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Dissertação apresentada à
2
A DISSERTAÇÃO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE
PREDIÇÃO DO V?O2 MÁXIMO BASEADO NA FREQÜÊNCIA CARDÍACA.
Humana – UCB.
Grau: .................................
______________________________________
Prof. Edil Luis Santos, D,Sc.
______________________________________
Prof. Estélio Henrique Martins Dantas, Ph.D.
_____________________________________
Prof. José Fernandes Filho, Ph.D.
Presidente
3
DEDICATÓRIA
Aos meus mentores, meu Pai e ao grande amigo e irmão Embaré que
nunca me abandonaram nas horas mais difíceis de minha vida, que minha vitória,
torne-se nossa glória que será aclamada durante o resto de nossos dias.
4
AGRADECIMENTOS
A Deus e todos os seus mensageiros, pois o caminho até aqui não seria
possível sem vocês. Deus tua misericórdia e teu amor por nós são tão grandes
que sempre que te procuro, o senhor é que acaba me achando. Obrigado por
Ao meu grande amigo e irmão Edil Santos, o qual sem sua ajuda não seria
horas que foi solicitado foram de vital importância para a conclusão deste estudo.
Que Deus possa ter dar muita luz no teu caminho meu irmão, obrigado por tudo.
Aos alunos e amigos Thiago Lopes, Renato Vabo, Igor Almeida e Paulão
pela pronta prestatividade, pois sem vocês certamente eu ainda estaria fazendo o
experimento.
conselhos e orientações.
Aos amigos Rodolfo Alkmim e sua esposa Renata, Paulo Dantas e sua
esposa Vera, Giovanni Novaes e sua mãe dona Hermé, por terem me
5
acompanhado durante esta jornada, pela preocupação dispensada, e por ser
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The aim of this study was to predict the maximum V?O2 based on the dynamic
response of the heart rate on treadmills with a steady load and no inclination.
Hineteen male subjects physically active, aparently healthy and non smokers
(21,42 ± 2,4 years old; 75,36 ± Kg; 174,7 ± 4,6 cm) took part in this study . All of
them underwent to the exercise ( treadmill running)with a steady spedd (* Km/H)
during 6 minutes and with no inclination and 24 hours after that, the subjects
underwent to the maximum progressive test on the treadmill ( Ramp protocol) to
the exhaustion in both tests the measurements of: the heart rate, arterial blood
pressure and perception rate of effort were registered, but only during the
maximum progressive test, the variationals were model ed from the parameters
which ere extracted from the heart rate response during the running with steady
speed, for the maximum V?O2 prediction. The proposed model was obtained
through the multiple linear regression (stepwise forward), the results showed high
signidicance (r= 0,89, r2 = 0,80, SE = 146,68 ml.mim-1, p = 0,00007) really
satisfatory cross validation (leave-one-out). It was concluded that the maximum
V?O2 prediction through the parameters extracted from the heart rate duting the
exercises with steady load on the treadmill with no inclination by the proposed
model make up a very important tool for physical activities professinals since it’s
able to accurately predict the functional capacity of a up to a maximum effort.
8
ÍNDICE
Página
RESUMO ................................................................................................................vi
ABSTRCT ..............................................................................................................vii
CAPITULO I
1.O problema.........................................................................................................01
1.1 Introdução........................................................................................................01
1.7 Justificativa.......................................................................................................09
1.8 Relevância.......................................................................................................10
1.9 Hipóteses.........................................................................................................11
9
CAPITULO II
2. Revisão de literatura..........................................................................................13
2.3 Bioenergética...................................................................................................16
2.9 Steady-state………………………………………………………………………....27
2.10.1 Genético................................................................................................30
2.10.3 Treinamento..........................................................................................32
10
2.16 Velocidade para corrida.................................................................................47
CAPITULO III
3. Materiais e métodos...........................................................................................48
3.4.1 Universo....................................................................................................49
3.4.2 Amostragem..............................................................................................49
3.9 Instrumentação................................................................................................61
11
CAPITULO IV
CAPITULO V
5. Conclusão e recomendações.............................................................................95
Referências bibliográficas......................................................................................98
Lista de Figuras.....................................................................................................xiii
Lista de Tabelas....................................................................................................xvi
12
LISTA DE ANEXOS
PAR-Q..................................................................................................................124
13
CAPÍTULO I
1. O PROBLEMA
1.1. Introdução
(SANTOS, 1999).
todo o mundo. Pode-se dizer que este crescente interesse pela prática de
14
Ao optar pela prática de uma atividade física, o praticante tem objetivos a
deverá ter o maior número possível de informações, para que seja traçado o
obter subsídios quanto às reais condições físicas do indivíduo e, com isso, fazer
vez mais o objetivo almejado. A avaliação física é composta por uma bateria de
testes, dos quais pelo menos um seja para medir a aptidão cardiorrespirátoria
(TRITSCHLER, 2003).
15
relacionada à saúde, que nos permite avaliar a integração entre os sistemas
dos resultados obtidos nos mesmos (JANIC KI et al., 1990), em função de vários
avanço na relação custo-benefício, uma vez que o indivíduo não vai ser
através de uma visão fenomênica, pelo simples fato de avaliar de forma simples e
objetiva, mas também através de uma visão fenomenológica, por seu significado
toda uma comunidade. Para que o conhecimento cientifico possa servir de base
16
condizentes com a própria existência democrática e social, onde todos possam ter
humano em uma visão ôntica – ser em geral, que segundo Sergio et al. (1999,
17
temática Atividade Física, Epidemiologia, Saúde e Qualidade de Vida, na linha de
não atletas.
18
3. Desenvolver uma equação utilizando-se da resposta dinâmica da FC durante a
Friburgo.
validation (leave-one-out).
19
1.4 Pressupostos Teóricos
nível de capacidade funcional, dentre eles o V?O2 máximo tem recebido a atenção
um teste que meça o V?O2 máximo de uma maneira simples, confiável, fiel e
(ASTRAND, RYHMING, 1966 apud MACSWEEN, 2001). Para tal, dever-se medir
20
O comportamento da FC durante o exercício físico de intensidade
exercícios com intensidades moderadas, leva alguns minutos para ser alcançado,
mas normalmente isso ocorre entre o terceiro e sexto minuto (SIETEMA, DALY,
WASSERMAN, 1989).
Essa condição pode ser uma fonte importante para identificar a intensidade
predizer o V?O2 máximo através da FC. A predição do V?O2 máximo pode ser feita
21
1.5 Delimitação do Estudo
de Sá, campus Nova Friburgo. A amostra foi composta por 19 indivíduos do sexo
1.7 Justificativa
22
2003). Estando o componente cardiorrespiratório diretamente associado aos
possa predizer o V?O2 máximo, através de um teste submáximo que não leve o
um teste máximo.
treinamento torna-se inviável. Percebendo tal carência nesta área, este estudo se
1.8 Relevância
23
menos confiável frente à baixa reprodutibilidade e à subjetividade de um teste
máximo, além dos riscos atribuídos pelo estresse máximo pode representar uma
1.9 Hipóteses
velocidade constante.
24
H01 - Não é possível desenvolver uma equação para predizer o V?O2 máximo a
H02 - Não é possível validar uma equação para predizer o V?O2 máximo a partir
H2 - É possível validar uma equação para predizer o V?O2 máximo a partir dos
25
CAPITULO II
26
2.1 Fisiologia do Exercício
antigas, mas o primeiro enfoque real sobre a fisiologia do exercício teve início na
Grécia antiga. A maior influência sobre a civilização ocidental veio dos médicos
gregos da antiguidade (McARDLE, KATCH & KATCH, 2002). Heródico (480 a.c.),
médico e atleta, influenciou Hipócrates (460 a.c.), que contribui com 87 tratados
sobre medicina, e Galeno (131 d.c.), que foi um dos médicos mais conhecidos e
resistência e reabilitação e nos anos 90 o principal enfoque foi sobre aptidão física
27
e qualidade de vida (FOX & KETEYIAN, 2000). Observando, o nascimento de um
antiga Grécia, mas só começou a ter uma aplicação científica a partir do século
1999 apud LUCIC, 2002). A avaliação pode ser dividida em três tipos, diagnóstica,
físico seja ela de alto rendimento ou não, pode ser vista como um instrumento
28
2.3 Bioenergética
ATP são limitadas em uma célula muscular e este ATP que está sendo utilizado é
Foss & Keteyian (2000) relatam três processos comuns para formação do ATP:
oxigênio, podendo ser divido em duas: a primeira, que termina na oxidação dos
a CP, contêm grupos fosfato que segundo Foss e Keteyian (2000): “são
(Equação 2.1). Com a mesma velocidade com que o ATP é desintegrado durante
29
função da energia gerada durante a desintegração da CP armazenada (Equação
2.2), (FOSS & KETEYIAN, 2000; GRASSI et al 2000; McARDLE, KATCH &
KATCH, 2002).
CP ? H 2O ? C ? Pi ? Energia (2.1)
(açúcar simples), que pode ser utilizada rapidamente, ou armazenada sob forma
ácido lático.
30
energia será utilizada na cadeia de transporte de elétrons, a fim de combinar o
,
metabólica – dada respectivamente pelo Q O2 (consumo de O2 pelas células) e
,
pelo Q CO2 (produção celular de CO2) (BILLAT et al 1998; SANTOS, 1999). O R
31
, ,
repouso ou exercícios em steady-state. O RQ é a relação ente o Q CO2 e o Q O2
, ,
( Q CO2 / Q O2 ) (FOSS & KETEYIAN, 2000; RILEY & COOPER, 2002).
energia além da via metabólica utilizada. O RQ igual a 1 retrata que, para uma
enquanto que valores iguais a 0,71 retratam que os principais substratos são os
elevação do transporte de O2, por sua vez, é mediado pelo débito cardíaco, varia
de até 43 l/min em atletas de alto nível (LEITE, 2000). Com isso, o fornecimento
tem uma pequena elevação seguida de uma estabilização. Este fato ocorre tanto
durante todo exercício, o que não ocorre com a freqüência cardíaca. Com o
32
quantidade de sangue que é bombeado pelo coração é, normalmente, a
(PAS).
submáximo, pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa para uma mesma
estão associados às taxas mais altas de morte por DAC, diminuição da ansiedade
33
profissional e das atividades de lazer e esportivas (ACSM, 2000; BEARDEN &
MOFFATT, 2001).
que causa uma FC menor para bombear o mesmo volume sanguíneo. Com isso,
SANTOS, 1999).
34
da intensidade do esforço do exercício e/ou do nível de aptidão aeróbica em
de longa duração, sem reposição hídrica ou uma reposição parcial, foi constatou
35
comportamento da FC durante o exercício depende, em grande parte, da
Pressão arterial pode ser definida como a força exercida pelo sangue
resistência ao fluxo sanguíneo (POWERS & HOWLEY, 2000). Ela pode ser
valor mais elevado da pressão arterial é a pressão sistólica (PAS), enquanto que
36
A PAS normalmente aumenta quando a intensidade do esforço aumenta e
a PAD, normalmente varia muito pouco (10 mmHg), em geral ela permanece
mmHg na PAD são um forte indicativo para interrupção do esforço, pelos riscos
sistemas fisiológicos. (FOX, 1973; MCARDLE, KATCH & KATCH, 1992). Podendo
Esta interação não é bastante firme a ponto de atender aos rápidos aumentos da
37
indivíduo fica exausto e incapaz de continuar (SUTTON, 1992; MCARDLE,
1984; ASTRAND & RODAHL, 1987). O V?O2 máximo é um dos mais importantes
ABOARRAGE, DANTAS, 1999; BERNARD, 2003). Com isso, o V?O2 máximo têm
fisiológico para classificar o nível de aptidão física. O V?O2 máximo é aceito como
O2 pelo metabolismo celular (ACSM, 2003). Um dos conceito do V?O2 máximo foi
criado por Hill & Lupton em 1923, em um estudo considerado como pioneiro
como principal fator limitante do V?O2 máximo, mas sim os fatores periféricos, o
que implicaria que o V?O2 máximo não refletiria a máxima capacidade aeróbica
38
com padrões iguais, excluiu informações consideradas discutíveis e posiciona-se
Conclui-se que o modelo proposto por Hill e Lupton (1923) continua sendo
diferenças entre os indivíduos no V?O2 máximo, que um alto V?O2 máximo é pré-
2000).
39
treinamento físico no sistema cardiorrespiratório; 6) e usado em estudos
(LEITE, 2000).
por quatro fases, cada uma representando um potencial impedimento para o fluxo
2000).
2.9 Steady-state
40
atingiram um certo nível, que não será modificado pela continuação do exercício
determinado ponto, caso a carga não seja alterada, denomina-se então este de
entre o sexto e oitavo minuto de exercício para um dado nível de esforço (LEITE,
2000). Esta observação revela que o déficit de oxigênio é menor nos indivíduos
treinados do que nos não treinados, o significa que a produção aeróbica de ATP é
treinados.
aeróbico (MCARDLE, KATCH & KATCH, 1992; NUMMELA et al 1996). Com isso,
(HUGHES et al 1982; MCARDLE, KATCH & KATCH, 1992), logo, não há acúmulo
41
Teoricamente, quando se alcança steady-state durante o exercício, pode-
1986).
RODAHL, 1987), logo não é necessário um teste com uma intensidade máxima
para avaliar o V?O2 máximo. O que vai ao encontro dos objetivos, que é
42
2.10.1 Genético
máximo (AHA, 2001). Segundo McArdle, Katch & Katch (1992, p.195): “apenas a
KATCH, 1992). Fagard et alii (1991 apud DENADAI, 1995a) não concordam com
variação dos valores de V?O2 máximo.” Apesar de não haver consenso entre os
V?O2 máximo.
43
equipamentos e os testes para se medir o V?O2 máximo foram desenvolvidos em
sua maioria para adultos, o que torna muito difícil sua adaptação para crianças.
menores que 8 anos de idade é muito difícil de ser realizada (MALINA &
estudo (MIRWALD & BAILEY, 1986), com meninas de 8 a 13 anos de idade, foi
O V?O2 máximo atinge seu ponto mais alto entre 18 e 20 anos de idade,
máximo das mulheres é menor que a dos homens cerca de 15 a 25% (LEITE,
44
2000). Enquanto McArdle, Katch & Katch (1992, p.195) relatam que: “o V?O2
Considerando-se numa mesma faixa etária, estima-se que o V?O2 máximo seja de
Este menor valor absoluto no V?O2 máximo atribuído ao gênero feminino encontra
(WEINECK, 2000).
2.10.3 Treinamento
2001).
45
relativos, os resultados podem apresentar um aumento em torno de 40%
oxigênio.
46
oxidativas e também pelo número e volume das mitocôndrias. Em um grupo de
adaptação periférica, pois, na perna não treinada não houve aumento do número
uma relação entre o V?O2 máximo e a PO2 venosa da musculatura ativa, mesmo
Estudos anteriores (EKBLON et alii 1968; SALTIN & STAGE, 1992 apud
DENADAI, 1995a) têm sustentado que a principal limitação do V?O2 máximo seria
47
sistema respiratório também ser um fator limitante do V?O2 máximo (DEMPSEY et
objeto de várias pesquisas nos últimos anos, contudo, existem ainda muitas
com a hipóxia tecidual, e a segunda que aponta outros fatores que não este
(CHASE & KUSHMERICK, 1988). Estudos mais recentes têm verificado que o
performance parece não ficar restrita apenas ao período que este metabólito é
48
exercícios de alta intensidade, realizados durante alguns segundos ou poucos
do ADP, do Pi e pelo NADH mitocondrial. Estes estimulam a glicólise, que por sua
láctico.
Outros estudos (BROOKS, 1991; STAINSBY & BROOKS, 1990 apud DENADAI,
1995b) sustentam que a produção de ácido lático não está associada à hipoxia
lático ocorre por outros motivos, e não pela queda da tensão do O2. Ocorre
49
intensidade submáxima de exercício (absoluta ou relativa). Durante exercícios
sangue varia muito pouco em relação aos valores de repouso, quando se realiza
ácido lático no sangue reflete apenas uma maior produção muscular. Sua
50
e oxidar o ac. láctico na mesma taxa que é liberado (BROOKS, 1985 apud
DENADAI, 1995b).
sangue e limiares que identificam a máxima fase estável de ac. láctico no sangue
(DENADAI, 2000).
um dos termos propostos foi o OPLA (onset of plasma lactate accumulation) como
sangue (FARREL et alii 1979 apud DENADAI, 1995b; DENADAI, 2000). Outros
do exercício como Limiar de Lactato (LL) (IVY et alii 1980; TANAKA et alii 1984;
aeróbico (LAer). Para sua determinação, foi utilizada uma concentração fixa que
51
Já para os limiares que identificam a máxima fase estável de lactato no
do ácido lático (HECK et alii apud DENADAI, 1995b). Kindermann et al. (1979)
propuseram o termo limiar anaeróbico, enquanto que Mader et alii (1976), limiar
Existe uma diminuição do ácido lático até que se atinja um valor mínimo, a
52
relativa (ASTRAND, 1984). Tanaka & Shindo (1985 apud DENADAI, 1995b)
que meninos pré-puberes (<15 anos) tinham um LAn maior do que indivíduos
uma menor hipertrofia das fibras brancas, além de uma menor atividade do
(DENADAI, 1995b).
que a oferta dos substratos energéticos como ácidos graxos livres (AGL), glicose
53
2.13 Percepção subjetiva de esforço
percepção subjetiva do esforço (PSE), pode trazer uma solução para o problema
avaliando suas interações, devendo-se para isso coletar dados sobre cada reação
54
mental do indivíduo representada pelo funcionamento cognitivo, motivacional e
Deve-se lembrar que uma percepção é sempre subjetiva, visto ser privada
SAMULSKI, 2002).
Através do teste de esforço que se pode saber até que ponto tais sistemas
conseguem responder bem a sua função, e mais ainda, pode-se saber também
55
no decorrer do exercício (SHEPHARD, 1992; SANTOS, 1999). Os diferentes
V?O2 máximo (HEYWARD, 1996). Durante a execução dos testes, deve-se estar
Existem várias categorias de ergômetros, muito das quais são utilizadas somente
de um, dois ou mais degraus e a altura do degrau vai variar conforme o protocolo.
56
O ciclo-ergômetro pode ser classificado de dois métodos, um é de acordo
menor massa muscular durante o exercício físico que a esteira, fadiga precoce do
quadríceps femural antes que o nível adequado do exercício tenha sido atingido,
ângulo de inclinação este pode variar de zero a 24%. O tapete da esteira deve ter
ser capaz de suportar diferentes pesos corpóreos de até 157,5 Kg, recomenda-se
vantagens: usa um tipo comum de exercício, utiliza uma massa muscular maior e
que no ciclo-ergômetro (MYERS et alii 1991 apud NEVES & SANTOS, 2003).
57
Para cada atividade existem determinados testes e de variadas formas, o que nos
permite realizar uma adequada seleção para aplicação, dependendo dos objetivos
que foram traçados para os grupos (LUCIC, 2002). Existem três formas de
dinâmicos impõem uma atividade muscular rítmica, motivo pelo qual este tipo de
(RUPPEL, 1994 apud NEVES & SANTOS, 2003). Os testes onde os indivíduos
sob condições de demanda metabólica constante. Astrand & Rodahl (1970 apud
SKINNER, 1991) propõem cinco requisitos destinados aos testes para medir o
V?O2 máximo:
58
seu maior nível de metabolismo, fazendo com que o esforço seja realizado acima
com esforços entre 75% e 90% da sua FC máxima (FERNANDES FILHO, 2003).
teste máximo (JANICKI et alii 1990 apud NEVES & SANTOS, 2003). Em
(ACSM, 2000). O testes de esforço máximo são clinicamente mais úteis para
Vários são os métodos desenvolvidos ao longo dos anos para a avaliação do V?O2
59
A análise das trocas gasosas durante um teste de esforço, conhecida como
,
invasivo de obtenção das grandezas respiratória como: ventilação (V E ), volume
, ,
( V E / V?O2 ) e o equivalente ventilatório de CO2 ( V E / V?CO2 ) (SANTOS, 1999).
para estimar o V?O2 máximo. Geralmente, estes parâmetros são: a FC, distância
alii 2003; ARDIGO et alii 2003). Uma caminhada com velocidades superiores
entre 7,5 Km/h e 8,5 Km/h (MARGARIA, 1963; HARRIS, 2003). Corridas abaixo
60
sua menor eficiência mecânica, enquanto em indivíduos não atletas, velocidades
61
CAPÍTULO III
3. MATERIAIS E MÉTODOS
freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros
62
Este estudo se delineia de forma quase experimental através da análise de
1979).
3.4.1 Universo
3.4.2 Amostragem
63
1 – Os voluntários deveriam ser do masculino, pela menor variação
1995a).
Friburgo.
estudo, serão verificados por um exame clínico. Indivíduos que não concordarem
64
com os termos de compromisso, que não desejarem participar como voluntários,
excluídos do teste.
através da carta convite (Anexo II) e que segui em anexo o Termo de informação
65
3.6 Procedimentos Preliminares
Friburgo, RJ.
personal advanced readness questionnary (PAR-Q) (Anexo VI) parte esta que
intégra a Anamnese (Anexo VII), que tem por objetivo a avaliação dos dados não
66
quaisquer outra observação que podesse intervir sobre a capacidade de realizar
(ACSM, 2000; AHA, 2001). Com o objetivo de estratificar os que poderam ou não
(Anexo VIII).
planta dos pés e o ponto mais alto da cabeça (vertéx). O sujeito deve estar
67
descalço. A postura padrão é em ângulo reto com o estadiômetro (Sanny, Brasil),
forma de circuito, dependendo da diferença entre elas. Foi utilizada a média como
valor da medida dos valores mais próximos, desde que não possuíssem diferença
ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo para o sexo masculino.
68
Dobra cutânea suprailíaca (SI) – sentindo da dobra diagonal, localizada
logo acima da crista ilíaca em um ponto coincidente com a linha axilar anterior.
patela.
(IPE), através da escala de Borg (Anexo X), nos últimos 10 segundos de cada
69
(Teem 100, Aerosport, Brasil) e registrados a cada 20 segundos, a vazão
10 segundos cada.
teste.
70
Este momento constou de três fases conforme descritas a baixo:
,
cada 20 segundos o para as seguintes grandezas: V?O2 (l/min), V?CO2 (l/min), VE
71
,
As medidas de VE , FEO2 e FECO 2 , fornecem os dados básicos para cálculo do
,
V?O2 e V CO2 .
,
3.8.3.1 Medida de Ventilação ( VE )
valores acima de 200 l / min, em indivíduos treinados (SANTOS, 1999; NEVES &
(SANTOS, 1999).
VE ?STPD? ?
VEx60
xKBTPS / STPD (3.1)
tempodecoleta( s )
Onde:
,
VE representa a ventilação média;
72
O V?O2 é o volume de O2 captado pelo organismo, seja em repouso ou em
(SANTOS, 1999).
expirado irá conter mais CO2 (2,5 a 5,0 %), menos O2 (15,0 a 18,5%), e mais N2
que não significa que N2 foi produzido, e sim que suas moléculas agora
Onde:
73
% O2E representa a porcentagem do O2 expirado
equação 3.3.
.
VCO2 ? VE x (%CO2E ? 0,03%) (3.3)
Onde:
74
3.9 Instrumentação
Teste SUB
fase de repouso;
finais de exercício da fase submáxima menos a FCR (Equação 3.4) (Figura III.1);
75
4) Déficit cronotrópico (DC), reflete o atraso da resposta cronotrópica, que
12
? FCi xT
DC ? (? FCTOT xT ) ? ( i
? FCr xT ) (3.5)
12
onde:
equivalente a 30 segundos.
representada pela diferença da FCi12 menos a FCi10 (Equação 3.6) (figura III.1);
76
150
140
?FC 6min
130
?FC 5min
120
FC (bpm)
?FC TOT
110
100
90
80
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo (segundos)
Figura III. 1 – variáveis: Amplitude da curva da freqüência cardíaca (FC), variação da
freqüência cardíaca no minuto final de teste (?FC6min) e Variação da FC no quinto minuto
de teste (?FC5min), em um indivíduo representativo durante corrida com velocidade
constante (8 Km/h) em esteira sem inclinação, a FC foi amostrada a 0,2 Hz ( a cada 5
segundos).
durante o teste (Figura III.2). Tomando como referência a FC dos 2 minutos finais
de teste, realizou-se uma regressão linear simples usando o método dos mínimos
77
210
190
a
170
FC (bpm)
150
130
110
90
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo (segundos)
Figura III.2 – Visualização gráfica da variável coeficiente angular (Cang), expressa pelo
ângulo a, que representada o ângulo de inclinação formado pela reta de regressão (linha
contínua) que expressa a taxa de crescimento da freqüência cardíaca (FC) nos minutos
finais de teste, e o eixo X que representa a variação de tempo (segundos), em um
indivíduo representativo durante corrida com velocidade constante (8 Km/h) em esteira
sem inclinação, a freqüência cardíaca (FC) amostrada à 0,2 Hz ( a cada 5 segundos).
Teste MAX
fase de repouso;
3) V?O2 máximo, representado pelo valor mais alto captado durante o teste.
78
.11 Análise dos Dados
_
Para a localização das medidas calculou-se a média ( x ) e a mediana (Md), que
medidas de dispersão, que por sua vez estimam a variabilidade entre os dados, o
erro padrão (SE), o coeficiente de variação (CV) e o desvio padrão (s). Ressalta-
1999).
79
O objetivo do presente estudo foi desenvolver e validar um modelo para
predizer o V?O2 máximo baseado na resposta dinâmica da FC. Para tal, aplicou-se
p). Este método se utiliza de um modelo linear com n+1 termos e n variáveis
onde:
? 0, representa o intercepto;
xi, representa a a i-ésima variável independente (i=1, 2,..., n), correspondente aos
80
Para a escolha das variáveis independentes, utilizou-se regressão linear múltipla
pelo método piecewise forward, isto é, as variáveis foram escolhidas por ordem
obtidos pelo i-ésimo modelo (cada novo modelo desenvolvido) foram então
entre o V?O2 máximo observado e o predito, e sua confiabilidade foi expressa pelo
sinais foram processados com o aplicativo Matlab v. 6.2 (The Mathworks, EUA), e
(STATSOFT, EUA).
81
CAPÍTULO IV
baixo risco e não atletas. Nenhum deles apresentou qualquer sinal ou sintoma
como normais em relação a sua faixa etária, e considerando seu desvio padrão
estudo.
82
Tabela IV.1 – Características Físicas e Antropométricas dos Voluntários
n=19 Média (s) Amplitude SE a3 a4 CV*
Idade, anos 21,42 (2,41) 18,0 - 25,0 0,55 0,29 -0,96 21,4
Massa corporal, Kg 75,36 (7,23) 63,0 – 93,2 1,66 0,74 0,88 7,23
Gordura corporal, % 16,87 (4,91) 9,2 – 25,0 1,13 0,36 -0,60 4,92
Peso gordo, Kg 12,69 (4.21) 5,8 – 20,04 0,96 0,46 -0,58 4,21
Peso magro, Kg 62,18 (5,17) 55,6 – 73,4 1,17 0,80 0,07 5,12
V?O2 máximo, l.min -1 3,39 (0,29) 2,84 – 4,15 0,06 1,10 2,41 0,29
V?O2 máximo, ml.min –1.Kg-1 45,30 (5,26) 36,7 – 59,8 1,21 0,95 2,01 5,26
FC máxima, bpm 196 (5) 190 - 210 1,04 1,33 4,09 4,53
Os valores são expresso como média; s, desvio padrão, CV, coeficiente de variação%;
SE, erro padrão; a3, assimetria; a4, curtose, V?O2 máximo, captação máxima de O2, FC
máxima, freqüência cardíaca máxima, FC repouso, freqüência cardíaca de repouso. * a
variável é adimensional, portanto é representada como percentual.
Observa-se que o erro padrão (SE) foi baixo para todas as variáveis, fato este
de zero, pelo fato do grupo amostral ser composto por voluntários, os resultados
83
A anamnese (ANEXO VII), não revelou grande variabilidade entre os
estudo.
100% dos participantes praticam atividade física pelo menos três vezes na
padrão), de acordo com o sexo e a faixa etária (Tabela IV.4). Estes resultados
84
Durante a avaliação da prontidão para á prática de atividade física (PAR-
(ACSM, 2003).
85
200
180
160
140
FC (bpm)
120
100
80
60
40
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Tempo (segundos)
máximo, para cada velocidade. Observa-se um aumento linear da FC, onde fica
evidente que não houve uma estabilização da FC, isso em função de se tratar de
86
220
200
180
160
140
FC (bpm)
120
100
80
60
40
0 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Velocidade (Km/h)
Figura IV.2 – Comportamento médio da freqüência cardíaca (FC) durante o teste máximo,
representada pela média (•) e desvio padrão (linhas horizontais) para cada velocidade.
significativas (p<0,005).
87
210
*
200
190
180
FC (bpm)
170
160
150
140
130
SUB MAX
Figura IV.3 – Média da freqüência cardíaca máxima (FC) representada pelas colunas e o
desvio padrão representada pelas linhas horizontais nos testes submáximo (Sub) e
máximo (Max). O ponto (*) representa uma diferença significativa (p<0,005), entre as
médias.
88
240
*
200 PAS
Pressão arterial (mmHg)
160
PAD
120
80
40
0
SUB MAX SUB MAX
Figura IV.4 – Médias (coluna) e desvio padrão (linhas horizontais) da pressão arterial
sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) registrada no último minuto de cada
teste submáximo e máximo respectivamente. O ponto (*) representa uma diferença
significativa (p<0,005).
89
20
*
IPE
16
Escala de Borg
12
0
Sub Max
Figura IV.5 – Média (coluna) e desvio padrão (linhas horizontais) do Índice de percepção
de esforço (IPE) registrado no último minuto de teste submáximo e máximo
respectivamente, O ponto (*) representa uma diferença significativa (p<0,005), entre as
médias.
através da regressão linear múltipla pelo método forward stepwise, para compor
90
Inicialmente desenvolveram-se sete modelos para predição do V?O2
máximo a partir das variáveis extraídas da FC. A Tabela IV.3, mostra os modelos
desenvolvidos.
143,84
V?O2 Max = 4,58+0,02(ß1)-0,02(ß2)+0,01(ß3)-0,06(ß4)+0,11(ß5)
146,68
V?O2 Max = 4,62+0,02(ß1)-0,02(ß2)+0,01(ß3)-0,01(ß4)
147,08
V?O2 Max = 4,58+0,02(ß1)-0,02(ß2)+0,01(ß3)
215,46
V?O2 Max = 4,06+0,07(ß1)-0,01(ß2)
238,31
V?O2 Max = 3,19+0,10(ß1)
ß1, representa ? FC6min; ß2, FCR ; ß3, DC; ß4, ? FC5min; ß5, Cang; ß6, FCT12; ß7, FCMax ; SE,
erro médio.
inclusão de mais uma variável, a partir do modelo com quatro variáveis o valor–p
91
0,007
0,006
0,005
0,004
Valor - p
0,003
0,002
5e-4
-5e-4
1 2 3 4 5 6 7
Número de variáveis independentes
92
260
240
220
Erro padrão (ml.min )
-1
200
180
160
140
120
1 2 3 4 5 6 7
Número de variáveis independentes
Figura IV.7 – Comportamento do Erro padrão (SE), a cada inclusão de mais uma variável
independentes nos modelos de predição do V?O2 máximo.
para inclusão de cada variável, Nota-se que a partir da quarta variável (r2 = 0,80),
(r2 = 0,83), não causou um aumento expressivo no r2, e com a inclusão de uma
sexta variável (r2 = 0,83) o r2 não sofre alteração significativa, fato este que
máximo.
93
1,0
0,9
Coeficiente de explicação - r
2
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
1 2 3 4 5 6 7
Número de variáveis independentes
distribuição torna-se mais discreta a medida que o valor de r2 vai aumento a partir
da quarta variável (?FC 5min) inclusa, o que corroborar com a escolha de quatros
94
260
240
220
Erro padrão (ml.min )
-1
200
180
160
140
120
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
2
Coeficiente de explicação (r)
Figura IV.9 – Comportamento do Erro padrão (SE) para cada coeficiente de explicação
(r2).
95
Tabela IV.4 – Sumário da regressão Linear Múltipla para predição do V?O2
máximo.
estimativa para valor-p<0,001 (linha tracejada). Nos pontos observados fora dos
96
4,2
4,0
3,8
VO 2 predito (l/mim )
-1
3,6
3,4
3,2
3,0
2,8
2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4
VO 2 observado (l/min-1)
Figura IV.10 – Valores do V?O2 máximo previsto versus observado (•), junto à reta de
regressão (linha contínua) e 95% do intervalo de confiança de estimativa para valor-
p<0,001 (linha tracejada).
97
0,35
+ 2s
0,25
VO 2 observado - VO2 previstp (l.min )
-1
0,15
0,05
Erro médio
-0,05
-0,15
-0,25 - 2s
-0,35
2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4
-1
VO 2 observado l/min
Figura IV.11 – Análise de Bland e Altmam, valores do V ?O2 máximo observado versus x
resíduo, o erro médio (linha contínua) e as linhas tracejadas representam 95% do limite
de concordância (LOA)
98
4.4 Discussão dos resultados
de muitos estudos (SANTOS & GIANNELLA NETO, 2004), assim como a relação
não tenha sido composto por atletas, foram indivíduos bem condicionados
tende a cair de 8 a 10% cada década a partir dos 30 anos de idade (MACHADO
99
et alii 1999; MACHADO, 2001; FLETCHER et alii 2001; ARNGRÍMSSON, 2003;
anos (21,4 ± 2,4 anos), no estudo em questão que o V?O2 máximo não sofreu
até 30%, o V?O2 máximo não sofria influencia significativa para os exercícios de
que o grupo de voluntários não sofreu influência da gordura relativa sobre o V?O2
máximo.
DENADAI, 2000; MACHADO, 2001; AHA, 2001; HONDA & LOPES, 2002;
encontram entre 7,5 e 8,5 Km/h (MARGARIA, 1963; HARRIS, 2003). No entanto,
100
observou-se que a velocidade de 8 Km/h pode ter sido um fator limitante, para
literatura (WHIPP & WASERMAN, 1972; KASCH, 1984; LONDEREE et alii 1995;
BEARDEN & MOFFATT, 2001). Segundo esta teoria é possível hipotetizar que se
101
pode utilizar o comportamento da FC durante exercícios com carga constante
para predizer o V?O2 , uma vez que a variável independente DC reflete o déficit
3,0 150
2,4 130
1,8 110
VO 2 (l.min -1)
FC (bpm)
1,2 90
0,6 70
0,0 50
0 1 2 3 4 5 6
Tempo (minutos)
Figura IV.13 – Visualização gráfica do comportamento da captação de O2 (linha contínua)
e da freqüência cardíaca (linha tracejada) durante exercício com velocidade constante
(8Km/h) em esteira ergométrica sem inclinação em um indivíduo representativo.
de O2.
102
Figura IV.14 – Comportamento da captação de O2, déficit de O2 e débito de O2 (WHIPP &
WASSERMAN, 1972).
103
Figura IV.15 – Comportamento da captação de O2, déficit de O2 e débito de O2 para dois
indivíduos distintos (WHIPP & WASSERMAN, 1972).
1981; KASCH, 1984; ÂSTRAND, 1987; BEARDEN & MOFFATT, 2001) relatam o
trabalho utilizou-se de duas variáveis (?FC 6min e ?FC 5min) que refletem a
alii 1998; MACHADO et alii 1999; ACSM, 2003; NUNES, 2004); DC, reflete o
atraso na resposta cronotrópica que tem uma correlação direta com o déficit de
104
O2;(WHIPP & WASSERMAN, 1972; MASCWEEN, 2001); ?FC 6min e ?FC 5min,
refletem a variação da FC nos últimos minutos de teste que têm uma alta
105
(150W) durante 5 minutos e utilizou como variável preditora a FC obtida no último
percentual do V?O2 máximo para seis diferentes tipos de exercícios, entre eles
correlação foi obtida com corrida, fato este que vem justificar a escolha da corrida
sexos e com uma margem de faixa etária bem ampla (crianças a partir dos 8 anos
V?O2 máximo.
106
É bem estabelecido que o treinamento físico pode aumentar o
físico e emocional máximo, e com uma única variável a ser controlada (FC), pois
107
CAPÍTULO V
funcional, com alto poder preditivo do V?O2 máximo. Podem-se salientar como
do sexo masculino, são de grande valia para a sociedade, pois trata-se de uma
108
pelo método leave-one-out, obtendo uma explicação, em média, de 77% da
esforço submáximo.
aquisição das medidas, sua grande aplicabilidade, mas como pontos negativos
observou-se que a velocidade do teste de 8 Km/h pode ser um fator limitante para
estabelecida a partir da FC de reserva que tem uma correlação direta com o V?O2
109
condicionamento atual do indivíduo, assim bem a utilização de outros ergômetros,
como a bicicleta.
110
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
111
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120
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atividade física: guia prático. Ed. Shape, Rio de Janeiro. 2003.
121
MYERS, J. et al. Increase in blood lactate during ramp exrcise: comparison
of continuous and threshold models. Med. Sci. Sport Exerc. 1994, 26(11): 1413-
1419.
122
POLLOCK, M. L. & WILMORE, J. H. Exercícios na e na doença –
avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação . 20 ed. Rio de
Janeiro. Medsi 1993.
123
SANTOS, E.L. & GIANNELLA NETO, A. Modelagem dos limiares
ventilatórios em função da cinética das trocas gasosas respiratórias. IFMDC Proc.
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124
SUTTON, J.R. V?O2 max. new concepts on an old theme. Med. Sci.
Sports. Exerc. 1992, 24(1): 26-29.
VACHON, J.A et al. Validity of the heart rate deflection point as a predictor
of lactate during running. J. Appl. Physiol. 87(1): 452-459, 1999.
125
WASHBURN, R. A; MONTOYE, H, J. The validity of predicting V?O2 max in
male age 10-39. J. Sport. Med. 1984, 24: 41-8.
YATES, J.W; GLADDEN, L.B; CRESANTA, M.K. Effects of prior dynamic leg
126
127
ANEXOS
128
ANEXO I
I - PREÂMBULO
1975, 1983 e 1989), o Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU,
129
correlata: Código de Direitos do Consumidor, Código Civil e Código Penal, Estatuto
Decreto 879, de 22/07/93 (dispõem sobre retirada de tecidos, órgãos e outras partes
industrial), e outras.
justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à
tecnocientífica e ética.
130
ANEXO II
Data:
respectivo estudo nesta honrada Instituição. Para tanto, faz-se necessário firmar
assinatura nesta.
apresentadas.
131
ANEXO III
Data:
132
qualquer outro que tenha relação direta com a participação dos mesmos neste
estudo, eles receberão atendimento imediato, sem nenhum tipo de ônus material
abandonar este estudo e/ou comunicar com o avaliador, sem que nenhuma
obtidas neste estudo possam ser divulgadas para fins científicos, como por
Atenciosamente,
_____________________________
133
ANEXO IV
Endereço:
teste;
134
- Não fumar durante 48 horas que antecedem ao teste;
antecedem ao teste;
- Não realizar qualquer tipo de atividade física mais intensa (exercício físico)
no dia do teste;
realização do teste;
_______________________
_______________________
Voluntário
_______________________
Testemunha
135
ANEXO V
_____________________________________________________, telefone n.
Alexandre Fernandes Machado, residente à Av: Alberico Diniz 2189/ 203, jardim
Estou ciente de que estudos desta natureza pode acontecer algum tipo de
ocorra algum destes problemas, ou qualquer outro que tenha relação direta com
136
minha participação nesse estudo, tenho ciência de que receberei um imediato
comunicar com o avaliador, sem que nenhuma implicação recaia sobre minha
pessoa.
possam ser divulgadas para fins científicos, como por exemplo, em publicações
_______________________________
Voluntário
________________________________
________________________________
Testemunha
137
ANEXO VI
FÍSICA
médica?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
5. Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser agravado
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
138
ANEXO VII
FICHA DE ANAMNESE
( ) sim ( ) não
arterial?
físicos?
___________ vezes.
139
ANEXO VIII
FICHA DE REGISTRO DAS MEDIDAS
1) Medidas antropométricas:
Massa corporal (Kg): Estatura (cm):
Composição corporal
% de gordura
Peso gordo (kg)
Peso magro(kg)
3) teste máximo
variável/tempo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
PAS
PAD
IPE
Km/h
Inclinação (%)
140
ANEXOS IX
- Elevação excessiva na pressão arterial: PAS > 260 mm Hg ou PAD > 115
mm Hg;
141
- Qualquer dor no peito crescente;
- Sibilos;
- Bloqueio de ramo induzido por exercício que não possa ser distinguido de
taquicardia ventricular
142
ANEXOS X
7 Extremamente leve
9 Muito leve
10
11 Leve
12
13 Um pouco intenso
14
15 Intenso (pesado)
16
17 Muito intenso
18
19 Extremamente intenso
20 Máximo esforço
143
144
145