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O TREINADOR
Diário de um curso de treinador
quintafeira, 30 de dezembro de 2010 Pesquisar neste blogue
NUTRICIONISMO
Acerca de mim
Veja o trabalho da Nutrição no Santos FC João Nunes
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ARA
MEDICINA DESPORTIVA: NUTRICIONISMO
FUTSAL
29122010 SANTA CRUZ
NUTRICIONISMO AFP
A ARTE DO FUTSAL
HISTÓRIA DO FUTSAL EM PORTUGA
FUTEBOLISTA
DESPORTUGAL
TÍTULO PROFISSIONAL
Assim como qualquer atleta, um jogador de futebol deve tomar muitos cuidados em relação à sua dieta e hábitos alimentares, pois,
é o que ele come no diaadia que fará grande diferença para o rendimento nos treinos, recuperação do corpo e energia nos dias de Títulos Profissionais de Treinadores/as de
Desporto
jogo.
Muitos pensam que independente do que comer, terá a mesma performance, porém esse é um grande erro. Basicamente, o TÍTULO PROFISSIONAL
futebolista deve seguir as recomendações de alimentação saudável (reeducação alimentar) para melhorar sua saúde, sistema Lei n.º 40/2012 de 28 de agosto
imunológico, energia e recuperação, porém, existem alguns aspectos na dieta de um atleta que são diferentes do que de uma Portaria n.º 326/2013, de 1 de novemb
pessoa que não pratica o mesmo volume de exercícios do que ele.
FATURA/RECIBO
Se o jogador não se organizar em relação à sua dieta e suplementação, poderá perder força, rendimento e velocidade dentro do
campo.
A seguir, observe alguns tópicos da nutrição esportiva para o jogador de futebol: Carboidratos: esse nutriente em abundância é PORDATA
fundamental para o bom desempenho do jogador.
É o carboidrato o responsável pela energia, força e reserva nos músculos.
Então, o jogador deve fazer cerca de 6 refeições ao dia e todas devem contar carboidratos. Fontes: pães, cereais, arroz, macarrão,
batata, mandioca, maltodextrina (usada pré e durante treinos), dextrose (usada após o treino ou jogo), biscoitos, massas, etc.
Proteínas: são elas que ajudam na reparação e manutenção da massa magra do jogador, muito importante, pois melhora a potência,
boa forma e peso do atleta.
Não deve haver exagero no consumo desse nutriente, pois senão, o consumo de carboidratos ficará menor.
O ideal é o consumo de 1,41,6g de proteínas por kg de peso. Fontes: leite, queijos, carnes, aves, peixes e ovos.
http://treinadorjoaonunes.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html 1/23
14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
Gorduras: todos os futebolistas necessitam de um pouco de gordura no cardápio, para uma adequada fabricação hormonal e um
pouco de reserva de energia.
Eles deverão preferir as gorduras boas: azeite, abacate e castanhas.
Vitaminas e Minerais: Muitos atletas pecam nesses nutrientes, pois não gostam muito de frutas, legumes e verduras.
Tome cuidado, afinal, as vitaminas e os minerais são peças fundamentais no quebracabeça que é o metabolismo. Eles ajudam no
fornecimento de energia, mantém a saúde e equilíbrio do corpo, nutrem ossos, dentes e músculos e atuam como coadjuvantes na
fabricação de substâncias e hormônios importantes.
Líquidos: Importantíssimos! Os futebolistas treinam intensamente todos os dias o que facilita a desidratação.
Um atleta desidratado é um atleta fracassado.
O ideal é ingerir líquidos durante o dia todo, em grandes quantidades, sejam eles: água mineral, água de coco, isotônicos e sucos
naturais. Evitar refrigerantes e álcool! Suplementos: os suplementos mais indicados para jogadores são: maltodextrina, dextrose,
hipercalóricos, BCAA, glutamina, creatina, whey protein e cafeína.
O uso de suplementos depende muito do objetivo e necessidade individual, então, só deverão ser usados sob prescrição de um
nutricionista.
MILHARES DE ESTATÍSTICAS SOBRE
Outro fato importante: idade. Como existem futebolistas com menos de 18 anos, é importante a suplementação sempre ser feita MUNICÍPIOS, PORTUGAL E A EUROPA
sob orientação.
Com essas alterações no cardápio, o futebolista irá sentir grande diferença em seu rendimento nos treinos e jogos, tornandose
assim, mais fácil ser um campeão! LEGISLAÇÃO
Despacho n.º 8363/2011, 17 de junho
Etiquetas: MEDICINA DESPORTIVA, NUTRICIONISMO TREINADOR NÍVEL II
RELATÓRIO: DOSSIER
MEDICINA DESPORTIVA
DIPLOMA
28122010
CÉDULA DE TREINADOR
Etiquetas: MEDICINA DESPORTIVA
NÍVEL DOS TREINADORES
sábado, 25 de dezembro de 2010 NÍVEL DOS TREINADORES
GESTOS TÉCNICOS DO GUARDAREDES TREINADORES
Proposta metodológica para a formação RECUPERAÇÕES
PAPEL DOS TREINADORES
do jovem guardaredes de futebol NÍVEL DOS TREINADORES
Universidade de TrásosMontes e Alto Douro António Natalino Brasil
(Portugal) natalinobrasil@hotmail.com O PAPEL DO TREINADOR
O PAPEL DO TREINADOR
Resumo
Em Portugal, o Futebol assume, sem dúvida, o lugar de modalidade principal nos mais variados aspectos. Contudo, verificase que esta dimensão não é acompanhada DIPLOMA NÍVEL II
pela investigação, nomeadamente no que respeita à investigação sobre a formação e o treino do Guardaredes.
Nos dias de hoje o Guardaredes não ocupa, apenas, aquele lugar entre os postes, e cuja única missão era deter os remates da equipa adversária. Com a evolução que o
jogo sofreu ao longo dos últimos anos, as responsabilidades do Guardaredes tem sofrido algumas alterações.
LEITURA OBRIGATÓRIA
No sentido de dar resposta a estas novas exigências impostas pelo jogo, tornase fundamental dotar o Guardaredes de capacidades que lhe permitam cumprir as suas
novas funções de uma forma eficaz.
O Guardaredes (Gr) continua a ser resultado quase de uma geração espontânea e a sua formação continua a ser feita através de exercícios isolados da restante equipa,
sendo apenas integrado quando a equipa realiza situações de jogo ou de "finalização".
O meio de potencializar as capacidades no Guardaredes é a sua formação desportiva. É este, pois, o objecto do nosso trabalho, a formação do Guardaredes no Futebol
moderno. Sabendo nós das dificuldade sentidas pelos clubes responsáveis por esta formação, nomeadamente a falta de pessoal especializado e equipas técnicas reduzidas
em que raramente se disponibiliza alguém para este tipo de trabalho. Título: Futebol : da "rua" à competição.Au
Francisco Silveira Ramos.
Este documento, inserido no contexto referido atrás, tem como um dos seus objectivos realçar a importância da formação específica do Gr de Futebol. Este realce surge
de uma revisão bibliográfica que conduziu à (1) caracterização do Gr no Futebol moderno, (2) diferenças entre exercícios específicos e especialização precoce, (3)
caracterização do treino com jovens, (4) intervenção do treinador, (5) definição de gestos técnicos de base. Estes tópicos são fundamentais para a contextualização da FUTEBOL
formação ampla que se pretende dar e que vai de encontro ás novas exigências deste posto específico.
Outros dos nossos objectivos é de propor alguns exercícios que permitam integrar a formação do Gr com a da restante equipa. Estes exercícios não pretendem dar
respostas a todas as necessidades dos jovens praticantes, são apenas exemplos de operacionalização de uma metodologia, a nossa.
Unitermos: Guardaredes. Futebol. Treino.
Este trabalho foi realizado por António Natalino Brasil no âmbito da disciplina de Metodologia e Controlo do Treino, do quarto ano da Licenciatura em Educação Física e
Desporto da Universidade de TrásosMontes e Alto Douro, leccionada pela Doutor Jaime Sampaio.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital Buenos Aires Año 10 N° 69 Febrero de 2004 Futebol : a competição começa na rua"
TREINO: FASE PREPARATÓRIA: AQUECIM
http://treinadorjoaonunes.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html 2/23
14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
1 / 1 TREINO: FASE PREPARATÓRIA: AQUECIM
JOGOS PRÉDESPORTIVOS
I. Introdução JOGO DE FUTEVÓLEI
"O jogo de futebol na actualidade é, indiscutivelmente a modalidade desportiva de maior impacto na sociedade, JOGO DO FUTEBOL HUMANO
sendo resultado da sua popularidade e da sua universalidade. Todavia, é importante contrastar que a literatura do JOGO DO MATA
futebol, quer ao nível da bibliografia, quer ao nível de estudos de investigação aplicada, não ocupa um lugar tão JOGO DOS DEZ PASSES
primordial dentro do contexto desportivo, como o que é conferido ao próprio jogo. Esta constatação devese
JOGO DA BOLA AO CAPITÃO
fundamentalmente ao abismo demasiado profundo entre a realidade actual do jogo e as fontes que procuram explicar a
sua lógica interna." (Castelo, 1996)
Em Portugal, o Futebol assume, sem dúvida, o lugar de modalidade principal nos mais variados aspectos. Contudo, TREINO DE GUARDAREDES
verificase que esta dimensão não é acompanhada pela investigação, nomeadamente no que respeita à investigação
REDES SEGURAS
sobre a formação e o treino do Guardaredes.
ESCOLINHA GUARDAREDES
Assistese em Portugal, a uma discussão acesa sobre as novas metodologias de treino que são empregues
nalgumas das principais do país, e aos resultados, que estas novas metodologias alcançam, quando em confronto 4KEEPER
com as metodologias ditas tradicionais. GUARDAMETAS
Este trabalho está direccionado para uma área do conhecimento muito pertinente, uma nova metodologia que visa ESCOLA NÚMERO UM
treino desportivo com jovens, nomeadamente numa função específica do jogo de Futebol que é o Guardaredes. O PROCESSO DE TREINO DO GUAR
REDES
1.1 Delimitação do problema
Quando se atenta e se envereda pela delimitação de um problema, qualquer que ele seja, procurase, certamente, SCOUTING
isolálo de forma clara, simples e completa a partir do objecto que o suscita. É alias da identificação prévia do
problema que depende a sua própria solução (Brito, 1995). SCOUTING
Nos dias de hoje o Gr não ocupa, apenas, aquele lugar entre os postes, e cuja única missão era deter os remates OBSERVAÇÃO DE EQUIPAS
da equipa adversária. Com a evolução que o jogo sofreu ao longo dos últimos anos, as responsabilidades do Gr tem
sofrido algumas alterações.
CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO
No sentido de dar resposta a estas novas exigências impostas pelo jogo, tornase fundamental dotar o Gr de
capacidades que lhe permitam cumprir as suas novas funções de uma forma eficaz. CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
O meio de potencializar as capacidades no Gr é a sua formação desportiva. É este, pois, o objecto do nosso
trabalho, a formação do Gr no Futebol moderno. Sabendo nós das dificuldade sentidas pelos clubes responsáveis por
MEDICINA DESPORTIVA
esta formação, nomeadamente a falta de pessoal especializado e equipas técnicas reduzidas em que raramente se
disponibiliza alguém para este tipo de trabalho. RECUPERAÇÕES E ALONGAMENTO
O Gr continua a ser resultado quase de uma geração espontânea e a sua formação continua a ser feita através de MEDICINA DESPORTIVA
exercícios isolados da restante equipa, sendo apenas integrado quando a equipa realiza situações de jogo ou de
"finalização".
Gestos técnicos de base do guarda redes
1.2 Objectivos GUARDAREDES
Este documento, inserido no contexto referido atrás, tem como um dos seus objectivos realçar a importância da
formação especifica do Gr de Futebol. Este realce surge de uma revisão bibliográfica que conduziu à (1)
caracterização do Gr no futebol moderno, (2) diferenças entre exercícios específicos e especialização precoce, (3) SITES DE TREINADORES
caracterização do treino com jovens, (4) intervenção do treinador, (5) definição de gestos técnicos de base. Estes COACH CARLOS CARVALHAL
tópicos são fundamentais para a contextualização da formação ampla que se pretende dar e que vai de encontro ás
LUIS FREITAS LOBO
novas exigências deste posto especifico.
Outros dos nossos objectivos é de propor alguns exercícios que permitam integrar a formação do Gr com a da
restante equipa. Estes exercícios não pretendem dar respostas a todas as necessidades dos jovens praticantes, são SITE DAS LEIS DE JOGO
apenas exemplos de operacionalização de uma metodologia, a nossa.
LEIS DO JOGO DE FUTEBOL 11 (LIGA
PORTUGUESA)
II. O Gr e o Futebol moderno REGRAS DE FUTEBOL 11 (FPF)
Tal como a sociedade, o Futebol tem evoluído ao longo da sua história. À semelhança das outras modalidades
LEIS DE JOGO DE FUTEBOL 11
desportivas colectivas, esta evolução atingiu, nos últimos anos, níveis muito acentuados devido ao desenvolvimento
REGRAS FUTEBOL 7
verificado nos diferentes factores que influenciam o rendimento no Futebol (Esteves, 2000).
Para Cabezon (2001), um dos factores que mais influência o rendimento do Gr é o quadro regulamentar a que este
está sujeito, isto é, as leis do jogo. As alterações a que as leis de jogo, referentes ao Gr, tem sido sujeitas atribuíram CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL
ao Gr mais responsabilidades e obrigações, contudo provocaram uma maior limitação na possibilidades de actuar do
NÍVEL I: 2004
Gr.
O Futebol de hoje, o denominado "Futebol moderno", teve a sua origem em Inglaterra no ano de 1863, contudo só
em 1871 surge no código das leis de jogo a primeira referência ao Gr, sendo que durante estes anos a defesa da CURSO DE TREINADOR DE BASQUETEBO
baliza era feita por qualquer dos jogadores intervenientes. A partir de 1912 o Gr deixou de poder jogar a bola com os
NÍVEL I
membros superiores fora da área de protecção dos atacantes (Esteves, 2000).
A regra dos quatros passos foi implementada mais tarde, por volta de 1991 (Cabezon, 2001). Em 1997 o Gr foi
proibido de jogar a bola com as mãos quando esta é devolvida por algum dos companheiros com qualquer superfície MENSAGEM DO TREINADOR
corporal abaixo do joelho ou lançamento de linha lateral (Esteves, 2000)
De acordo com Esteves (2000) estas alterações que o Futebol moderno sofreu, foram com o intuito de melhorar a
qualidade de jogo, através do incremento do ritmo que é disputado.
Segundo Cabezon (1997), os problemas técnico táctico que as novas regras de jogo impõem, exigem um tipo de
GR, em que a única missão não seja impedir o golo permanecendo entre os postes mas também que seja capaz de
intervir na fase de ataque.
Cabezon (1997) refere ainda que, o Gr moderno está obrigado a intervir no plano técnico táctica e na organização
geral da equipa quer no ataque, quer na defesa. Esta intervenção fazse, por exemplo, com a solicitação frequente do
jogo de pés (quando os seus companheiros se encontram pressionados pelo adversário) ou jogando como libero
(dando profundidade ao sector defensivo).
Perante este cenário, o Gr moderno terá de se adaptar, alterando os seus hábitos e apostar numa formação que vá
de encontro às exigências das tarefas e funções que desempenha no Futebol moderno (Cabezon, 1997).
III. Diferença entre exercícios específicos e especialização precoce
Cada vez mais no Futebol, pelas suas características e evolução constante (quer das leis de jogo, quer das
distâncias e ritmo do jogo), surge a necessidade da especificidade do trabalho (exercício), direccionado para as
diferentes funções tácticas e orientado pelos princípios que dão corpo ao modelo de jogo adoptado. Neste contexto, o
Gr assume um papel fundamental. É uma função táctica com exigências especificas e concretas necessitando, deste Seguidores
modo, de uma formação especifica e direccionada para as exigências que lhe são solicitadas pelo jogo.
Seguidores (1)
Desde o momento que se iniciam na prática do Futebol, até atingirem um nível superior, os jovens futebolistas
devem passar por um processo de formação coerente em que haja uma progressão da aprendizagem distribuída por
diferentes etapas, com objectivos, estratégias e conteúdos adequados ás suas diferentes fases de desenvolvimento.
(Pacheco, 2002) Seguir
3.1 Exercício especifico
De acordo com Castelo e colaboradores (1996), o treino é todo o processo que a ele está inerente, e que visa, Etiquetas
pelos seus efeitos, uma adaptação dos praticantes ás condições que lhe são impostas pela competição, de modo a
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
assegurar: 9 contra 11 (1)
Uma Eficiência máxima; APRESENTAÇÃO (1)
Com um dispêndio mínimo de energia; BOLAS PARADAS (1)
Capacidades Motoras (13)
Uma recuperação rápida.
CÉDULA DE TREINADOR (1)
"O mais importante no treino é a selecção de exercícios e a execução dos que conduzem, sem falha, ao objectivo
CÉDULA DE TREINADOR/A DE DESP
desejado" (Ozolin citado por Castelo e colaboradores,1996, pg.37). (1)
Assim sendo, exercício é em última análise, a estrutura base de todo o processo responsável pela elevação,
Ciências do Comportamento
manutenção e redução do rendimento dos praticantes. O seu efeito devese fundamentar numa repetição lógica,
CLASSIFICAÇÃO (1)
sistemática e organizada que permita desencadear e orientar uma linha de actividade especifica (lógica interna) e
COORDENAÇÃO (1)
idêntica à modalidade desportiva que se quer aprender, aperfeiçoar e desenvolver (Castelo, 1996).
Segundo Queiroz (1986) a especificidade do exercício provoca adaptações que são específicas ao tipo de exercício DEFESA (2)
efectuado e não se limitam só a alterações fisiológicas, mas também implicações precisas dos factores técnicos, ESTRATÉGIA (1)
tácticos e psicológicos, e é o elemento principal requerido para obtenção do sucesso. EXERCÍCIO (1)
Oliveira (1991) refere que a especificidade apenas faz sentido se houver uma permanente e constante relação entre FLEXIBILIDADE (1)
as diferentes componentes psico cognitivas, técnico tácticas, físicas e coordenativas, em correlação permanente FUTEBOL 7 (2)
com o modelo de jogo adoptado e os princípios que lhe dão corpo. JOGO PRÉDESPORTIVO (7)
Ainda de acordo com o mesmo autor, a especificidade tem de passar a ser uma metodologia, uma forma de estar,
LEIS DE JOGO (41)
essencialmente uma filosofia de treino, em que os objectivos e os conteúdos não basta serem situacionais, têm de
MARCAÇÃO (1)
que estar ligados a um processo em espiral que forma uma realidade muito própria. Assim sendo, não devemos
MEDICINA DESPORTIVA (5)
encarar a especificidade como um fim em si mesmo, mas como uma forma de estruturação intimamente relacionada
com o modelo de jogo, neste caso modelo de formação. Metodologia do Treino (10)
A importância do exercício especifico surge reforçada quando se pretende racionalizar o tempo de treino. Isto é, no MODELO DE JOGO (1)
sentido de maximizar os efeitos do treino, dentro dos limites temporais do processo de treino(quatro a cinco horas MOMENTOS DO JOGO (1)
semanais),surge a necessidade de estimular capacidades especificas variadas, e para o efeito o exercício especifico NUTRICIONISMO (2)
apresentase como a solução mais favorável. ORGANISMOS DO FUTEBOL
Neste sentido, é nossa convicção que na formação de um jovem para desempenhar a função de Gr é fundamental ORGANOGRAMA (1)
a utilização de exercícios específicos de modo a que este consiga desenvolver um conjunto de capacidades
PALESTRA (3)
especificas que lhe permitam dar a melhor resposta perante o jogo.
PLANEAMENTO E PERIODIZAÇÃO D
Apesar da aplicação dos exercícios específicos é possível que o seu desenvolvimento motor, cognitivo e social TREINO (1)
seja abrangente, apenas lhe direcciona a sua formação para desempenhar uma função táctica especifica.
PSICOLOGIA DESPORTIVA
REGULAMENTO DO CURSO
3.2 Especialização Precoce
ROTATIVIDADE (1)
No passado era frequente encontrarmos situações em que eram aplicados modelos de treino a jovens praticantes
como se estes se tratassem de adultos, com o objectivo de transformar esses jovens em pequenos campeões SCOUTING (1)
colocando em risco o desenvolvimento harmonioso do seu corpo e de uma potencial carreira desportiva. Aqui verifica Técnica Táctica (10)
se uma clara especialização precoce em que o desenvolvimento desportivo do jovem não acompanha o seu TRANSIÇÕES DEFENSIVAS
desenvolvimento biológico. TRANSIÇÕES OFENSIVAS
De acordo com Marques (1999) este tipo de especialização desportiva caracterizase por cargas de treino muito TREINO DO GUARDAREDES
intensas, que promovem rápidos desenvolvimentos da prestação desportiva nas fases iniciais, mas que levam a um
esgotamento prematuro da capacidade de rendimento, promovendo aquilo que se designa por barreiras de
desenvolvimento. ASSOCIAÇÕES DE FUTEBOL
Segundo Añó (1997) a especialização precoce define a prática intensa, sistematizada e regular de crianças e ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAG
jovens antes das idades consideradas normais. Este autor refere a especialização precoce como resultado da ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISB
aplicação de sistemas de treino não adequados ou a utilização literal dos sistemas de treino dos adultos com crianças
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DO POR
ou jovens. Ainda de acordo com este autor os períodos pubertário e póspubertário são indicados como as idades
próprias para a especialização desportiva.
SITE DA ARBITRAGEM
IV. Características metodológicas do treino com jovens
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRB
O treino com crianças e jovens é algo não consensual dentro do mundo do desporto. Desde as idades de iniciação DE FUTEBOL
da prática desportiva nas diferentes modalidades, passando pelos chamados "períodos óptimos" para a estimulação e
desenvolvimento das diversas capacidades ( coordenativas e condicionais), verificase que a opinião de vários autores
não é consensual (Añó, 1997). SINDICATOS
Assim, neste capitulo pretendemos, caracterizar alguns aspectos de índole geral, sobre a conveniência do treino SINDICATO DOS JOGADORES
com crianças e jovens, algo necessário tanto do ponto vista da criação de um hábito desportivo próprio, como das PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
idades de iniciação do treino e sobre as vantagens e desvantagens (riscos) do treino com crianças.
ORGANISMOS DE FUTEBOL
4.1 A idade de iniciação do treino com jovens
De forma um pouco geral é necessário, em primeiro lugar, por a descoberto as dúvidas existentes no que diz LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL
respeito à idade de iniciação ou começo do treino de crianças. Este aspecto, segundo Añó (1997),"marcará a duração FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUT
da vida desportiva da pessoa em questão e condicionará também, os conteúdos da planificação".
UEFA: FUTEBOL EUROPEU
Esta controvérsia é em parte motivada pelas diferenças entre uns desportos e outros; pelas próprias concepções
FIFA: FUTEBOL INTERNACIONAL
do que deve ser o treino com jovens, segundo o campo profissional em que se movem uns e outros,
fundamentalmente pedagogos e/ou treinadores.
ORGANISMOS DO DESPORTO
4.2 Necessidade de um treino adequado
CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE
De acordo com Añó (1997), o treino é absolutamente necessário nos jovens. Os responsáveis pelo treino com PORTUGAL
jovens não podem ignorar a escassez de prática desportiva oficial disponível nas escolas, isto é, a Educação Física
COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL
não proporciona aos jovens uma actividade física regular em qualidade e quantidade suficientes para desenvolver nos
COMITÉ OLÍMPICO INTERNACIONAL
jovens o hábito de prática desportiva, a efectividade da aprendizagem e para a resolução dos problemas motores.
SOCIEDADE PORTUGUESA DE MED
Deste modo, tornase necessário prolongar a prática desportiva para horários extra lectivos (clubes), através do
PORTUGUESA
treino, no sentido de se detectar possíveis talentos desportivos, que através de um planeamento de treino consigam
atingir o alto nível pelo desenvolvimento harmonioso das capacidades de rendimento especificas de cada modalidade
(Añó, 1997). Assim, é de extrema importância que os jovens iniciem a actividade física nas idades apropriadas de Planeta do Futebol
acordo com os períodos sensíveis de cada capacidade de rendimento, sem contudo arriscar uma especialização
precoce que de algum modo possa anular a capacidade de progressão posterior.
Segundo Añó (1997) o treino deve estar de acordo com a faixa etária dos jovens, isto é, o treino com jovens deve
ser generalizado e multidisciplinar de forma a maximizar as aprendizagens motoras resultantes.
4.3 O treino de crianças devese planificar a longo prazo
De acordo com Añó (1997), o treino com crianças deve planificarse a longo prazo, porque as crianças não podem
alcançar o máximo rendimento em pouco tempo. O período de aprendizagem é demorado, inclusive nos desportos de
alto rendimento com crianças (Ginástica).
Buceta (2001) refere como absolutamente conveniente definir o tempo que queremos dedicar a cada um dos blocos
de exercícios, ao longo de cada época, no microciclo ou mesmo na sessão de treino.
Navarro, citado por Añó (1997), indica que se necessita de 6 a 10 anos para alcançar o alto rendimento desportivo,
o que motiva que o treino com crianças se deva fazer tendo em conta esta perspectiva.
http://treinadorjoaonunes.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html 4/23
14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
Cuesta (2001), diznos que um dos erros mais comuns é o de dividir a prática dos adultos em fatias e ir ensinando
as progressivamente, juntando em cada etapa um novo pedaço, na expectativa que no final o jogo seja reproduzido e
os jogadores saibam jogar correctamente. Este autor refere que a solução adequada é pegar na globalidade do jogo e
adaptala às diferentes idades do processo de formação do jovem.
Cuesta (2001) propõe os seguintes elementos com determinantes para um modelo de planificação de treino com
jovens, sendo fundamental que o treinador esteja consciente de que não existe uma solução única e universal e que
se pode programar correctamente de várias maneiras :
Determinar etapas e fases que se adaptem ao momento evolutivo e que conduzam ao domínio do jogo
através da obtenção de êxitos sucessivos;
Propor objectivos e conteúdos para cada fase;
Definir o momento de aplicação e a respectiva duração;
Seleccionar os métodos adequados;
Eleger as formas de avaliação;
Luis Freitas Lobo Planeta do Futebol
Prever mecanismos de correcção e adaptação do processo.
Segundo Añó (1997), a planificação a longo prazo não se operacionaliza facilmente porque normalmente os
Coach Carlos Carvalhal
treinadores não passam mais de dois anos com as mesmas crianças, ao contrário do que por vezes acontece com os
adultos, perdendose então a perspectiva de longo prazo do treino com jovens.
V. Intervenção do treinador
Quem trabalha com jovens nunca se deve esquecer que eles estão a viver um processo de maturação física e
mental, atravessando um momento importante da sua formação pessoal, não só desportiva como humana. Deste
modo, o treinador de jovens tem de assumir um comportamento profissional, mesmo que não o seja, desenvolvendo
um estilo de trabalho e de comportamento próprios e assumir as suas responsabilidades particulares. Não tem de
imitar o treinador de atletas seniores ou de elite (Buceta, 2001).
As tarefas do treinador de jovens são um desafio permanente, aliciante e ao mesmo tempo recompensador. Trata
se de uma oportunidade de moldar as vidas de muitos jovens dos quais alguns poderão vir a chegar a ser campeões
mas muitos nunca conseguiram viver esse momento (Campbell, 1998). Deste modo, temos que ter consciência que,
de todos os jovens que treinamos quando somos treinadores de formação, poucos chegaram a pertencer à elite do
desporto, daí que seja bastante importante utilizar a prática desportiva também como meio de socialização e formador
de Homens
Outro aspecto importante para quem treina os jovens é o de compreender que cada atleta tem o seu próprio ritmo
de progressão, pelo que o treinador tem de compreender bem o que está acontecer com cada um e aquilo que cada
atleta precisa. Portanto é o treinador que tem de se adaptar aos atletas e não ao contrário (Buceta, 2001).
O treinador tem de possuir uma motivação equilibrada, tem de ter paixão pelo trabalho que realiza, mas essa paixão
tem de ser controlada. O treinador não é um adepto mas sim um especialista, um conhecedor profundo do que deve
ser feito (Buceta, 2001).
De acordo com Buceta (2001) a atitude construtiva dos treinadores de jovens deve reflectirse em aspectos como
Coach Carlos Carvalhal
os seguintes:
Criar um clima de trabalho agradável, em que predominem os desafios atractivos e realizáveis e os
PORTAL REMATE
comentários positivos;
Admitir que os praticantes não são perfeitos e que, portanto, cometem erros, erros esses que fazem parte
do seu processo formativo;
Assumir que não basta uma ou algumas explicações para que os atletas passem a fazer o que se pretende
(as demonstrações são fundamentais), para além disso, é necessário um período de treino por vezes
alargado para que os atletas assimilem a informação que recebem;
Compreender que cada atleta tem o seu próprio ritmo de aprendizagem e respeitar esse ritmo, ajudandoos
a todos, sem menosprezar os que aprendem mais devagar ou com maior dificuldades;
Ter sempre uma perspectiva realista do que se pode e deve exigir aos atletas (não pedir mais do que eles
podem fazer);
Dar valor e assinalar o esforço feito pelos atletas, mais do que os resultados que conseguiram obter;
Concentrarse nos progressos dos atletas mais do que nos defeitos que ainda possuem e destacar sempre
essa melhoria, em vez de recriminar os pontos fracos; BRAGAFUT
Ter paciência quando as coisas não forem realizadas como se esperava e dar ânimo aos atletas para
tentem de novo;
Analisar objectivamente os erros dos atletas e as situações difíceis do processo de treino, sempre com o
objectivo de alcançar conclusões produtivas; os erros e as situações difíceis são excelentes oportunidades
para saber como estão as coisas, que aspectos se devem trabalhar mais ou que pormenores devem ser
alterados;
Aconteça o que acontecer, tratar sempre os atletas com respeito e carinho.
De acordo com outro autor, Styliano (1999) refere que o treinador deve estar ao serviço dos jovens e nunca servir
se deles para os seus intentos ou vaidades pessoais. Assim o autor sugere alguns pressupostos que devem orientar o
treino com crianças ou jovens:
Formação, aprendizagem, paciência;
Respeito pela situação concreta de desenvolvimento de cada um;
Conduta exemplar, digna, para poder ser imitada pelos jovens;
Detecção de conflitos do jovem e procura de soluções correctas;
Estruturação dos exercícios a partir de situações iniciais mais simples para outras mais complexas;
Controlo da aprendizagem/progressão para saber sempre se está a ser devidamente compreendido,
FUTEBOL TÁTICO
assimilado;
Apelar para a criatividade individual, deixar desenvolver o talento, por isso, nunca procurar a
especialização precoce, antes porém, ir fazendo vários testes e registando as conclusões;
Os jovens devem ter sempre a cabeça levantada e procurarem corrigir falhas evidentes;
Todas as situações têm de ser apresentadas em forma de jogo/competição;
Criar uma ordem rigorosa, mas aceite com alegria (antes do jogador está o jovem como pessoa).
Para além destas preocupações gerais para toda a equipa, à que dedicar uma atenção especial ao Gr, isto é, à
forma como o treinador intervêm especificamente junto do Gr, dos momentos de feedback e sobre que aspectos
incide esse feedback.
A informação é transmitida sempre no inicio do exercício, através de 2 ou 3 critérios de êxito que serão a
referência, não só para orientar o desempenho do jovem mas também a observação do treinador.
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Em cada momento de reorganização do exercício realizase um reforço ou uma redefinição dos critérios de êxito
caso os primeiros estejam a ser atingidos com facilidade.
No final do exercício realizase uma avaliação sobre o desempenho e uma ligação do exercício com o próprio jogo.
VI. Definição dos gestos técnicos de base do Guardaredes de Futebol
Posição básica
Para Ocaña (1997) o principal objectivo do Gr consiste em evitar que a bola ultrapasse a linha de golo. Para isso
ele intervêm sobre a bola mediante a realização de acções técnicas especificas. Todas as acções técnicas tem o seu
inicio numa posição fundamental assumida pelo Gr, e sem a qual seria muito difícil executar as acções técnicas de
forma correcta.
Para este autor a posição básica pode ser definida como a forma corporal assumida pelo Gr no sentido de facilitar a
execução das acções técnicas posteriores com a máxima eficácia.
É fundamental que a execução correcta da posição básica seja feita a partir de um correcto tónus muscular. Assim
a cabeça deve encontrarse erguida de forma a acompanhar a bola com o olhar, o tronco ligeiramente inclinado à
frente, braços ligeiramente flectidos e à frente com as mãos à altura dos joelhos, pernas semiflectidas e afastadas
CLUBES TRANSMONTANOS
formando uma boa base de sustentação, os pés podem assumir duas posições: (a) com toda a superfície plantar em
contacto com o solo; (b) apenas a parte anterior contacta com o solo.(Ocaña, 1997) ARA: ASSOCIAÇÃO RECREATIVA
ALFANDEGUENSE
CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO
ARGOZELO
CLUBE ATLÉTICO MACEDO DE
CAVALEIROS
FUTEBOL CLUBE MOGADOURENSE
GRUPO DESPORTIVO DE BRAGANÇ
GRUPO DESPORTIVO DE POIARES
GRUPO DESPORTIVO DE SENDIM
GRUPO DESPORTIVO DE TORRE DE
MONCORVO
GRUPO DESPORTIVO MIRANDÊS
SPORT CLUBE MIRANDELA
VILA FLOR SPORT CLUBE
SITES TREINADORES
Fig. 1 Superfície plantar para a adopção de uma correcta posição básica (adaptado de Ocaña, 1997). SITE OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO NAC
DOS TREINADORES DE FUTEBOL
Recepção CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DA
Ocaña (1997) refere a recepção como a utilização dos membros superiores de modo a facilitar a posse ou o ASSOCIAÇÔES DE TREINADORES
controlo da bola com as mãos ou os braços, reduzindo parcial ou totalmente a velocidade da bola.
A recepção é classificada de acordo com a posição do Gr em relação à trajectória da bola, assim a recepção pode A minha lista de sites
ser:
PLANETA DO FUTEBOL
Recepção alta ZEROZERO
Realizada acima da linha dos ombros, sempre à frente ou sobre o eixo longitudinal corporal, e com os braços RELVADO
estendidos (Ocaña, 1997). Esta acção técnica pode ser executada em salto ou em apoio e sempre com os polegares GOLO
juntos (mãos em forma de concha). FUTEBOL 365
MAIS FUTEBOL
FUTEBOL PORTUGAL
TREINADORES DE FUTEBOL
TREINO FUTEBOL
FUTEBOLIS
DESPORTO NO SAPO
TREINO FUTEBOL NET
FUTBOLON
COACH HELPER
FOOTNET
Fig. 2 Posição das mãos para a recepção alta (adaptado de Ocaña, 1997). COERVER COACHING
SOCCER COACHING
Recepção média SITE DA ARA
Realizada entre a linha dos ombros e a linha da cintura, as mãos situamse no plano frontal de forma a que o corpo
constitua uma segunda barreira entre a bola e a baliza (Ocaña, 1997).
A minha Lista de blogues
Futebol Formação
Ação de Formação "Os primeiros socorr
nas lesões do futebol"
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ÉPOCA 2004/2005: IZEDA x ARA: 8/05/
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Preparador Físico Futebol Profissio
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O Jogo de Posição e o Counter Pressing
Fig. 3 Proteger sempre a bola com o corpo (adaptado de Ocaña, 1997). Há 1 ano
Gilterlan Ferreira
Recepção baixa Exercício
Segundo Ocaña (1997) esta acção técnica é realizada entre a linha da cintura e solo, com um joelho flectido e Há 4 anos
apoiado no chão, o tronco flectido à frente e com os braços estendidos(procura juntar os antebraços).
Fábio Fernandes Treino de Guarda
Redes
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Mestres do Futebol Aqui só respira
futebol
Adeus definitivo
Há 7 anos
Formação Futebolística, Futebol de
VITÓRIAS NEM SEMPRE SÃO O MAIS
IMPORTANTE
Há 7 anos
Periodização Tática "Ningu
tem necessidade daquilo que
desconhece..."
Dicas « Associação Escolinha de
Guarda Redes de Futebol Luís
Fig. 4 Proteger sempre a bola com o corpo (adaptado de Ocaña, 1997). Rodrigues Associação Escolinha de
Guarda Redes de Futebol Luís
Rodrigues
Recepção em queda
Realizada, com qualquer superfície corporal em contacto com o solo (queda lateral) à excepção dos apoios PRANCHETA DO TÉCNICO Anális
plantares. Com os braços estendidos, flexão e abdução da perna que entra em contacto com o solo e dedos das Tática desde 10/02/09
mãos afastados (Ocaña, 1997). Para maior segurança, no final da acção técnica, levar a bola ao peito pressionandoa
Desporto
com os braços, antebraços e mãos.
<< ZONA DE PRESSÃO >>
CoachHelper.Com
SITES ESTATAIS DO DESPORTO
PRODESPORTO
SECRETARIA DE ESTADO DA JUVEN
DO DESPORTO
INSTITUTO DO DESPORTO DE PORT
Fig. 5 Braços estendidos no prolongamento do corpo (adaptado de Ocaña, 1997).
PORTAL DA JUVENTUDE
Recepção com encaixe DESPORTO ESCOLAR
Para Ocaña (1997) a recepção com encaixe pode ser definido como a acção técnica que possibilita ao Gr a posse
da bola através de uma única acção, reduzindo totalmente a velocidade da bola através do contacto desta contra o
CLUBES NACIONAIS
peito e a simultânea pressão realizada pelos antebraços e mãos contra o corpo do Gr.
SPORTING CLUBE DE ESPINHO
FUTEBOL CLUBE DO PORTO
SPORT LISBOA E BENFICA
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
JORNALISMO DESPORTIVO
ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS DE
DESPORTO
A BOLA
O JOGO
RECORD
MARCA (ESPANHA)
AS (ESPANHA)
SPORT (ESPANHA)
LA GAZZETTA DELLO SPORT (ITÁLIA
SPORT BBC (INGLATERRA)
Fig. 6 É importante que a acção dos braços e antebraços seja coordenada com o impacto da bola no peito(adaptado
L´ÉQUIPE (FRANÇA)
de Ocaña, 1997).
SPORT (FRANÇA)
A recepção com encaixe diferenciase das outras acções técnicas por utilizar o peito como superfície corporal de
na realização do gesto técnico.
Esta acção técnica é classificada como: MULTIMÉDIA: TELEVISÃO
PONTAPÉ DE SAÍDA
Recepção com encaixe médio
LIGA DOS ÚLTIMOS
TELEVISÃO
SPORT TV
EUROSPORT
TVI
RTP
SIC
Arquivo do blogue
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NUTRICIONISMO
Fig. 7 Encaixe médio (adaptado de Ocaña, 1997).
MEDICINA DESPORTIVA:
NUTRICIONISMO
Recepção com encaixe em queda
MEDICINA DESPORTIVA
GESTOS TÉCNICOS DO GUARDA
MEDICINA DESPORTIVA:LESÕES
FUTEBOL
MEDICINA DESPORTIVA
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PALESTRA
METODOLOGIA DE TREINO: TREIN
GUARDAREDES
METODOLOGIA DE TREINO: TREIN
GUARDAREDES
CAPACIDADES MOTORAS:
PLANEAMENTO E PERIODIZAÇ
CAPACIDADES MOTORAS:
COORDENAÇÃO
Fig. 8 Encaixe em queda (adaptado de Ocaña, 1997). CAPACIDADES MOTORAS:FLEXIB
METODOLOGIA DE TREINO/TÉCN
Desvios TÁCTICA
De acordo com Ocaña (1997) os desvios são acções técnicas que consistem em modificar a trajectória e/ou o
LEIS DE JOGO
sentido da bola, dandolhe uma direcção determinada com propósito defensivo.
Os desvios podem ser classificados de acordo com a superfície de contacto com a bola, deste modo temos: TRINCO OU PIVOT DEFENSIVO: C
CARVALHAL
Desvios com a mão realizase quando a bola descreve uma trajectória área, o contacto com a bola é
ESTRATÉGIA: CARLOS CARVALHA
precedido de um deslocamento frontal e nunca deve ser efectuado em apoio. Esta acção técnica deve ser
utilizada quando a recepção da bola seja inadequada ou quando a sua posse não seja garantida. MOMENTO DE TRANSIÇÃO DEFEN
CARLOS CARVALHAL
Desvios com o pé com o novo quadro de regulamentos esta acção técnica foi valorizada.
BOLAS PARADAS: MARCAÇÃO:CA
Alguns dos erros mais comuns são desviar a bola para as zonas centrais e desviar a bola sem contudo a tirar do CARVALHAL
centro do jogo. CAPACIDADES MOTORAS:FORÇA
CAPACIDADES MOTORAS: RESIST
Colocação e orientação
Para Cabezón (2001) a colocação do Gr é fundamental para o correcto desempenho da sua função táctica. O Gr TÉCNICOTÁCTICA
deve modificar a sua colocação em função da direcção da bola, dos seus companheiros e dos seus adversários. METODOLOGIA DO TREINO
O conceito de orientação do Gr surge quando este se desloca no terreno com o objectivo de intervir no jogo.
REGRAS DE FUTEBOL 7
Cabezón (2001) refere como pontos de referência para a orientação do Gr as esquinas da grande área, o semicirculo
da grande área e a marca da grande penalidade. MODELO DE JOGO SEGUNDO CA
CARVALHAL
Ocaña (1997) refere que a colocação e orientação do Gr quando a equipa se encontra em posse de bola deve ter
em atenção: FALTA DEPOIS DE JOGAR A BOLA
Evitar abandonar as zonas centrais da grande área; UM JOGADOR QUE QUEBRA A BA
DE CANTO
Situarse no semicirculo da sua grande área, com o objectivo de dar profundidade à sua linha defensiva.
ARBITRO DÁ CONTINUIDADE AO
DE JOGO
Saídas FORA DE JOGO
Esta acção técnica é realizada pelo Gr quando saí da sua área de protecção no sentido intervir sobre a bola
POSIÇÃO DE FORA DE JOGO
utilizando para tal um gesto técnico especifico (recepção ou desvios).
A execução técnica da saída dividese em dois momentos distintos, (a) o deslocamento e (b) a intervenção sobre a SAÍDA DO JOGADOR DO JOGO
bola. A bola encontrase na posse do adversário que a conduz na direcção da baliza. Na acção de condução de bola, APLICAÇÃO DA LEI DA VANTAGEM
diferenciase dois momentos, (1) um em que a bola se encontra fora do controlo motor do atacante (2) e outro em que O JOGADOR SUPLENTE QUER FA
o jogador está em contacto com a bola. É pois, no primeiro momento (1) que o Gr deve intervir sobre a bola, de forma LANÇAMENTO
rápida e decidida.
O GUARDAREDES AGARRA A BO
COM AS MÃOS DO PASSE ...
FALTA SOBRE O GUARDAREDES
SIMULAÇÃO
EXPULSÃO DE UM JOGADOR
SUBSTITUIDO
NÃO RESPEITAR A DISTÂNCIA
REGULAMENTAR
FALTA PRÓXIMA DA ÁREA DE
PENALIDADE
SIMULAÇÃO DE UMA LESÃO
CELEBRAÇÃO DE UM GOLO
GANHAR VANTAGEM DA SUA POS
JOGADOR COM A CHUTEIRA NA M
O quarto Árbitro
Fig. 9 Momento da intervenção do Gr sobre a bola (adaptado de Ocaña, 1997).
As saídas, com orientação defensiva, classificamse de acordo com o tipo de deslocamento feito pelo Gr, assim A Área Técnica
temos: Procedimentos para encontrar o ve
de um jogo...
Saída frontal deslocamento frontal.
LEIS DE JOGO: Lei 17 Pontapé de
Saída lateral deslocamento lateral.
LEIS DE JOGO: Lei 16 Pontapé de
Reposição de bola em jogo LEIS DE JOGO: Lei 15 Lançament
Ocaña (1997) definea como a acção realizada pelo Gr em posse de bola com o objectivo de dar continuidade ao LEIS DE JOGO: Lei 14 Pontapé de
jogo. Em função da superfície corporal utilizada para a realização do gesto técnico, podese classificar a reposição de penalidad...
bola em jogo como reposição com o pé e reposição com a mão. Leis do Jogo:Lei 13 Pontapéslivre
Lei 12 Faltas e incorrecções
Reposição com o pé
Lei 11 Foradejogo
Para uma correcta execução deste tipo de reposição é fundamental que o Gr realize em simultâneo um
deslocamento frontal e uma extensão completa do braço que lança a bola para o pé. Lei 10 Marcação de golos
LEIS DE JOGO: Lei 9 Bola em jogo
fora
LEIS DE JOGO:Lei 8 Pontapé de s
recomeço d...
LEIS DE JOGO:
LEIS DE JOGO:Lei 6 Os Árbitros
Assistentes
LEIS DE JOGO:Lei 5 O Árbitro
LEIS DE JOGO:Lei 4 Equipamento
Jogadores
LEIS DE JOGO:Lei 3 Número de
jogadores
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LEIS DE JOGO:Lei 2 A bola
LEIS DE JOGO: Lei 1 O Terreno de
CAPACIDADES MOTORAS: VELOC
CAPACIDADES MOTORAS
LEIS DE JOGO
CAPACIDADES MOTORAS
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► Outubro (3)
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Fig. 10 Deslocamento frontal e extensão completa do braço que lança a bola para o pé (adaptado de Ocaña, 1997). 3 0 8 4 0
Alguns dos erros mais comuns na realização da reposição de bola com o pé são:
Flectir o braço que lança a bola;
Executar a reposição para fora do terreno de jogo;
Realizar o gesto técnico a partir de uma posição estática.
Reposição com a mão
Como critérios de execução para este gesto técnico o autor refere a extensão completa do braço e o olhar dirigido
para a zona alvo.
Fig. 11 Extensão completa do braço e olhar dirigido para a zona alvo (adaptado de Ocaña, 1997).
Alguns dos erros mais comuns na realização da reposição de bola com a mão são:
Flectir o braço que executa;
Realizar um lançamento de precisão em que a bola contacta com o solo antes de contactar com o jogador.
VII. Proposta metodológica de exercícios para os gestos técnicos de base.
Exercício 1
Forma fundamental III
Numero Gr + 1 + (J) x 1 + Gr
Espaço 35 x 20 metros
Preocupações Saídas, recepções, colocação e orientação.
Descrição jogo reduzido no sector central (35 x 20 metros) em que a equipa em posse de bola e em superioridade
numérica, após realizar 5 passes consecutivos invade a área atacante adversária, e sem oposição tenta finalizar.
Exercício 2
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Forma fundamental III
Numero Gr + 1 (J) x 1 + Gr
Espaço 35 x 20 metros
Preocupações Saídas, recepções, colocação e orientação.
Descrição jogo reduzido no sector central (35 x 20 metros) em que a equipa em posse de bola e em superioridade
numérica procura o golo com remates de fora da área tracejada.
Exercício 3
Forma fundamental III
Numero Gr + 2 + (J) x 2 + Gr
Espaço 30 x 30 metros
Preocupações Saídas, recepções, colocação e orientação.
Descrição jogo reduzido, em que não existe oposição nas faixas laterais, sendo obrigatório que o jogador em posse
de bola e que nelas se encontre fazer cruzamento das zonas demarcadas. A equipa em posse de bola encontrase em
superioridade numérica.
Nota
Estes exercícios são apenas um exemplo de uma metodologia de integração do treino de Gr no processo de treino
de uma equipa de futebol. Não resolvem todos os problemas, mas puderam dar uma orientação ao trabalho realizado
na formação do jovem Gr de Futebol.
Bibliografia
Añó, V. (1997); Planificación y Organización del Entrenamiento Juvenil; Editorial Gymnos; Madrid.
Brito, J. (1995); "A Decisão TécnicoTáctica no Jogador de Futebol, Estudo comparativo dos processos
perceptivocognitivos inerentes à decisão técnicotáctica em sujeitos dos 12 aos 18 anos, federados e não
federados em futebol", Monografia da Lic. em Ed. Física e desporto. UTAD, Vila Real.
Buceta, J. (2001), Comportamento do Treinador de Jovens no Treino; Seminário internacional Treino de
Jovens "Melhores treinadores para uma melhor prática"; edições CEFD; Lisboa.
Cabezón, J. M. (2001), Proposta de un modelo de entrenamiento del portero de fútbol
moderno; http://www.efdeportes.com/ Revista Digital Efdeportes Buenos Aires Año 7 N° 38 Julio de
2001
Campbell, S. (Junho, 1998); A função do treinador no desenvolvimento do jovem atleta; Revista Treino
Desportivo Ano I, Nº 3, 3ª série.
Castelo, J. (1996); Futebol, a organização do jogo; edição do autor; Lisboa.
Castelo, J. e colaboradores (1998); Metodologia do Treino Desportivo; edições FMH; Lisboa.
Cuesta, J. G. (2001); Processos de aprendizagem da iniciação à alta competição; seminário Internacional
| "melhores treinadores para uma melhor prática"; Edições CEFD; Lisboa
Esteves, A. (2000); A importância do treino especifico no guardaredes de futebol; Tese monográfica, Utad,
Vila Real
Marques, A. (1999); Crianças e Adolescentes Atletas: entre a Escola e os Centro de Treino...entre os
Centro de Treino e a Escola!; Seminário Internacional Treino com Jovens; edições CEFD; Lisboa.
Oliveira, J. (1991): Especificidade, o Pós Futebol de Pré Futebol. Um factor condicionante do alto
rendimento desportivo.; Tese monográfica, FCDEF, Porto
Pacheco, R. (2002); Ensino do Futebol, Etapas a Percorrer; Revista Training nº 7; pag. 22 25.
Queiroz, C. (1986); Estrutura e Organização de Exercícios de Treino em Futebol; Federação Portuguesa de
Futebol; Lisboa.
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
Styliano, A. (1999); Futebol juvenil um diálogo, uma necessidade ou uma exigência do futuro?; Revista
Training 0/bis/99
1ª fase: Saída curta ou em profundidade
A saída de bola pode ser feita em construção (saída curta), com a equipa a abrir em largura e em profundidade em linhas
transversais e longitudinais.
A finalidade é sair a jogar para a bola entrar no meiocampo de forma a se poder preparar o jogo. Neste caso, temos um exemplo de
saída curta com o guardaredes, que pode endossar a bola aos defesascentrais, laterais ou ao médiodefensivo que baixa para
receber entre os centrais.
Pedese aos companheiros de equipa que criem possibilidades de recepção para se manter a posse de bola.
Os passes directos entre laterais são desaconselhados por representarem linhas de perigo.
Os passes diagonais entre centrais e laterais representam uma linha segura.
A saída de bola pode também ser feita em profundidade.
Podese sair a jogar, através da defesa, de forma a que a bola entre directamente no ataque ou o próprio guardaredes pode bater a
bola longa, em zonas estratégicas (por exemplo: sobre a ala ou no pontadelança).
2ª fase: Circulação de bola
– criação de espaços
O objectivo é criar abertura de espaços na estrutura defensiva adversária e tirar partido dessa desorganização defensiva para
colocar a bola.
Neste momento, pedese compactação ofensiva, ocupação espacial (campo grande), ocupar os corredores laterais e centrais,
valorização da posse de bola, aparecimento de linhas de passe, triângulos, retirar a bola da zona de pressão, circulação da bola na
horizontal, paciência, sem ansiedade, sem forçar o passe e, sempre exploração do lado fraco do adversário, executar o jogo vertical
no momento adequado, buscar as diagonais, fazer o jogo posicional entre os jogadores. Seguem alguns exemplos:
Os médios devem posicionarse de forma a criar espaços (neste caso, avançam e arrastam os médios contrários, permitindo ao
médiodefensivo receber sem marcação e virarse de frente para o jogo; mas há muitas outras movimentações possíveis):
Etiquetas: TREINO DO GUARDAREDES
MEDICINA DESPORTIVA:LESÕES NO FUTEBOL
LESÕES
Fraturas;
Pubalgia;
Roturas musculares;
Roturas dos ligamentos do joelho;
Entorses;
Estiramentos e distenções
Fratura Exposta
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
O que é uma fratura exposta?
Geralmente vemos as pessoas leigas contarem que alguém sofreu uma fratura exposta, relacionandoa a um caso muito grave, ou
quando ocorre uma deformidade muito grande do membro afetado. Na verdade, a fratura é considerada exposta quando o osso ao
quebrar perfura a pele, entra em contato com o ambiente (podendo entrar em contato com terra, grama, asfalto, dependendo do local
em que a pessoa estava ao fraturar o osso), restando um ferimento na pele, de tamanho variável, com ou sem osso exposto. Isto
porque muitas vezes o osso perfura a pele e volta para seu envólucro tecidual, confundindo quem atende a urgência, que pode
pensar tratarse de um simples ferimento, bastando suturálo, quando o mais correto seria operar a fratura, abrindo, limpando toda a
sujeira encontrada, desde a abertura da pele até o osso, e fixando, se possível, o osso.
A fratura exposta é classificada em vários graus, desde um pequeno ferimento na pele de menos de 1 cm, até o caso mais grave,
com ruptura de vasos e nervos do membro afetado.
O que mais importa para o traumatologista (e para qualquer pessoa que atender uma fratura exposta) é o grau de lesão dos tecidos
moles (vasos, nervos, músculos, pele) pois nada adianta termos na frente uma fratura simples, fácil de fixar na teoria, se a pele
estiver macerada, ou se houver perda de cobertura muscular, ou ainda se um ou mais nervos responsáveis pelo comando motor
e/ou sensibilidade do membro estiver roto, ou até mesmo se uma lesão da artéria principal (que nutre o membro) tiver ocorrido.
Estes fatores é que na verdade vão predizer a gravidade e o potencial de recuperação do membro comprometido.
Quando presenciarmos um caso destes, após chamarmos uma equipe de socorro, caso vejamos uma ferida com grande
sangramento, não devemos garrotear o membro e sim fazer compressão no ferimento para tentar estancar o sangramento. Depois a
equipe especializada em resgate fará o resto.
A pubalgia é uma lesão frequente na prática de qualquer actividade desportiva.
Esta lesão originase na zona abdominal e é caracterizada por dores intensas após a
actividade física.
O osso da púbis é um dos ossos da bacia pélvica que oferece sustentação aos órgãos
abdominais. A dor originada na púbis tem diversas causas, como por exemplo, o treino
intenso o que provoca inflamação e dor.
A Prevenção envolve programação dos treinos por especialistas dando atenção
especial ao equilíbrio articular e muscular da pelve.
O Tratamento baseiase no repouso, antiinflamatórios e fisioterapia.
Distensões
As distensões ocorrem, normalmente, em situações de grande esforço muscular
explosivo, em curtos períodos de tempo.
Quando a força sobre o músculo excede a sua resistência natural pode haver ruptura, como em casos
de sobrecarga durante a tracção muscular excêntrica.
As distensões costumam ocorrer nos músculos que movimentam duas articulações, como os músculos
posteriores da coxa, que flexionam o joelho e estendem a articulação dos quadris.
Podem ser classificadas de acordo com o grau da ruptura: o primeiro e segundo graus envolvem ruptura
parcial, e o terceiro referese a rupturas completas ou separação.
Sintomas
1.Dor aguda no momento da lesão e durante a contracção do músculo.
2.Em rupturas parciais, a dor resultante pode inibir a contracção muscular. Em rupturas completas, os
músculos são incapazes de se contrair por questões mecânicas.
3.Em rupturas parciais, algumas vezes é possível palpar o defeito muscular durante o exame. Em
rupturas completas, o defeito pode ser palpado ao longo de todo o ventre muscular (semelhante a um
pequeno tumor).
4.Sensibilidade e inchaço localizados são frequentes na região afectada.
Cicatrização
Quando um músculo é excessivamente distendido, as fibras musculares e os vasos sanguíneos
rompemse. As extremidades rompidas retraemse, e a área lesada é preenchida por sangue.
No inicio, haverá inflamação e, em seguida, reabsorção do sangue. O reparo envolve a
formação de novas fibras musculares (regeneração) e, simultaneamente, produção de tecido
cicatricial (tecido de granulação).
Deste modo, é importante que, após a lesão, o paciente siga um programa de reabilitação a
longo prazo.
Entorse do Tornozelo Prevenção e Tratamento
As entorses do tornozelo constituem das lesões
desportivas mais comuns no futebol, sendo
entendidas como uma rotura dos ligamentos (o tecido
elástico resistente que liga os ossos entre si).
Costumam ocorrer quando o pé roda para fora,
fazendo com que a planta do pé fique virada para o
outro pé, sendo a mais comum a entorse externa, em
grande parte devido à anatomia óssea. Como
principais factores de risco temos os ligamentos
frouxos no tornozelo, músculos fracos, as lesões dos
nervos da perna, o terreno em mau estado e condições do calçado (por exemplo pitons das
botas gastos), constituindo um aumento do risco de entorse.
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
A gravidade da entorse depende do grau de estiramento ou de rotura dos ligamentos. Numa
entorse ligeira (grau 1), os ligamentos podem estirarse, mas de facto não se dilaceram, não
costuma doer ou inchar em demasia, contudo, uma torção ligeira aumenta o risco de uma
lesão recorrente. Numa entorse moderada (grau 2), os ligamentos rompemse parcialmente. A
inflamação e os hematomas são frequentes. Em geral, é dolorosa e tornase difícil andar. Na
entorse grave (grau 3), os ligamentos dilaceramse completamente, causando inchaço e por
vezes hemorragia sob a pele e fractura óssea.
O tratamento depende da gravidade da entorse. Em geral, as torções ligeiras tratamse
envolvendo o tornozelo e o pé com uma ligadura elástica, aplicação de gelo na zona, elevando
o tornozelo(método RICE), à medida que os ligamentos se curam, aumentase de forma
gradual o número de exercícios de elasticidade e reforço muscular. Nas entorses moderadas
usase habitualmente um apoio/tala de gesso que imobiliza a parte inferior da perna. Nas
lesões graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, mas existe controvérsia sobre
este tipo de cirurgia, pois a reconstrução cirúrgica não é mais eficaz que o tratamento sem cirurgia. Numa fase posterior é
necessário elaborar um plano de tratamentos por forma restabelecer o movimento, fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio e
resposta neuromuscular, antes de voltar à actividade desportiva.
Os atletas cujos tornozelos se torcem com facilidade, o melhor tratamento é a prevenção, pois podem evitar as lesões a fazendo
sempre um bom aquecimento e acima de tudo utilizando ligaduras funcionais/pés elásticos, sendo ainda fundamental a minimização
dos factores de risco.
Etiquetas: MEDICINA DESPORTIVA
MEDICINA DESPORTIVA
22/12/2010
PRIMEIROS SOCORROS
Posição Lateral de Segurança
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
Excepto nos casos de suspeita de fractura da coluna vertebral ou do pescoço, vire o corpo da vítima inconsciente, mas ainda a
respirar, para a posição lateral de segurança, o que impedirá que sangue, saliva ou a língua obstruam as vias respiratórias.
Como colocar uma vítima na posição lateral de segurança
1.Ajolhese ao lado da vítima, voltelhe a cabeça para si e inclinea para trás para lhe abrir as vias respiratórias.
2.Estenda ao longo do corpo da vítima o braço que ficar mais perto de si. cruze o outro braço sobre o peito. Cruze a perna mais
afastada sobre a que está mais próxima.
3.Ampare a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra agarrea pela anca mais afastada.
4.Vire a vítima de bruços, puxandoa rapidamente para si e amparandoa com os joelhos.
5.Puxe a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita. Assim, as vias respiratórias manterseão desimpedidas,
o que permite que a vítima respire livremente..
6.Dobre o braço que fica mais próximo de si para lhe sustentar o tronco. Dobre a perna mais próxima para servir de apoio ao
abdómen. Retire o outro braço de debaixo do corpo.
7.Telefone para providenciar uma ambulância. (112)
Se a vítima for pesada
Agarrea pela roupa à altura das ancas com ambas as mãos e virelhe o corpo contra os seus joelhos. Se possível peça ajuda a
uma segunda pessoa para que ampare a cabeça da vítima enquanto faz rolar o corpo.
Quando há fractura de um braço ou de uma perna
Quando há fractura de um braço ou de uma perna ou por qualquer motivo esse membro não puder ser utilizado como apoio da
vítima na posição lateral de segurança, coloque um cobertor enrolado debaixo do lado ileso da vítima, o que elevará o corpo desse
lado e deixará as vias respiratórias desimpedidas.
Etiquetas: MEDICINA DESPORTIVA
PALESTRA
20/12/2010
PALESTRA
VITOR FRADE: F.C.PORTO
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VITOR FRADE
METODOLOGIA DE TREINO: TREINO DO GUARDAREDES
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
Etiquetas: TREINO DO GUARDAREDES
METODOLOGIA DE TREINO: TREINO DE GUARDAREDES
18/12/2010
TREINADORES DOS GUARDAREDES DO F.C.PORTO
WIL COORT: FCP Equipa Principal
DANIEL CORREIA FCP Camadas Jovens FCP
ATRASO DE BOLA AO GUARDAREDES
TREINO DE GUARDA-REDES
2 TIPOS DE GUARDAREDES
1º GUARDAREDES REACÇÃO
2º GUARDAREDES ANTECIPAÇÃO
Posicionamento lateral: Quando a jogada se desenrola pela lateral
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No Remate o GuardaRedes deve dar um pequeno passe à frente para defender
Etiquetas: TREINO DO GUARDAREDES
quartafeira, 15 de dezembro de 2010
CAPACIDADES MOTORAS: PLANEAMENTO E PERIODIZAÇÃO DO
TREINO
Planeamento e periodização do treino
Pressupostos do planeamento:
Avaliação prévia
Avaliação dos jogadores e da equipa
Informações sobre as condições de treino
Definição dos objectivos específicos
Calendário competitivo
Periodização do treino
Períodos (Objectivos)
Duração (anual; periódica; semanal; diária)
Planeamento e periodização do treino
Pressupostos do planeamento:
Avaliação prévia
Diagnóstico
prognóstico
Avaliação dos jogadores e da equipa
Características dos jogadores:
quem são?
Como são?
como estão?
quantos são?
Planeamento e periodização do treino
Pressupostos do planeamento:
Informações sobre as condições de treino:
Recursos materiais;
Recursos humanos;
Apoio logístico;
Recursos económicos;
Tempo de preparação
Definição dos objectivos específicos:
Objectivos; (grandes metas, objectivos intermédios; hierarquização dos objectivos)
Caracterização dos adversários.
Calendário competitivo:
Caracterização do quadro competitivo;
Planeamento e periodização do treino
Periodização do treino
Períodos (Objectivos)
Duração (anual; periódica; semanal; diária)
PLANIFICAÇÃO DO TREINO A LONGO PRAZO
Passos para confeccionar um plano a longo prazo
1Umas linhas breves sobre os aspectos mais significativos do rendimento no
desporto e qualquer outra informação relevante.
2Objectivos gerais do plano claramente especificados.
3Objectivos específicos das diferentes etapas de treino que compõem o plano.
4Determinar as características qualitativas básicas de treino em cada etapa.
5Determinar as características quantitativas do treino em cada etapa.
6Apresentar um modelo de periodização característica por cada etapa de treino.
7Apresentar os testes e controles de cada etapa que permitirão controlar o
desenrolar do plano.
8Planificar o tipo e frequência do controle médico.
Determinação das etapas (PLP)
O número e a duração das etapas deve ser planeado de acordo com:
critérios de maturação
evolução do rendimento segundo a idade
características da especialidade
Cada etapa deve ter objectivos específicos e características de treino próprias
As idades das diferentes etapas dependem dos factores de rendimento da especialidade
Planeamento e periodização do treino
Periodização do treino
Raul Oliveira: Como opção a este tipo de periodização convencional surgiu, principalmente, na última década um tipo de
periodização que considero mais pertinente e mais adaptada aos reais problemas e necessidades do futebol, esta é apelidada de
"periodização táctica" e segundo Carvalhal (2003) a mesma destacase por: Dar primado é a contextualização.
A componente táctica surge como o núcleo central de preparação.
O Modelo de Jogo Adoptado impõe uma coordenatividade muito própria, estando subjugada à dimensão táctica as restantes
dimensões, técnica ,física e psicológica.
O princípio da Especificidade é quem dirige a Periodização Táctica.
O meio de operacionalizar o Modelo de Jogo são os exercícios Específicos. Exercícios desenvolvidos com Intensidade em
concentração, de acordo com o Modelo de Jogo Adoptado, estes, serão o meio mais eficaz para adquirir uma forte relação entre
mente e hábito.
A operacionalizaçãodo do treino reclama a utilização de exercícios Específicos desde o primeiro dia.
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Planeamento e periodização do treino
Periodização do treino
Impõese uma inversão no binómio VolumeIntensidade, a Intensidade é quem "comanda", e o Volume, é o somatório de fracções
de máxima intensidade (Volume da qualidade) de acordo com o Modelo de Jogo Adoptado.
Esta periodização reclama o Princípio da Estabilização, de forma a permitir os Patamares de Rendibilidade
A Estabilização da Forma Desportiva conseguese com base na estruturação de um determinado microciclo, onde o grau de
desgaste semanal seja similar de semana para semana.
A estrutura básica do microciclo deve manterse (os momentos de treino, a duração, etc), o que leva a uma estabilização de
rendimento.
Faz sentido falar em forma desportiva colectiva. Esta, está ligada ao jogar (bem) de acordo com o Modelo de Jogo Adoptado, a
referência que serve como indicador é "jogar melhor".
São várias as diferenças que separam a periodização convencional da periodização táctica, como poderemos confirmar através dos
gráficos seguintes:
Planeamento e periodização do treino
São várias as diferenças que separam a periodização convencional da periodização táctica, como poderemos confirmar através dos
gráficos seguintes:
Unidade de treino
Época____________ Escalão_________ Sessão____________ Data___________
Local_________________ hora________________
Objectivo (dominante): _______________________________________________________________________
Recursos materiais:
________________________________________________________________________
MICROCICLO
MACROCICLO
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PLANO ANUAL:
MACROCICLO
MESOCICLO
MICROCICLO
SISTEMA:
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CAPACIDADES MOTORAS: COORDENAÇÃO
CAPACIDADES COORDENATIVAS
IMPORTÂNCIA DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS
O jogo de futebol e naturalmente cada um dos jogadores são confrontados com uma grande diversidade de informações e
complexidade de situações com ou sem bola que justificam uma interacção entre o sistema perceptivo e a velocidade de reacção
ou resposta motora. Assim, tomase cada vez mais importante o trabalho a desenvolver no domínio da velocidade de reacção, na
selecção e tratamento das informações e no controlo dos deslocamentos.
O jogador de elevada capacidade revelase, cada vez mais, através da sua capacidade de antecipar as decisões, na capacidade de
orientação face à movimentação dos adversários ou à trajectória da bola ou na condução rápida da bola à custa de um elevado grau
de automatismos (não sendo por isso necessário olhar para ela). Estas capacidades que designamos por coordenativas podem e
devem ser desenvolvidas no futebol, contribuindo, desta forma, para uma maior disponibilidade do jogador do ponto de vista mental,
cognitivo, consubstanciada numa maior velocidade de reacção, de execução e, mesmo, eficácia
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Em termos globais, são capacidades que permitem coordenar os gestos motores mais complexos, utilizar racionalmente as
habilidades motoras adquiridas e adaptálas rapidamente às novas situações. Estas capacidades permitem executar movimentos de
forma coordenada, eficaz e precisa, de acordo com tarefas e objectivos propostos, tanto em situações previsíveis como
imprevisíveis. Podemos, também, relacionar as capacidades coordenativas com uma maior facilidade e rapidez na aprendizagem
motora ou, ainda, na regulação eficaz da tensão muscular quer no tempo, quer no espaço.
Carvalho (1987), ao abordar o conceito de capacidades coordenativas afirmava o seguinte: "As capacidades , coordenativas são
essencialmente determinadas pelas componentes onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central
CAPACIDADES COORDENATIVAS
O domínio técnico de qualquer gesto ou movimento específico de uma modalidade desportiva implica um certo nível de
aperfeiçoamento, sendo condicionado por factores como a percepção, a tomada de decisão até à execução propriamente dita. Aqui,
entram as capacidades coordenativas já que permitem ao jogador realizar movimentos ou acções com maior precisão, economia e
eficácia. As capacidades coordenativas assumem três funções fundamentais:
Como um elemento que condiciona a vida em geral;
Como um factor condicionante da aprendizagem motora;
Como um factor determinante do alto rendimento desportivo.
Em termos gerais, qualquer praticante desportivo que se apresente com um nível de capacidades coordenativas desenvolvidas,
responderá bem melhor às condições de treino ou de competição, adaptandose às situações inesperadas impostas pelos
adversários, pelos companheiros ou mesmo pelas condições materiais e ambientais.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
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Capacidade de Diferenciação
Segundo Sanchez Banuelos et al (1995) pode definirse como" a capacidade de se atingir uma coordenação muita fina na realização
de acções motoras, manifestandose com grande exactidão e economia no movimento global.
É uma capacidade extremamente importante nas disciplinas técnicas mas, igualmente importante para o futebol, na medida em que
permite uma maior precisão nas acções motoras específicas do jogo, bem como, na execução dos gestos técnicos. É, portanto, a
faculdade de controlar as informações provenientes dos músculos, de seleccionar as mais importantes e dosear a força a aplicar.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Orientação
É a faculdade do jogador se aperceber das modificações espaciais em função de acções decorrentes do jogo, permitindo determinar
a posição e os movimentos do corpo no espaço e no tempo relativamente a um campo de acção e/ou um objecto (bola) em
movimento.
São muitos os exemplos que encontramos durante o jogo de futebol e que permitem evidenciar a importância desta capacidade:
desde a movimentação dos companheiros de equipa, dos adversários e da circulação da bola, a decisão sobre o momento óptimo
para rematar à baliza, uma saída do guardaredes ao encontro da bola ou do adversário, a posição dos companheiros e adversários
nas situações de bola parada até à ocupação racional do espaço de jogo.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Reacção
É a capacidade de analisar qualquer situação e de reagir rápida e correctamente a determinados estímulos, permitindo realizar
acções motoras em resposta a um sinal prédeterminado ou mesmo imprevisível, de forma rápida e oportuna.
No futebol predominam as reacções complexas, associadas a movimentações repentinas dos companheiros ou adversários a um
sinal do treinador etc. Por isso, esta capacidade está muito associada à velocidade de reacção.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Ritmo
Relacionase com a faculdade de imprimir uma certa cadência na realização de determinados movimentos ou exercícios ou de
interiorizar essa cadência (ritmo). Para Manno, é "a capacidade de organizar cronologicamente as prestações musculares em
relação ao espaço e ao tempo". .A ritmização dos movimentos implica, assim, uma organização temporal, uma determinada ordem,
duração e sucessão das acções, relacionandose com a sincronização do processo neuromuscular.
Quando existe ritmo as acções realizadas pelos jogadores tomamse harmoniosas, aparentemente fáceis, realçando os aspectos
estéticos da prática. Por outro lado, o ritmo é um elemento a considerar como forma de estimulação e regulação individual. A
marcação do penalty e o livre directo, por exemplo, permitem exteriorizar uma cadência ou ritmo próprios.
O conceito de ritmo nos desportos colectivos e, particularmente, no futebol está associado à dinâmica da equipa, ou seja,
consoante a dinâmica de jogo da equipa e a especificidade e predominância das suas acções, assim podemos caracterizar o ritmo
de jogo em certos períodos, durante uma parte ou mesmo o jogo na sua globalidade.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Antecipação
Relacionase com a capacidade de prever o desenvolvimento e o resultado de uma acção ou situação e antecipar a resposta que se
segue. A importância da antecipação consiste na possibilidade de resolução dos problemas colocados pelo jogo, ganhando tempo
para intervir. Desta forma, um jogador pode prever o desenvolvimento de determinado lance do jogo e antecipar a decisão.
No futebol existem várias acções/movimentos que são determinadas por uma acção rápida de antecipação perante os adversários
ou a trajectória da bola. Por isso, um jogador, ainda, que menos rápido que outro pode chegar primeiro à bola ou ganhar uma
posição vantajosa relativamente ao adversário directo.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Coordenação Motora
Permite assegurar uma adequada combinação de movimentos que se desenrolam ao mesmo tempo ou de forma sequencial.
Em termos práticos, esta capacidade tem grande importância, já que, é possível conjugar ou incluir vários tipos de movimentos ou
habilidades na mesma unidade ou resposta motora. No futebol, assistese frequentemente à realização de acções combinadas que
implicam nomeadamente:
Um drible, corrida com bola e seguida de finalização;
Remate após recepção com o peito e corrida rápida;
Acções específicas dos guarda redes.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Capacidade de Equilíbrio
Está relacionada com a faculdade de manter uma determinada posição ou de a recuperar rapidamente (quando se tiver perdido),
parado ou em movimento devido a condições adversas. A importância do equilíbrio na prática desportiva varia consoante as
características da modalidade desportiva. Em termos gerais, podemos afirmar que se mantém o equilíbrio quando o centro de
gravidade está dentro da base de sustentação,
Estável O corpo regressa à posição inicial independentemente dos movimentos realizados;
Pouco Estável O corpo regressa à posição inicial mas, dentro de certos limites;
Instável Quando perante a mínima oscilação provoca o desequilíbrio do corpo.
Sabemos que na locomoção (marcha ou corrida), há um reequilibro contínuo, sucessivo, permitindo manter a posição inicial.
Todavia, as circunstâncias que se verificam durante um jogo de futebol, fruto das acções de oposição, do estado do terreno e das
dificuldades criadas pelo domínio e posse da bola colocam problemas acrescidos de equilíbrio e que os jogadores têm de resolver
em cada momento.
Etiquetas: Capacidades Motoras, COORDENAÇÃO
terçafeira, 14 de dezembro de 2010
CAPACIDADES MOTORAS:FLEXIBILIDADE
13/12/2010
FLEXIBILIDADE
A flexibilidade é uma capacidade física indispensável a todas as performances de alto nível, independentemente da modalidade
desportiva. No Futebol, esta capacidade assume grande importância, nomeadamente, nos seguintes aspectos:
No nível de prestação de outras capacidades, como, por exemplo, a velocidade e as capacidades coordenativas;
Na realização de acções técnicas que implicam movimentos ou situações de grande amplitude (desarme, intercepções, remates,
etc.);
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14/05/2017 O TREINADOR: Dezembro 2010
No processo de aprendizagem técnico, evitando uma limitação excessiva dos movimentos do jogador;
Na redução do risco de lesões, contribuindo, desta forma, para uma diminuição do encurtamento muscular.
FLEXIBILIDADE
CONCEITO DE FLEXIBILIDADE
Na generalidade, podemos definir flexibilidade como a capacidade do indivíduo executar movimentos de grande amplitude articular,
por si só ou sob influência de forças exteriores, através da mobilidade articular e da elasticidade muscular. Esta capacidade pem1ite
obter um nível de alongamento muscular óptimo com vista à realização dos movimentos específicos do futebol (fundamentalmente
acções técnicas) de grande amplitude.
Todavia, este conceito é demasiado genérico dado que, por exemplo, diferentes articulações do mesmo indivíduo apresentam níveis
de flexibilidade distintos. A flexibilidade é, assim, uma aptidão específica que valia de um segmento para o outro e de indivíduo para
indivíduo, sendo possível existir uma grande amplitude de movimentos no ombro direito e fracos níveis de flexibilidade na anca ou
no ombro do lado contrário
FLEXIBILIDADE
FORMAS DE MANIFESTAÇÃO
Quanto à Origem do Movimento ou Acção
Activa: o jogador participa activamente, através de contracção voluntária na realização do estiramento muscular.
Passiva: representa a amplitude máxima a nível de uma articulação com recurso a uma força externa (companheiro, gravidade,
peso do corpo etc.), não havendo, portanto, participação activa do jogador.
A flexibilidade passiva é maior do que a flexibilidade activa, já que representa a amplitude máxima a nível de uma articulação.
FLEXIBILIDADE
MÉTODOS DE TREINO
Método Dinâmico
O Método dinâmico tem por objectivo o desenvolvimento da flexibilidade dinâmica, pretendendose atingir o limite da amplitude
ar1icular e de alongamento muscular, através de pequenos movimentos ritmados, dinâmicos, (balanços, insistências) com uma
duração aproximada de 30". Para definir este método, são também utilizados frequentemente, os termos balístico, cinético,
isotónico e alongamentos rápidos (fast stretching) .
É um método muito utilizado no Futebol devido às características da modalidade. Como foi dito anteriormente fundamentase nos
alongamentos dinâmicos através de movimentos de insistências e balanços.
Movimentos de Insistência
1° Colocar o corpo numa posição correcta e alongar os músculos que se pretendem trabalhar. 2° Realizar pequenas insistências
com o objectivo de atingir progressivamente o máximo
alongamento dos músculos.
3° Efectuar de 10 a 30 insistências e 3 a 5 séries.
.Movimentos de Balanço
1° Seleccionar os grupos musculares e a articulação a mobilizar.
I 2° Realizar balanços (repetidos) tentando atingir, progressivamente, o máximo alongamento Idos grupos musculares
seleccionados.
3° Efectuar 10 a 30 balanços, realizandose 2 a 4 séries. 1.6.2.
FLEXIBILIDADE
MÉTODOS DE TREINO
Método Estático (Activo)
Tem por objectivo o desenvolvimento da flexibilidade estática (exercícios estáticos), ou seja,
baseiase na manutenção de uma determinada posição de alongamento, durante um certo tempo \ 1" de forma controlada e lenta
(slow stretching).
Neste método os alongamentos são executados de forma mais lenta e controlada e os efeitos são conseguidos à custa do
estiramento passivo dos músculos durante cerca de 20'. e em condições de algum desconfor1o.
A aplicação deste método é caracterizado pelas seguintes fases:
1a Fase Tensão/Contracção: Contrair o músculo ou grupos musculares que pretendemos alongar com a maior intensidade
possível, sem que haja movimento e a contracção deve manterse durante 10 a 30".
2ª Fase Relaxação: Manter o segmento ou a zona corporal implicada no alongamento em estado de repouso, na mesma posição
utilizada na contracção. Manter esta relaxação durante 2 a 3".
3a Fase Alongamento: Alongar o músculo lentamente até ao máximo sem que exista dor, mantendo esta posição durante 10 a 30".
Devem ser efectuadas 3 repetições por grupo muscular (1 série).
Etiquetas: Capacidades Motoras, FLEXIBILIDADE
domingo, 12 de dezembro de 2010
METODOLOGIA DE TREINO/TÉCNICOTÁCTICA
11/12/2010
Aula Prática: Manhã e Tarde
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Etiquetas: Metodologia do Treino, Técnica Táctica
LEIS DE JOGO
10/12/2010
Etiquetas: LEIS DE JOGO
quartafeira, 8 de dezembro de 2010
TRINCO OU PIVOT DEFENSIVO: CARLOS CARVALHAL
"Trinco"ou Pivot defensivo!
Um olhar por dentro do campo...
Como é que as características de um jogador na mesma posição no campo revelam a ideia de jogo do treinador?
Fiz quase toda a minha carreira futebolística como defesa central! Esporadicamente joguei como defesa direito e fiz metade de uma
época como “trinco”.
Pelo facto de experimentar esta posição tenho uma ideia muito clara sobre as dificuldades que sente um defesa central a
desempenhar essa função! Sentese cómodo no processo defensivo. Tal como na sua posição de base, está na maioria do tempo
de frente para o jogo, podendo assim ter uma visão global, que lhe permite estabelecer com facilidade relação defensiva com os
seus colegas do meio campo e ataque. O seu habitat é também no corredor central, percebendo por isso a importância que a
ocupação deste espaço tem, para que não surjam adversários neste local, especialmente com bola controlada e de frente para os
defesas centrais (não pode abandonar este espaço sem ter quem faça essa compensação espacial)
No processo ofensivo, posicionase à frente dos defesas centrais e numa linha mais baixa relativamente aos outros médios. Por
não ter hábitos relativos ao desempenho desta função táctica (posição), tem dificuldades em fazer recepções da bola orientadas
para a baliza adversária e como tem também constrangimentos na recepção com adversários nas suas costas, a tendência é jogar
muito perto da linha defensiva para que receba a bola sem qualquer tipo de pressão e de frente para o jogo. Procura jogar simples, a
um ou dois toques, entregando a construção do jogo aos outros médios, ou escolhe a linha de passe mais fácil, para os defesas
laterais ou centrais. No fundo está mais preocupado com o momento da perda da bola e com os equilíbrios do que com a
construção do jogo.
Esta última ideia marca toda a diferença! O pivot defensivo podese caracterizar por ser um construtor de jogo! Para além disso,
deve ser um jogador que se quer bem posicionado defensivamente, solidário e que faça os devidos equilíbrios e compensações
espaciais.
Tenho a noção exacta que este tipo de escolha tem muito a ver com os jogadores que temos à nossa disposição e com os
equilíbrios que pretendemos para a nossa equipa, mas também com a ideia de concepção de jogo do treinador. No entanto,
interessa reflectir sobre a evolução do futebol, e esta é uma posição central numa determinada forma de ver e “sentir”o jogo! Há uns
anos a presença de um “trinco” era vista como imprescindível, penso que esta escolha esteve sempre relacionada com a visão
“física” do jogo! Alguém forte fisicamente que acima de tudo destruísse o jogo adversário e que assegurasse as compensações
defensivas. No fundo mais um defesa, só que a jogar no meio campo.
Numa perspectiva mais evoluída de jogo vemos este jogador em equipas que são muito ofensivas, nas quais os seus defesas
laterais são importantíssimos na dinâmica ofensiva, assumindo assim ( o "trinco") um papel de “equilibrador” do jogo. Numa
perspectiva mais redutora, em equipas de menor nível, vemos este jogador como mais um para procurar destruir o jogo adversário,
ou seja um “destruidor” de jogo.
Vão perceber porque comecei este artigo por expor as minhas dificuldades ao passar de defesa central para trinco! É que temos
assistido a um fenómeno, na minha opinião evolutivo, de “transformação ” das características dos jogadores desta posição! É que
na falta de jogadores com características de base para esta função, começam os médios de transição a desempenhar esta posição
de pivot defensivo. Evidentemente que nem todos os médios de transição o podem fazer, até porque exige um conjunto de
características específicas: sentido posicional, visão de jogo, solidariedade, facilidade de fazer recepções orientadas, capacidade
de mudança de centro de jogo com passe curto e longo, entre outras.
Lembrase das dificuldades sentidas pelo “trinco”? O pivot defensivo resolveas com facilidade! Não se encosta à linha defensiva na
construção porque está habituado a fazer recepções orientadas e a conviver com a pressão de adversários por perto! Desmarcase
para poder receber a bola ou larga o espaço para que outro colega a possa receber nesse local! Se tem espaço faz condução em
segurança em direcção à baliza contrária para atrair adversários e assim abrir linhas de passe! Pelo hábito, joga mais para a frente,
procurando linhas de passe nos extremos e avançados, para que os seus parceiros do meio campo possam receber a bola de frente
vinda daquele, etc.
No fundo estamos a falar de dinâmica posicional, que é tanto maior, quanto melhores a capacidade e as características do jogador
que ocupa esta posição. Pedro Mendes é um jogador que se enquadra naquilo que referimos atrás. Foi muito tempo médio de
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transição, neste momento é para mim, talvez o melhor pivot defensivo português. No último jogo da selecção Portuguesa muitos
levantaram a questão: Pepe (trinco) ou Raul Meireles (pivot defensivo)? Nunca tive grandes duvidas na escolha de Paulo Bento
para estes jogos, é que Paulo Bento foi… um verdadeiro pivot defensivo!
Por isso afirmo, dizme com quem jogas a 6, digote como pensas o futebol…
William Carvalho
Etiquetas: Técnica Táctica
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