
195,00
-1,99%

190,00

%
79
7,
185,00

180,00

Estaca
-0,116 191,759 191,643 10

0,037 191,918 191,955 11

-0,096 192,232 192,136 12

0,035 192,220 192,255 13

0,034 192,271 192,305 14

0,157 191,989 192,146 15

-0,288 192,041 191,752 16

-0,178 191,766 191,588 17


0,040 188,952 188,992 4
-0,134 186,092 185,958 2

0,008 190,545 190,552 6


0,023 179,752 179,775 0

0,104 187,734 187,839 3

-0,200 190,202 190,002 5

0,166 191,014 191,180 8

-0,007 191,374 191,367 9


0,205 190,826 191,030 7
-0,061 183,683 183,622 1

Cotas do
Terreno (m)
(GNSS) Perfil do projeto
Cotas do
Terreno (m)
Perfil do terreno (GNSS)
(VANT)
Perfil do terreno (VANT)
GNSS - VANT

Fonte: (Própria, 2018)

Figura 6 - Seções transversais

0+0,000
Cota do Terreno (GNSS): 179,78
10+0,000
Cota do Terreno (VANT): 179,75
184 Cota do Terreno (GNSS): 191,64
Cota do Terreno (VANT): 191,76
182 196

180 194

178 192

176 190

174 188
10 0 10 10 0 10

5+0,000
Cota do Terreno (GNSS): 190,00
15+0,000
Cota do Terreno (VANT): 190,20
194 Cota do Terreno (GNSS): 192,15
Cota do Terreno (VANT): 191,99
192 196

190 194

188 192

186 190

184 188
10 0 10 10 0 10

Fonte: (Própria, 2018)


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Após o cálculo de volume de corte e aterro pelo método da semi-distância, utilizando


as malhas das duas técnicas de levantamento, obtiveram-se as diferenças de volumes entre os
levantamentos.

Tabela 1 - Diferença de volumes entre levantamentos

Técnica de Levantamento Vol. Corte Vol. Aterro

GNSS 3.076,19 m³ 1.842,25 m³

VANT 3.151,10 m³ 1.892,97 m³

Diferença -74,91 m³ -50,72 m³


Fonte: (Própria, 2018)

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O levantamento planialtimétrico com Vant apresentou uma diferença muito pequena
em comparação com o levantamento realizado com GNSS RTK, quanto ao seu uso em
projetos de terraplenagem. Essa discrepância é considerada normal, pois a nuvem de pontos
gerada pelo aerolevantamento é mais densa detalhando melhor o terreno.
A utilização do levantamento planialtimétrico com Vant para projetos de
terraplenagem pode ser seguramente utilizada desde que sejam observados os critérios
necessários para essa técnica de levantamento.
Quanto maior as taxas de sobreposição longitudinal e lateral, melhor será a qualidade
dos dados altímetros. Uma sobreposição de 80% e 60% respectivamente fornece uma boa
qualidade. Da mesma forma, a utilização dos pontos de controle garante uma boa acurácia no
levantamento, podendo ser utilizado de 10 a 15 pontos de controle.
Por ser uma tecnologia relativamente nova, os critérios para o levantamento
planialtimétrico com Vant devem ser definidos conforme a experiência nos levantamentos,
podendo variar de acordo com a área a ser levantada e o equipamento utilizado.
A classificação do Modelo Digital do Terreno (MDT) de modo que se tenha a garantia
de está trabalhando com as altitudes do terreno, já eliminadas as altitudes de edificações,
vegetação, veículos e outras superfícies, é um dos desafios dessa técnica de levantamento.
Esse desafio pode ser mais bem superado se utilizado equipamentos específicos para a
classificação manual do MDE, como óculos e monitores 3D.
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Mediante isso, em áreas de floresta densa, ondo o solo não fica visível em boa parte da
imagem, torna inviável a utilização de levantamento planialtimétrico com Vant. Nesse caso, a
técnica de levantamento tradicional realizada com estação total é a mais adequada.
Observados cuidadosamente esses critérios, torna possível o levantamento
planialtimétrico com VANT, sendo mais uma ferramenta para aplicação em projetos de
terraplenagem.

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