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Alysson Leunam
Beatriz Nobre
Giovanna Stefanne
Lellis Costa
Yuri Oliveira
Parnaíba – PI
2018
• P.N.S, 21 anos, masculino, pardo, solteiro, estudante universitário, natural e
procedente de Salvador. Procurou Unidade de Pronto Atendimento após notar o
aparecimento de uma lesão no pênis, próximo à glande a aproximadamente
15 dias. Segundo ele, a lesão teve início como um pequeno caroço (sic) na pele,
que depois de 4 dias progrediu com características de uma úlcera com bordas
endurecidas não dolorosa, negou a presença de qualquer outro sintoma. O
paciente afirma ter vida sexual ativa e relacionamento estável, mas revelou ter
mantido relações sexuais desprotegidas com outra pessoa enquanto a parceira
estava em uma viagem de intercambio. Busca o auxílio médico pois sua
namorada está retornando de viagem e ele teme que ela descubra a traição.
• Exame Físico: Paciente LOTE. BEG. FC: 80 bpm; FR: 14 irpm; PA: 120 x 80
mmHg, Temperatura: 36,5 ºC. Pele e mucosas coradas, unhas e pelos sem
alterações. Apresenta lesão ulcerosa no pênis próximo à glande.
• Exames Complementares: Exame de Campo Escuro positivo (Presença de várias
espiroquetas em esfregaço da base de um cancro)
Exame de Campo Escuro positivo do
Lesões observadas no paciente P.N.S
paciente P.N.S
• T. L. A., sexo masculino, pardo, 28 anos, diagnóstico de AIDS desde janeiro
de 2009. Admitido para internação hospitalar dois meses após o
diagnóstico da imunodeficiência, com rebaixamento do nível de
consciência, convulsões e síndrome respiratória. Apresentava ainda úlceras
cutâneas há três meses. O exame dermatológico evidenciou lesões de
aspecto gelatinoso nas bordas com ulceração central de fundo necrótico no
escroto e parte interna da coxa direita (Figura 1); úlcera rasa no prepúcio
e úlcera com bordas elevadas e fundo esbranquiçado, de
aproximadamente 6 cm de diâmetro, na região posterior da coxa direita
(Figura 2).
• No momento do exame físico, a contagem de linfócitos T-CD4+ era de 69
células/mm3; e a carga viral, 397.000 cópias/mm3.
• O VDRL estava não reagente.
• O exame histológico evidenciou área de ulceração e necrose..
• Observou-se, ainda, necrose vascular fibrinoide.
• A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi positiva para a o micro-
organismo causador dessa IST.
• O paciente foi a óbito 12 dias após a internação.
• T. L. A., sexo masculino, pardo, 28 anos, diagnóstico de AIDS desde janeiro
de 2009. Admitido para internação hospitalar dois meses após o
diagnóstico da imunodeficiência, com rebaixamento do nível de
consciência, convulsões e síndrome respiratória. Apresentava ainda úlceras
cutâneas há três meses. O exame dermatológico evidenciou lesões de
aspecto gelatinoso nas bordas com ulceração central de fundo necrótico no
escroto e parte interna da coxa direita (Figura 1); úlcera rasa no prepúcio
e úlcera com bordas elevadas e fundo esbranquiçado, de
aproximadamente 6 cm de diâmetro, na região posterior da coxa direita
(Figura 2).
Infecção 1ª
aguda
O herpes genital ou herpes febril é uma doença
infectocontagiosa sujeita a recidivas, tendo como
agentes etiológicos duas cepas diferentes do vírus
herpes simples (HSV), o tipo 1 (HSV-1) e o tipo 2 Latência viral
(HSV-2). nos gânglios
sensoriais
Hespesviridae
HSV-1
Episódios de
Simplexvirus recidiva de
HSV-2 caract.
variadas.
Varicellovirus HSV-3
Predisposição Imunidade
Cepa viral genética do do
paciente hospedeiro
úlceras
reepitelização
Em crianças:
Autoinfecção a partir de doença primária em outro sítio;
Abuso sexual – investigado!
GENÉTICA
(PENELLO, 2010)
Qualquer alteração da
superfície mucosa e/ou
cutânea deve ser
investigada para HSV
(PENELLO, 2010)
SÍTIOS ESPECÍFICOS:
Cervicite
• Descarga purulenta
LOCAIS SISTÊMICAS
(PORTO, 2014)
• No homem:
• Inspecionar a região genital, períneo e
anus.
• Palpar a região inguinal
• Retrair o prepúcio Pênis com lesões
características.
• Identificar a presença de lesões/ulceras ou
de outros sinais de infecções genitais.
Lesão característica
de Herpes no ânus.
(BRASIL, 2006)
• Na mulher:
• Inspecionar o períneo e ânus.
• Palpar a região inguinal
• Examinar a genitália externa, afastar os
grandes lábios vaginais, visualizar o
introito vaginal, examinar a vagina
(paredes, fundo de saco e colo uterino)
Múltiplas lesões
características de herpes na
região perigenital e perianal.
(BRASIL, 2006)
◊ Método padrão para diagnóstico
Isolamento viral
de HSV;
◊ Observação do efeito citopático do
vírus;
Técnica de
• Degeneração balonizante
Imunofluorescência Direta
◊ Coleta com swab de algodão ou
dacron X alginato de cálcio;
PCR◊ Detecta tipo viral;
◊ Declínio da sensibilidade em lesões
curadas;
Detecção de◊ anticorpo
Confirmação e sorotipagem do HSV
(do isolamento).
EXAMES COMPLEMENTARES
Isolamento viral
◊ Maior sensibilidade (4x CV);
◊ Especificidade de 100%;
Técnica de
◊ Sintomáticos ou assintomáticos;
Imunofluorescência Direta
◊ Detecta tipo viral;
◊ No LCR + RM → encefalite por
PCR HSV;
◊ Maior custo + lab especializado.
Detecção de anticorpo
EXAMES COMPLEMENTARES
◊ Rapidez na detecção viral;
Isolamento viral ◊ Boa sensibilidade;
◊ Quando detecção de antígeno,
cultura e PCR não estão disponíveis;
Técnica de ◊ Dificuldade: diferenciar anticorpos
Imunofluorescência Direta para HSV-1 e HSV-2;
◊ ELISA
PCR ◊ IgM-anti-gG HSV – infecção
aguda
◊ IgG-anti-gG HSV – infecção
Detecção de anticorpo prévia pelo vírus
◊ Casos específicos
O diagnóstico é feito pelas
características clínicas associadas às
confirmações laboratoriais da infecção.
Não intervenção
• Poucos episódios • Aciclovir: 800 mg 3x/dia (2 dias);
• Famciclovir: 100 mg 2x/dia (1 dia)
Terapia episódica ou 125 mg 2x/dia por 5 dias;
Pródromos da doença • Valaciclovir: 500 mg 2x/dia (3 dias).