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Especificação
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.
Ensaio Não Destrutivo As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a realização de ensaio não destrutivo por meio de
ultrassom em fundidos de aço-carbono tratados termicamente, aço de baixa liga e aço inoxidável
ferrítico, martensítico, austenítico e aço austeno-ferrítico duplex e superduplex.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ASME BPVC Sec.V:2015 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section V - Nondestructive
Examination;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições do INMETRO VIM:2012, ABNT
NBR NM 335:2012 e os seguintes.
3.1
adição
inserção de um novo parágrafo ou de um texto em parágrafo
2
-PÚBLICO-
3.2
chapelim (“chaplet“)
descontinuidade proveniente da fusão incompleta dos suportes de resfriadores ou machos
3.3
chupagem (“shrinkage cavity”)
ver termo preferencial: rechupe no 3.17
3.4
crosta (“scab”)
saliência superficial constituída de inclusão de areia, recoberta por fina camada de metal poroso
3.5
desencontro (“shift”)
descontinuidade proveniente de deslocamento das faces de contato das caixas de moldagem
3.6
enchimento incompleto (“misrun”)
insuficiência de metal fundido na peça
3.7
gota fria (“cold shut”)
glóbulos parcialmente incorporados à superfície da peça, provenientes de respingos de metal líquido
nas paredes do molde
3.8
inclusão (“insert”)
retenção de pedaços de macho ou resfriadores no interior da peça
3.9
inclusão de areia (“sand inclusion”)
areia desprendida do molde e retida no metal fundido
3.10
interrupção de vazamento (“shut metal”)
ver termo preferencial: metal frio no 3.11
3.11
metal frio (“shut metal”)
Descontinuidade proveniente do encontro de 2 correntes de metal fundido que não se caldearam
3.12
modificação
substituição de todo um parágrafo ou modificação de parte dele
3.13
norma base
normas de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento inspecionado e
normas complementares citadas por esta Norma
3
-PÚBLICO-
3.14
porosidade (“porosity”)
conjunto de poros causado pela retenção de gases durante a solidificação
3.15
queda de bolo (“crush”)
descontinuidade proveniente de esboroamento dentro do molde
3.16
rabo de rato (“rat tail”)
depressão na superfície da peça causada por ondulações ou falhas na superfície do molde
3.17
rechupe (“shrinkage cavity”)
vazio resultante da contração de solidificação
3.18
segregação (“segregation”)
concentração localizada de elementos de liga ou impurezas
3.19
supressão
exclusão do parágrafo ou parte dele
3.20
trinca de contração (“hot tear”)
descontinuidade bidimensional resultante da ruptura local do material, causada por tensões de
contração, podendo ocorrer durante ou subsequentemente à solidificação
3.21
veio (“veining, fin”)
descontinuidade na superfície da peça, tendo a aparência de um vinco, causada por movimentação
ou trinca do molde de areia
4 Condições Gerais
4.1 O ensaio ultrassônico deve ser executado conforme preconizado nas normas base em suas
especificações de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento
inspecionado, exceto quanto às modificações, adições e supressões mencionadas nas condições
específicas.
4.2 Quando uma norma base referenciada na Seção 2 não for citada na Seção 5 de condições
específicas, ela deve ser aplicada integralmente em seus itens relacionados ao ensaio não destrutivo
por meio de ultrassom, como é o caso do ASME B16.34:2013.
4.3 Para todas as normas de projeto, fabricação, construção e montagem é necessária a adição
dos 5.1 e 5.2 visando complementá-las quanto aos requisitos nelas especificados para a execução
dos ensaios por meio de ultrassom.
4
-PÚBLICO-
5 Condições Específicas
5.1.1 Para serviços executados no Brasil, a qualificação e certificação de pessoal para o ensaio por
meio de ultrassom devem ser por Organismo Certificador de Pessoas (OPC) acreditado pelo
INMETRO conforme ABNT NBR NM ISO 9712:2014.
5.1.2 Para serviços executados no exterior, a qualificação e certificação devem ser conforme
estabelecido no 5.1.1 ou por entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismos
nacionais de seus respectivos países que operem em absoluta conformidade com a ISO 9712:2012.
5.2.3 A qualificação do procedimento deve ser efetuada de acordo com a norma de projeto,
fabricação, construção e montagem.
NOTA Quando a sistemática de qualificação do procedimento não estiver especificada nas normas
de projeto, fabricação, construção e montagem, a qualificação deve ser efetuada em
corpos-de-prova representativos da inspeção a ser realizada, com características idênticas
e em quantidade suficiente para que, no processo de qualificação, se possa demonstrar que
o ensaio apresenta características de repetibilidade, incerteza de medição e probabilidade
de detecção compatíveis com a inspeção e critérios adotados na avaliação de
descontinuidades.
5.2.4 A qualificação do procedimento deve ser realizada antes da execução dos serviços e no
procedimento qualificado deve constar, no mínimo, os itens descritos na Tabela 1. Sempre que
qualquer variável for alterada, deve ser emitida uma revisão do procedimento. Se a variável for
essencial, o procedimento deve ser requalificado.
5
-PÚBLICO-
5.2.5 No registro dos resultados deve ser emitido um relatório contendo, no mínimo:
6
-PÚBLICO-
5.3.1 Os dispositivos do sistema de medição que devem ser periodicamente calibrados são o
instrumento de ultrassom e blocos padrão.
O critério de aceitação deve ser estabelecido pela especificação de projeto do fundido. Quando não
determinado pela especificação do projeto, deve ser empregado o nível de qualidade 1 da
ASTM A609/A609M:2012.
5.5.1 Para varredura manual ou mecanizada sem sistema de aquisição de dados computadorizado
deve ser acrescido ao ganho primário corrigido o mínimo de 6 dB. Esse acréscimo deve ser removido
para a avaliação das indicações.
5.5.2 Para varredura manual ou mecanizada com sistema de aquisição de dados computadorizado,
um ganho adicional de 4 dB ou o determinado na qualificação do procedimento deve ser
acrescentado. Este novo ganho é denominado Ganho de Avaliação (GA).
5.5.3 O método de verificação da perda por transferência a ser utilizado deve ser definido no
procedimento. A perda por transferência obtida deve estar dentro de ± 30 % da sensibilidade. Caso
valores maiores sejam obtidos, o conjunto de blocos deve ser substituído ou a superfície de contato
da peça deve ser retrabalhada.
7
-PÚBLICO-
O ensaio por ultrassom em fundidos deve ser feito de acordo com a ASTM A609/A609M:2012,
procedimento A e requisito suplementar S1.
Os cabeçotes monocristal devem possuir uma zona morta tão pequena quanto possível, por exemplo,
10 % da espessura do material ou 15 mm, o que for menor.
5.6.2.2 No ajuste da amplitude da escala e ajuste do feixe devem ser utilizados blocos de calibração
IIW ou ISO (V1 - V2), de acordo com a ISO 2400:2012 ou ISO 7963:2006. Estes blocos de calibração
devem ter, tanto quanto possível, as mesmas propriedades acústicas do material a ser testado. O
ajuste da amplitude de escala pode ser feita, alternativamente, em uma área livre de defeitos e de
espessura conhecida do material a ser examinado. O ajuste da escala deve ser executado de modo
que sempre haja na tela, pelo menos, 2 ecos de fundo (reflexões).
5.6.2.3 Diferentes frequências, tipos, ângulos e diâmetro de cabeçotes devem ser empregados para
obter informações adicionais sobre as indicações detectadas.
5.6.2.4 Um exame complementar com feixe angular deve ser realizado em fundidos ou área de
fundidos onde o eco de fundo não pode ser mantido durante o exame de feixe reto ou quando o
ângulo entre a superfície anterior e posterior do fundido superar 15º.
5.6.2.5 O método de verificação da perda por transferência a ser utilizado deve ser definido no
procedimento. A perda por transferência obtida deve estar dentro de ± 30 % da sensibilidade. Caso
valores maiores sejam obtidos, o conjunto de blocos deve ser substituído ou a superfície de contato
da peça deve ser retrabalhada.
5.6.4.1 Para varredura manual ou mecanizada sem sistema de aquisição de dados computadorizado:
Para varredura, deve ser acrescido ao ganho primário corrigido o mínimo de 6 dB. Esse acréscimo
deve ser removido para a avaliação das indicações.
8
-PÚBLICO-
5.6.4.2 Para varredura manual ou mecanizada com sistema de aquisição de dados computadorizado,
um ganho adicional de 4 dB ou o determinado na qualificação do procedimento deve ser
acrescentado. Este novo ganho é denominado Ganho de Avaliação (GA).
Durante o exame das áreas dos fundidos com paredes paralelas, deve-se verificar as áreas
mostrando perda de reflexão igual ou maior que 50 % do eco de fundo para determinar se a perda de
eco de fundo é devido a contacto deficiente, acoplante insuficiente, descontinuidades sem forma
definida etc. Se o motivo da perda de eco de fundo não for determinado, considere que a área deve
ser investigagada. O método de investigação dessas áreas deve ser descrito.
Registrar o número total das indicações que igualarem ou superarem 50 % da curva DAC com
localização no fundido, amplitude e área, quando possível delinear fronteiras.
Quando o ASME BPVC Sec.V:2015 remeter à ASTM A609/A609M:2012, o 5.6 desta Norma deve ser
atendido.
Para válvulas fundidas, quando não estabelecido pela norma de projeto, seguir a extensão de ensaio
estabelecida no Anexo G (normativo) do API SPEC 6D:2014.
Para inspeção de materiais fundidos em duplex, superduplex e aço inoxidável austenítico, quando
não especificado pela norma de projeto, seguir para metodologia de ensaio o item E300 do
apêndice D da DNV-OS-F101:2013 e para critério de aceitação seguir os itens E601 e E602 do
apêndice D da DNV-OS-F101:2013.
9
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.1 Revisado
2e3 Revisados
3.1 Revisado
3.2 Incluído
4 Revisado
6.1 Revisado
6.2.3 Revisado
6.2.4 Incluído
6.3.3 Revisado
7.1 Revisado
8.1.5 Incluído
8.2.5 Incluído
8.3.5 Incluído
10.2 Revisado
10.6 Revisado
12 Revisado
14 Excluído
IR 1/2
-PÚBLICO-
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.1 Revisado
2 Revisado
3 Revisado
4.2 Revisado
5.1 Revisado
5.3 Revisado
5.5.3 Revisado
5.6.2.5 Revisado
5.6.4 Revisado
5.8 Incluído
5.9 Incluído
IR 2/2